sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O desafio é fazer que a Igreja seja a casa e a escola da comunhão, diz o Papa Francisco


VATICANO, 28 Fev. 14 / 08:06 am (ACI).- No seu discurso aos bispos amigos do Movimento dos Focolares, reunidos para refletir sobre o tema “A reciprocidade do amor entre os discípulos de Cristo”, o Papa Francisco recordou ontem a Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte do Beato João Paulo II e exortou a fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão.

Em suas palavras, o Santo Padre disse que “a sociedade de hoje tem uma grande necessidade do testemunho de um estilo de vida que transpareça a novidade que  nos foi dada pelo Senhor Jesus: irmãos que se amam, apesar das diferenças de caráter, de idade… Este testemunho dá origem ao desejo de ser envolvido na grande parábola de comunhão que é a Igreja”.

“Quando uma pessoa sente que ‘a reciprocidade do amor entre os discípulos de Cristo’ é possível e é capaz de transformar a qualidade das relações interpessoais, sente-se então, chamada para descobrir ou redescobrir Cristo, abrindo-se ao encontro com Ele, vivo e operante, é estimulado a sair de si  para ir em direção dos outros e difundir a esperança  que  recebeu como dom”.

Com palavras do Beato João Paulo II, na Novo Millennio Ineunte, o Papa assinalou: “Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão, eis o grande desafio que nos espera no milênio que começa, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo”.

“Antes de programar iniciativas concretas, é preciso promover uma espiritualidade da comunhão, fazendo-a surgir como princípio educativo em todos os lugares em que se forma o homem e o cristão, onde se educam os  ministros do altar, os consagrados, os operadores pastorais, onde são construídas as famílias e as comunidades”.

O Pontífice ressaltou que “’Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão’ é realmente fundamental para a eficácia de qualquer  empenho na evangelização, enquanto revela o profundo desejo do Pai: que todos os seus filhos vivam como irmãos. Da mesma  forma, revela a vontade do coração de Cristo: que todos sejam um,  e revela o dinamismo do Espírito Santo, a sua força de atração livre e libertadora. Cultivar a espiritualidade de comunhão também ajuda a tornar-nos mais capazes de viver o diálogo ecumênico e inter-religioso”.

Conforme assinala a Rádio Vaticana, o Santo Padre concluiu suas palavras desejando que o encontro dos Bispos amigos do Movimento dos Focolares seja ocasião propícia para crescer no espírito de colegialidade e para que o amor recíproco seja motivo de encorajamento e esperança renovada. Com o desejo de que a Virgem Maria os acompanhe sempre e os apoie no vosso ministério, o Papa assegurou suas orações, confiando nas deles.
Fonte: Acidigital

A armadilha da casuística – o Papa falou sobre o amor matrimonial na missa em Santa Marta


2014-02-28 Rádio Vaticana
Por trás da casuística está sempre uma armadilha contra nós e contra Deus – esta a mensagem do Papa Francisco na homilia em Santa Marta nesta sexta-feira em que o Evangelho de S. Marcos nos propõe a pergunta ardilosa dos fariseus a Jesus sobre o divórcio. Segundo o Santo Padre eles procuravam através de um pequeno caso criar uma armadilha a Jesus:
“Sempre o pequeno caso. E esta é a armadilha: por trás da casuística, por trás do pensamento casuístico, sempre há uma armadilha. Sempre! Contra a gente, contra nós e contra Deus, sempre! Mas é lícito fazer isto? Repudiar a própria mulher? E Jesus respondeu, perguntando-lhes o que dizia a lei e explicando porque Moisés fez aquela lei assim. Mas não pára ali: da casuística vai ao centro do problema e aqui vai mesmo aos dias da Criação. É tão bela aquela referência do Senhor: ‘Desde o início da Criação, Deus fê-los homem e mulher, por isto o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne. Assim, não dois, mas uma só carne’.”

O Papa Francisco desenvolveu, assim, a sua homilia falando sobre a beleza do matrimônio considerando que, mesmo quando este tem problemas, deve ser acompanhado e nunca condenado. E recordou a obra-prima da Criação: o homem e a mulher que devem ser uma só carne:
“O Senhor toma este amor da obra-prima da Criação para explicar o amor que tem com o seu povo. É um passo a mais: quando Paulo tem necessidade de explicar o mistério de Cristo, fá-lo também em relação e em referência à sua Esposa: porque Cristo é casado, Cristo é casado, casou com a sua Igreja, o seu povo. Como o Pai tinha casado com o povo de Israel, Cristo casou com o seu povo. Esta é a história do amor, esta é a história da obra-prima da Criação! E perante este percurso de amor, perante este ícone, a casuística cai e torna-se em dor. Mas quando este deixar o pai a a mãe e unir-se a uma mulher, faz-se uma só carne e irá em frente e se este amor entra em falência, devemos sentir a dor da falência, acompanhar aquelas pessoas que tiveram esta falência no próprio amor. Não condenar! Caminhar com eles! E não fazer casuística com a situação deles.” (RS)
Fonte: News.VA

Você tem o hábito de decidir ou vive na indecisão?


Em cada ato da nossa vida precisamos tomar sempre decisões, pois a nossa felicidade depende delas.

Desde a hora que acordamos até o momento em que nos deitamos, precisamos decidir.

Muitas pessoas protelam as decisões, porque têm medo de enfrentar a vida, mas, constantemente, estamos diante de algo que precisamos solucionar. Precisamos tomar consciência de que, na vida, cada ato nosso pode ser um passo de crescimento ou de retrocesso; depende da resolução que tomamos.

Na Santa Rita de Cássia encontramos o exemplo típico de quem soube tomar decisões acertadas segundo a vontade de Deus, mesmo em meio às grandes adversidades que ela vivia com o esposo e os filhos.

A maior de todas as decisões de Santa Rita foi assumir Jesus como Senhor absoluto da sua vida e deixar-se conduzir por Ele sempre, chegando à santidade.

"Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração Ele atenderá" (Sl 36, 4).

O lindo é que ela decidiu, de todo o coração, ter Jesus como o Seu Senhor e deixou-se conduzir por Ele.

Jesus, eu confio em vós!
Fonte: Catequese Católica

Santo do Dia -Santos Romão e Lupicino

Os irmãos, apaixonados pelos Padres do deserto, fundaram mosteiro baseado nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano
Santos Romão e Lupiciano - Irmãos peregrinos
São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.

Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.
Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.
Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.
O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.
Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!

7ª Semana Comum – Pela união dos cristãos – Sexta-feira 28/02/2014- Liturgia Diária

Primeira Leitura (Tg 5,9-12)

Leitura da Carta de São Tiago.
9Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está às portas. 10Irmãos, tomai por modelo de sofrimento e firmeza os profetas, que falaram em nome do Senhor. 11Reparai que consideramos como bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes falar da perseverança de Jó e conheceis o êxito que o Senhor lhe deu — pois o Senhor é rico em misericórdia e compassivo. 12Sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra forma de juramento. Antes, que o vosso sim seja sim, e o vosso não, não. Então não estareis sujeitos a julgamento.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Sl 102)

— O Senhor é indulgente, é favorável.
R- O Senhor é indulgente, é favorável.

1- Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! R
2- Pois ele te perdoa toda a culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão. R
3- O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. R
4- Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. R

Compreendendo e Refletindo

As paixões passam, mas o amor baseado em Deus permanece e amadurece com o tempo. Por isso precisamos lutar contra essa visão descartável ensinada pelo mundo de que  ”o amor vale enquanto dura, enquanto um suporta o outro”.
”Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” (Mc 10,7-8).

A Igreja nos chama à atenção para os tempos em que nós vivemos, no qual se dissemina por toda parte a chamada: ”epidemia do divórcio”. O casamento virou uma coisa descartável, a união sem compromisso de vida parece que está em moda. E hoje nós olhamos para a Palavra de Deus, para aquilo que o Evangelho nos propõe e perguntamos: “O casamento, segundo a vontade de Deus, é impossível de ser vivido?” Impossível não, porque nada é impossível para aquele que crê em Deus! Mas sabemos que não é fácil construir uma vida a dois por toda a vida, porque isso exige compromisso das duas partes, exige responsabilidade, fidelidade e consciência das duas partes daquilo que se propuseram a viver.
Mas o que o Evangelho nos propõe não é uma ”utopia”, porque há muitos casais que, mesmo em meio às lutas e aos desafios da vida, conseguem levar a termo o seu casamento. Não quero jogar pedras em ninguém, nem julgar, quanto menos condenar ninguém. Muito pelo contrário, quero acolher com todo amor do meu coração as diversas realidades de casamento de casais que lutaram, lutaram e, de repente, a união deles não deu certo.
O que devemos fazer é propor o caminho, propor a direção da vida, assim como nos propôs Nosso Mestre e Nosso Senhor Jesus Cristo. O casamento é um compromisso para toda a vida. Por isso precisamos lutar, justamente, contra essa visão descartável ensinada pelo mundo de que “o amor vale enquanto dura, enquanto um suporta o outro”.
O amor se renova, se desdobra e recomeça, por isso se deve lutar por ele! É importante que nós não percamos a visão neste mundo em que já não vemos mais as coisas como Deus nos ensina.
Primeira coisa para conseguirmos isso: precisamos preparar melhor os nossos jovens para que tenham consciência dos deveres e das obrigações do matrimônio. Não podemos permitir que os nossos jovens vão para um casamento, para uma união, para um compromisso a dois, sem a consciência das responsabilidades que vêm com um matrimônio. É preciso fazê-los entender que paixões passam, mas o amor permanece e amadurece com o tempo.
Por outro lado, todos os casais, casados há um ano, há alguns meses, dias ou há muitos anos, precisam ter sempre a consciência de que há a necessidade de uma formação permanente para a vida matrimonial. E buscarem ajuda de Deus, acima de tudo, pela oração; buscarem ajuda da Igreja pelos ensinamentos dela, pela sua doutrina, e acreditarem que o amor, quando é baseado e sustentado em Deus, pode prevalecer contra todos os inimigos do matrimônio.
Deus abençoe você, seu casamento e sua família!
 Fonte: Canção Nova

Evangelho (Mc 10,1-12)

— O Senhor esteja convosco.
—Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
—Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo, em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher.3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”
10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto.11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Celebrações presididas pelo Papa Francisco em março e abril

2014-02-27 Rádio Vaticana
Divulgado o programa das celebrações litúrgicas presididas pelo Santo Padre nos próximos dois meses - março e abril, que coincidem com o tempo de Quaresma e a celebração da Páscoa.
A 5 de março, às 17 horas, na basílica de Santa Sabina, na colina do Aventino, como manda a tradição, o Papa Francisco preside à Missa de abertura da Quaresma, com a bênção e imposição das Cinzas, celebração antecipada da procissão, a partir da igreja de Santo Anselmo.A partir do dia 9, I domingo da Quaresma, até à sexta-feira seguinte, 14 de março, terão lugar os Exercícios Espirituais do Papa com a Cúria Romana, numa Casa de Retiros de Ariccia, nos arredores de Roma.
No II domingo da Quaresma, 16 de março, o Santo Padre realiza, de tarde, uma visita pastoral à paróquia romana de “Santa Maria da Oração”. Uma outra visita pastoral terá lugar no V domingo da Quaresma, 6 de abril, a “uma paróquia romana”.
A meio da Quaresma, na Sexta-feira 28 de março, às 17 horas, o Papa preside na basílica de São Pedro a uma liturgia penitencial.Relativamente à Semana Santa, o programa decorre como é tradição:
- No Domingo de Ramos, 13 de abril, a partir das 9.30, na praça de São Pedro, bênção e procissão dos Ramos, seguida da Missa correspondente.- Na Quinta-Feira Santa, 17 de abril, na basílica de São Pedro, às 9.30, Missa Crismal.
- Sexta-feira Santa, às 17 horas, sempre na basílica do Vaticano, celebração da Paixão do Senhor.- A Vigília Pascal, às 20.30 do Sábado Santo, será também, como sempre, na basílica de São Pedro.

- A celebração eucarística do Domingo de Páscoa, 20 de abril, na praça de São Pedro, iniciará às 10.15. Ao meio-dia, da varanda central da basílica, a mensagem e a bênção do Papa “Urbi et Orbi” (à Cidade de Roma e a todo o mundo).(Nada se indica, neste momento, sobre a celebração da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, que normalmente tem lugar na basílica de São João de Latrão, considerada a sé do Bispo de Roma. No ano passado, o Papa Francisco celebrou nesse dia à tarde num centro prisional juvenil romano, procedendo ao Lava-pés de jovens detidos.)
Finalmente, a concluir o mês de abril, no dia 27, II domingo da Páscoa (domingo da Divina Misericórdia), na Praça de São Pedro, Papa Francisco preside à Missa em que canonizará os Papas João XXIII e João Paulo II.
Fonte: News.VA

Os cristãos incoerentes são um escândalo que mata – o Papa na missa em Santa Marta


2014-02-27 Rádio Vaticano

O cristão incoerente dá escândalo e o escândalo mata – estas as palavras muito fortes do Papa Francisco, pronunciadas nesta quinta-feira na missa em Santa Marta. Tomando como primeiro estímulo da sua homilia um crisma administrado durante a Missa, o Santo Padre afirmou que quem recebe este sacramento manifesta a sua vontade de ser cristão. Quem pensa como cristão deve agir como cristão e apontou a leitura da Carta de S. Tiago:
Ouvimos o Apóstolo Tiago que diz a alguns incoerentes, que se envaideciam de serem cristãos, mas exploravam os seus trabalhadores e diz assim: ‘Olhai que o salário que não pagastes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos está a clamar; e os clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do universo!’ É forte o Senhor.”
Quem ouve isto até pode pensar que o disse um comunista. Não disse-o o Apóstolo Tiago! É Palavra do Senhor. É a incoerência. E quando não há coerência cristã e se vive com esta incoerência, faz-se o escândalo. E os cristãos que não são coerentes fazem escândalo.
Este escândalo de que fala o Papa Francisco começa, desde logo, no tipo de atitude que um cristão deve ter para com os outros: acolher e testemunhar o amor de Deus. E tal como S. Francisco que disse para pregarmos o Evangelho em todo o tempo, se necessário também com as palavras, o Papa Francisco, sem se referir ao “pobrezinho de Assis” concretizou com um exemplo muito parecido e definidor da atitude de coerência que deve ter um cristão:
Se tu te encontras – imaginemos – perante um ateu e ele diz-te que não crê em Deus, tu podes ler—lhe toda uma biblioteca, onde diz que Deus existe e mesmo provar que Deus existe, mas ele não terá fé. Mas se perante este ateu tu dás testemunho de coerência de vida cristã, alguma coisa começará a trabalhar no seu coração. Será precisamente o teu testemunho aquilo que o levará a esta inquietude, sobre a qual trabalha o Espírito Santo. É uma graça que todos nós, toda a Igreja deve pedir: ‘Senhor, que sejamos coerentes’.” (RS)
Fonte: News.VA


8 dicas para ajudar a viver o amor fraterno

1) Eu quero receber meu irmão como um presente dado pelo coração de Jesus. Eu vou acolher. Uma comunidade não é um clube de amigos. Nós não escolhemos uns aos outros. Foi Jesus quem nos escolheu por tempo ou para toda a vida.
Na nossa escola fazemos um pacto de confiança, antes de vivermos juntos, onde expressamos o presente que é o irmão.

2) A descoberta. Ao longo dos dias, eu vou aprender a conhecer o meu irmão. Algumas coisas vão me espantar, mas eu sei que é o meu irmão.

3) Escutar uns aos outros. Cada um é uma palavra viva que Deus me fala. Ele é meu mestre de alguma forma. Jesus vai fazendo, assim, minha educação.

4) Se afinar com os outros, uma comunidade é como uma orquestra, tem as flautas, guitarras, pianos, tudo isso deve ser harmonizado, cada instrumento tem seu lugar. O maestro é quem vai dar harmonia. Cada um toque bem com sua partitura, em harmonia com os outros. Na escola temos um momento semanal onde discutimos os problemas da comunidade e escutamos uns aos outros.

5) Estimular uns com outros. Eu sou ciumento pela santidade do meu irmão? Nós temos que ir para o céu juntos. É preciso que haja esse estímulo mútuo na caridade.

6) É um lugar de cura mútua. Curar uns aos outros no amor.

7) Abençoar-se mutuamente. Na oração da noite, nós nos abençoamos porque meu irmão é uma benção viva.

8) Perdoar-se, perdoar uns aos outros. Não posso abençoar sem pedir o perdão. É um momento maravilhoso.

As disputas, as briguinhas, não são graves, sobretudo, porque somos de línguas diferentes. Alguns são mais calorosos, os suecos mais sóbrios. Os mal entendidos podem acontecer, isso não é mais grave que os arranhões em uma floresta. Isso se torna grave se os pequenos arranhões se infeccionarem. É preciso que eu desinfete com álcool, o que purifica é o perdão mútuo.

Padre Daniel Ange 

Continue construindo


Se fosse rápido e fácil as coisas já estariam prontas. Pelo fato de ser difícil e demandar muito tempo, implica que você está fazendo alguma coisa de significação e relevância. Peter Folks

O valor de qualquer realização é construido com o tempo e esforço que você coloca dentro dele.

Siga em frente, continue construindo e você terá algo de grande valor.

Com frequência, você verá que não será fácil manter-se positivamente focado e – em cima disso – os problemas, obstáculos e imprevistos sempre irão aparecer.

Claro, seria muito mais fácil não fazer nada.

Porém, ao fazer nada, você também apenas só criou nada.

Em vez disso, siga em frente e faça o trabalho difícil que tem de ser feito.

Com cada esforço, você estará acrescentando mais valores e substância à sua realização.

Sinta o prazer e a satisfação à medida que você continua o difícil e compensador trabalho de construir aquela realização.

Saiba também que – mesmo que você ainda não o perceba – um precioso valor já está vindo à sua vida.

Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. Habacuque 3,17-18                                                                           
Fonte: Catequese Católica

Santo do Dia - São Gabriel das Dores

Grande devoto da Virgem Maria, São Gabriel das Dores foi dócil ao deixar tudo e assumir sua vocação
São Gabriel das Dores
Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.

Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia ‘um pé lá, outro cá’. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.
Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da Virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.
Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.
Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.
Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.
São Gabriel das Dores, rogai por nós!

7ª Semana Comum – Pelas Vocações Religiosas – Quinta-feira 27/02/2014- Liturgia Diária

Primeira Leitura (Tg 5,1-6)


Leitura da Carta de São Tiago.
1E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós. 2Vossa riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças. 3Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias. 4Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. 5Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança.6Condenastes o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje ( Sl 48 )

— Felizes os humildes de espírito porque deles é o Reino dos Céus!
R- Felizes os humildes de espírito porque deles é o Reino dos Céus!


1- Este é o fim do que espera estultamente, o fim daqueles que se alegram com sua sorte; são um rebanho recolhido ao cemitério, e a própria morte é o pastor que os apascenta. R
2- São empurrados e deslizam para o abismo. Logo seu corpo e seu semblante se desfazem, e entre os mortos fixarão sua morada. Deus, porém, me salvará das mãos da morte e junto a si me tomará em suas mãos. R
3- Não te inquietes, quando um homem fica rico e aumenta a opulência de sua casa; pois ao morrer não levará nada consigo, nem seu prestígio poderá acompanhá-lo. R
4- Felicitava-se a si mesmo enquanto vivo: “Todos te aplaudem, tudo bem, isto que é vida!” Mas vai-se ele para junto de seus pais, que nunca mais e nunca mais verão a luz! R

Compreendendo e Refletindo

Por isso, coloquemos o nosso olhar, coloquemos nossas mãos, coloquemos os nossos pés a serviço do bem e não a serviço do pecado!
”Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga” (Mc 9,43-45).

A Palavra de Deus, hoje, enviada ao nosso coração, nos ajuda a refletir sobre diversos pontos da vida de um seguidor de Nosso Senhor Jesus Cristo. São diversos ensinamentos de Jesus resumidos em uma pregação, mas, vamos nos deter ao núcleo da mensagem de Jesus para nós hoje. Porque, no primeiro momento, ela parece até um desafio para a nossa compreensão, Jesus está nos propondo uma “mutilação preventiva”.
Mas o que nós  podemos tirar dessa mensagem profunda que Jesus diz a nós neste Evangelho de hoje? Porque se a mão, se o olhar e se o pé nos levam para o pecado, para o caminho do erro, o Senhor nos orienta que é melhor os tirar, os cortar, é melhor irmos deficientes e mutilados para o Reino dos Céus do que inteiros para o inferno.
A primeira coisa é que Deus está nos ensinando a nos prevenir contra as tentações. E os nossos órgãos vitais, que nos ajudam a viver e dão sentido à nossa vida, têm que nos ajudar a termos a vida em Deus. Por isso, o olho, a boca, os ouvidos, os pés, as mãos, enfim, todos os órgãos do nosso corpo, se forem bem usados nos conduzirão ao sentido pleno da vida. Mas se esses órgãos não forem bem usados, eles vão se pervertendo pelo mau uso e pelas más inclinações que existem dentro de nós.
E o que é melhor fazer então? Cuidar, assim como cuidamos da nossa saúde, da nossa higiene corporal, assim como nós cuidamos bem do nosso corpo (pelo menos, deveríamos cuidar!), nós devemos cuidar também da parte interna, daquilo que move o nosso olhar, daquilo que move os nossos  pés; daquilo que move as nossas mãos e não permitir que os nossos instrumentos para o bem sejam usados para o mal, para o pecado, para a injustiça ou para as coisas erradas.
O que nós precisamos é ter controle sobre os nossos órgãos. Cuidado com olhar de cobiça, porque se eu alimentar um mau olhar, aquele olhar depois me leva a buscar coisas erradas; me leva a desejar mal, a querer mal e cobiçar o que não me pertence. Que tenhamos cuidado por onde os nossos pés estão andando, cuidado com a nossa mão e com aquilo que ela pega.
E hoje, em um mundo com tantos avanços tecnológicos, onde a TV, a internet e as literaturas estão todas ao nosso alcance, nós precisamos estar ainda mais vigilantes para que, tudo aquilo que Deus nos deu como dom,  não nos leve para o inferno, mas sim para o céu! Por isso, coloquemos o nosso olhar, coloquemos nossas mãos, coloquemos os nossos pés a serviço do bem e não a serviço do pecado!
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova

Evangelho (Mc 9,41-50)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 41Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um desses pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! 44É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! 46É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Papa nomeia cardeal brasileiro para o Sínodo da Família, diz CNBB

Dom Raymundo Damasceno será presidente do encontro extraordinário.
Cardeais da França e Filipinas dividem a presidência.


Dom Raymundo Damasceno, presidente da CNBB (Foto: Carlos Santos/G1)Dom Raymundo Damasceno, presidente da CNBB
(Foto: Carlos Santos/G1)
O cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi nomeado pelo Papa Francisco como presidente do Sínodo Extraordinário sobre a Família, que será realizado entre 9 e 15 de outubro no Vaticano, segundo a CNBB.
De acordo com a conferência, dividirão a presidência do encontro com Assis os cardeais André Vingt-Trois, arcebispo de Paris, e Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila. Eles serão responsáveis por acompanhar a preparação do Sínodo – encontro que vai tratar dos desafios pastorais sobre a família.
A assembleia extraordinária foi convocada em outubro do ano passado pelo Papa. Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização serão o tema principal. O encontro agrupará um total de 150 pessoas, entre elas presidentes das conferências episcopais de todo mundo e especialistas.
Esta é a terceira vez que é convocada uma assembleia extraordinária do sínodo de bispos desde sua criação, depois do Concílio Vaticano II (1962-65). Nestes 48 anos ocorreram assembleias ordinárias (mais abertas) ou extraordinárias (restritas), tratando de diferentes temas.
Esta reunião é convocada também para fazer frente ao crescente processo de descristianização nos países ocidentais, já que se considera que o núcleo familiar é o primeiro lugar de transmissão da fé.
Fonte: CNBB

Bento XVI: Minha renúncia é válida e as especulações são absurdas

Foto ACI Prensa
Roma, 26 Fev. 14 / 02:01 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Supremo Pontífice Emérito, Bento XVI, respondeu em uma carta, a algumas perguntas do vaticanista Andrea Tornielli do jornal italiano La Stampa, assegurando: "não existe a menor duvida sobre a validez de minha renúncia ao ministério petrino" e qualificou como  “simplesmente absurdas” as especulações que alguns têm feito sobre suas possíveis motivações.

O jornalista explica em artigo publicado hoje que Bento XVI esclarece que na Igreja não existe nenhuma "diarquia", nenhum duplo governo e sustenta que seu "único e último objetivo" é sustentar mediante a oração o pontificado do Papa Francisco.

"De forma sintética, mas muito precisa, Ratzinger respondeu e desmentiu os supostos contextos secretos da renúncia, além de convidar a não adjudicar significados impróprios a algumas decisões que tomou, como a de manter o hábito branco inclusive depois de ter deixado o ministério de Bispo de Roma", indicou Tornielli.

O jornalista considera que as palavras do Bento XVI sobre sua vontade de permanecer "no recinto de São Pedro" foram as que provocaram versões desatinadas quanto às razões e liberdade de sua renúncia, e até mesmo de sua validez por alguns setores da mídia.

O Bispo Emérito de Roma assinala em sua carta que "não existe a menor dúvida sobre a validez de minha renúncia ao ministério petrino. Única condição da validez é a plena liberdade da decisão. As especulações sobre a invalidez da renúncia são simplesmente absurdas".

Na carta, escrita a mão, o Supremo Pontífice Emérito respondeu também sobre o significado do vestido branco e do nome papal: "Manter o hábito branco e o nome Bento é uma coisa simplesmente prática. Ao momento da renúncia não havia outros vestidos a disposição. Afinal, uso a veste branca de modo claramente distinto da veste do Papa. Também aqui se trata de especulações sem o mínimo fundamento".

Bento XVI também confirmou ter enviado uma carta ao teólogo suíço Hans Kung, na que assegurava que está unido ao Papa Francisco "por uma grande identidade de visão e por uma amizade de coração" e que sua única e última tarefa "é apoiar seu pontificado na oração".
Fonte: Acidigital

A teologia da libertação precisou distanciar-se do marxismo, afirma cardeal Müller

Cardeal Gerhard Müller (Foto News.va)
ROMA, 26 Fev. 14 / 12:55 pm (ACI).- Em uma conferência de imprensa onde apresentou seu recente livro sobre a realidade dos pobres e sua relação com a Igreja, o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o recentemente criado Cardeal Gerhard Müller, esclareceu que a Igreja teve a necessidade de esclarecer uma problemática Teologia da Libertação que sofreu “pressões” do marxismo.


Na conferência de imprensa da apresentação do livro “Pobres pelos pobres: A Missão da Igreja” também participou o controvertido teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, autor de dois artigos que aparecem na terceira parte do livro.

Afastando-se das suas ideias radicais expressas em sua obra “Teologia da Libertação, Perspectivas”, onde advogava pela luta de classes, Gutiérrez assinalou na apresentação que “a ideia do serviço vem diretamente do Concílio Vaticano II” já que os cristãos estão chamados “a servir e a procurar a imagem de Cristo em cada homem e ir aos limites do mundo e às periferias, como nos convida o Papa Francisco”.

Logo depois da apresentação do livro cujo prólogo foi escrito pelo Papa Francisco, o Cardeal Müller disse ao grupo ACI que a Teologia da Libertação começou como uma aplicação da Gaudium et Spes, um documento do Concílio Vaticano II sobre a Igreja no mundo atual, ao cenário da América Latina.
Mas precisou que, “quando uma nova teologia está em desenvolvimento, há assuntos que devem esclarecer-se”.

Esta necessidade de esclarecimento fez que a Congregação para a Doutrina da Fé, presidida nesse então pelo Cardeal Joseph Ratzinger (depois Bento XVI), emitisse duas instruções: A Libertatis Nuntius, de 1984, que condenava a orientação marxista da teologia da libertação; e a Libertatis Conscientia, de 1986.
“Nesta parte da história, a ideologia do comunismo soviético pressionou muito à Teologia da Libertação”, disse o Cardeal.
Fonte: Acidigital
O Cardeal não quis entrar em polêmica sobre o distanciamento da Teologia da Libertação da ortodoxia, afirmando que “mais que uma purificação, houve um esclarecimento”.

“Tivemos um diálogo, um debate sério, porque cada tema pode tratar-se desde uma perspectiva distinta, mas cada um de nós está enraizado na doutrina da fé. A Teologia é realmente necessária para a atualização da doutrina da fé, mas a doutrina da Igreja sempre é a mesma, dado que a doutrina da Igreja é a profissão da fé revelada pela Palavra de Deus”.

O Cardeal disse também ao Grupo ACI que ele e Gutiérrez “conversaram muito sobre alguns, digamos problemáticos, assuntos da Teologia da Libertação” que sempre estão “divididos em três passos: ver, julgar e atuar”.

O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé disse também aos jornalistas presentes na apresentação do livro que “talvez tenha tido algo de influência” em aprofundar o diálogo de Gutiérrez com a filosofia medieval, latina e grega, e não tanto com a filosofia moderna.

Nesse sentido, “houve certo desenvolvimento em modelar a missão da Igreja pelo bem comum e pela missão da unidade”.

Sínodo dos Bispos: é urgente dar novo impulso ao Evangelho da família


2014-02-26 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - O Conselho Ordinário do Sínodo dos Bispos reuniu-se esta segunda e terça-feira para discutir os resultados da consulta iniciada em novembro de 2013 com o envio, às Conferências episcopais do mundo inteiro, de um questionário sobre temas relativos à família.
Segundo informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, o percentual das respostas "foi altíssimo". Além disso, foram acrescentadas observações feitas por indivíduos e grupos de todas as partes do mundo.
O Conselho do Sínodo – informa o comunicado – foi presidido na tarde de segunda-feira, dia 24, pelo Papa Francisco, "que evidenciou também, desse modo, a importância que dá à estrutura do Sínodo como expressão da colegialidade episcopal, e ao tema do qual se ocuparão a próxima Assembléia extraordinária de 2014 e a ordinária de 2015".
"O esboço de síntese das respostas obtidas foi apreciado por unanimidade", prossegue e nota. Dele, obtém-se a voz da Igreja em todas as suas instâncias e "na variedade das situações contextuais, quer em relação à urgência de anunciar o Evangelho da família com novo impulso e modalidade, quer acerca dos desafios e dificuldades ligadas à vida familiar e suas crises eventuais".
As observações feitas durante a discussão, lê-se ainda na nota, "serão levadas em consideração para elaborar o esboço de síntese, o Instrumentum laboris, a partir do qual se desenvolverão os trabalhos sinodais".
Por fim, foi ressaltada "a unidade das duas etapas previstas para a reflexão sinodal sobre a família, finalizada a apresentar" ao Papa, "somente ao término do Sínodo ordinário, propostas a partir das quais ele poderá elaborar a Sua exortação apostólica".
Na reunião estavam presentes o relator-geral do Sínodo, Cardeal Péter Erdő – arcebispo de Esztergom-Budapeste; e o secretário especial, Dom Bruno Forte – arcebispo de Chieti-Vasto. Na ocasião, o Papa abençoou a nova ala da sede da Secretaria Geral com a Capela e os novos departamentos. (RL
Fonte: News.VA

Russel Crowe convida o Papa a assistir ao filme Noé

Foto: www.wikipedia.it
MADRI, 26 Fev. 14 / 11:24 am (ACI/EWTN Noticias).- "Poderoso, fascinante e ressonante". Assim Russell Crowe descreve o filme Noé (Noah) no convite que publicou na rede social twitter ao Papa Francisco para que assista ao filme sobre o relato bíblico do dilúvio universal no qual o ator é o protagonista.

"Querido Santo Padre, gostaria de ver o filme (Noé)? A mensagem do filme é poderosa, fascinante e ressonante", diz Crowe em seu tweet no qual inclui menções às contas do Papa Francisco em inglês e italiano e também à do diretor do filme, Darren Aronofsky.

Noé estreará no próximo dia 4 de abril nos cinemas espanhóis e em março em diversos países da América Latina. O filme está protagonizado por Russell Crowe, que dá vida ao homem eleito por Deus para construir a arca ante o iminente dilúvio.

O elenco da superprodução de Aronofsky se completa com nomes de peso como o de Jennifer Connelly (Uma mente brilhante) que interpreta a sua esposa Naamá, Anthony Hopkins (Thor, O silêncio dos inocentes) no papel de Matusalém e Emma Watson (Harry Potter) dando vida a uma jovem que tem uma relação próxima com Shem, um dos filhos de Noé.

Douglas Booth (LOL, Romeo and Juliet) dará vida ao personagem deste filho apaixonado por Noé, enquanto que Logan Lerman (Percy Jackson e o ladrão de raios, Os três mosqueteiros) dará vida ao outro filho de Noé, Ham. O vilão do filme será interpretado por Ray Winstone (Infiltrados, London Boulevard).

Fonte: Acidigital