quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Igreja nos leva a Cristo, recorda o Papa ante aqueles que dizem "Cristo sim, Igreja não"


VATICANO, 29 Mai. 13 / 02:10 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em meio da chuva que não impediu que cumprimentasse, como sempre faz, a todos os assistentes a audiência geral desta quarta-feira na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou que a Igreja é a que nos leva a Cristo, a Deus; ante aqueles que afirmam "Cristo sim, Igreja não" ou aqueles que dizem não acreditar nos sacerdotes.
Inaugurando um novo ciclo de catequese sobre a Igreja, à luz do Concílio Vaticano II, o Papa explicou que a Igreja é a família de Deus, cujo projeto é fazer "de todos nós uma única família de filhos, em que cada um se sinta próximo e amado por Ele" como na parábola do Filho pródigo ou do Pai misericordioso.
"Quando se manifesta a Igreja? Celebramos esse momento há dois domingos. Se manifesta quando o dom do Espírito Santo enche o coração dos Apóstolos e os impele a sair e começar o caminho para anunciar o Evangelho, espalhar o amor de Deus. Mesmo hoje em dia, alguém diz: ‘Cristo sim, a Igreja não’. Como aqueles que dizem ‘eu acredito em Deus, mas não nos sacerdotes’.?Mas é a Igreja que nos leva a Cristo, que nos leva a Deus, a Igreja é a grande família dos filhos de Deus".
O Papa disse também que "a Igreja nasce do desejo de Deus de chamar todo homem à comunhão com Ele, à Sua amizade e a participar como filhos de sua vida divina.?A própria palavra ‘Igreja’, do grego ekklesia, significa ‘convocação’: Deus nos chama, nos impulsiona a sair do individualismo, da tendência de nos fechar em nós mesmos e nos chama a fazer parte de sua família".
"E este chamado tem origem na própria criação. Deus nos criou para que vivêssemos em uma relação de profunda amizade com?Ele e até mesmo quando o pecado quebrou esta relação com Deus, com os outros e com a criação, Deus não nos abandonou".
"Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, oferece-lhe seu amor, o acolhe.?Ele chamou Abraão para ser o pai de uma multidão, escolheu o povo de Israel para firmar uma aliança que abraçasse todas as nações e enviou, na plenitude dos tempos, seu Filho, para que seu plano de amor e salvação fosse realizado em uma nova e eterna aliança com toda a humanidade".
À pergunta "de onde nasce a Igreja, então?", Francisco disse que "nasce do supremo ato de amor na Cruz, do lado trespassado de Jesus, de onde jorram sangue e água, símbolo dos sacramentos da Eucaristia e do Batismo. Na família de Deus, na Igreja, a seiva vital é o amor de Deus que se constitui em amá-Lo e amar os outros, todos, sem distinção e medida".
"Claro que há também aspectos humanos, naqueles que a compõem, pastores e fiéis, há defeitos, imperfeições, pecados e o Papa também os tem e são muitos, mas o belo é que, quando nos damos conta de que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, que sempre perdoa.?Não se esqueça: Deus sempre perdoa e nos recebe em seu amor de perdão e misericórdia".
O Santo Padre questionou "nos perguntemos hoje: quanto amo a Igreja? Rezo por ela? Eu me sinto parte da família da Igreja? O que faço para que seja uma comunidade onde todos se sintam acolhidos e compreendidos, sintam a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida??A fé é um dom e um ato que nos afeta pessoalmente, mas Deus nos chama a viver a nossa fé juntos, como família, como Igreja".
Para concluir alentou pedir ao Senhor "de maneira especial neste Ano da Fé, que as nossas comunidades, toda a Igreja, sejam cada vez mais verdadeiras famílias que vivem e levam o calor de Deus. Obrigado".  Fonte: Acidigital

Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo - Papa Francisco celebra Eucaristia em S. João de Latrão e Procissão até Santa Maria Maior

2013-05-30 Rádio Vaticana
O calendário litúrgico aponta-nos hoje o Dia do Corpo de Deus. No Vaticano é, obviamente, um dia festivo que será solenizado pelo Papa Francisco no final da tarde de hoje com a celebração na Basílica de São João de Latrão da Solene Eucaristia do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. No final da celebração a Sagrada Eucaristia será levada em procissão até à Basílica da Santa Maria Maior.
Entretanto, no dia ontem, na audiência geral da Praça de São Pedro uma multidão de cerca de 90 mil peregrinos saudou o Santo Padre. O Papa Francisco tinha preparada uma mensagem muita específica:
"Quando lemos os Evangelhos, vemos que Jesus reúne à sua volta uma comunidade que acolhe a sua palavra, partilha o seu caminho, esta transforma-se na sua família e com esta comunidade Ele prepara e controi a sua Igreja. De onde nasce então a Igreja? Nasce do gesto supremo de Jesus na Cruz do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Baptismo."
"Ainda se ouve pessoas que dizem: Cristo sim, Igreja não. Jesus sim , padres não. Mas é precisamente a Igreja que nos faz conhecer Jesus e que nos leva a Deus."
E no final da audiência o Santo Padre deixou algumas questões para reflexão dos fieis que aqui recordamos:
"Perguntemo-nos hoje: Quanto é que eu amo a Igreja? Rezo por Ela? Sinto-me parte da família da Igreja? O que é que eu faço para que seja uma comunidade em que cada um se sinta acolhido e compreendido, sinta a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida?"
Fonte: News.VA

No Ano da Fé, também os Bispos são chamados a renovar a fé com Pedro

2013-05-28 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Os eventos do Ano da Fé estão em pleno ritmo. Depois da Vigília e da Solenidade de Pentecostes, que reuniu na Praça S. Pedro mais de 200 mil pessoas, a próxima iniciativa do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização é no domingo, 2 de junho: trata-se da solene adoração eucarística presidida pelo Papa Francisco na Basílica Vaticana.
Esta cerimônia será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 16h50 locais (11h50 – horário de Brasília). E terá uma particularidade: dioceses de todo o mundo se conectarão ao vivo com a Praça S. Pedro para rezar com o Papa Francisco. No Brasil, já confirmaram participação dioceses de norte a sul do país: de Fortaleza a Caxias do Sul.
Como disse Bento XVI ao convocar este Ano, ele não se dirige somente aos católicos, mas inclusive a ateus. Assim como não se dirige somente a nós, simples fiéis, mas também à cúpula da Igreja.
Quinta-feira passada, por exemplo, o Papa Francisco presidiu, na Basílica de São Pedro, a meditação para a profissão de fé com os bispos italianos, que realizam sua Assembleia Geral.
Segundo o Santo Padre, "a falta de vigilância faz com que o pastor se torne morno, distraído, esquecido e impaciente; o seduz com a perspectiva de sua carreira, a tentação do dinheiro e os compromissos com o espírito do mundo; o torna preguiçoso, transformando-o num funcionário, clérigo de estado preocupado mais consigo mesmo, com a organização e estruturas, do que com o verdadeiro bem do Povo de Deus.
Pelo contrário, "ser pastores significa crer a cada dia na graça e na força que vem do Senhor e assumir plenamente a responsabilidade de caminhar diante do rebanho. Mas também dispor-se a caminhar no meio e atrás do rebanho.
A profissão de fé, disse, não é um ato formal, mas significa renovar a nossa resposta ao "Segue-me" que leva a estabelecer a própria vida segundo o projeto de Deus.
Sobre a profissão de fé com o Papa Francisco, ouça o Arcebispo de Taranto, Dom Filippo Santoro, que antes de voltar à Itália era Bispo de Petrópolis, Rio de Janeiro:
(BF)
Fonte: News.VA

A Santíssima Eucarístia

O significado de Corpus Christi é oriundo do latim e significa "Corpo de Cristo". Esta solenidade, no Brasil comemorada sempre na quinta-feira depois da Festa da Santíssima Trindade, tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Acontece sempre em uma quinta-feira em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e em seu Sangue. "O que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59). Através da Santíssima Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Corpus Christi remonta ao século XI. A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria sido inspirada para que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. O Papa Urbano IV, em 1264, através da Bula "Transiturus de hoc mundo" estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e os textos litúrgicos, que até hoje são usados durante a celebração. Compôs o hino "Lauda Sion Salvatorem" (Louva, ó Sião, o Salvador), também ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia nos cinco continentes. A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

A Santíssima Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. É pela Eucaristia que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui na Terra mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

Na procissão de Corpus Christi acompanhamos o Ressuscitado no seu caminho pelo mundo inteiro, como dissemos. E, precisamente fazendo isto, respondemos também ao seu mandamento: "Tomai e comei... Bebei todos" (Mt 26, 26s.). Comer este pão é comunicar, é entrar em comunhão com a pessoa do Senhor vivo. Esta comunhão, este ato de "comer", é realmente um encontro entre duas pessoas, é deixar-se penetrar pela vida d'Aquele que é o Senhor, d'Aquele que é o meu Criador e Redentor. A finalidade desta comunhão, deste comer, é a assimilação da minha vida à sua, a minha transformação e conformação com Aquele que é Amor vivo. Por isso, esta comunhão exige a adoração, requer a vontade de seguir Cristo, de seguir Aquele que nos precede. Assim sendo, a adoração e a procissão fazem parte de um único gesto de comunhão; respondem ao seu mandamento: "Tomai e comei".

Uma dimensão da Eucaristia é a de banquete. A Eucaristia nasceu na noite de Quinta-feira Santa, no contexto da ceia pascal. Traz, por conseguinte, inscrito na sua estrutura o sentido de sentar-se à mesa: "Tomai, comei... Tomou, em seguida, um cálice e... entregou-lho dizendo: Bebei dele todos..." (cf. Mt 26,26.27). Este aspecto exprime bem a relação de comunhão que Deus quer estabelecer conosco e que nós mesmos devemos fazer crescer uns com os outros.

Irmãos, celebremos com fé e esperança esta manifestação de Jesus Eucarístico e coloquemo-nos como adoradores de Jesus Sacramentado para que a nossa vida seja uma perene Eucaristia!      
Fonte: Catequese Católica

Compreendendo e Refletindo


Demos a Jesus o culto que só a Ele pertence

Que Jesus Eucarístico seja amado, glorificado, exaltado pelo mundo inteiro, mas, sobretudo, em nosso coração, em nossa vida demos a Jesus o culto que só a Ele pertence.
Hoje, é a festa do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; é dia de Corpus Christi. Essa quinta-feira é, praticamente, a primeira depois das festas pascais, depois do tempo pascal. Ela nos remete à Quinta-feira Santa, quando o Senhor, na Última Ceia, tomou o pão em Suas mãos e disse: “Esse é o meu Corpo”; tomou da mesma forma o cálice e disse: “Esse é o meu Sangue”.
Nós estamos, hoje, depois de passada a Semana Santa e as festas pascais, dando valor, uma grande exaltação àquele presente maravilhoso que o Senhor nos deu, Seu Corpo e Seu Sangue, memorial eterno da nossa salvação.
Celebrando a Eucaristia, estamos dizendo: “Obrigado, Senhor, por Sua presença no Santíssimo Sacramento do altar, obrigado pelo Seu Corpo, obrigado pelo Seu Sangue que é força, salvação para nossa alma”.
Reconheçamos o valor desse mistério sagrado da presença real de Jesus na hóstia consagrada e no vinho consagrado. Glórias e louvores se deem, a todo momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
Que Jesus Eucarístico seja amado, glorificado, exaltado pelo mundo inteiro, mas, sobretudo, em nosso coração, em nossa vida demos a Jesus o culto que só a Ele pertence.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova

Corpus Christi- Primeira Leitura (Gn 14,18-20)

   Leitura do Livro do Gênesis: 18Naqueles dias, Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho e, como sacerdote do Deus Altíssimo, 19abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, criador do céu e da terra! 20Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos em tuas mãos!” E Abrão entregou-lhe o dízimo de tudo.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje ( Salmos 109 )

  — Tu és sacerdote eternamente/ segundo a ordem do rei Melquisedec!                                                                                                                                                        R  - Tu és sacerdote eternamente/ segundo a ordem do rei Melquisedec!                                                                                                                                             1-Palavra do Senhor ao meu Senhor:/ “Assenta-te ao lado meu direito/ até que eu ponha os inimigos teus/ como escabelo por debaixo de teus pés!” R                                                                                             2-O Senhor estenderá desde Sião/ vosso cetro de poder, pois Ele diz:/ “Domina com vigor teus inimigos;/ domina com vigor teus inimigos !R.                                                                                                                                                            3-Tu és príncipe desde o dia em que nasceste;/ Na glória e esplendor da santidade,/ como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!/ Jurou o Senhor e manterá sua palavra;/ Tu és sacerdote eternamente,/ segundo a ordem do rei Melquisedec! R

Segunda Leitura (1Cor 11,23-26)

  Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:                  Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Lc 9,11b-17)

 — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. — Glória a vós, Senhor!                                                               Naquele tempo, 11bJesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam. 12A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto”. 13Mas Jesus disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Eles responderam: “Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente”. 14Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: “Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta”. 15Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. 16Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. 17Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Mensagem do Dia

 
Quinta-Feira, 30 de maio 2013
Eucaristia, poderoso remédio
Reze hoje, nesta Quinta-feira Santa, agradecendo a Jesus pelo grande presente que nos deixou: a Eucaristia.

"Obrigado, Senhor, pela oportunidade que tenho diariamente de receber-Te na comunhão e assim receber tantas graças de que necessito, especialmente a de vencer a tentação e o pecado. Creio que serei vitorioso usando esse poderoso remédio que é a Eucaristia.

Senhor, obrigado por todo esclarecimento que recebi a respeito da Eucaristia. Dá-me, Senhor, deste Pão, para que eu possa ser curado e ressuscitado, conforme a promessa que está em Tua Palavra: 'Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, e eu o ressuscitarei' (Jo 6,54.56). Ressuscita-me, Senhor Jesus. Amém!"
Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Adoração com o Papa na Solenidade do Corpus Christi energiza católicos em todo o mundo

Pe. Federico Lombardi e Arcebispo Rino Fisichella em coletiva de imprensa
A HAIA, 28 Mai. 13 / 05:44 pm (ACI).- O mundo católico estará unido com o Papa Francisco na festa do Corpus Christi, ocasião em que ele liderará uma "histórica" hora de Adoração Eucarística junto com fiéis de todo o mundo em simultâneo. A Adoração ocorre no contexto do Ano da Fé, convocado por Bento XVI e que o Papa Francisco dá continuidade.

"Até mesmo algumas ilhas no meio do oceano ... Às duas da manhã - que nem sequer têm eletricidade - vão estar em comunhão com o Papa Francisco e conosco durante uma hora", disse o arcebispo Rino Fisichella  que explicou a intensa reação que ele experimenta em relação ao evento de 2 de Junho.

"Eu tenho orgulho de dizer que este é um momento histórico para a
Igreja, pois durante uma hora todas as igrejas do mundo estarão unidas. (...) Estaremos unidos porque a Eucaristia torna todos um só corpo e um só espírito, entrando no sentido mais profundo da Eucaristia", partilhou o arcebispo em entrevista ao grupo ACI no dia 28 de maio.

O encontro será uma hora de adoração simultânea para a Festa de
Corpus Christi, que o Papa Francisco vai iniciar na Basílica de São Pedro, às 17:00h, horário de Roma.

O Arcebispo Fisichella anunciou  no dia 28 de maio que há duas intenções para esta Hora Santa.

A primeira é pela "Igreja em todo o mundo estar unida hoje na Adoração da Santíssima Eucaristia", que o Senhor faça que ela sempre seja obediente à sua palavra, que ela apareça perante o mundo como "bela, sem mancha nem ruga, santa e sem defeito".

A segunda intenção é dedicada às pessoas em todo o mundo que sofrem com a violência, as drogas o tráfico de seres humanos, a insegurança econômica e por aqueles que foram empurrados às margens da sociedade.
Enquanto o Papa Francisco rezará em italiano e latim, as Horas Santas serão conduzidas no idioma local de cada país.

O Pontifício Conselho para a Nova Evangelização postou o programa que será usado em Roma no seu site, e em breve o disponibilizará também em seis idiomas.

O Ano da Fé será comemorado com outro grande evento no próximo mês, em um fim de semana dedicado à reflexão sobre encíclica "Evangelium Vitae" (O Evangelho da Vida), do Beato João Paulo II. Este será realizado em Roma entre os dias 15 e 16 de junho.
Fonte: Acidigital

Quando "tudo é lindo" alguma coisa está errada na vida cristã, diz o Papa Francisco

VATICANO, 29 Mai. 13 / 07:22 am (ACI/EWTN Noticias).- Na homilia da Missa que celebrou na manhã de ontem na Casa Santa Marta, o Papa Francisco disse que "quando tudo é lindo", alguma coisa está errada na vida cristã; e destacou que o anúncio de Jesus chega aos ossos, ao coração, e nos transforma; algo que o mundo não tolera e pelo qual começam as perseguições contra os cristãos, que com essa cruz nunca estão sozinhos porque o Senhor sempre acompanha.
O Santo Padre fez esta reflexão meditando no Evangelho em que São Pedro pergunta ao Senhor pela que recompensa que receberá por segui-lo. Jesus, observou o Papa, responde que aqueles que o seguirão terão "tantas coisas belas" mas "com perseguição".
O caminho do Senhor, continuou, "é um caminho de ‘rebaixamento’, um caminho que termina na Cruz". Eis aqui o porquê, adicionou, "sempre haverá dificuldades e perseguições". Existirão sempre, "porque Ele seguiu este caminho antes" de nós.
O Santo Padre fez notar que "quando um cristão não tem dificuldades na vida –tudo vai bem, tudo é lindo– alguma coisa está errada". Pode-se pensar que seja "muito amigo do espírito do mundo, da mundanidade". E esta, constatou, "é a tentação própria de um cristão".
"Seguir Jesus sim, mas só até certo ponto; seguir Jesus como uma forma cultural: sou cristão, tenho esta cultura… Mas sem a exigência do verdadeiro seguimento de Jesus, a exigência de ir pelo seu caminho. Quem segue Jesus como um projeto cultural, usa este caminho para subir na vida, para ter mais poder. E a história da Igreja está cheia disto, começando por alguns imperadores e depois tantos governantes e tantas outras pessoas. E também alguns -não muitos, mas alguns- sacerdotes e bispos, né? Alguns dizem que são muitos… Alguns pensam que seguir Jesus é fazer carreira".
O Papa recordou que tempos atrás, "na literatura de faz dois séculos", às vezes se costumava dizer que um "menino queria fazer carreira eclesiástica". E ressaltou que "tantos cristãos, tentados pelo espírito do mundo, pensam que seguir Jesus é bom porque se pode fazer carreira e subir na vida".
Mas este "não é o espírito" e é, por sua vez, a atitude de Pedro que fala de carreira e Jesus lhe responde: "Sim, te darei tudo com perseguição". "Não se pode tirar a Cruz do caminho de Jesus: está sempre". Mas o Papa também precisou que isto não quer dizer que o cristão deve fazer dano a si mesmo. O cristão "segue Jesus por amor e quando se segue Jesus por amor, a inveja do diabo faz tantas coisas". O "espírito do mundo não tolera isto, não tolera o testemunho":
"Pensem na Madre Teresa: o que o espírito do mundo diz sobre a Madre Teresa? ‘Ah, a Beata Teresa era uma mulher boa, fez tantas coisas boas pelos outros…’. O espírito do mundo nunca diz que a Beata Teresa, todos os dias, por tantas horas, permanecia em adoração… Nunca! Reduz a atividade cristã ao bem social. Como se a existência cristã fosse um verniz, uma pátina de cristianismo".
"O anúncio de Jesus não é uma pátina: o anúncio de Jesus chega aos ossos, ao coração, vai até dentro de nós e nos transforma. Isso o espírito mundano não tolera e ai acontecem as perseguições", ressaltou.
Quem deixa a própria casa, a própria família para seguir Jesus, notou o Bispo de Roma, recebe cem vezes mais "já agora neste tempo". Cem vezes junto às perseguições. E isto não pode ser esquecido.
O Papa Francisco concluiu assegurando que "o seguimento de Jesus é justamente isto: ir com Ele por amor, atrás dele: no mesmo caminho. E o espírito do mundo será aquele que não o tolerará e nos fará sofrer, mas um sofrimento como aquele de Jesus. Peçamos esta graça: seguir Jesus pelo caminho que Ele nos fez ver e nos ensinou. Isto é belo, porque nunca nos deixa sozinhos. Nunca! Está sempre conosco. Assim seja". Fonte: Acidigital

O Papa aos jovens: Sejam generosos e tenham a coragem de esperar grandes coisas

VATICANO, 29 Mai. 13 / 10:21 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco dedicou a mensagem da manhã de ontem na rede social Twitter aos jovens do mundo inteiro exortando-os serem generosos e não perder a coragem de esperar grandes coisas.
Nas várias contas em diferentes idiomas, o Santo Padre disse à juventude de todo o mundo: "Queridos jovens, A Igreja espera muito de vós e da vossa generosidade. Não perdei a coragem de esperar grandes coisas".
Não é a primeira vez que o Pontífice se dirige diretamente aos jovens através desta rede social, no dia 26 abril o Papa lhes pediu: "Queridos jovens, não enterreis os vossos talentos, os dons que Deus vos deu. Não tenhais medo de sonhar coisas grandes".

Primeira leitura: Eclo 36,1-2a.5-6.13-19

Tende piedade de nós, ó Deus de todas as coisas, olhai para nós, e fazei-nos ver a luz de vossa misericórdia! 2Espargi o vosso terror sobre as nações que não vos procuram, para que saibam que não há outro Deus senão vós, e publiquem as vossas maravilhas! 5para que reconheçam, como também nós reconhecemos, que não há outro Deus fora de vós, Senhor! 6Renovai vossos prodígios, fazei milagres inéditos, 13Reuni todas as tribos de Jacó, para que saibam que não há outro Deus senão vós, e publiquem vossas maravilhas! Tomai-as como herança, assim como eram no começo. 14Tende piedade de vosso povo, que é chamado pelo vosso nome, e de Israel, que tratastes como vosso filho primogênito. 15Tende piedade da cidade que santificastes, de Jerusalém, cidade do vosso repouso. 16Enchei Sião com vossas palavras inefáveis, e o vosso povo com a vossa glória. 17Dai testemunho em favor daqueles que são vossas criaturas desde a origem. Tornai verdadeiros os oráculos que proferiam os antigos profetas em vosso nome. 18Recompensai aqueles que vos esperam pacientemente, a fim de que vossos profetas sejam achados fiéis. vossos servos. 19Segundo as bênçãos dadas a vosso povo por Aarão, conduzi-nos pelo caminho da justiça, para que todos os habitantes da terra saibam que vós sois o Deus que contempla os séculos.                                                                  -Palavra do Senhor. - Graças a Deus.
Salmos de Hoje ( Salmos 78 )
          Tende compaixão e olhai por nós, Senhor!

1. Não lembreis as nossas culpas do passado, + / mas venha logo sobre nós vossa bondade, /
pois estamos humilhados em extremo. -R.2. Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! + / Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! / Por vosso nome, perdoai nossos pecados! -R.3. Até vós chegue o gemido dos cativos: + / libertai com vosso braço poderoso / os que foram condenados a morrer! -R.4. Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, + / celebraremos vosso nome para sempre, / de geração em geração vos louvaremos. -R.
Evangelho: Mc 10, 32-45
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Marcos.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, 32Estavam a caminho de Jerusalém e Jesus ia adiante deles. Estavam perturbados e o seguiam com medo. E tomando novamente a si os Doze, começou a predizer-lhes as coisas que lhe haviam de acontecer: 33"Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e entregá-lo-ão aos gentios. 34Escarnecerão dele, cuspirão nele, açoitá-lo-ão, e hão de matá-lo; mas ao terceiro dia ele ressurgirá. 35Aproximaram-se de Jesus Tiago e João, filhos de Zebedeu, e disseram-lhe: "Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te pedirmos." 36"Que quereis que vos faça?" 37"Concede-nos que nos sentemos na tua glória, um à tua direita e outro à tua esquerda." 38"Não sabeis o que pedis, retorquiu Jesus. Podeis vós beber o cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu vou ser batizado?" 39"Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu devo ser batizado. 40Mas, quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado." 41Ouvindo isto, os outros dez começaram a indignar-se contra Tiago e João. 42Jesus chamou-os e deu-lhes esta lição: "Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas. 43Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo; 44e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos. 45Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos."        - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Compreendendo e Refletindo
O medo é falta de fé

Jesus caminha subindo pra Jerusalém, para a sua morte, sua entrega definitiva; caminha decididamente. Os discípulos, por sua vez, iam com medo (v. 32). O medo é falta de fé.

Trata-se do terceiro anuncio da paixão, morte e ressurreição. Cada um dos anúncios provoca uma reação dos discípulos, fruto de sua incompreensão. Aqui são os filhos de Zebedeu, Tiago e João. Querem garantir seu lugar, não qualquer lugar, mas posto de privilégio “na glória”.

Pelos lugares postulados, à direita e à esquerda, querem ainda participar do julgamento de todo o mundo. Ora, o caminho do discípulo é o caminho do Mestre – pois o “discípulo não é maior que o Mestre, basta ser como o Mestre” (Mt 10,24-25). É preciso participação efetiva e afetiva na paixão-morte de Jesus: “Podeis beber o cálice que eu vou beber? Ou ser batizado com o batismo com o qual eu serei batizado?” (v. 38). Essa é a decisão que importa: “Podemos” (v. 39).

É Deus quem dá a recompensa. Aos discípulos compete a tarefa de construírem uma comunidade de serviço gratuito e generoso, à imitação de Jesus, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos” (v. 45).
(Catequese Católica )

PORQUE COMEMORAMOS CORPUS CHRISTI ?


A celebração de Corpus Christi é uma festa religiosa realizada na primeira quinta-feira depois do Domingo da Santíssima Trindade. É nesta festa que se comemora a institucionalização da Eucaristia. A data foi oficializada pela Igreja em 1264 e São Tomás de Aquino foi um dos seus ardorosos defensores e divulgadores.
O objetivo da comemoração é resgatar a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, dias antes de ser crucificado. A festa marca a introdução da Eucaristia nas missas. A palavra ‘Corpus Christi’, é de origem latina e significa ‘Corpo de Cristo’, que nas celebrações da Igreja Católica, é a hóstia consagrada.
Pe. Pedro de Braga da República de Tcheca influenciado por falsas doutrinas começou a ter dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. Não era por sua culpa, mas devido as doutrinas que foram tomando conta da cidade.
Ele estava sendo influenciado, mas como era um bom padre, ele fez o propósito de ir até Roma para buscar a verdadeira fé. Ele fez essa peregrinação para reavivar a fé na Igreja. Embora tendo dúvidas ele celebrava todos os dias, pois tinha fé na Igreja.
Celebrando, antes de dizer as palavras da consagração, Pe. Pedro levantou a Hóstia e sentiu escorrer uma coisa quente em suas mãos, era Sangue vindo da Hóstia, era o sinal de Deus para ele. O Sangue foi caindo no altar sobre o corporal até chegar ao mármore, ainda hoje se encontra as marcas de sangue sobre o mármore.
Ele buscou ajuda, então guardaram a Hóstia toda cheia de sangue. Uma religiosa havia pedido ao Papa para celebrar a Festa da Eucaristia, e ele pediu a Deus um sinal para saber se era Deus que queria essa festa ou se era algo humano.
Quando o Papa ouviu dizer o que havia acontecido, foi ao encontro do milagre, e ao ver a Hóstia cheia de Sangue se ajoelhou e disse: Corpus Christi. Pegou as hóstias e os objetos e levou para a cidade, tomando todo o fato como sinal de Deus.
Ele colocou o corporal com Jesus, que estavam cheios de Sangue, no hostensório e andou pelas ruas. Com a passagem de Jesus todos enfeitaram suas ruas, e é por isso que até hoje essa festa vem se repetindo, tudo para Cristo Rei.
É Jesus salvador que vem até nós para curar nossas chagas. No evangelho vemos aquela mulher que tinha um fluxo de sangue crônico, a saúde dela estava deficitária, como essa mulher sofreu, gastou todo o dinheiro sem nada conseguir. Foi difícil para ela chegar até Jesus, pois ela O considerava santo. Então foi por traz e tocou na barra de seu manto, e Jesus sentiu que uma força curadora havia saído d’Ele.
Talvez você se sinta como essa mulher impura, com medo de chegar até Jesus, mas Ele sabe de tudo, Ele tudo vê. Talvez você se sinta hoje uma pessoa destruída, não por você, mas por alguém, talvez você se sinta como um “cachorrinho”, mas até mesmo um cachorro procura a presença do seu dono.
Jesus está dizendo: tenha fé, confiança, mesmo que você esteja se achando indigno você veio e sua fé te salvou. Deus vai reconstruir sua vida. Ponha sua vida inteira aos pés de Jesus. Você se encontrou com o Sangue de Jesus que pode te salvar.
É Jesus que desce da cruz e levanta você dizendo: “Tenha confiança meu filho, tua fé te salvou, não caias mais”.

Pe Jonas Abib

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Deus não é abstrato, tem um nome: Deus é amor, diz o Papa

Papa Francisco. Foto: News.va
VATICANO, 27 Mai. 13 / 10:06 am (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, ante os milhares de fiéis congregados na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou que "Deus não é algo vago, o nosso Deus não é um Deus "spray", é concreto, não é abstrato, mas tem um nome: ‘Deus é amor’".
Este amor, disse o Santo Padre, "não é um amor sentimental, emocional, mas o amor do Pai, que é a fonte de toda a vida, o amor do Filho que morreu na cruz e ressuscitou, o amor do Espírito que renova o homem e o mundo.".
"Pensar que Deus é amor nos faz muito bem, porque nos ensina a amar, a nos doar uns aos outros como Jesus se doou a nós e caminha conosco. Jesus caminha conosco na estrada da vida".
Ao celebrar-se hoje o domingo da Santíssima Trindade, o Papa remarcou que "a Santíssima Trindade não é produto do raciocínio humano, é o rosto com o qual Deus mesmo se revelou, não do alto de um trono, mas caminhando com a humanidade".
"É Jesus que nos revelou o Pai e nos prometeu o Espírito Santo. Deus caminhou com seu povo na história do povo de Israel e Jesus caminhou sempre conosco e nos prometeu o Espírito Santo que é fogo, que nos ensina tudo o que não sabemos, que dentro de nós nos conduz, nos dá boas ideias e boas inspirações".
O Papa indicou que "hoje louvamos a Deus não por um mistério particular, mas por Ele mesmo, ‘por sua imensa glória’, como diz o hino litúrgico. Louvamos a Ele, rendemos graças a Ele porque Ele é amor e porque nos chama a entrar no abraço da sua comunhão, que é a vida eterna".
"Confiamos o nosso louvor às mãos da Virgem Maria. Ela, a mais humilde entre as criaturas, graças a Cristo já alcançou a meta da nossa peregrinação terrena: já está na glória da Trindade. É por isso que Maria, nossa Mãe, a Virgem Maria, resplandece para nós como um sinal de esperança segura".
A Virgem Maria, assinalou o Santo Padre, "é a Mãe da esperança, em nosso caminho, Ela é a Mãe da esperança. É também a Mãe que nos conforta, a Mãe da Consolação e a Mãe que nos acompanha na caminhada. Agora rezemos todos juntos à Nossa Senhora, a Mãe que nos acompanha em nossa jornada".
Francisco também recordou que esta manhã "fiz a?minha primeira visita a uma paróquia da Diocese de Roma. Agradeço ao Senhor e vos peço para orar pelo meu serviço pastoral na Igreja de Roma, que tem a missão de presidir a caridade universal".
  Fonte: Acidigital

Santo do Dia-Santo Agostinho da Cantuária


Agostinho era um monge beneditino num mosteiro fundado pelo Papa Gregório Magno. Foi justamente este Papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.

No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à Grã-Bretanha, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Santo Agostinho renovou o trabalho missionário na nesta ilha.

Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Todos desaconselhavam a missão. Mas, tendo recebido do Papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu corajosamente enfrentar os riscos.

A chegada foi triunfante. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. O rei impressionou-se com a coragem do monge e ele mesmo recebeu o batismo, seguido de muitos súditos. Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.

Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na Igreja da Cantuária, que ainda guarda suas relíquias.

Reflexão:

A Igreja nasceu com a vocação missionária. No decorrer da história muitos homens e mulheres levaram adiante este missão deixada por Jesus. Alguns enfrentaram desafios, como nosso querido Agostinho de Cantuária, que com paciência e determinação levou o evangelho para os povos britãnicos. O ideal missionário continua a ecoar em nossos corações. Vamos em frente na pregação do evangelho da vida e da justiça.

Oração:

Santo Agostinho da Cantuária intercedei por nós junto a Deus para que jamais temamos abraçar nossa missão e que nos sintamos sempre apoiados pelo poder divino, como o fostes para chegarmos a um feliz termo em nossa jornada. Por Cristo Nosso Senhor. Amém
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Primeira leitura: Eclo 17,20-28


Leitura do Livro do Eclesiástico - 20Aos arrependidos Deus concede o caminho de regresso, e conforta aqueles que perderam a esperança, e lhes dá a alegria da verdade. 21Volta ao Senhor e deixa os teus pecados, 22suplica em sua presença e diminui as tuas ofensas. 23Volta ao Altíssimo, desvia-te da injustiça e detesta firmemente a iniquidade.
24Conhece a justiça e os juízos de Deus e permanece constante no estado em que ele te colocou, e na oração ao Deus altíssimo. 25Anda na companhia do povo santo, com aqueles que vivem e proclamam a glória de Deus. 26Não te demores no erro dos ímpios, louva a Deus antes da morte; o morto, como quem não existe, já não louva. 27Louva a Deus enquanto vives; glorifica-o enquanto tens vida e saúde, louva a Deus e glorifica-o nas suas misericórdias. 28Quão grande é a misericórdia do Senhor, e o seu perdão para com todos aqueles que a ele se convertem!                                                             
-Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmos de Hoje( Salmos 31 )

          — Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
         R- Ó justos, alegrai-vos no Senhor!

1- Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade!
R
2- Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” E perdoastes, Senhor, minha falta.
R
3- Todo fiel pode, assim, invocar-vos, durante o tempo da angústia e aflição, porque, ainda que irrompam as águas, não poderão atingi-lo jamais.                                                                         4- Sois para mim proteção e refúgio; na minha angústia me haveis de salvar, e envolvereis a minha alma no gozo da salvação que me vem só de vós,  R

Compreendendo e Refletindo

A vida eterna não se compra, se recebeJesus não aceita para si o título de bom, ele o remete a Deus, que é a fonte de toda bondade. Se algo de bom há em Jesus, é dom de Deus. A vida eterna desejada por aquele anônimo é dom, e como tal ela precisa ser recebida. Não é merecimento pelo cumprimento irrepreensível da Lei. É preciso desapego, pois só o cumprimento da Lei não é suficiente. É preciso desapego, pois a vida eterna não se compra, se recebe.
É no seguimento de Cristo que se encontra o caminho para a vida eterna: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).
O homem saiu pesaroso diante da palavra de Jesus, pois era possuidor de muitos bens. A riqueza é uma ameaça que pode impedir a entrada no Reino de Deus; facilmente ela se confunde com a vida verdadeira e obstrui o dom de ser recebido como tal (ver: Mt 6,24). A salvação é dom de Deus. Por isso Jesus diz: “Para Deus tudo é possível” (v. 27).
Fonte: Catequese Católica

Evangelho (Mc 10,17-27)

8ª Semana do Tempo Comum
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor

"O bem-estar e o fascínio do provisório nos afastam de Jesus", afirma o Papa

2013-05-27 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Para seguir Jesus, devemos nos despir da cultura do bem-estar e do fascínio provisório: foi o que disse esta manhã o Papa Francisco, na Missa na Casa Santa Marta.
Na homilia, o Papa comentou o Evangelho do dia, em que Jesus pede a um jovem que dê suas riquezas aos pobres e que O siga. “As riquezas são um empecilho, pois não facilitam o caminho rumo ao Reino de Deus”, disse Francisco.
O Pontífice se referiu a duas “riquezas culturais”: antes de tudo, a “cultura do bem-estar, que nos deixa pouco corajosos, preguiçosos e também egoístas. O bem-estar é uma “anestesia”:
"Não, não, mais de um filho não, porque não podemos fazer férias, não podemos comprar a casa... Podemos seguir o Senhor, mas até certo ponto. Isso faz o bem-estar: nos despe daquela coragem forte que nos aproxima de Jesus. Esta é a primeira riqueza da nossa cultura de hoje, a cultura do bem-estar.”
A segunda riqueza é o fascínio do provisório. “Nós estamos apaixonados pelo provisório”, disse o Papa. Não gostamos das propostas definitivas que Jesus nos faz e temos medo do tempo de Deus:
“Ele é o Senhor do tempo, nós somos os senhores do momento. Uma vez, conheci uma pessoa que queria se tornar padre, mas só por dez anos, não mais.” Além disso, muitos casais se casam pensando que o amor pode acabar e, com ele, a união.
“Essas duas riquezas são as que, neste momento, nos impedem de prosseguir. Eu penso em muitos, muitos homens e mulheres que deixaram a própria terra para serem missionários por toda a vida: isso é definitivo! Assim como muitos homens e mulheres que deixaram a própria casa para um matrimônio por toda a vida: isso é seguir Jesus de perto! É o definitivo”, afirmou o Pontífice, que concluiu:
“Peçamos ao Senhor que nos dê a coragem de prosseguir, despindo-nos desta cultura do bem-estar, com a esperança no tempo definitivo.”
(BF)
Fonte: News.VA

domingo, 26 de maio de 2013

O apelo de Francisco pela conversão dos mafiosos

2013-05-26 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Durante o encontro deste domingo com os fiéis para a oração do Angelus, o Pontífice fez um apelo à “conversão dos mafiosos e mafiosas”.
Penso na dor de tantos homens, mulheres e também crianças, que são explorados por máfias que desfrutam destas pessoas tornando-as escravas com a prostituição e sob pressões sociais. Por trás desta exploração e escravidão estão as máfias. Rezemos para que estes mafiosos e mafiosas se convertam a Deus”.
As palavras de Papa Bergoglio lembram a exortação feita em 9 de maio de 1993 por João Paulo II no Vale dos Templos, em Agrigento, quando se dirigiu aos sicilianos convidando-os a rechaçar a “civilização contrária, civilização da morte”. Papa Wojtyla falou diretamente aos mafiosos, culpando-os pelos sofrimentos dos sicilianos e acusando-os de não respeitar a Palavra de Deus.
O apelo feito por Papa Francisco neste domingo se refere à beatificação sábado, 25, em Palermo, de Pe. Giuseppe Puglisi, sacerdote e mártir, assassinado pela máfia em 1993.
"Pe. Puglisi foi um sacerdote exemplar, que se dedicou especialmente à pastoral juvenil. Educando os jovens segundo o Evangelho, ele os tirava da delinquência, que tentou derrotá-lo, matando-o. Na realidade, porém, foi ele que venceu, com Cristo Ressuscitado".
(CM)
Fonte: News.VA

Papa Francisco visitou paróquia da periferia de Roma no Domingo da Santíssima Trindade

2013-05-26 Rádio Vaticana
Ouça aqui...
Neste domingo, 26, o Papa Francisco enquanto bispo de Roma, realizou a sua primeira visita a uma comunidade da sua diocese: a paróquia dedicada aos Santos Isabel e Zacarias, em Prima Porta, na zona norte de Roma. O bairro tem cerca de 15 mil habitantes e não possui muitas áreas de socialização. Assim, nos últimos anos, a paróquia foi-se tornando uma referência, e o oratório, um ponto de encontro para crianças e jovens.
O Papa Francisco teve uma recepção calorosa: um longo aplauso dos fiéis, sinos em festa e os cânticos do coro da paróquia. Depois de saudar doentes em cadeiras de rodas e famílias dos recém-batizados, o Papa celebrou a missa ao ar livre e administrou a primeira comunhão a 16 crianças.Dirigindo-se aos fiéis, antes do início da missa, o Santo Padre agradeceu o acolhimento, neste dia da Festa da Santíssima Trindade, e disse que “para entender melhor a realidade, é preciso vê-la do lado de fora, ou seja, da periferia”. O Cardeal-vigário de Roma, Agostino Vallini, e o bispo auxiliar para a zona norte, Dom Guerino di Tora, concelebraram a Eucaristia com o Papap Francisco.
Na homilia, o Papa Francisco teve uma conversa com as crianças, fazendo-lhes perguntas e convidando-as a responder. Ele começou pelo Evangelho, que neste domingo narra a visita de Maria a Isabel, e explicou a Trindade segundo o cristianismo. “Maria foi depressa porque tinha vontade de ajudar. Ela não foi lá para se gabar, para dizer “eu sou a mãe de Deus”; ela foi para ajudar Isabel, como nossas mães, que correm quando precisamos delas. Isto dá segurança, a certeza de termos uma mãe ao nosso lado. Nossa Senhora que corre sempre faz-nos entender Deus”.
Em seguida, Papa Francisco perguntou às crianças quem são Deus, Jesus e o Espírito Santo, para explicar a Trindade. “O Pai cria – resumiu – Jesus salva-nos, o Espírito Santo ama-nos. Esta é a vida cristã: falar com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo. Prosseguindo, em tom divertido, Papa Francisco fez uma pergunta que definiu ‘difícil’: “O que Jesus faz ao caminhar connosco?. Primeiro, ajuda-nos – respondeu. Jesus orienta-nos, ensina-nos a seguir, nos dá a força para caminhar, sustenta-nos nas dificuldades e até nas tarefas do colégio... Mas como? Na comunhão dá-nos força, vem ao nosso encontro. O que é a comunhão? É pão, mas não é pão, é o corpo de Jesus, que vem ao nosso coração. Vamos pensar nisso e pedir a Maria – concluiu – que nos ensine bem como é Deus, como é o Pai, como é o Filho e o Espírito Santo”.
Depois da missa, o Santo Padre esteve com as crianças da Primeira Comunhão, que o circundaram, e dedicou-lhes alguns minutos de carinho e conversa. (RS)
Fonte: News.VA

Papa: "Deus é Amor. No abraço de sua comunhão, a vida eterna"

2013-05-26 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Após a visita pastoral realizada na paróquia dos Santos Isabel e Zacarias, Papa Francisco rezou com os fiéis, dezenas de milhares de pessoas que o aguardavam na Praça São Pedro, a oração mariana do Angelus.
Dirigindo-se à multidão, ele agradeceu ao Senhor pela visita e pediu a todos que rezem por seu serviço pastoral na Igreja de Roma, cuja missão è presidir à caridade universal.
Hoje é o Domingo da Santíssima Trindade, e o Papa lembrou que “a luz do tempo pascal e de Pentecostes renova em nós, a cada ano, a felicidade e a surpresa da fé: reconhecemos que Deus não é uma coisa que vagueia abstrata, não é um 'spray', mas tem um nome: «Deus é amor»:
Não é um amor sentimental, emotivo, mas é o amor do Pai, que está na origem de toda vida, o amor do Filho que morre na Cruz e ressuscita, o amor do Espírito que renova o homem e o mundo”.
Francisco continuou, explicando que a Santíssima Trindade não é um fruto de raciocínios humanos, mas é o rosto com que o próprio Deus se revelou, caminhando com humanidade: “Jesus é o Filho que nos fez conhecer o Pai misericordioso e trouxe à terra o seu “fogo”, o Espírito Santo”.
Terminando seu discurso, o Papa destacou que hoje nós louvamos a Deus por Ele mesmo, “por sua imensa glória”. Nós o louvamos e damos graças porque é Amor, e porque nos convida a receber o abraço de sua comunhão, que é a vida eterna.
Dedicando sua prece a Maria, o Papa recordou que ela já chegou à meta da peregrinação terrena: está já na glória da Trindade. “Por isso, resplandece para nós como sinal de esperança certeira e consolação, e nos acompanha no caminho”.
(CM) Fonte: News.VA

Francisco explica a Trindade às crianças de uma periferia de Roma

2013-05-26 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Neste domingo, 26, Francisco, bispo de Roma, realizou a primeira visita a uma comunidade de sua diocese: a paróquia dedicada aos Santos Isabel e Zacarias, em Prima Porta, na zona norte de Roma. O bairro tem cerca de 15 mil habitantes e não possui muitas áreas de socialização. Assim, nos anos, a paróquia foi se tornando uma referência, e o oratório, um ponto de encontro para crianças e jovens.
Francisco teve uma recepção calorosa: um longo aplauso dos fiéis, sinos em festa e cantos do coro da paróquia. Depois de saudar doentes em cadeiras de rodas e famílias dos recém-batizados, o Papa celebrou a missa ao ar livre e administrou a primeira comunhão a 16 crianças.
Dirigindo-se aos fiéis, antes do início da missa, Francisco agradeceu a acolhida, neste dia da festa da Trindade, e disse que “para entender melhor a realidade, é preciso vê-la de fora, da periferia”. O Cardeal-vigário de Roma, Agostino Vallini, e o bispo auxiliar para a zona norte, Dom Guerino di Tora, concelebraram a Eucaristia com o Pontífice.
No momento da homilia, Francisco entreteve uma conversa com as crianças, fazendo-lhes perguntas e convidando-as a responder. Ele começou pelo Evangelho, que neste domingo narra a visita de Maria a Isabel ao saber que ela estava grávida, e explicou a Trindade segundo o cristianismo.
Maria foi depressa porque tinha vontade de ajudar. Ele não foi lá para se gabar, para dizer “eu sou a mãe de Deus”; ela foi para ajudar Isabel, como nossas mães, que correm quando precisamos delas. Isto dá segurança, a certeza de termos uma mãe ao nosso lado. Nossa Senhora que corre sempre nos faz entender Deus”.
Em seguida, Papa Francisco perguntou às crianças quem são Deus, Jesus e o Espírito Santo, para explicar a Trindade.
O Pai cria – resumiu – Jesus nos salva, o Espírito Santo nos ama. Esta é a vida cristã: falar com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo. Prosseguindo, em tom divertido, Papa Francisco fez uma pergunta que definiu ‘difícil’: “O que Jesus faz ao caminhar conosco?. Primeiro, nos ajuda – respondeu. Jesus nos orienta, nos ensina a seguir, nos dá a força para caminhar, nos sustenta nas dificuldades e até nas tarefas do colégio... Mas como? Na comunhão nos dá força, vem ao nosso encontro. O que é a comunhão? É pão, mas não é pão, é o corpo de Jesus, que vem ao nosso coração. Vamos pensar nisso e pedir a Maria – concluiu – que nos ensine bem como é Deus, como é o Pai, como é o Filho e o Espírito Santo”.
Depois da missa, o Pontífice se deteve coma s crianças da Primeira Comunhão, que o circundaram, e lhes dedicou alguns minutos de carinho e conversa. 
Fonte: News.VA
(CM)

Primeira Leitura (Pr 8,22-31)


Leitura do Livro dos Provérbios:
Assim fala a Sabedoria de Deus: 22“O Senhor me possuiu como primícia de seus caminhos, antes de suas obras mais antigas; 23desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes das origens da terra. 24Fui gerada quando não existiam os abismos, quando não havia os mananciais das águas, 25antes que fossem estabelecidas as montanhas, antes das colinas fui gerada.
26Ele ainda não havia feito as terras e os campos, nem os primeiros vestígios de terra do mundo.
27Quando preparava os céus, ali estava eu, quando traçava a abóbada sobre o abismo, 28quando firmava as nuvens lá no alto e reprimia as fontes do abismo, 29quando fixava ao mar os seus limites — de modo que as águas não ultrapassassem suas bordas — e lançava os fundamentos da terra, 30eu estava ao seu lado como mestre-de-obras; eu era seu encanto, dia após dia, brincando, todo o tempo, em sua presença, 31brincando na superfície da terra, e alegrando-me em estar com os filhos dos homens”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 8)


— Ó Senhor, nosso Deus, / como é grande vosso nome /por todo o universo!
R- Ó Senhor, nosso Deus, /como é grande vosso nome /por todo o universo!
1-Contemplando estes céus que plasmastes/ e formastes com dedos de artista;/ vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: /”Senhor, que é o homem,/ para dele assim vos lembrardes/ e o tratardes com tanto carinho?” R
2-Pouco abaixo de Deus o fizestes,/ coroando-o de glória e esplendor;/ vós lhe destes poder sobre tudo,/ vossas obras aos pés lhe pusestes: R
3- as ovelhas, os bois, os rebanhos,/ todo o gado e as feras da mata;/ passarinhos e peixes dos mares,/ todo ser que se move nas águas. R
Baixe a cifra e a melodia deste Salmo

Segunda Leitura (Rm 5,1-5)


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 1Justificados pela fé, estamos em paz com Deus, pela mediação do Senhor nosso, Jesus Cristo. 2Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus.
3E não só isso, pois nos gloriamos também de nossas tribulações, sabendo que a tribulação gera a constância, 4a constância leva a uma virtude provada, a virtude provada desabrocha em esperança; 5e a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Jo 16,12-15


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus:
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
12“Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora.
13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.
14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu".
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor

Santíssima Trindade, mistério de comunhão

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A Trindade é o sentido e a missão da Igreja
Ao iniciarmos essa reflexão acerca da Santíssima Trindade (Pai Criador, Filho Redentor e Espírito Santo Santificador), como mistério de comunhão, precisamos ter presente o conceito da relação perene de amor, que estabelece e sustenta essa comunhão. Tendo por referência esta relação, partimos do pressuposto de que a divina comunhão se apresenta como o modelo ideal da sociedade humana, da Igreja e de toda a comunidade humana e religiosa. A Trindade é o sentido e a missão da Igreja, sacramento da unidade do gênero humano. Unidade da Trindade, pois, a Igreja é reunida pela unidade da Trindade! Essa relação de amor, em vista da vivência da comunhão, revela-se para nós como fundamento e estímulo da prática da caridade fraterna e do apostolado. “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou...” (Gn 1, 27-28a). Já que o ser humano foi criado à imagem e semelhança divina, ou seja, criado à imagem e semelhança do Amor, tendo por fundamento e exigência essa verdade da Sagrada Escritura, devemos corresponder a essa participação na comunhão da Trindade com atitudes de transbordamento de amor. Fonte: Canção Nova

Padre explica Dogma da Santíssima Trindade



Padre João Carlos Almeida (Pe. Joãozinho, SCJ), doutor em Teologia Espiritual

Neste domingo, 26, a Igreja celebra a solenidade da Santíssima Trindade. A festa relembra o Dogma de Fé que professa Deus, Uno e Trino, sendo três Pessoas distintas, mas um único Deus.
Para facilitar a compreensão sobre a Santíssima Trindade, é importante entender também o que vem a ser o mistério, afinal, Deus é mistério.
Na concepção de muitas pessoas, mistério é algo insondável, é o desconhecido. Já o doutor em Teologia Espiritual, padre João Carlos Almeida (conhecido como padre Joãozinho, SCJ), explica que na Teologia e na fé cristã, mistério é o contrário: é aquilo que se pode experimentar, ainda que não se tenha o domínio racional do seu todo.
“O mistério não se compreende, se experimenta; e Deus se conhece pela experiência. Logo, o mistério não é necessariamente para ser estudado, mas para ser experimentado”, disse.
A Igreja considera a Santíssima Trindade um grande mistério. Seguindo a lógica explicativa do padre, é preciso fazer uma experiência com a Trindade para então compreendê-la melhor. Todavia, segundo o doutor em Teologia Espiritual, é possível também questionar sobre os mistérios de Deus, mas é imprescindível ter fé, porque, para ele, a fé é uma forma de completar aquilo que a razão não consegue alcançar.
“A razão, por mais que ela tente, tem um discurso sempre limitado sobre Deus. Ela consegue dar as razões, mas não consegue compreender Deus. Nós não podemos ter a arrogância de pensar que nossas reflexões são definitivas”.

Deus é família

Apesar dos limites da razão, a fé católica busca ampliar o campo de compreensão em torno da Santíssima Trindade. Sobre este Dogma de Fé, padre Joãozinho explica:
"Deus não é solitário, Deus é solidariedade! Deus é Pai, é Filho e é Espírito Santo, Deus é família: é Pai e Filho, Ele é o Espírito que existe entre o Pai e o Filho. Deus é Pessoa. A Trindade não é uma composição de três indivíduos, mas de Três Pessoas e pessoa se dá na relação, ou seja, o Pai é pai porque tem filho, o Filho é filho porque tem Pai e os dois são pai e filho porque tem uma paternidade filiação garantida pelo Espírito que há entre os dois. Isso é a Santíssima Trindade, uma relação de amor: o Pai é o amante, o Filho é o amado e o Espírito Santo é o amor do Pai e do Filho".
Para facilitar a compreensão, o sacerdote dá um exemplo que se baseia no exercício humano do falar. “Pense numa pessoa que fala: eu falo com você, eu sou o falante. Agora, no momento em que eu falo a minha palavra fica gravada, então, a palavra se encarna, se grava. Para que eu fale é preciso soprar, sai um sopro de dentro de mim. Então, o Pai é o falante, o Filho é a Palavra do Pai encarnada, gravada. Mas, para que o Pai fale a Palavra que, encarnada se torna o Filho, é preciso o sopro do Espírito”.
Apesar de serem três pessoas distintas, padre Joãozinho garante: “Nós não acreditamos em três deuses, nem em apenas três nomes do mesmo Deus, nem em três modos do mesmo Deus se manifestar”. Segundo ele, a fé da Igreja está num “Deus plural”, ou seja, “num Deus solidário, num Deus família. E ressalta: "a Trindade nos revela que nem Deus é autosuficiente”.

Qual a diferença entre as três pessoas da Trindade?

Se as Três Pessoas são um único Deus, o que então as tornam diferentes uma das outras? De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC), a diferença entre as Pessoas da Trindade está no relacionamento existente entre elas (cf. CIC nº 255). Padre Joãozinho explica que isso foi esclarecido por Santo Tomás de Aquino que denominou essa relação como “atributos”
De acordo com o santo, as Três Pessoas têm atributos próprios: o Pai é criador, o Filho salvador e o Espírito santificador. Mas os atributos próprios não esgotam o significado de cada uma das Pessoas porque, como elas se "intercompenetram" e a Igreja acredita em um só Deus, há atributos apropriados também.
"O Espírito Santo se apropria do atributo de criar. Há um hino chamado 'Veni Creator' que mostra a dimensão do Espírito Santo enquanto criador, criativo. O Filho é salvador, mas o Filho também cria, enquanto atributo apropriado. Atributos próprios: o Pai criador, o Filho salvador e o Espírito Santo santificador; e atributos apropriados enquanto um se apropria dos atributos das outras duas pessoas", esclarece padre Joãozinho.
Entender ou apenas crer na Trindade?
Sobre essa questão, o padre afirma que as duas coisas se influenciam mutuamente e lembra ainda o que disse Santo Anselmo: “Creia para compreender”. A inteligência pede a compreensão e, segundo o padre, uma fé verdadeira busca dar as razões, “não é uma fé irracional ou uma fé de quem diz: eu não entendo, mas pulo”.
“A nossa compreensão do Mistério da Trindade é muito mais o ser compreendido por este mistério, ou seja, estar mergulhado no mistério por uma ação de fé que procura refletir, uma fé inteligente, mas ao mesmo tempo, uma fé vivida, testemunhada”.
Por fim, o padre explica que a fé consegue dar as razões mas não consegue compreender Deus. "Um Deus compreendido não seria mais Deus".
Fonte: Canção Nova

sábado, 25 de maio de 2013

DINÂMICA - SANTÍSSIMA TRINDADE


Mensagem: Quando vivemos o acolhimento; quando somos um só coração e lutamos para sermos
unidos e celebramos a Fé, vivemos a unidade na diversidade, assim como a Santíssima Trindade.
Distribuir para cada criança três palitos (de preferência grandes).
Perguntar se elas sabem formar um triângulo com os palitos. Esperar uma resposta.
A seguir, fazer uma colocação explicativa sobre o porquê da representação da Santíssima Trindade na
figura do triângulo: o triângulo se trata de uma figura geométrica que tem os três lados iguais; um não
existe sem o outro, mas cada um tem a sua importância individual. Comparando com a Santíssima
Trindade percebemos que se trata de três Pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo que formam a Trindade,
um só Deus. E, um não existe sem o outro.
Em seguida, pedir para as crianças unirem seus palitos e formarem um grande triângulo onde possam,
todas, entrar na figura e preencher o espaço completamente.
Concluir dizendo que, assim como na Santíssima Trindade encontramos três pessoas diferentes em
uma só, nós também devemos fazer parte da nossa Comunidade convivendo com as diferenças entre
as pessoas, porém, em comunhão e unidade com a Igreja.
Material de atividade:
- Palitos de churrasco sem ponta.


FONTE: PEQUENINOS DO SENHOR

SANTO AGOSTINHO E O MISTÉRIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE

 


Conta-se que Santo Agostinho andava em uma praia meditando sobre o mistério da Santíssima Trindade: um Deus em três pessoas distintas…
Enquanto caminhava, observou um menino que portava uma pequena tigela com água. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito.
Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia.
O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade: -”estou querendo colocar a água do mar neste buraco“.
Santo Agostinho sorriu e respondeu-lhe: -”mas você não percebe que é impossível?”.
Então, novamente olhando para Santo Agostinho, o menino respondeu-lhe: “ora, é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que o mistério da Santíssima Trindade ser entendido por um homem!“.
 E continuou: “Quem fita o sol, deslumbra-se e quem persistisse em fitá-lo, cegaria.
 Assim sucede com os mistérios da religião: quem pretende compreendê-los deslumbra-se e quem se obstinasse em os perscrutar perderia totalmente a fé” 

(Santo Agostinho)

Papa Francisco: quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé

2013-05-25 Rádio Vaticana
Ouça aqui...
Na missa desta manhã na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco reflectiu na sua homilia, através do Evangelho do dia, sobre a abertura e disponibilidade que devemos ter enquanto crentes, em particular os sacerdotes, enquanto facilitadores da fé. No Evangelho Cristo chama a atenção dos discípulos para o facto de estes estarem a afastar as crianças que as pessoas levavam para o Senhor as abençoar. Jesus tocava em todos, a todos recebia e abraçava. E o Santo Padre até contou uma pequena história:
“Recordo que uma vez, saindo da cidade de Salta, no dia da Festa do Padroeiro, estava uma senhora que pedia a um padre uma bênção. Este disse-lhe que ela já tinha estado na missa e, então, explicou-lhe toda a teologia da bênção existente na missa. Ela respondeu: Ah muito obrigado. O padre foi-se embora e ela dirigiu-se logo a outro padre para lhe pedir uma bênção, pois, ela tinha outra necessidade a de ser tocada pelo Senhor. Esta é a fé que encontramos sempre e esta fé é suscitada pelo Espírito Santo. Nós devemos facilitá-la, fazê-la crescer, ajudá-la a crescer.”
O Papa citou depois o episódio do cego de Jericó que gritava por Jesus. E as pessoas não queriam que ele gritasse pois ia contra o as normas, as regras, enfim o protocolo. E recordou que quantas vezes quando numa paróquia as pessoas são acolhidas friamente , mesmo por leigos, em muitos casos quase tecnicamente, sem que suscite a quem acolhe uma reacção de alegria perante um irmão na fé que ali se apresenta para celebrar um baptismo, um matrimónio ou fazer uma inscrição na catequese. Apropriamo-nos um pouco do Senhor e os outros que sigam as nossas regras… O Santo Padre a terminar deu um outros exemplo:
“ Pensai numa mãe-solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero baptizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta rapariga que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral.”
Fonte: News.VA

Em Roma entre os romanos



   
 2013-05-26 L’Osservatore Romano
«Compreenderá verdadeiramente o que significa estar em Roma e entre os romanos». Estão certos disto os habitantes de Valle Muricana, o bairro da capital que amanhã domingo 26 de Maio receberá o bispo de Roma para a primeira visita a uma comunidade da sua diocese. A meta é a paróquia dos santos Isabel e Zacarias, na via Sulbiate, a norte da cidade, nos arredores de Prima Porta. O Papa chegará de helicóptero, por volta das 9h00 da manhã. Celebrará a missa na praça diante da igreja e depois encontrará o povo, as crianças e sobretudo os doentes.
Um encontro, nem é preciso dizer, muito esperado e não só no bairro. Ninguém, pelo menos entre os romanos, esquece aquela tarde de quarta-feira 13 de Março passado quando, aparecendo pela primeira vez na Varanda da bênção, o novo Pontífice se apresentou como bispo de Roma. E pediu precisamente aos romanos que «rezem juntos» no início de um caminho a «percorrer em comum».
E eles, os romanos, voltaram muitas vezes nestes poucos meses diante da sua janela para lhe fazer sentir o entusiasmo da própria proximidade e rezar com ele. E, quando foi possível, para o ver passar, rapidamente, pelas ruas da cidade, circundando-o de um afecto enorme.
Mas no domingo é outra coisa. É ele, o bispo de Roma, que vai encontrá-los lá onde eles vivem, entre as suas casas, nos seus lugares de encontro diário. «Estamos a preparar-lhe uma recepção muito calorosa», garantem as dezenas de pessoas que trabalham nestas horas na paróquia para os últimos retoques. «Vivemos isto — asseguram — como um  privilégio: acolher a primeira  visita do nosso bispo à sua diocese. Faremos com que não a esqueça». Assim como os mais idosos da paróquia não esquecem o encontro com um dos predecessores do Papa Francisco, Wojtyła. Foi a 26  de Outubro de 1997. Outros tempos: não existia nem sequer a igreja. Então, acolheram o Papa  numa garagem, mostrando-se como uma comunidade paroquial viva e que crescia a ritmo cerrado.
A primeira pedra da igreja paroquial foi lançada a 30 de Setembro de 2007. Hoje é um edifício imponente  com os seus cerca de seiscentos metros quadrados dedicados à celebração da liturgia. E trinta metros de campanário, visível à distância, sobretudo por quantos em Roma entram pelas vias do norte.
«Somos idealmente as sentinelas da cidade», diz padre Benoni Ambarus, padre Ben, como lhe chamam os seus paroquianos. «E sentimo-nos felizes por poder ser os primeiros a receber um Papa vindo do fim do mundo, como disse ele mesmo imediatamente após a eleição e que fala das necessidades de ir às periferias».
A receber o Papa Francisco estará também o cardeal  Agostino Vallini. Para ele será como o novo início de uma antiga missão, depois da carta de 18 de Maio passado, com a qual o Pontífice o confirmou na sua função de vigário para a diocese de Roma.
Mario Ponzi                                                                  Fonte: News.VA