domingo, 30 de setembro de 2012
Secretárias paroquiais irão se reunir no dia 8 de outubro às 19h na paróquia de São Gerardo
CNBB divulga nota “Eleições Municipais 2012 – Voto consciente e limpo”
Durante
entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 27 de setembro, a
presidência da CNBB apresentou a sua mensagem para as eleições
municipais 2012. O texto foi aprovado durante a última reunião do
Conselho Episcopal Pastoral (Consep), realizado esta semana na sede da
entidade, em Brasília (DF).
A seguir, a íntegra da nota.
Eleições Municipais 2012 – Voto consciente e limpo
O Conselho Episcopal Pastoral da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de
25 a 27 de setembro, considerando as eleições municipais do próximo mês
de outubro, vem reforçar a importância desse momento para o
fortalecimento da democracia brasileira. Estas eleições têm
característica própria por desencadear um processo de maior participação
em que os candidatos são mais próximos dos eleitores e também por
debater questões que atingem de forma direta o cotidiano da vida do
povo.
A Igreja louva e aprecia o trabalho de
quantos se dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo,
em serviço de todas as pessoas (cf. GS 75). Saudamos, portanto, os
candidatos e candidatas que, nesta ótica, apresentam seu nome para
concorrer a um cargo eleitoral. Nascido da consciência e do desejo de
servir com vistas à construção do bem comum, este gesto corrobora o
verdadeiro sentido da atividade política.
Estimulamos os eleitores/as, inclusive
os que não têm a obrigação de votar, a comparecerem às urnas no dia das
eleições para aí depositar seu voto limpo. O voto, mais que um direito, é
um dever do cidadão e expressa sua corresponsabilidade na construção de
uma sociedade justa e igualitária. Todos os cidadãos se lembrem do
direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto
livre em vista da promoção do bem comum (cf. GS 75).
A lei que combate a compra de votos
(9840/1999) e a lei da Ficha Limpa (135/2010), ambas nascidas da
mobilização popular, são instrumentos que têm mostrado sua eficácia na
tarefa de impedir os corruptos de ocuparem cargos públicos. A esses
instrumentos deve associar-se a consciência de cada eleitor tanto na
hora de votar, escolhendo bem seu candidato, quanto na aplicação destas
leis, denunciando candidatos, partidos, militantes cuja prática se
enquadre no que elas prescrevem.
A vigilância por eleições limpas e
transparentes é tarefa de todos, porém, têm especial responsabilidade
instituições como a Justiça Eleitoral, nos níveis Federal, Estadual e
Municipal, bem como o Ministério Público. Destas instâncias espera-se a
plena aplicação das leis que combatem a corrupção eleitoral, fruto do
anseio popular. O resgate da ética na política e o fim da corrupção
eleitoral merecem nossa permanente atenção.
O político deve cumprir seu mandato, no
Executivo ou no Legislativo, para todos, independente das opções
ideológicas, partidárias ou qualquer outra legítima opção que cada
eleitor possa fazer. Incentivamos a sociedade organizada e cada eleitor
em particular, passadas as eleições, a acompanharem a gestão dos
eleitos, mantendo o controle social sobre seus mandatos e cobrando deles
o cumprimento das propostas apresentadas durante a campanha. Quanto
mais se intensifica a participação popular na gestão pública, tanto mais
se assegura a construção de uma sociedade democrática.
As eleições são uma festa da democracia
que nasce da paixão política. O recurso à violência, que marca a
campanha eleitoral em muitos municípios, é inadmissível: candidatos são
adversários, não inimigos. A divisão, alimentada pelo ódio e pela
vingança, contradiz o principio evangélico do amor ao próximo e do
perdão, fere a dignidade humana e desrespeita as normas básicas da sadia
convivência civil, que deve orientar toda militância política. Do
contrário, como buscar o bem comum, princípio definidor da política?
A Deus elevemos nossas preces a fim de
que as eleições reanimem a esperança do povo brasileiro e que,
candidatos e eleitores, juntos, sonhem um país melhor, humano e
fraterno, com justiça social.
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, abençoe nossa Pátria!
Brasília, 27 de setembro de 2012
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Exposição divulga evento católico
Missa marcou abertura de exposição de réplica do Cristo Redentor.
A 28ª Edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) acontece no ano
que vem no Rio de Janeiro. Para divulgar a JMJ em Fortaleza, foi
inaugurada com missa, ontem, a exposição “Cristo Redentor para todos”,
no Santuário de Fátima. Em exibição, uma réplica do Cristo Redentor com
3,8 metros de altura por 3 metros de largura. A estátua está exposta do
lado de fora do Santuário de Fátima e deve percorrer outras igrejas da
Capital. Fortaleza é a sétima capital a receber a imagem.
A exposição cultural e a inauguração da réplica do Cristo Redentor,
proveniente do Rio de Janeiro e criada pelo artista plástico Odilon
Lima, fazem parte ainda da homenagem pelos 80 anos do cartão postal do
Rio de Janeiro, celebrado em 2011. O Cristo é o símbolo embaixador da
JMJ de 2013.
A JMJ, evento realizado pela igreja católica em diferentes países a
cada três anos, promove o encontro do papa com jovens de vários países
para “evangelizarem a Paz de Jesus Cristo”. Padre Omar Raposo, reitor do
Santuário do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e um dos coordenadores
da JMJ, presidiu a celebração de ontem e disse que são esperadas 2
milhões de pessoas na cidade carioca para a jornada. O padre lembra que o
papa Bento XVI visitará o Cristo durante a programação da JMJ. “O
momento mais esperado será a vigília com os jovens na Base Aérea de
Santa Cruz”, projeta. Momentos culturais e religiosos farão parte da
jornada.
A escolha do Brasil como sede da JMJ foi anunciada na última edição
do evento, na Espanha, em 2011. Em todo o Brasil, antecedendo a jornada,
acontecerá a Semana Missionária. O evento, segundo padre Denis Lima,
coordenador da semana no Ceará, “será uma oportunidade para iniciar
atividades missionárias nos locais públicos da cidade.”
Por: (Rafaele Silva / Especial para O POVO) - FOTO: RAFAELE SILVA/ESPECIAL PARA OPOVO
Matéria do Jornal O Povo. Leia em http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/09/28/noticiasjornalfortaleza,2927861/exposicao-divulga-evento-catolico.shtml
Dez características para uma Leitura popular da Bíblia:
1. A Bíblia é reconhecida e acolhida pelo povo como Palavra de Deus. É nesta raiz ou tronco
bem firme da fé, que enxertamos nossa vida e nossos trabalhos.
2. Ao ler a Bíblia, trazemos à tona a vida do povo e a confrontamos com a nossa própria vida.
Ela aparece como espelho, numa ligação profunda entre fé e vida.
3. A partir desta nova ligação entre Bíblia e vida, os pobres fazem a descoberta, a maior de
todas: "Se Deus esteve com aquele povo no passado, então Ele está também conosco nesta
luta que fazemos para nos libertar. Ele escuta também o nosso clamor!" (cf. Ex 2,24; 3,7).
4. Antigamente, a Bíblia ficava longe. Era vista como livro dos "padres". Hoje ela está mais
perto de nós, ajudando-nos a descobrir uma experiência nova e de gratuita de Deus em nossa
vida e em nossa história.
5. Surgiram novas maneiras de se olhar e interpretar a Bíblia. Ela é instrumento precioso para
fazer uma análise mais crítica da realidade que hoje vivemos.
6. A Palavra de Deus não está só na Bíblia, mas também na vida, e de que o objetivo principal
da leitura da Bíblia não é interpretar a Bíblia, mas sim interpretar a vida com a ajuda da
Bíblia.
7. A Bíblia entra por uma outra porta na vida do povo: não pela porta da imposição autoritária,
mas sim pela porta da experiência pessoal e comunitária. Ela se faz presente não como um
livro que impõe uma doutrina de cima para baixo, mas como uma Boa Nova que revela a
presença libertadora de Deus na vida e na luta do povo.
(Com base no pensamento de Carlos Mesters e Francisco Orofino)
bem firme da fé, que enxertamos nossa vida e nossos trabalhos.
2. Ao ler a Bíblia, trazemos à tona a vida do povo e a confrontamos com a nossa própria vida.
Ela aparece como espelho, numa ligação profunda entre fé e vida.
3. A partir desta nova ligação entre Bíblia e vida, os pobres fazem a descoberta, a maior de
todas: "Se Deus esteve com aquele povo no passado, então Ele está também conosco nesta
luta que fazemos para nos libertar. Ele escuta também o nosso clamor!" (cf. Ex 2,24; 3,7).
4. Antigamente, a Bíblia ficava longe. Era vista como livro dos "padres". Hoje ela está mais
perto de nós, ajudando-nos a descobrir uma experiência nova e de gratuita de Deus em nossa
vida e em nossa história.
5. Surgiram novas maneiras de se olhar e interpretar a Bíblia. Ela é instrumento precioso para
fazer uma análise mais crítica da realidade que hoje vivemos.
6. A Palavra de Deus não está só na Bíblia, mas também na vida, e de que o objetivo principal
da leitura da Bíblia não é interpretar a Bíblia, mas sim interpretar a vida com a ajuda da
Bíblia.
7. A Bíblia entra por uma outra porta na vida do povo: não pela porta da imposição autoritária,
mas sim pela porta da experiência pessoal e comunitária. Ela se faz presente não como um
livro que impõe uma doutrina de cima para baixo, mas como uma Boa Nova que revela a
presença libertadora de Deus na vida e na luta do povo.
(Com base no pensamento de Carlos Mesters e Francisco Orofino)
OS ARCANJOS DE DEUS -29 de Setembro
Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel,
Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou
do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e
intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo,
vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo
principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".
São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)
São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: "No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.
São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus", restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. "Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).
São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!
São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)
São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: "No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.
São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus", restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. "Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).
São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!
A Grandeza do Silêncio
O silêncio é doçura:
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.
O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.
O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.
O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.
O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele ( Jesus ) quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreende.
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.
O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.
O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.
O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.
O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele ( Jesus ) quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreende.
Capa de revista em que Neymar aparece 'crucificado' é criticada pela CNBB
A
Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) resolveu emitir nesta
sexta-feira sua opinião em relação à polêmica capa da Revista 'Placar'
deste mês de outubro. A edição mostra o craque do Santos, Neymar,
crucificado, em clara alusão a Jesus. Segundo a publicação, que
intitulou a matéria principal de "A crucificação de Neymar", o jovem
atacante teria virado bode expiatório em um esporte onde todos jogam
sujo.
Apesar da
justificativa, a CNBB considerou que houve "ridicularização da fé e o
desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso
da imagem da pessoa de Jesus Cristo". Ainda segundo a entidade, a
"publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro
mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras
religiosas, prestando, assim, um grande desserviço à consolidação da
convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças", completa a
nota.
Por sua
vez, a "Placar" fez questão de relembrar outras capas polêmicas, entre
elas uma em que Marcelinho Carioca, ídolo do Corinthians, também teve
seu corpo 'crucificado'.
(O Tempo)
30/09 - Bento XVI presidirá celebração eucarística na abertura do Sínodo
No
próximo dia 7 de outubro, o Papa Bento XVI presidirá a Celebração
Eucarística por ocasião da abertura da 13º Assembleia Geral Ordinária do
Sínodo dos Bispos sobre o tema “A nova evangelização para a transmissão
da fé cristã”. A Missa será concelebrada com os padres sinodais e
bispos das Conferências Episcopais espanhola e alemã.
Neste
mesmo dia, 27º Domingo do Tempo Comum, o Santo Padre proclamará os
“doutores da Igreja”: São Giovanni D’Avila, sacerdote diocesano, e Santa
Ildegarda di Bingen, monja professa da Ordem de São Benedito.
Fonte: cancaonova
Esportistas estão chamados à perfeição moral e espiritual acima de qualquer vitória, diz o Papa Bento XVI
O Papa
Bento XVI , em seu discurso aos representantes do 32º Congresso Mundial
de Medicina do Esporte, que pela primeira vez se reuniram em Roma para o
seu congresso bienal, explicou que todos os esportistas, acima de
qualquer vitória ou conquista, estão chamados à perfeição moral e
espiritual. Participam do Congresso 117 países dos 5 continentes.
Depois de
recordar as recentes Olimpíadas e Paraolimpíadas realizadas em Londres
(Inglaterra) como ocasiões para "unir às pessoas e os povos na busca
comum da excelência competitiva pacífica", o Santo Padre ressaltou a
dimensão espiritual de quem pratica algum esporte.
O Papa
disse que "como peritos médicos reconhecem que o ponto inicial do seu
trabalho é o atleta a quem vocês servem.Assim como o esporte é mais do
que apenas uma competição, cada homem e mulher esportivos são mais do
que meros competidores: eles são detentores de moral e capacidade
espiritual que deve ser enriquecida e aprofundada por esportes e
medicina esportiva".
"Algumas
vezes, entretanto, sucesso, fama, medalhas e a busca por dinheiro
tornam-se o primeiro, ou até mesmo o único, motivo para os envolvidos.
Tem acontecido de tempos em tempos que vencer a todo custo substituiu o
verdadeiro espírito do esporte e levou ao abuso e uso indevido dos meios
à disposição da medicina moderna".
Por isso,
prosseguiu o Pontífice, "cientes desta tentação e eu sei que vocês
estão discutindo essa importante questão durante o seu Congresso.
Independentemente das capacidades atléticas e de qualquer realização
física, a pessoa está chamada à perfeição moral e espiritual".
"De fato,
São Paulo assinala em sua primeira carta aos Coríntios, que a
excelência espiritual e atlética estão estreitamente relacionadas, e ele
exorta os crentes a treinar a si próprios na vida espiritual. ‘Todo
atleta`, ele diz, ‘se priva de tudo para receber a coroa corruptível,
mas nós o fazemos por uma coroa incorruptível`".
Bento
XVI exortou aos profissionais de medicina esportiva a manter antes de
tudo a dignidade de seus pacientes, "sendo para eles agentes não somente
de cura física e excelência atlética, mas também de regeneração moral,
espiritual e cultural".
"Como o
próprio Senhor assumiu a carne humana e se tornou homem, então cada
pessoa humana é chamada a refletir perfeitamente a imagem e semelhança
de Deus", precisou.
Por isso,
concluiu, "rezo para vocês e para aqueles a quem o seu trabalho
beneficia, que seus esforços conduzirão para uma mais profunda
apreciação da beleza, do mistério e do potencial de cada pessoa humana,
atletas ou não, portadores de deficiência física ou não".
Fonte: acidigital
Papa convida à reflexão sobre perene evangelização
O Papa
Bento XVI enviou uma mensagem para a Assembleia Plenária do Conselho das
Conferências Episcopais da Europa (CCEE), realizada de 27 a 30 de
setembro em St. Gallen, na Suíça. A mensagem, assinada pelo secretário
de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, enfatiza a reflexão acerca da
tarefa perene da evangelização e da atual urgência de renovação.
O Cardeal
lembrou que a experiência de São Galo ensina que a mensagem cristã é
semeada e está enraizada onde foi vivida autenticamente e eloquentemente
por uma comunidade. Desta forma, seu anúncio é sustentado pelo
testemunho de caridade fraterna e animado pela oração comum.
“A
memória de São Galo e de sua obra, às vésperas do Sínodo sobre Nova
Evangelização, será de estímulo à Plenária desse Conselho para assistir
com fé e esperança – com o olhar fixo para Cristo Senhor – à grande
“messe” que são os povos da Europa, na esteira do Concílio Vaticano II e
dos ensinamentos dos Sumos Pontífices que nele atuaram”.
As
discussões da Assembleia giram em torno do tema “Os desafios de nosso
tempo: aspectos sociais e espirituais". A reunião termina neste domingo,
30.
Fonte: cancaonova
Bento XVI profere catequese sobre liturgia em retorno da tradicional audiência geral à Praça São Pedro
A ideia central expressa pelo Pontífice é que existe outra fonte para crescer na oração, estritamente relacionada à precedente: a Liturgia, âmbito privilegiado em que Deus fala com cada um de nós e aguarda nossas respostas.
Mas o que é a Liturgia? Segundo a tradição cristã – como indicado no Catecismo da Igreja Católica – significa a participação do Povo de Deus na obra de Deus. E de que obra de Deus somos chamados a participar? O Concílio Vaticano indica duas respostas: a primeira são as ações históricas que nos salvam, culminadas na Morte e Ressurreição de Jesus Cristo; e a segunda, na celebração da liturgia como «obra de Cristo».
Os dois significados são inseparavelmente ligados, e se resumem na ação de Cristo através da Igreja, especialmente no Sacramento da Eucaristia, no Sacramento da Reconciliação e em outros atos sacramentais que nos santificam. Assim, o Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo foi o centro da teologia litúrgica do Concílio. De fato, o Papa recordou que o esquema da Liturgia foi o primeiro tema discutido no Concílio Vaticano II, e também o primeiro a ser aprovado.
Citando
mais uma vez o Catecismo, Bento XVI lembrou que “toda celebração
sacramental é um encontro dos filhos com Deus e com o seu Pai, em Cristo
e no Espírito Santo, e tal encontro se realiza no diálogo, por meio de
ações e palavras”. “Portanto, a primeira condição para uma boa
celebração litúrgica é que haja oração e conversa com Deus: escuta e
resposta. E o elemento fundamental, primário, do diálogo com Deus na
liturgia, é a concordância entre o que dizemos com os lábios e o que
trazemos em nosso coração. Concluindo o discurso, o Papa insistiu que
com esta atitude, nossos corações estarão livres dos fardos deste mundo e
subirão ao alto, rumo à verdade e ao amor.
Após a catequese em italiano, Bento XVI fez resumos do texto em várias línguas, inclusive em português:
“Ao tratar o tema da oração, nestes últimos meses, procuramos aprender a rezar de modo cada vez mais autêntico, fixando o olhar em algumas grandes figuras, especialmente no exemplo de Jesus, cientes de que somente Ele é capaz de nos unir a Deus com a profundidade e intimidade de filhos que Lhe podem chamar: Abba, Pai. Pois bem! Um âmbito privilegiado, onde Deus fala a cada um de nós e espera a nossa resposta é a liturgia. Nesta, o povo fiel toma parte na obra de Deus, isto é nas ações por Ele realizadas na história humana que nos trazem a salvação e que culminam na Morte e Ressurreição de Jesus. A liturgia é o «espaço» onde o Mistério da Morte e Ressurreição se torna atual, se faz presente no meu hoje, através da ação de Cristo na Igreja. Por isso, cada celebração litúrgica, especialmente a Eucaristia, é um encontro dos filhos de Deus com o seu Pai, por Cristo e no Espírito Santo.
Queridos peregrinos de língua portuguesa, a todos vós dirijo uma calorosa saudação! Particularmente, saúdo os membros da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém e todos os grupos vindos do Brasil. Tende por centro da vossa vida de oração a liturgia, que vos une ao Mistério de Cristo e ao Seu diálogo com o Pai, procurando que concordem as palavras de vossos lábios com os sentimentos do coração. E que desça sobre vós as bênçãos de Deus”.
Antes de encerrar o encontro, o Papa recordou que hoje celebramos a memória dos santos médicos Cosme e Damião. Bento XVI pediu aos jovens que ajudem a curar os sofrimentos dos irmãos com carinho, e confortou os doentes afirmando que a melhor terapia é a confiança em Deus, a quem falamos com a oração.
Fonte: Rádio Vaticano
Após a catequese em italiano, Bento XVI fez resumos do texto em várias línguas, inclusive em português:
“Ao tratar o tema da oração, nestes últimos meses, procuramos aprender a rezar de modo cada vez mais autêntico, fixando o olhar em algumas grandes figuras, especialmente no exemplo de Jesus, cientes de que somente Ele é capaz de nos unir a Deus com a profundidade e intimidade de filhos que Lhe podem chamar: Abba, Pai. Pois bem! Um âmbito privilegiado, onde Deus fala a cada um de nós e espera a nossa resposta é a liturgia. Nesta, o povo fiel toma parte na obra de Deus, isto é nas ações por Ele realizadas na história humana que nos trazem a salvação e que culminam na Morte e Ressurreição de Jesus. A liturgia é o «espaço» onde o Mistério da Morte e Ressurreição se torna atual, se faz presente no meu hoje, através da ação de Cristo na Igreja. Por isso, cada celebração litúrgica, especialmente a Eucaristia, é um encontro dos filhos de Deus com o seu Pai, por Cristo e no Espírito Santo.
Queridos peregrinos de língua portuguesa, a todos vós dirijo uma calorosa saudação! Particularmente, saúdo os membros da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém e todos os grupos vindos do Brasil. Tende por centro da vossa vida de oração a liturgia, que vos une ao Mistério de Cristo e ao Seu diálogo com o Pai, procurando que concordem as palavras de vossos lábios com os sentimentos do coração. E que desça sobre vós as bênçãos de Deus”.
Antes de encerrar o encontro, o Papa recordou que hoje celebramos a memória dos santos médicos Cosme e Damião. Bento XVI pediu aos jovens que ajudem a curar os sofrimentos dos irmãos com carinho, e confortou os doentes afirmando que a melhor terapia é a confiança em Deus, a quem falamos com a oração.
Comissão Episcopal para a Amazônia avalia Missão
Por Jaime Carlos Patias
29 / Set / 2012 08:47
Os
bispos e assessores da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB,
reunidos nesta sexta-feira, 28, na sede das Pontifícias Obras
Missionárias (POM), em Brasília - DF, refletiram sobre os desafios
enfrentados pela Igreja nos regionais que compõem a Amazônia legal.
Para o
cardeal dom Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e presidente
da Comissão Episcopal para a Amazônia, “é preciso levar a sério os dados
revelados pela pesquisa”. Enquanto os católicos somam 64,6% da
população, os evangélicos no Brasil passaram de 15,4% em 2000 para 22,2%
em 210. Entre as igrejas pentecostais a Assembleia de Deus é a que mais
cresceu.
A Igreja Universal do Reino de Deus foi a que mais encolheu. “Chama a
atenção o crescimento no grupo de evangélicos ‘não determinados’ (7,5
milhões) o que mostra uma desagregação”, afirmou padre Thierry. Sobre a
evasão dos fieis católicos, padre Thierry avalia que institucionalmente a
Igreja investiu mais na ‘Casa Grande’ do que na ‘Senzala’, comparação
utilizada para indicar que há mais paróquias nos grandes centros do que
na periferia onde a população é maior. “Precisamos abrir as portar das
nossas igrejas e expandir o trabalho”, disse.
Na
opinião de Padre Camilo Pauletti, diretor das Pontifícias Obras
Missionárias - POM, “é preciso investir na formação de lideranças e na
criação de grupos de reflexão como círculos bíblicos, num modelo de
Igreja descentralizado”. Nesse modelo, dom Moacyr Grechi, arcebispo
emérito de Porto Velho – RO, lembrou que “a igreja Matriz deve ser ponto
de referência para coordenar a ação pastoral e não para centralizar”.
Diante dos desafios “não é para desesperar. Nós temos que mostrar o
caminho”.
Os desafios para a Missão
Sobre as
emergências e necessidades, padre Raimundo Vanthuy, representante do
Regional Norte 1 (Amazônia e Roraima) destacou a falta de padres, a
escassez de recursos, investimento na formação e a falta de assessoria
jurídica e administrativa. “Há muito trabalho, mas aparecem também
sinais de cansaço. É preciso fortalecer os leigos, mas também apostar
mais na formação dos padres para a Amazônia” sublinhou.
Outra
questão preocupante é a situação dos povos indígenas que enfrentam a
cobiça de grandes mineradoras ligadas aos políticos locais. Padre
Vanthuy citou uma denúncia feita pela revista Época dando conta de que,
somente uma Empresa ligada ao senador Romero Jucá, ex-líder do governo
no Senado, pede para atuar em nove áreas de mineração, todas elas em
terras indígenas. O tráfico de adolescentes e jovens para exploração
sexual entre os indígenas de São Gabriel da Cachoeira – AM, e a situação
da saúde no Vale do Javari, onde 80% da população indígena está com
hepatite C e D, são, segundo o padre, outros graves problemas. Além
disso, sem escola e trabalho, os jovens ficam vulneráveis e se tornam
presa fácil do tráfico de drogas. “No passado já enfrentamos os
fazendeiros e os militares. A grande questão hoje é como enfrentar os
narcotraficantes”, destacou padre Vanthuy.
Dom
Erwin Kräutler, bispo da Prelazia do Xingu - PA, e presidente do
Conselho Indigenista Missionário – CIMI, manifestou preocupação com
relação aos grandes projetos do governo como a construção da Usina
Hidrelétrica de Belo Monte em Altamira - PA. “As lideranças estão sendo
compradas e enganadas com ofertas para aceitar o projeto como a salvação
da região. Alguns já começam a perceber que estão sendo enganados e não
apoiam mais a ideia”, explicou dom Erwin. O bispo está preocupado
também com o ressurgimento de uma “Igreja triunfalista com liturgias
pomposas que já não representa aquela que nasceu do histórico Encontro
de Santarém, em 1972. Quando dom José Luís Ascona, bispo de Marajó fala
de tráfico de seres humanos e eu dos povos indígenas, não sentimos
apoio”, desabafou.
Padre
Luigi Ceppi apresentou a situação de Rondônia onde a construção das
usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, juntas
empregam 33.700 trabalhadores. “Uma vez terminada as obras, como
absorver esses trabalhadores?” indagou.
“Na
evangelização atingimos apenas 15% da população. Como sanar essa
lacuna?” Para o representante de Rondônia e Acre, “ao invés de ficarmos
gritando de fora precisamos nos inserir nos locais de decisões para uma
participação ativa”. Padre Ceppi sublinhou a necessidade de dar maior
autonomia aos povos tradicionais para torná-los independentes dos
organismos e do governo.
“Estávamos
aguardando esta reunião com ansiedade”, disse o cardeal dom Claudio
Hummes ao concluir os trabalhos. “Através dos relatórios apresentados a
Comissão pode ouvir cada Região que compõe a Amazônia legal. Isso nos
deu uma ampla visão dos desafios, sofrimentos e esperanças. A paixão
missionária que sempre move a Igreja está viva”, sublinhou dom Cláudio.
Segundo o
cardeal, a evangelização deve ser sempre retomada. “Temos de ir até às
pessoas e sermos capazes de fazermos uma missão que se aproxima das
pessoas. Isso dá a certeza de que a Igreja as ama na proximidade com o
povo, com os indígenas. O segundo aspecto é o fenômeno da urbanização.
Amazônia não é mais só florestas, mas tem grandes periferias. Como a
Igreja vai acompanhar essa mudança? Surge também, uma forte necessidade
de investir na formação dos leigos para que eles participem da Missão da
Igreja e da transformação da sociedade”, concluiu.
Participaram
da reunião ainda, dom Jaime Viera Rocha, arcebispo de Natal - RN, dom
Vital Chitolina, bispo de Diamantino - MT, dom Sérgio Castriani, bispo
da Prelazia de Tefé – AM, dom Philip Dickmans, bispo de Miracema – TO,
padre Raimundo Possidônio, representante do Norte 2, (Amapá e Pará),
padre José Ângelo Figueira, representante do Nordeste 5 (Maranhão),
padre Sávio Corinaldesi, secretário da Pontifícia Obra de São Pedro
Apóstolo e Irmã Maria Irene Lopes, secretária da Comissão Episcopal para
a Amazônia. Fonte: POM
Missão além-fronteiras: “O Brasil pode mais”
Por Fúlvio Costa
29 / Set / 2012 08:43
Em suas
colocações o presidente da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação
Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Arthur Braschi, relatou os pontos
positivos da presença missionária brasileira no Haiti. “Destaco a
presença de muitas congregações religiosas e também das novas
comunidades naquele país. Todas têm iniciativas que corroboram com a
vida do povo haitiano. Visitei a Missão Belém, uma iniciativa da
arquidiocese de São Paulo e a casa das religiosas enviadas pela CNBB,
que estão desenvolvendo trabalhos em favor da vida”, disse, contente o
bispo, que esteve no Haiti há duas semanas. A casa no Haiti conta com
sete religiosas.
Dom Sérgio salientou a presença das missionárias e missionários brasileiros nos cinco continentes, mas ressaltou que o Brasil, por suas dimensões e número de católicos, pode mais. “Temos muitos missionários fora do Brasil, mas comparando com a nossa população e outros países católicos do mundo, podemos ainda crescer nessa consciência”, exortou.
Concorda com o prelado, o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, que conhece bem a dimensão missionária ad gentes. Ele esteve por seis anos em Moçambique, África, atuando como missionário, antes de ser nomeado diretor das POM há dois anos. “O Brasil tem missionários espalhados em todo o mundo, mas temos potencial de crescer e enviar muito mais. Para isso, temos que trabalhar e conscientizar nossos cristãos”.
De acordo com os últimos dados do Conselho Missionário Nacional (Comina), o Brasil tem hoje pouco menos de dois mil missionários nos cinco continentes. A maioria, em torno de 1.483 são mulheres, religiosas. Os padres diocesanos são 291. O país que mais conta com missionários brasileiros é Moçambique. São cerca de 200. Em sua última visita ao país, realizada no mês de julho, padre Camilo se encontrou com 80 deles.
Fundo universal para as Missões
As coletas do Dia Mundial das Missões, enviadas pelas comunidades às Pontifícias Obras Missionárias, são destinadas ao Fundo Universal para as Missões. São geridas e coordenadas em Roma. Padre Camilo explicou o objetivo dessa oferta e para onde ela é enviada. “Essa oferta é para a dinamização do trabalho: formação, visitas, preparação de material e obras em favor das Missões em todo o mundo. Cerca de 70% do valor vai para a África. O restante para Ásia e América Latina”. O Brasil, por ser um país emergente, não é mais contemplado com o fundo, mas recebe retorno de outra forma. “Vivemos um pouco a solidariedade do trabalho missionário dentro do Brasil. E as POM e a CNBB assessoram formações e encontros em todo o país”, disse o diretor.
Dom Sérgio salientou a presença das missionárias e missionários brasileiros nos cinco continentes, mas ressaltou que o Brasil, por suas dimensões e número de católicos, pode mais. “Temos muitos missionários fora do Brasil, mas comparando com a nossa população e outros países católicos do mundo, podemos ainda crescer nessa consciência”, exortou.
Concorda com o prelado, o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, que conhece bem a dimensão missionária ad gentes. Ele esteve por seis anos em Moçambique, África, atuando como missionário, antes de ser nomeado diretor das POM há dois anos. “O Brasil tem missionários espalhados em todo o mundo, mas temos potencial de crescer e enviar muito mais. Para isso, temos que trabalhar e conscientizar nossos cristãos”.
De acordo com os últimos dados do Conselho Missionário Nacional (Comina), o Brasil tem hoje pouco menos de dois mil missionários nos cinco continentes. A maioria, em torno de 1.483 são mulheres, religiosas. Os padres diocesanos são 291. O país que mais conta com missionários brasileiros é Moçambique. São cerca de 200. Em sua última visita ao país, realizada no mês de julho, padre Camilo se encontrou com 80 deles.
Fundo universal para as Missões
As coletas do Dia Mundial das Missões, enviadas pelas comunidades às Pontifícias Obras Missionárias, são destinadas ao Fundo Universal para as Missões. São geridas e coordenadas em Roma. Padre Camilo explicou o objetivo dessa oferta e para onde ela é enviada. “Essa oferta é para a dinamização do trabalho: formação, visitas, preparação de material e obras em favor das Missões em todo o mundo. Cerca de 70% do valor vai para a África. O restante para Ásia e América Latina”. O Brasil, por ser um país emergente, não é mais contemplado com o fundo, mas recebe retorno de outra forma. “Vivemos um pouco a solidariedade do trabalho missionário dentro do Brasil. E as POM e a CNBB assessoram formações e encontros em todo o país”, disse o diretor.
Confira também:
Aberto Seminário Nacional sobre Juventude e Missão
Por Jaime Carlos Patias
29 / Set / 2012 13:01
O evento
que é promovido pelas Comissões Episcopais para Juventude e para
Dimensão Missionária da CNBB, em parceria com as Pontifícias Obras
Missionárias (POM), iniciou suas atividades na noite desta sexta-feira,
28, conta com a participação de mais de 200 jovens de todas as regiões
do Brasil representantes dos diversos segmentos da juventude.
Segundo dom Eduardo Pinheiro da Silva, responsável pelo Setor Juventude da CNBB, a expectativa da Igreja é de que cresça no jovem a consciência da beleza da vocação de discípulo missionário. “Temos a alegria de acolher a JMJ 2013 com o tema da Missão e, no mesmo ano, a Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. Este Seminário abre os debates para aprofundar um tema que é muito caro para cada um de nós”. Para inflamar os corações dos jovens “precisamos apenas abrir os nossos espaços e os nossos corações de adultos. Os jovens de hoje estão muito dispostos a fazer coisas até com certa radicalidade na entrega, no serviço, no sacrifício”.
A Juventude Missionária (JM) participa com 25 jovens. Adriana da Silva veio da Área Missionária Ponta Negra, em Manaus – AM, onde coordena o grupo. “Quero aprender mais sobre a juventude no Brasil. Vim buscar essa experiência para levar mais ânimo e animar a Juventude Missionária de Manaus e prepará-los para a JMJ em 2013”. Adriana explicou que o grupo da JM atua no próprio bairro onde desenvolve trabalho missionário junto às famílias.
Para Lucas Guerra Carvalho de Almeida, membro da JM de Fortaleza – CE, “esta é uma oportunidade para conhecer outras visões de missão e animar as lideranças que trabalham a missão no Brasil a estudar o tema. Além de fazer missão é preciso estudar como realizá-la. É natural na juventude a vontade de conhecer novos horizontes. Por isso é preciso mostrar aos jovens o caminho da Missão”, explicou.
Segundo dom Eduardo Pinheiro da Silva, responsável pelo Setor Juventude da CNBB, a expectativa da Igreja é de que cresça no jovem a consciência da beleza da vocação de discípulo missionário. “Temos a alegria de acolher a JMJ 2013 com o tema da Missão e, no mesmo ano, a Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. Este Seminário abre os debates para aprofundar um tema que é muito caro para cada um de nós”. Para inflamar os corações dos jovens “precisamos apenas abrir os nossos espaços e os nossos corações de adultos. Os jovens de hoje estão muito dispostos a fazer coisas até com certa radicalidade na entrega, no serviço, no sacrifício”.
A Juventude Missionária (JM) participa com 25 jovens. Adriana da Silva veio da Área Missionária Ponta Negra, em Manaus – AM, onde coordena o grupo. “Quero aprender mais sobre a juventude no Brasil. Vim buscar essa experiência para levar mais ânimo e animar a Juventude Missionária de Manaus e prepará-los para a JMJ em 2013”. Adriana explicou que o grupo da JM atua no próprio bairro onde desenvolve trabalho missionário junto às famílias.
Para Lucas Guerra Carvalho de Almeida, membro da JM de Fortaleza – CE, “esta é uma oportunidade para conhecer outras visões de missão e animar as lideranças que trabalham a missão no Brasil a estudar o tema. Além de fazer missão é preciso estudar como realizá-la. É natural na juventude a vontade de conhecer novos horizontes. Por isso é preciso mostrar aos jovens o caminho da Missão”, explicou.
A
cerimônia de abertura contou com a presença do cardeal dom Claudio
Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e presidente da Comissão
Episcopal para a Amazônia, dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário
geral da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, responsável pelo Setor
Juventude da CNBB, Irmã Dirce Gomes, assessora da Comissão para a ação
Missionária da CNBB, padre Camilo Pauletti, diretor das Pontifícias
Obras Missionárias (POM) e Ulaine Queiroz, representante da Juventude
Missionária.
A principal conferência da noite foi proferida pelo Irmão Israel José Nery fsc, provincial Auxiliar dos Irmãos Lassalistas no Chile e representa a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) na preparação do 4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário Latino-americano (CAM 4 - Comla 9). Irmão Nery abordou o tema, o lema e os objetivos do Seminário: impulsionar os jovens, a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo, na missão permanente da Igreja, sendo profetas e agentes de transformação na sociedade, inspirados nos valores evangélicos a serviço da vida plena para todos.
“Estabelecer relações humanas de qualidade é o primeiro caminho da Missão”, afirmou Irmão Nery para em seguida explicar que “Jesus chama para a Missão e espera a nossa resposta. Todo o sim deve ser livre, consciente, esclarecido, coerente e generoso”. O religioso de 75 anos de idade e autor de 64 livros desafiou os jovens a sair ao encontro do outro. “O sim deve levar a um êxodo, sair de nós e ir ao encontro do outro. Jesus chamou os 12 para estar com ele, mas não precisou deles. Foram os outros que precisaram por isso os enviou em Missão”.
Confira a íntegra da conferência de Irmão Nery
O Seminário é o 3º numa série em preparação para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho de 2013. A programação, neste sábado, 29, conta com debates, grupos de partilha e reflexão, palestra sobre os vários campos da missão na Igreja e testemunhos missionários. A recitação do Terço Missionário e uma vigília pré – JMJ na Catedral Metropolitana de Brasília encerram as atividades do dia. Fonte: POM
A principal conferência da noite foi proferida pelo Irmão Israel José Nery fsc, provincial Auxiliar dos Irmãos Lassalistas no Chile e representa a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) na preparação do 4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário Latino-americano (CAM 4 - Comla 9). Irmão Nery abordou o tema, o lema e os objetivos do Seminário: impulsionar os jovens, a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo, na missão permanente da Igreja, sendo profetas e agentes de transformação na sociedade, inspirados nos valores evangélicos a serviço da vida plena para todos.
“Estabelecer relações humanas de qualidade é o primeiro caminho da Missão”, afirmou Irmão Nery para em seguida explicar que “Jesus chama para a Missão e espera a nossa resposta. Todo o sim deve ser livre, consciente, esclarecido, coerente e generoso”. O religioso de 75 anos de idade e autor de 64 livros desafiou os jovens a sair ao encontro do outro. “O sim deve levar a um êxodo, sair de nós e ir ao encontro do outro. Jesus chamou os 12 para estar com ele, mas não precisou deles. Foram os outros que precisaram por isso os enviou em Missão”.
Confira a íntegra da conferência de Irmão Nery
O Seminário é o 3º numa série em preparação para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho de 2013. A programação, neste sábado, 29, conta com debates, grupos de partilha e reflexão, palestra sobre os vários campos da missão na Igreja e testemunhos missionários. A recitação do Terço Missionário e uma vigília pré – JMJ na Catedral Metropolitana de Brasília encerram as atividades do dia. Fonte: POM
Os desafios de evangelizar a juventude no Brasil
Por Fúlvio Costa
29 / Set / 2012 15:32
“A
realidade da juventude do Brasil”. Com este tema foram abertas as
atividades do Seminário Nacional Juventude e Missão, na manhã deste
sábado, 29, no Colégio Maria Auxiliadora, em Brasília. A Mesa de Debate
foi composta por Paulo Mansan, do Conselho Nacional de Juventude e da
Pastoral da Juventude Rural (PJR) e padre Robério Camilo, coordenador da
Pastoral da Sobriedade da arquidiocese de Natal (RN). Moderou o debate
Maciel Cover, da equipe de coordenação do Seminário Nacional.
O
ponto de partida foi constatar o crescimento da juventude no Brasil e
evidenciar que essa mesma população envelhece rapidamente. Nossos
jovens, relatou, padre Robério, “são ameaçados em nosso país pelo
consumismo, pelo extermínio e por outros problemas sociais que se
agravam também em todo o mundo. “O consumismo chega e apresentar sonhos
que são passageiros. Os jovens também são envolvidos pela cultura do
medo, da morte, do extermínio. Eles também estão sem emprego e com suas
famílias desajustadas”, pontuou o sacerdote.
A
pergunta central da mesa foi “Como Igreja, como podemos evangelizar essa
juventude?”. Padre Robério mencionou o Documento de Aparecida (DAp)
como proposta de Igreja discípula-missionária. “O DAp deixa claro que
precisamos conhecer Jesus Cristo que é o nosso grande tesouro; que
devemos nos empolgar por ele para podermos anunciar com coragem,
entusiasmo, fé”. Segundo o sacerdote, não há fórmula pronta para
evangelizar, mas o ponto chave para que o trabalho missionário dê certo é
apresentar Jesus Cristo aos jovens, como “o caminho, a verdade e a
vida”.
Paulo
Mansan, componente da mesa, disse que o desafio da Igreja está no
âmbito social. “Dos 53 milhões de jovens brasileiros, 20 estão em
situação de pobreza, sendo que ganham 124 reais por mês. Diante desse
cenário, nós, enquanto Igreja, somos chamados olhar para esses jovens,
evangelizá-los com uma proposta que contempla a sua realidade”, disse.
Ainda de
acordo com padre Robério, os jovens presentes no Seminário Nacional
Juventude e Missão, são os protagonistas da proposta de levar e
testemunhar o Evangelho. “Os jovens presentes aqui são formadores de
opinião. Eles trabalham nas bases, nos estados e estão em permanente
contato com os jovens em diversas realidades. Neste seminário estamos
bombeando o sangue do Evangelho, para que estes mesmos jovens possam
animar os que estão desanimados e dá entusiasmo aos que estão sem
entusiasmo. Com certeza ao saírem daqui estarão mais empolgados e eu
quero que seja para evangelizar não só para a Jornada Mundial da
Juventude de 2013. Temos a tendência de incentivar uma Igreja de
eventos. Quando o evento passa o que se faz? O grande evento é Jesus
Cristo que tem que estar presente constantemente em nossos eventos.
O Seminário Nacional Juventude e Missão é um dos eventos que preparam para a Jornada Mundial da Juventude 2013 (JMJ Rio 2013).
E tudo isso é o evangelho que nos propõe a ação evangelizadora. Nós temos jovens que nos procuram, que não procuram, que estão dentro dos nossos espaços e aqueles que devemos ir onde eles estão.
E tudo isso é o evangelho que nos propõe a ação evangelizadora. Nós temos jovens que nos procuram, que não procuram, que estão dentro dos nossos espaços e aqueles que devemos ir onde eles estão.
Não
existe fórmula porque as realidades são diversas. O que existe é uma
proposta de apresentar Jesus Cristo. Pode ser na Amazônia, no sul ou no
norte, evangelizar como diz o objetivo da CNBB é apresentar Jesus Cristo
como caminho, verdade e vida e como proposta de mudança para toda
faixa-etária. A Igreja tem que se voltar para isso. E o Documento de
Aparecida está atenta a isso. Que precisa-se trazer todos de volta a
escola e transformar a Igreja na escola do discipulado. Tem que trazer
até porque quem participa da catequese inicial se não se envolve numa
pastoral ou movimento nunca mais recebe outra coisa. Permanece naquilo.
A pessoa
evoluiu fisicamente, economicamente, humanamente, mas a fé continua de
criança. Os ventos fortes da sociedade contrária à proposta do
Evangelho, quando chega, derruba aquela pessoa. Temos que ter as razões
da fé.
Os
jovens aqui no Seminário Nacional são os protagonistas dessa ação porque
são coordenadores em seus estados. Eles são formadores de opinião. Esse
seminário é importante porque aqui a gente acende o estopim no coração
de cada um. Estamos bombeando o sangue do evangelho, animando os que
estão desanimados, dando entusiasmo aos que estão sem entusiasmo. Com
certeza ao saírem daqui estarão mais empolgados e eu quero que seja para
evangelizar não só para a Jornada Mundial da Juventude. Temos a
tendência de incentivar uma Igreja de eventos. Quando o evento passa o
que se vai fazer? O grande evento é Jesus Cristo que tem que estar
presente constantemente em nossos eventos. Fonte : POM
Jovens estudam os campos de Missão na Igreja
Por Jaime Carlos Patias
29 / Set / 2012 17:41
Os mais de 200 jovens reunidos no Centro Educacional Maria Auxiliadora
(CEMA) em Brasília – DF, para o Seminário Nacional sobre Juventude e
Missão, foram desafiados a assumir atitudes que levam à missão
além-fronteiras.
A proposta foi feita, na tarde deste sábado, 29, pelo padre Estêvão
Raschietti, SX, diretor do Centro Cultural Missionário (CCM) ao
apresentar os campos da Missão na Igreja.
O
missiólogo explicou que a Igreja se encontra hoje numa situação de
dispersão diante de um mundo globalizado, secularizado e pluricultural.
Nesse contexto, a Igreja é enviada “em todas as partes e em todas as
situações, portanto a todos os povos e não apenas a alguns”. Em seguida,
colocou em evidência três situações na ação evangelizadora da Igreja: o
cuidado pastoral, junto aos cristãos; a nova evangelização, junto aos
cristãos culturais e a missão Ad Gentes, junto aos não cristãos. Para
cada um dessas situações, padre Estevão indicou uma imagem bíblica que
pode servir de inspiração: o pastor, o semeador e o pescador,
respectivamente.
O
assessor recordou ainda que, o Concílio Vaticano II deu vida a um novo
consenso em torno da missão Ad Gentes, que aponta para uma noção global
de missão. Ao falar de missão, segundo padre Estêvão, “devemos ter
presente: o fundamento, os campos, os atores, os objetivos, os caminhos,
os meios e as tarefas”.
O
Documento de Aparecida (2007) aponta para algumas tarefas essenciais que
expressam o engajamento com a missão contextual (ad intra) junto ao
compromisso com a dimensão universal (ad extra). Temos a dimensão da
Missão em cinco perspectivas: “a missão aos corações, na comunidade
local, missão continental, missão as gentes e missão Universal”.
“Acreditar
na Missão é acreditar que temos algo importante para dizer ao coração
do outro. Na JMJ Rio 2013, vocês acolherão jovens de todo o mundo. Não
se esqueçam, porém, que Missão é sair e essa tarefa é para a juventude”,
argumentou. Padre Estêvão pediu cuidado com o uso da categoria
“afastados” para indicar os que já não frequentam nossos espaços. “Não
sei se foram eles que se afastaram da Igreja ou a Igreja que se afastou
deles”, alertou.
Em
sentido progressivo, “a Missão universal deve começar com pequenas
atitudes para abrir a comunidade ao mundo inteiro. Começa com a pessoa,
passa pela comunidade, o bairro e vai além de todas as fronteiras”,
arrematou.
O
assessor concluiu convidando os jovens a refletirem sobre quais campos
deveríamos escolher e quais tarefas assumir para impulsionar uma efetiva
renovação missionária de nossas comunidades. Na sequência os
participantes se reuniram em grupos de partilha e reflexão. A recitação
do Terço Missionário e uma vigília na Catedral Metropolitana de Brasília
encerram as atividades do dia.
Confira também: Os desafios de evangelizar a juventude no Brasil
A Missão na prática: conheça o testemunho de seis missionários brasileiros
Por Fúlvio Costa
29 / Set / 2012 18:46
Quatro
testemunhos levaram os jovens a aplaudir de pé seis missionários que
contaram suas experiências realizadas no Brasil e no exterior. Eles
partiram de Mary Ferreira e Fábio Aparecido, da Nova Comunidade Aliança
de Misericórdia; de Cristiane Barbosa, que fez a experiência da Missão
Fidesco, ONG criada em 1981 pela Comunidade Emanuel que hoje conta com
80 voluntários de 30 países; do casal Tadeu e Luci, do Movimento Regnum
Christi; e do jovem Rafael que fez uma experiência no México com o povo
Maia.
Confira abaixo os testemunhos:
Tadeu e Luci
Nós tivemos uma experiência de três meses no México. Participamos do projeto “Evangelizadores de Tempo Completo”, desenvolvido em várias regiões do mundo. Nosso objetivo era trazer esse projeto para o Brasil, para a diocese de Itaguaí (RJ). Nesse período vivemos naquele país para conhecer o projeto e fazer missões permanentes. Nos surpreendeu muito a religiosidade do povo mexicano. Às 5h da manhã todos levantavam para ter um dia intenso de missões com as famílias. Participamos de uma reforma de um templo lá. Tivemos a experiência de conhecer famílias que retornaram para a Igreja depois de muito tempo distante. Esse projeto se desenvolve na cidade por dois ou três anos e tem o objetivo de capacitar as lideranças para que elas possam levar trabalho missionário às pastorais. Foi uma experiência que conseguimos trazer para o Brasil, mas ainda é um projeto caro, pois as famílias são tiradas de seus trabalhos, e deve haver um salário para sustentar suas famílias. Não conseguimos levar o projeto adiante, mas ele se realiza em todo o mundo.
A partir dessa experiência, deixamos a mensagem para aqueles que ainda não conseguiram sair, deixar o seu espaço, o seu conforto, que seja para onde for, não tenha medo. Vá porque vale a pena.
Nós tivemos uma experiência de três meses no México. Participamos do projeto “Evangelizadores de Tempo Completo”, desenvolvido em várias regiões do mundo. Nosso objetivo era trazer esse projeto para o Brasil, para a diocese de Itaguaí (RJ). Nesse período vivemos naquele país para conhecer o projeto e fazer missões permanentes. Nos surpreendeu muito a religiosidade do povo mexicano. Às 5h da manhã todos levantavam para ter um dia intenso de missões com as famílias. Participamos de uma reforma de um templo lá. Tivemos a experiência de conhecer famílias que retornaram para a Igreja depois de muito tempo distante. Esse projeto se desenvolve na cidade por dois ou três anos e tem o objetivo de capacitar as lideranças para que elas possam levar trabalho missionário às pastorais. Foi uma experiência que conseguimos trazer para o Brasil, mas ainda é um projeto caro, pois as famílias são tiradas de seus trabalhos, e deve haver um salário para sustentar suas famílias. Não conseguimos levar o projeto adiante, mas ele se realiza em todo o mundo.
A partir dessa experiência, deixamos a mensagem para aqueles que ainda não conseguiram sair, deixar o seu espaço, o seu conforto, que seja para onde for, não tenha medo. Vá porque vale a pena.
Rafael, 22 anos
Em julho fiz missões entre o povo Maia, no México, a 300 km de Cancun. Fiquei um mês. Foi uma experiência diferente porque era um lugar que não tem locais apropriados para cuidar da higiene pessoal e que a figura de muitos deuses está bastante presente. Esse era o foco de trabalho. Conforme passou o tempo nós sentimos que eles têm uma necessidade grande de Deus. Percebi que as suas vidas começaram a mudar com a nossa presença. Entendemos depois que o problema deles era a falta de Deus. É um povoado com as famílias completamente desestruturadas, com muitos casos de incesto. Foi motivo de alegria tanto para os missionários como para o povoado o tempo que passamos ali. Esse trabalho mudou minha vida. Hoje eu presto mais atenção nas pessoas que estão ao meu lado. Sou mais humano por causa das missões.
Em julho fiz missões entre o povo Maia, no México, a 300 km de Cancun. Fiquei um mês. Foi uma experiência diferente porque era um lugar que não tem locais apropriados para cuidar da higiene pessoal e que a figura de muitos deuses está bastante presente. Esse era o foco de trabalho. Conforme passou o tempo nós sentimos que eles têm uma necessidade grande de Deus. Percebi que as suas vidas começaram a mudar com a nossa presença. Entendemos depois que o problema deles era a falta de Deus. É um povoado com as famílias completamente desestruturadas, com muitos casos de incesto. Foi motivo de alegria tanto para os missionários como para o povoado o tempo que passamos ali. Esse trabalho mudou minha vida. Hoje eu presto mais atenção nas pessoas que estão ao meu lado. Sou mais humano por causa das missões.
Cristiane Barbosa - Fidesco
Tive uma experiência com Cristo em Salvador (BA) na paróquia Nossa Senhora dos Alagados. Eu sempre vivi lá e encontrei Cristo presente em minha vida desde muito jovem, mas também fui muito marcada pela pobreza. Nessa paróquia nós recebemos muitos missionários da Fidesco. Eles vão para lá para fazer projetos conosco, estar presente, participar das pastorais, e eu pude partilhar com eles várias experiências. Eu me perguntava: como a pobreza é tão interessante para essas pessoas? Por que elas vêm aqui para deixar um, dois anos de sua vida para partilhar com os mais pobres? Que interesse eles têm de partilhar com os mais pobres? Foi aí que eu despertei para ser missionária. Mas eu não tinha meios, nem estudo, nem formação para ser missionária. Mas eu comecei na minha comunidade com um projeto social de alimentação e espaço de estudo para crianças. Depois, de 2009 a 2011 fui para o Peru trabalhar com pessoas portadoras do vírus HIV. Lá encontrei uma realidade muito dura e de preconceito que marcou muito a minha vida. Hoje me sinto mais humana em me relacionar com o próximo e posso dizer que vale a pena. Se vocês têm esse desejo no coração, não tenha medo, não se questione muito, vá.
Tive uma experiência com Cristo em Salvador (BA) na paróquia Nossa Senhora dos Alagados. Eu sempre vivi lá e encontrei Cristo presente em minha vida desde muito jovem, mas também fui muito marcada pela pobreza. Nessa paróquia nós recebemos muitos missionários da Fidesco. Eles vão para lá para fazer projetos conosco, estar presente, participar das pastorais, e eu pude partilhar com eles várias experiências. Eu me perguntava: como a pobreza é tão interessante para essas pessoas? Por que elas vêm aqui para deixar um, dois anos de sua vida para partilhar com os mais pobres? Que interesse eles têm de partilhar com os mais pobres? Foi aí que eu despertei para ser missionária. Mas eu não tinha meios, nem estudo, nem formação para ser missionária. Mas eu comecei na minha comunidade com um projeto social de alimentação e espaço de estudo para crianças. Depois, de 2009 a 2011 fui para o Peru trabalhar com pessoas portadoras do vírus HIV. Lá encontrei uma realidade muito dura e de preconceito que marcou muito a minha vida. Hoje me sinto mais humana em me relacionar com o próximo e posso dizer que vale a pena. Se vocês têm esse desejo no coração, não tenha medo, não se questione muito, vá.
Mary Ferreira e Fábio Aparecido, da Nova Comunidade Aliança de Misericórdia
Mary
Nós fizemos a experiência de morar um ano nas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Queríamos experimentar como viviam os irmãos moradores de rua. Para nós foi uma experiência única. O Rio eu só conhecia pela televisão. Morar naquelas ruas, no calor, foi um desafio. O Fábio já morava lá e nos conduziu. Quando lá chegamos não sabíamos onde encontrar papelão para ser nosso colchão e ele nos direcionava em tudo. Muitos achavam que eu não ia dar conta. Mas o interessante é que eles (os moradores de rua) cuidavam de nós. Lembro que quando chegamos um dia a noite eles nos perguntaram se tínhamos o que comer e logo eles nos prepararam a quentinha para nos alimentar. Era difícil se alimentar, cuidar da higiene. Para a mulher é mais difícil. Os homens ainda conseguiam tomar banho na rua. Eu passava de quatro dias sem tomar banho. Vivemos tudo aquilo que eles viviam e eu pude perceber que eles são muito humanos.
Nós fizemos a experiência de morar um ano nas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Queríamos experimentar como viviam os irmãos moradores de rua. Para nós foi uma experiência única. O Rio eu só conhecia pela televisão. Morar naquelas ruas, no calor, foi um desafio. O Fábio já morava lá e nos conduziu. Quando lá chegamos não sabíamos onde encontrar papelão para ser nosso colchão e ele nos direcionava em tudo. Muitos achavam que eu não ia dar conta. Mas o interessante é que eles (os moradores de rua) cuidavam de nós. Lembro que quando chegamos um dia a noite eles nos perguntaram se tínhamos o que comer e logo eles nos prepararam a quentinha para nos alimentar. Era difícil se alimentar, cuidar da higiene. Para a mulher é mais difícil. Os homens ainda conseguiam tomar banho na rua. Eu passava de quatro dias sem tomar banho. Vivemos tudo aquilo que eles viviam e eu pude perceber que eles são muito humanos.
Fábio
Fizemos essa experiência com o propósito de viver a Palavra de Deus com eles. Não procurávamos a nossa comunidade de origem. Não procurávamos paróquias para anos apoiar em nosso serviço, na missão. A gente queria anunciar o Evangelho puro sem dizer eu sou missionário. Por isso foi uma experiência profunda para nós, porque falar com os irmãos, acolhê-los era muito profundo. Lembramos que havia crianças que dormiam perto de nós e queriam ficar a noite inteira do nosso lado. Na verdade eles nos acolheram e depois começaram a nos seguir. A gente rezava, partilhava a Palavra de Deus juntos e aqueles que sentiam a necessidade de sair daquela vida, a gente procurava junto com eles comunidades que podiam acolhê-los. Foi um rico processo de conversão. Fonte : POM
Fizemos essa experiência com o propósito de viver a Palavra de Deus com eles. Não procurávamos a nossa comunidade de origem. Não procurávamos paróquias para anos apoiar em nosso serviço, na missão. A gente queria anunciar o Evangelho puro sem dizer eu sou missionário. Por isso foi uma experiência profunda para nós, porque falar com os irmãos, acolhê-los era muito profundo. Lembramos que havia crianças que dormiam perto de nós e queriam ficar a noite inteira do nosso lado. Na verdade eles nos acolheram e depois começaram a nos seguir. A gente rezava, partilhava a Palavra de Deus juntos e aqueles que sentiam a necessidade de sair daquela vida, a gente procurava junto com eles comunidades que podiam acolhê-los. Foi um rico processo de conversão. Fonte : POM
Santo do Dia -São Jerônimo
Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande
"tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras": São Jerônimo, presbítero e
doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como
escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético,
historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre
frase: "Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo".
Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na "Cidade Eterna", Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.
Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.
Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o "Dia da Bíblia" no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.
São Jerônimo, rogai por nós!
Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na "Cidade Eterna", Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.
Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.
Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o "Dia da Bíblia" no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.
São Jerônimo, rogai por nós!
Primeira leitura (Números 11,25-29)
26º Domingo Comum
Leitura do Livro dos Números:
Naqueles dias, 25o Senhor desceu na nuvem e falou a Moisés. Retirou um pouco do espírito que Moisés possuía e deu aos setenta anciãos. Assim que repousou sobre eles o espírito, puseram-se a profetizar, mas não continuaram.
26 Dois homens, porém, tinham ficado no acampamento. Um chamava-se Eldad e o outro Medad. O espírito pousou igualmente sobre os dois, que estavam na lista mas não tinham ido à Tenda, e eles profetizavam no acampamento.
27 Um jovem correu a avisar Moisés que Eldad e Medad estavam profetizando no acampamento.
28 Josué, filho de Num, ajudante de Moisés desde a juventude, disse: “Moisés, meu Senhor, manda que eles se calem!”
29 Moisés respondeu: “Tens ciúmes de mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Naqueles dias, 25o Senhor desceu na nuvem e falou a Moisés. Retirou um pouco do espírito que Moisés possuía e deu aos setenta anciãos. Assim que repousou sobre eles o espírito, puseram-se a profetizar, mas não continuaram.
26 Dois homens, porém, tinham ficado no acampamento. Um chamava-se Eldad e o outro Medad. O espírito pousou igualmente sobre os dois, que estavam na lista mas não tinham ido à Tenda, e eles profetizavam no acampamento.
27 Um jovem correu a avisar Moisés que Eldad e Medad estavam profetizando no acampamento.
28 Josué, filho de Num, ajudante de Moisés desde a juventude, disse: “Moisés, meu Senhor, manda que eles se calem!”
29 Moisés respondeu: “Tens ciúmes de mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Segunda leitura (Tiago 5,1-6)
Leitura da Carta de São Tiago:
1 E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós.
2 Vossa riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças. 3Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias.
4 Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. 5Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança. 6Condenastes o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
1 E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós.
2 Vossa riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças. 3Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias.
4 Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. 5Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança. 6Condenastes o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo de Hoje (Salmos 18)
26º Domingo Comum
— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ alegria ao coração. R- A lei do Senhor Deus é perfeita,/ alegria ao coração.1-A lei do Senhor Deus é perfeita,/ conforto para a alma!/ O testemunho do Senhor é fiel,/ sabedoria dos humildes. R
2-É puro o temor do Senhor,/ imutável para sempre./ Os julgamentos do Senhor são corretos/ e justos igualmente. R
3- E vosso servo, instruído por eles,/ se empenha em guardá-los./ Mas quem pode perceber suas faltas?/ Perdoai as que não vejo! R
4-E preservai o vosso servo do orgulho:/ não domine sobre mim!/ E assim, puro, eu serei preservado/ dos delitos mais perversos.R
Compreendendo e Refletindo
Estamos ainda em Cafarnaum, a cidade de
pescadores situada junto ao Lago de Tiberíades. Jesus está “em casa”
rodeado pelos discípulos. A ida para Jerusalém está próxima e os
discípulos estão conscientes de que se aproximam tempos decisivos para
esse projeto em que estão envolvidos.
O tema principal aparece na primeira
parte do Evangelho. Refere-se à necessidade da comunidade cristã ser uma
comunidade aberta, acolhedora, tolerante, capaz de aceitar como sinais
de Deus os gestos de amor que acontecem no mundo.
O Evangelho deste domingo apresenta-nos
um grupo de discípulos ainda muito atrasados na aprendizagem do “caminho
do Reino”. Eles ainda raciocinam em termos de lógica do mundo e têm
dificuldades em libertar-se dos seus interesses egoístas, dos seus
esquemas pessoais, seus preconceitos e sonhos de grandeza e poder… Eles
não querem entender que, para seguir Jesus, é preciso cortar com certos
sentimentos e atitudes incompatíveis com a radicalidade exigida pelo
Reino. As dificuldades que estes discípulos apresentam, no sentido de
responder a Jesus, não nos são estranhas: também fazem parte da nossa
vida e do caminho que, dia a dia, percorremos.
Assim, a instrução que, neste texto,
Jesus se dirige aos Seus discípulos serve também a nós. As propostas de
Jesus destinam-se aos discípulos de todas as épocas; pretendem
ajudar-nos a purificar a nossa opção e a integrar, de forma plena, a
comunidade do Reino.
Antes de tudo, Jesus mostra a eles que a
comunidade do Reino não pode ser uma seita arrogante, fechada,
intolerante, fanática, que se arroga na posse exclusiva de Deus e das
Suas propostas. Tem de ser uma comunidade que sabe qual é o seu papel e a
sua missão, mas que reconhece não ter a exclusividade do bem e da
verdade e que é capaz de se alegrar com os gestos de bondade e de
esperança, os quais acontecem à sua volta, mesmo quando esses gestos
resultam da ação de não-crentes ou de pessoas que não pertencem à
instituição da Igreja.
O verdadeiro discípulo não tem inveja do
bem que os outros fazem, não sente ciúmes se Deus atua por meio de
outras pessoas, não pretende ter o monopólio da verdade nem ter
“exclusividade” em relação a Jesus. O verdadeiro discípulo se esforça, a
cada dia, por testemunhar os valores do Reino e se alegra com os sinais
da presença de Deus em tantos irmãos com outros percursos religiosos,
que lutam por construir um mundo mais justo e mais fraterno.
Os discípulos de que o Evangelho de hoje
nos fala estão preocupados com a ação de alguém que não é do grupo, pois
temem ver postos em causa os seus sonhos pessoais de poder e de
grandeza. Por detrás dessa preocupação dos discípulos não está o bem do
homem (aquilo que, em última análise, deveria “mover” os membros da
comunidade do Reino), mas a salvaguarda de certos interesses egoístas.
Nas nossas comunidades cristãs ou religiosas, há pessoas capazes de
gestos incríveis de doação, de entrega, de serviço aos irmãos; mas há
também pessoas cuja principal preocupação é proteger o espaço que
conquistaram e continuar a manter um estatuto de poder e prestígio.
Quando afastamos, com o pretexto de defender a pureza da fé, os
interesses da moralidade ou tranquilidade da comunidade, aqueles que
desafiam a comunidade a purificar-se e a procurar novos caminhos para
responder aos desafios de Deus, estaremos a proteger os interesses de
Deus ou os nossos projetos, os nossos esquemas interesseiros, as nossas
apostas pessoais?
Jesus exige dos discípulos o corte
radical com os valores, os sentimentos, as atitudes que são
incompatíveis com a opção pelo Reino. O discípulo de Jesus nunca está
acomodado, instalado, conformado, mas está sempre atento e vigilante,
procurando detectar e eliminar de sua existência tudo aquilo que lhe
impede o acesso à vida plena. Naturalmente, a renúncia ao egoísmo, ao
comodismo, ao orgulho, aos esquemas pessoais, à vontade de poder e de
domínio, ao apelo do êxito, ao “aplauso das multidões”, é um processo
difícil e doloroso; mas é também um processo que gera vida nova.
O que é que eu necessito,
prioritariamente, de “cortar” da minha vida, para me identificar mais
com Jesus, para merecer integrar a comunidade do Reino, para ser mais
livre e mais feliz?
O apelo de Jesus à sua comunidade, no
sentido de não “escandalizar” os pequenos, faz-nos pensar na forma como
lidamos, enquanto pessoas e enquanto comunidades, com os pobres, os que
falharam, os que têm atitudes moralmente reprováveis, aqueles que têm
uma fé pouco consistente, aqueles que a vida marcou negativamente,
aqueles que a sociedade marginaliza e rejeita. Eles encontram em nós a
proposta libertadora que Cristo lhes faz, ou encontram em nós rejeição,
injustiça, marginalização, mau exemplo? Quem vê o nosso testemunho tem
razões para aderir a Cristo ou para se afastar de Cristo?
Senhor Jesus, faz-me alegrar com o Reino
que dá seus frutos, na história humana, das formas mais imprevistas,
para além do controle humano.Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova
Evangelho (Marcos 9,38-43.45.47-48)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
39 Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor.
41 Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.
42 E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43 Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
45 Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno.
47 Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
39 Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor.
41 Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.
42 E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43 Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
45 Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno.
47 Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
ANTES DE LER A BÍBLIA REZE:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco, aqui reunidos para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos,
para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes
de santidade e de vida.
Amém.
CNBB vai enviar mensagem ao povo sobre eleições de 2012
Tem início na manhã desta terça-feira, 25 de setembro, a reunião ordinária do Conselho Episcopal Pastoral, o Consep, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O grupo que forma o Conselho tem a presença dos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais da Conferência juntamente com a presidência da entidade. Uma mensagem sobre eleições municipais será publicada no final do encontro que tem pauta extensa, com destaque para o acompanhamento da implementação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) e o aprofundamento da leitura dos dados oferecidos pelo último Censo do IBGE no que se chamou de “mapa das religiões”.
Na segunda sessão de trabalho da manhã, os bispos tiveram oportunidade de acompanhar a apresentação da análise da conjuntura política e social do momento atual vivido pelo Brasil. O processo da campanha eleitoral, inclusive, tem sido acompanhado pela CNBB por meio da campanha “Voto Consciente” realizada em todas as dioceses do Brasil com especial ênfase na valorização da escolha dos candidatos que respeitem a inspiração e as exigências da lei da Ficha Limpa. Também foi anunciado, no inicio da reunião, que a Conferência vai emitir uma nova mensagem a respeito das eleições municipais.
O arcebispo de Palmas (TO), dom Pedro Brito, fez breve relato sobre a sua visita ao Timor Leste onde esteve reunido com bispos de todas as Conferências Episcopais de países de língua portuguesa e trouxe pedidos importantes à Igreja no Brasil. Reforçou o apelo para que sejam enviados livros para os seminários e a possibilidade de continuidade de colaboração com a presença, mesmo que por breves períodos, de professores brasileiros de Teologia para apoiar a formação dos novos padres. Dom Pedro lembrou ainda que o Timor Leste é um país de grande expressão da catolicidade e isso se viu nos mais simples eventos que ele participou na companhia dos outros bispos.
O tema da Missão Continental teve amplo tempo de reflexão com um breve relato do último encontro no Chile sobre os novos desafios da continuidade da implementação das diretrizes das Conferências do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) nos últimos anos. A Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, a Justiça e a Paz pediu a autorização do Consep para transferir a 5ª Semana Social Brasileira para o os dias 2 a 5 de setembro de 2013. Os bispos aprovaram a mudança. Houve, ainda, um breve relato da Comissão que acompanha a Reforma do Código Penal.
Com a ausência de dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, a reunião do Consep conta com a participação dos seguintes bispos: Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP), presidente da CNBB; Dom José Belisário, arcebispo de São Luis (MA), vice-presidente da CNBB; Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília (DF), secretário geral da CNBB; Dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas (TO), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada; Dom Severino Clasen, bispo de Caçador (SC), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato; Dom Sérgio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial; Dom Jacinto Bergmann, bispo de Pelotas (RS), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética; Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí/Volta Redonda (RJ), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso; Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura; Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família; Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social; Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MS), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude. Cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo (SP), presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia.
POR: CNBB
Réplica do Cristo Redentor chega a Fortaleza
Fortaleza é a sétima capital do mundo a receber a Exposição Cristo Redentor. A réplica do Cristo deve chegar à cidade nesta quinta-feira, 27, ocasião em que haverá celebração e pregação da Palavra, presidida pelo reitor do Santuário do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Padre Omar Raposo.
A exposição tem como objetivo divulgar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada de 23 a 28 de julho de 2013, com a presença do Papa Bento XVI, no Rio de Janeiro. O evento espera reunir aproximadamente dois milhões de jovens.
A turnê da réplica e a exposição começaram visitando a Cidade do Vaticano, em 1º de abril de 2012, e, desde então, vêm sendo levadas a diversas outras capitais do Brasil e do mundo. A réplica já foi doada a dioceses nas cidades de Roma, Paris, Brasília, Belo Horizonte, Aracaju e Curitiba. Ela é também uma homenagem aos 80 anos do Cristo Redentor, celebrados no ano passado.
Para o padre Omar Raposo, “o monumento leva consigo a importância de Cristo, o Redentor, que se mostra de braços abertos para os jovens de Fortaleza e do Brasil. O Cristo é o símbolo maior do Rio de Janeiro e vai ao encontro das demais culturas e países, mostrando que o Rio é uma cidade aberta e acolhedora”, afirmou.
O padre acrescenta que a JMJ irá relembrar valores muitas vezes esquecidos pela sociedade, debatendo temas como ecologia, comportamento e cultura.
O pároco do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, que vai receber a réplica, padre Ivan de Sousa, explica que a réplica do Cristo Redentor ficará no santuário para que os fiéis possam visitá-la.
“A Jornada Mundial da Juventude é um encontro que articula não só a Igreja de Fortaleza, mas todas as arquidioceses do país de uma maneira única. É um momento em que a juventude se reúne em um encontro marcado pela fé, amor e esperança” - ressalta.
Para o padre, bons frutos virão para o Brasil por meio dos jovens que irão participar do evento. Ele defende que, quando estamos perto de Cristo, somos inspirados a fazer boas ações. “É por isso que a réplica estará na Igreja de Fátima, para nos lembrar que o bem deve ser feito, pois boas ações trazem transformação”, avalia.
Fonte: cancaonova
|
Assinar:
Postagens (Atom)