segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Papa Francisco pede a sacerdotes que previnam algumas “doenças” eclesiais


Vaticano, 23 Out. 17 / 10:30 am (ACI).- Em um encontro com o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, no qual estudam sacerdotes do Brasil em Roma, o Papa Francisco pediu que não esqueçam que antes de estudante se é sacerdote e falou-lhes sobre algumas possíveis “doenças” que devem evitar.
O Pontífice destacou a importância de viver um bom ambiente que ajude “a superar as dificuldades para adaptar-se a uma realidade onde a atividade pastoral não é mais o centro do dia a dia”.
“Vocês já não são mais párocos ou vigários, mas padres estudantes. E essa nova condição pode trazer o perigo de gerar um desiquilíbrio entre os quatro pilares que sustentam a vida de um presbítero: a dimensão espiritual, a dimensão acadêmica, a dimensão humana e a dimensão pastoral”.
Francisco lhes pediu que não esqueçam “a vida espiritual” e, portanto, participar da “Missa diária, a oração cotidiana, a lectio divina, a oração pessoal com o Senhor, a recitação do terço”.
Sobre a dimensão humana, o Pontífice pediu que tenham cuidado com a solidão, porque pode perder “a perspectiva eclesial e missionária dos estudos” e até mesmo levar a uma série de “doenças” que “podem afetar o sacerdote estudante”.
Entre elas, a do “academicismo” e a “tentação de fazer dos estudos um mero meio de engrandecimento pessoal”. “Em ambos os casos acaba-se por sufocar a fé que temos a missão de guardar”.
“Por favor, não se esqueçam de que antes de serem mestres e doutores, vocês são e devem permanecer padres, pastores do povo de Deus!”.
Para “manter o equilíbrio” entre todos esses aspectos, incentivou a fazer uso da “fraternidade sacerdotal”. “Rezar juntos, compartilhar as alegrias e desafios da vida acadêmica. Ajudar aqueles que sofrem mais com a saudade. Sair juntos para passear. Viver como família, como irmãos, sem deixar ninguém de lado, sobretudo aqueles que passam por alguma crise ou, quem sabe, têm comportamentos repreensíveis”.
Sobre o Brasil, o Papa manifestou que vive “um momento difícil” no qual “tantas pessoas parecem ter perdido a esperança em um futuro melhor diante dos enormes problemas sociais e da escandalosa corrupção”. “O Brasil precisa que os seus padres sejam um sinal de esperança”, sublinhou.
“Os brasileiros precisam ver um clero unido, fraterno e solidário, em que os sacerdotes enfrentam juntos os obstáculos, sem deixar-se levar pela tentação do protagonismo ou do carreirismo”.
“Tenho a certeza de que o Brasil vai superar a sua crise, e confio que vocês serão protagonistas desta superação”. Além disso, Francisco os exortou a rezar à Nossa Senhora Aparecida.
Fonte: Acidigital

Como distinguir um bom pastor de outro ruim? Papa Francisco nos ensina


Vaticano, 30 Out. 17 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco assegura que um bom pastor é aquele que está perto das pessoas feridas, necessitadas, assim como Jesus, e não como os fariseus que somente pensavam em si mesmos.
Na sua homilia na manhã de hoje, na capela da Casa Santa Marta, o Pontífice comentou o Evangelho do dia em que Jesus cura uma mulher que não conseguia endireitar-se. “Foi uma doença na coluna que há anos a obrigava a viver assim”, explicou o Papa.
“Um bom pastor sempre está próximo”, exatamente o contrário dos fariseus, que “talvez estivessem preocupados, quando acabava o serviço religioso, em controlar quanto dinheiro havia nas ofertas”.
“Por isso, Jesus sempre estava ali com as pessoas descartadas por aquele grupinho clerical: estavam ali os pobres, os doentes, os pecadores e os leprosos; estavam todos ali, porque Jesus tinha essa capacidade de se comover diante da doença, era um bom pastor”.
“Um bom pastor que se aproxima e tem a capacidade de se comover. Eu diria que a terceira característica de um bom pastor é a de não se envergonhar da carne, tocar a carne ferida, como fez Jesus com esta mulher: tocou, impôs as mãos, tocou os leprosos, tocou os pecadores”.
Além disso, um bom pastor não diz: “Sim, está bom. Sim, sim eu estou próximo a você no Espírito”, porque “isso é distância. Mas fazer o que Deus Pai fez, aproximar-se, por compaixão, por misericórdia, na carne de seu Filho”.
“Mas, aqueles que seguem o caminho do clericalismo, aproximam-se de quem?”.  “Aproximam-se sempre ao poder de turno ou ao dinheiro. São pastores maus. Eles pensam apenas como subir ao poder, ser amigos do poder, negociam tudo ou pensam nos bolsos. Estes são hipócritas, capazes de tudo. O povo não tem importância para essas pessoas. Quando Jesus lhes diz aquele adjetivo que utiliza muitas vezes com eles, hipócritas, eles se ofendem: ‘Mas nós, não, nós seguimos a lei’”.
“É uma graça para o povo de Deus ter bons pastores, pastores como Jesus, que não têm vergonha de tocar a carne ferida, que sabem que sobre isso – e não apenas eles, mas também todos nós – seremos julgados: estava com fome, estava na prisão, estava doente. Os critérios do protocolo final são os critérios da proximidade, os critérios dessa proximidade total, o tocar, o compartilhar a situação do povo de Deus”.
Francisco pediu aos fieis não esquecerem que “o bom pastor está sempre perto das pessoas sempre, como Deus nosso Pai se aproximou de nós, em Jesus Cristo feito carne”.
Evangelho comentado pelo Papa:
Lc 13, 10-17
Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado”.
15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
Fonte: Acidigital

Eu cuido de todos. E quem cuida de mim?


Eu cuido de todos. E quem cuida de mim?
Muitas vezes encontramos pessoas dispostas a cuidar de tudo e de todos, a qualquer hora, em qualquer lugar e sob qualquer circunstância. Guarda a dor no bolso e vai cuidar da dor do outro. Qual ferida esse curador esconde?
Dias e dias passados com aquele parente no hospital, vive cozinhando para várias pessoas, é sempre o primeiro a se oferecer para ajudar em um mudança de casa, na organização de uma festa, no cuidado com as crianças, é “pau pra toda obra”! É aquela mãe que vive só em função dos filhos; nada de fazer as unhas, arrumar o cabelo, comprar uma roupa nova. É mãe com dedicação exclusiva aos filhos. Tem também aquele que faz todo mundo rir, pois se preocupa em manter todos sempre com um alto astral. São pessoas que dedicam-se ao cuidado do outro. Você conhece alguém assim? Então esse texto é para você!
Que se dispõe a cuidar das pessoas, dedicar-se, ser solícito, sejam atos admiráveis, disto não restam dúvidas. Estamos precisando de pessoas que se importam verdadeiramente com as outras, pois o mundo está lotado de pessoas egoístas e cheias de si. O problema é quando a dedicação ao outro é tanta que se esquece do cuidado de si mesmo. Além disso, quem precisa receber cuidados, precisa de alguém que esteja em boas condições física, psíquica e emocional. É preciso estar inteiro!
Muitas vezes encontramos pessoas dispostas a cuidar de tudo e de todos, a qualquer hora, em qualquer lugar e sob qualquer circunstância. Guarda a dor no bolso e vai cuidar da dor do outro. Qual ferida esse curador esconde?
Dias e dias passados com aquele parente no hospital, vive cozinhando para várias pessoas, é sempre o primeiro a se oferecer para ajudar em um mudança de casa, na organização de uma festa, no cuidado com as crianças, é “pau pra toda obra”! É aquela mãe que vive só em função dos filhos; nada de fazer as unhas, arrumar o cabelo, comprar uma roupa nova. É mãe com dedicação exclusiva aos filhos. Tem também aquele que faz todo mundo rir, pois se preocupa em manter todos sempre com um alto astral. São pessoas que dedicam-se ao cuidado do outro. Você conhece alguém assim? Então esse texto é para você!
Que se dispõe a cuidar das pessoas, dedicar-se, ser solícito, sejam atos admiráveis, disto não restam dúvidas. Estamos precisando de pessoas que se importam verdadeiramente com as outras, pois o mundo está lotado de pessoas egoístas e cheias de si. O problema é quando a dedicação ao outro é tanta que se esquece do cuidado de si mesmo. Além disso, quem precisa receber cuidados, precisa de alguém que esteja em boas condições física, psíquica e emocional. É preciso estar inteiro!
Por mais que a vida do outro seja muito importante, a própria vida também é. A própria ferida precisa ser cicatrizada. A realização pessoal, a felicidade, o bem-estar, não podem depender apenas do riso do outro, do conforto do outro, da qualidade de vida só do outro. Quando o outro se vai (e as pessoas vêm e vão), precisamos nos perguntar: O que resta de mim? O quanto de mim pode ser preservado? Cuidado? Qual é a minha identidade? Do que eu gosto, minha música preferida, o meu prato especial, meu filme favorito, meu passatempo aos finais de semana… Tudo isso são modos de saber quem somos, do que gostamos e qual a forma que sentimos que estamos cuidando de nós.
Em síntese, precisamos refletir: Gosto de cuidar do outro; isso eu já sei fazer bem. Agora preciso aprender a cuidar de mim, a gostar de mim, a me olhar, a me tratar com carinho e com respeito, a me amar. Eu tenho esse direito!
Barbara Farias- Canção Nova

Santo do Dia : São Frumêncio - Padre portador da paz

 São Frumêncio foi acolhido com alegria como o “Padre portador da Paz”

São Frumêncio nasceu em Liro da Fenícia. Quando menino, juntamente com o irmão Edésio, acompanhava um filósofo de nome Merópio, numa viagem em direção às Índias. A embarcação, cruzando o Mar Vermelho, foi assaltada e só foram poupados da morte os dois jovens, Frumêncio e Edésio, que foram levados escravos para Aksum (Etiópia) a serviço da Corte.
Deste mal humano, Deus tirou um bem, pois ao terem ganhado o coração do rei Ezana com a inteligência e espírito de serviço, fizeram de tudo para ganhar o coração da África para o Senhor. Os irmãos de ótima educação cristã, começaram a proteger os mercadores cristãos de passagem pela região e, com a permissão de construírem uma igrejinha, começaram a evangelizar o povo. Passados quase vinte anos, puderam voltar à pátria e visitar os parentes: Edésio foi para Liro e Frumêncio caminhou para partilhar com o Patriarca de Alexandria, Santo Atanásio, as maravilhas do Ressuscitado na Etiópia e também sobre a necessidade de sacerdotes e um Bispo. Santo Atanásio admirado com os relatos, sabiamente revestiu Frumêncio com o Poder Sacerdotal e nomeou-o Bispo sobre toda a Etiópia, isto em 350.
Quando voltou, Frumêncio foi acolhido com alegria como o “Padre portador da Paz”. Continuou a pregação do Evangelho no Poder do Espírito, ao ponto de converterem o rei Ezana, a rainha, e um grande número de indígenas, isto pelo sim dos jovens irmãos e pela perseverança de Frumêncio. Quase toda a Etiópia passou a dobrar os joelhos diante do nome que está acima de todo o nome: Jesus Cristo.
São Frumêncio, rogai por nós!

Liturgia Diária : 30ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira

Primeira Leitura (Rm 8,12-17)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
12Irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne, para vivermos segundo a carne. 13Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis. 14Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15De fato, vós não recebestes um espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos: Abá — ó Pai! 16O próprio Espírito se une ao nosso espírito para nos atestar que somos filhos de Deus. 17E, se somos filhos, somos também herdeiros — herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo —; se realmente sofremos com ele, é para sermos também glorificados com ele.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje : Responsório (Sl 67)



— Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador!
— Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador!
— Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! Mas os justos se alegram na presença do Senhor, rejubilam satisfeitos e exultam de alegria!
— Dos órfãos ele é pai, das viúvas, protetor; é assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.
— Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!

Compreendendo e Refletindo

Jesus veio para nos libertar de todo e qualquer espírito que nos escraviza, que nos mantêm cativos e aprisionados

“Mulher, estás livre da tua doença. Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus”. (Lucas 13,12-13).
Essa mulher estava encurvada e incapaz de se endireitar há 18 anos, pois um espírito estava nela, deixando-a encurvada e torta. Esse espírito deixou essa mulher aprisionada por 18 anos.
Há espíritos que entram em nós e nos aprisionam – alguns mais, outros menos –, mantêm-nos presos e cativos a ele. Todo e qualquer espírito que nos aprisiona entorta, curva e inclina a nossa vida, torna-nos incapazes de caminhar na direção correta.
Cada um deve pedir a Deus a graça para reconhecer que espírito o está atormentando e tirando da reta da vida, tornando-a turva.
Às vezes, algumas pessoas se deixam prender por esses espíritos a vida inteira; outras reconhecem que são prisioneiras, mas não buscam a graça de se libertar.
Quem é escravo do espírito do alcoolismo sabe o quanto ele escraviza. Quando falo de alcoolismo, olho para quem é escravo do orgulho, da soberba, do dinheiro, do ressentimento e da mágoa. Há pessoas que levam uma mágoa por 30 anos; às vezes, até para o caixão. Que triste essa vida!
Há quem seja escravo de uma sexualidade desenfreada, de uma vida nas drogas. Poderíamos enumerar tantas situações, tantos espíritos que entram em nós e são mais fortes do que nossa vontade! “Eu não quero ter raiva dessa pessoa. Eu até tento, mas só de lembrar dela, já me dá raiva”. Estamos prisioneiros desse espírito da raiva. “Eu não queria beber, mas eu não consigo controlar. Estou escravo do espírito da bebida”.
O mal entrou em nós e criou essa má inclinação. Se isso é uma má notícia, não podemos ficar nela, porque há uma Boa Nova chamada Jesus. Ele veio para nos libertar de todo e qualquer espírito que nos escraviza, que nos mantêm cativos e aprisionados.
Precisamos deixar que Jesus Salvador, Jesus libertador, aja em nosso coração, em nossa mente e vontade. Precisamos querer ser livres.
Essa mulher tornou-se livre, e os religiosos da época se escandalizaram, porque era dia de sábado. Mas se sábado é dedicado para o Senhor, Ele quer fazer com que sábado, domingo ou qualquer dia da semana seja o dia da libertação. Deus quer nos ver livres de todo e qualquer espírito que nos mantêm cativos, presos, aprisionados, que tiram a nossa liberdade. Jesus, o Senhor, quer libertar todos nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova

Evangelho (Lc 13,10-17)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado”.
15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Iraque: Enfrentamentos armados obrigam cristãos a fugir outra vez da Planície de Nínive

Cristãos refugiados de Teleskuf/ Foto: Facebook This is Christian Iraq
Roma, 26 Out. 17 / 12:00 pm (ACI).- Centenas de cristãos iraquianos que estavam tentando reconstruir suas vidas na Planície de Nínive depois da expulsão do Estado Islâmico (ISIS) foram obrigados a fugir novamente de suas casas diante dos confrontos entre a milícia curda e o exército iraquiano.
Segundo informou o jornal iraquiano ‘Ankawa’, na tarde do dia 24 de outubro, ambos os lados se confrontaram nas aldeias de Bakofa e Teleskuf, também chamada Tesqopa.
Em Teleskuf, esses ataques deixaram dois mortos e vários feridos, incluindo crianças.
Uma fonte que deseja permanecer anônima disse à Fox News que, em Teleskuf, “um emissário do governo iraquiano disse aos habitantes da aldeia que tinham que evacuar antes de amanhecer” e que “o exército iraquiano e a milícia xiita disseram que expulsarão os Peshmerga (milícia curda) de manhã”.
Depois desta ordem, cerca de mil famílias cristãs foram embora. O jornal ‘Ankawa’ assinalou que em Bakofa também fugiram centenas de cristãos.
A maioria dos refugiados dessas duas localidades foi para a cidade de Alqosh, onde a Igreja Católica Caldeia abriu seus templos para acolhê-los e alguns cidadãos ofereceram suas casas para recebê-los.
A organização de ajuda francesa SOS Chrétiens d'Orrient, que realiza projetos a favor dos cristãos no Iraque, assinalou que muitas pessoas que fugiram de Teleskuf tinham voltado para suas casas nos últimos meses, após passar três anos no exílio, depois que o ISIS invadiu a Planície de Nínive.
Embora os cidadãos tenham evacuado a aldeia durante a noite de 24 de outubro, alguns sacerdotes decidiram permanecer no local. Um deles, Pe. Salar Kajo, disse que, “se a guerra chegar novamente na cidade, não sei se as famílias manterão a fé. Isto provavelmente será o fim”.
Diante da incerteza e da dor provocada por esta situação, várias páginas no Facebook, como This is Christian Iraq (Este é o Iraque cristão) e SOS Chrétiens d'Orient, pediram rezar para que Deus conceda a paz à Planície de Nínive e proteja a região da destruição.
Em 25 de outubro, o governo regional do Curdistão emitiu um comunicado no qual anunciou “um cessar-fogo” para os confrontos que aconteceram depois das tensões ante o referendo da independência que realizaram para ser uma nação independente.
“Os ataques e confrontos entre as forças iraquianas e os peshmerga começaram em 16 de outubro de 2017, especialmente os confrontos de hoje, causaram danos a ambos os lados e poderiam levar a um contínuo derramamento de sangue, provocando dor e agitação social entre os diferentes componentes da sociedade iraquiana”, indicaram.
Por esta razão, além de realizar “um cessar-fogo e impedir todas as operações militares na região do Curdistão”, também “congelarão os resultados do referendo realizado no Curdistão iraquiano” e “abrirão um diálogo entre o governo regional do Curdistão e o governo federal iraquiano”.
A Fox News assinalou que, depois de ser libertada do ISIS em outubro de 2016, Teleskuf foi considerada como “um modelo para a reabilitação das pequenas aldeias” na Planície de Nínive e que o governo da Hungria tinha investido cerca de dois milhões de dólares para reconstruí-la.
Fonte: Acidigital

Papa Francisco incentiva a seguir avançando para a “unidade visível” dos cristãos

Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez/ ACI Prensa
Vaticano, 26 Out. 17 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco expressou o seu desejo de que o diálogo ecumênico em relação à unidade visível de todos os cristãos continue a avançando e dando frutos.
Foi o que afirmou durante a audiência concedida ao Moderador da Igreja da Escócia, Derec Browning, o qual recebeu no Vaticano.
Em um discurso de grande valor ecumênico ante a autoridade máxima desta Igreja reformada, o Santo Padre destacou, no contexto do quinto centenário da Reforma Protestante, a evolução da relação entre protestantes e católicos que passou a ser uma relação de “verdadeiros irmãos, não mais como rivais, depois de tantos séculos de desconfiança e conflito”.
“Isso foi possível, pela graça de Deus, devido ao caminho ecumênico que permitiu intensificar a compreensão, a confiança e a colaboração entre nós”, sublinhou.
Nesse sentido, afirmou que a “purificação recíproca da memória é um dos frutos mais significativos deste caminho nos une”. Reconheceu que “é verdade que o passado é inalterável e também é verdade que hoje finalmente compreendemos, a partir do olhar de Deus sobre nós, que, sobretudo, somos seus filhos renascidos em Cristo por meio do Batismo e, portanto, somos irmãos”.
“Durante muito tempo – lamentou –, nos observamos à distância com um olhar muito humano, alimentando suspeitas com a perspectiva colocada na diferença e nos erros, com o coração disposto a recriminar as injustiças sofridas”.
Pelo contrário, disse que, “no espírito do Evangelho, prossigamos agora no caminho da caridade humilde, que leva à superação das divisões e à cura das feridas. Entramos em um diálogo de comunhão – afirmou Francisco –, um diálogo sustentado na linguagem própria de quem pertence a Deus e esta é a condição indispensável para a evangelização”.
“Como podemos anunciar o Deus do amor se não nos amamos?”, perguntou. “Na própria Escócia, em Edimburgo, há mais de cem anos, os missionários cristãos tiveram a audácia de propor novamente com um ímpeto renovado a vontade de Jesus de que sejamos um só, para o mundo creia. Tinham compreendido que o anúncio e a missão não são totalmente credíveis, se não estão acompanhados da unidade”.
Em seu discurso, o Papa destacou mais uma vez o exemplo de unidade que oferecem os mártires e os cristãos perseguidos. “Eles são perseguidos pelo nome de Jesus, confessam a fé chegando ao martírio, carregando uma fé muito pesada. O testemunho deles nos impõe ir avante com amor e coragem até ao fim”.
O Papa Francisco terminou o seu discurso desejando que “o caminho rumo à unidade visível continue todos os dias e traga ricos frutos no futuro, como aconteceu no recente passado”. Sobretudo, mostrou o seu desejo de que a “colaboração da Igreja Católica com a Igreja da Escócia e a Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas continue avançando”.
Fonte: Acidigital

Vaticano: Árvore de Natal em São Pedro será decorada por crianças com câncer


Árvore de Natal e presépio que foram montados em 2016 na Praça de São Pedro / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa
Vaticano, 26 Out. 17 / 05:00 am (ACI).- Embora ainda falte aproximadamente um mês para começar o Advento, o Vaticano já anunciou que a inauguração do Presépio e da Árvore de Natal, que todos os anos são colocados na Praça de São Pedro, será em 7 de dezembro.
Este ano, o Presépio será oferecido pela Abadia Territorial de Montevergine. Será montado sobre uma grande superfície de aproximadamente 80 metros quadrados, com uma altura máxima de sete metros.
Será inspirado nas obras de misericórdia e estará representado por 20 figuras de diferentes alturas.
Segundo a Cidade do Vaticano, a árvore deste ano será doada pela Arquidiocese polonesa de Elk.
O abeto medirá 28 metros de altura, com uma circunferência máxima de 10 metros na base.
A árvore será transportada em um percurso de mais de 2 mil quilômetros até chegar a Roma, e atravessará o centro da Europa.
Ao chegar à Cidade Eterna, na Praça de São Pedro, será decorada com desenhos, bolas e estrelas feitas por crianças com câncer, atendidas em diversos hospitais de Roma.

Fonte: Acidigital

Papa convida a combater contra o demônio porque “não existem cristãos tranquilos”

Papa em Santa Marta. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 26 Out. 17 / 09:00 am (ACI).- A luta contra o mal “não traz tranquilidade, mas paz” e é necessária para “mudar de vida, mudar de rumo”. É, portanto, “um convite à conversão”.
Em sua homilia na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou sobre “mudar o modo de pensar, mudar o modo de sentir. O seu coração que era mundano, pagão, agora se torna cristão com a força de Cristo: mudar, esta é a conversão. E mudar no modo de agir: as suas obras devem mudar”.
A “conversão “envolve tudo, corpo e alma, tudo”. “É uma transformação, mas não é uma transformação que se faz com a maquiagem: é uma transformação que o Espírito Santo faz, dentro. E eu devo ajudar para que o Espírito Santo possa agir e isso significa luta, lutar!”.
“Não existem cristãos tranquilos, que não lutam”, acrescentou. “Estes não são cristãos, são mornos”. Nesse sentido, assinalou que “a tranquilidade para dormir pode ser encontrada inclusive em uma pastilha”, disse, “mas não existem pastilhas para a paz”.
“Somente o Espírito Santo” pode dar “aquela paz da alma que dá a fortaleza aos cristãos”. “E nós devemos ajudar o Espirito Santo abrindo espaço no nosso coração”. “E nisto muito nos ajuda o exame de consciência, de todos os dias”, para “lutar contra as doenças do Espírito, aquelas que semeiam o inimigo e que são as doenças da mundanidade”.
Francisco sublinhou que “a luta que Jesus travou contra o diabo, contra o mal, não é algo antigo, é algo muito moderno. É algo de hoje, de todos os dias”, porque “aquele fogo que Jesus veio nos trazer está no nosso coração”.
O Papa convidou a “perguntar-se todos os dias”: “Como passei da mundanidade, do pecado à graça, abri espaço para o Espírito Santo para que Ele pudesse agir?”.
“As dificuldades na nossa vida não se resolvem aguando a verdade. A verdade é esta, Jesus trouxe fogo e luta, o que eu faço?”.
Além disso, para a conversão, é preciso ter “um coração generoso e fiel”, concluiu.
Vaticano, 26 Out. 17 / 09:00 am (ACI).- A luta contra o mal “não traz tranquilidade, mas paz” e é necessária para “mudar de vida, mudar de rumo”. É, portanto, “um convite à conversão”.
Em sua homilia na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou sobre “mudar o modo de pensar, mudar o modo de sentir. O seu coração que era mundano, pagão, agora se torna cristão com a força de Cristo: mudar, esta é a conversão. E mudar no modo de agir: as suas obras devem mudar”.
A “conversão “envolve tudo, corpo e alma, tudo”. “É uma transformação, mas não é uma transformação que se faz com a maquiagem: é uma transformação que o Espírito Santo faz, dentro. E eu devo ajudar para que o Espírito Santo possa agir e isso significa luta, lutar!”.
“Não existem cristãos tranquilos, que não lutam”, acrescentou. “Estes não são cristãos, são mornos”. Nesse sentido, assinalou que “a tranquilidade para dormir pode ser encontrada inclusive em uma pastilha”, disse, “mas não existem pastilhas para a paz”.
“Somente o Espírito Santo” pode dar “aquela paz da alma que dá a fortaleza aos cristãos”. “E nós devemos ajudar o Espirito Santo abrindo espaço no nosso coração”. “E nisto muito nos ajuda o exame de consciência, de todos os dias”, para “lutar contra as doenças do Espírito, aquelas que semeiam o inimigo e que são as doenças da mundanidade”.
Francisco sublinhou que “a luta que Jesus travou contra o diabo, contra o mal, não é algo antigo, é algo muito moderno. É algo de hoje, de todos os dias”, porque “aquele fogo que Jesus veio nos trazer está no nosso coração”.
O Papa convidou a “perguntar-se todos os dias”: “Como passei da mundanidade, do pecado à graça, abri espaço para o Espírito Santo para que Ele pudesse agir?”.
“As dificuldades na nossa vida não se resolvem aguando a verdade. A verdade é esta, Jesus trouxe fogo e luta, o que eu faço?”.
Além disso, para a conversão, é preciso ter “um coração generoso e fiel”, concluiu.
Vaticano, 26 Out. 17 / 09:00 am (ACI).- A luta contra o mal “não traz tranquilidade, mas paz” e é necessária para “mudar de vida, mudar de rumo”. É, portanto, “um convite à conversão”.
Em sua homilia na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou sobre “mudar o modo de pensar, mudar o modo de sentir. O seu coração que era mundano, pagão, agora se torna cristão com a força de Cristo: mudar, esta é a conversão. E mudar no modo de agir: as suas obras devem mudar”.
A “conversão “envolve tudo, corpo e alma, tudo”. “É uma transformação, mas não é uma transformação que se faz com a maquiagem: é uma transformação que o Espírito Santo faz, dentro. E eu devo ajudar para que o Espírito Santo possa agir e isso significa luta, lutar!”.
“Não existem cristãos tranquilos, que não lutam”, acrescentou. “Estes não são cristãos, são mornos”. Nesse sentido, assinalou que “a tranquilidade para dormir pode ser encontrada inclusive em uma pastilha”, disse, “mas não existem pastilhas para a paz”.
“Somente o Espírito Santo” pode dar “aquela paz da alma que dá a fortaleza aos cristãos”. “E nós devemos ajudar o Espirito Santo abrindo espaço no nosso coração”. “E nisto muito nos ajuda o exame de consciência, de todos os dias”, para “lutar contra as doenças do Espírito, aquelas que semeiam o inimigo e que são as doenças da mundanidade”.
Francisco sublinhou que “a luta que Jesus travou contra o diabo, contra o mal, não é algo antigo, é algo muito moderno. É algo de hoje, de todos os dias”, porque “aquele fogo que Jesus veio nos trazer está no nosso coração”.
O Papa convidou a “perguntar-se todos os dias”: “Como passei da mundanidade, do pecado à graça, abri espaço para o Espírito Santo para que Ele pudesse agir?”.
“As dificuldades na nossa vida não se resolvem aguando a verdade. A verdade é esta, Jesus trouxe fogo e luta, o que eu faço?”.
Além disso, para a conversão, é preciso ter “um coração generoso e fiel”, concluiu.
Fonte: Acidigital

Santo do Dia : São Luís Orione, grande exemplo de santidade

São Luís Orione, era um grande devoto de Nossa Senhora, propagou a devoção mariana

O Papa João Paulo II, em 1980, colocou diante dos nossos olhos um grande exemplo de santidade expressa na caridade: Luís Orione. Nasceu em Pontecurone, um pequeno município na Diocese de Tortona, no Norte da Itália, no dia 23 de junho de 1872.
Bem cedo percebeu o chamado do Senhor ao sacerdócio. Ao entrar no Oratório, em Turim, recebeu no coração as palavras de São Francisco de Sales lançadas pelo amado São João Bosco: “Um terno amor ao próximo é um dos maiores e excelentes dons que a Divina Providência pode conceder aos homens”. Concluiu o ginásio, deixou o Oratório Salesiano, voltou para casa e depois entrou no seminário onde cursou filosofia, teologia, até chegar ao sacerdócio que teve como lema: “Renovar tudo em Cristo”. Luís Orione, sensível aos sofrimentos da humanidade, deixou-se guiar pela Divina Providência a fim de aliviar as misérias humanas.
Sendo assim, dedicou-se totalmente aos doentes, necessitados e marginalizados da sociedade. Também fundou a Congregação da “Pequena Obra da Divina Providência”. Em 1899, Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os “Eremitas da Divina Providência”. Em 1903, Dom Orione recebeu a aprovação canônica aos “Filhos da Divina Providência”, Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência.
A Congregação e toda a Família Religiosa propunha-se a “trabalhar para levar os pequenos os pobres e o povo à Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade”. Dom Orione teve atuação heróica no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio e Messina (1908) e da Marsica (1915).
Por decisão do Papa São Pio X, foi nomeado Vigário Geral da Diocese de Messina por 3 anos. Vinte anos depois da fundação dos “Filhos da Divina Providência”, em 1915, surgiu como novo ramo a Congregação das “Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade”, Religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional.
O zelo missionário de Dom Orione cedo se manifestou com o envio de missionários ao Brasil em 1913 e, em seguida, à Argentina, ao Uruguai e diversos países espalhados pelo mundo. Dom Orione esteve pessoalmente como missionário, duas vezes, na América Latina: em 1921 e nos anos de 1934 a 1937, no Brasil, na Argentina e no Uruguai, tendo chegado até ao Chile. Foi pregador popular, confessor e organizador de peregrinações, de missões populares e de presépios vivos.
Grande devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado dos mais operários civis.
Em 1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias foi enviado para Sanremo. E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia 12 de Março, sussurrando suas últimas palavras: “Jesus! Jesus! Estou indo.” Vinte e cinco anos depois, em 1965, seu corpo foi encontrado incorrupto e depositado numa urna para veneração pública, junto ao Santuário da Guarda, em Sanremo na Itália.
O Papa Pio XII o denominou “pai dos pobres, benfeitor da humanidade sofredora e abandonada” e o Papa João Paulo II depois de tê-lo declarado beato em 26 de outubro de 1980, finalmente o canonizou em 16 de maio de 2004.
São Luís Orione, rogai por nós!

Liturgia Diária - 29ª Semana do Tempo Comum - Quinta-feira

Primeira Leitura (Rm 6,19-23)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos, 19uso uma linguagem humana, por causa da vossa limitação. Outrora, oferecestes vossos membros como escravos para servirem à impureza e à sempre crescente desordem moral. Pois bem, agora, colocai vossos membros a serviço da justiça, em vista da vossa santificação. 20Quando éreis escravos do pecado, estáveis livres em relação à justiça. 21Que fruto colhíeis, então, de ações das quais hoje vos envergonhais? Pois o fim daquelas ações era a morte. 22Agora, porém, libertados do pecado, e como escravos de Deus, frutificais para a santidade até a vida eterna, que é a meta final. 23Com efeito, a paga do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo, nosso Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje :Responsório (Sl 1)

— É feliz quem a Deus se confia!
— É feliz quem a Deus se confia!
— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
— Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.

Compreendendo e Refletindo

O fogo do Espírito, essa graça do coração de Jesus, incendeia e transforma em cinzas e brasas todas as más inclinações

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lucas 12,49).

Jesus está ansioso e desejoso de que o fogo do céu, o fogo do amor, do Espírito e da graça que vem para incendiar e inflamar o nosso coração esteja incendiando toda a face da Terra. Não podemos deixar essa chama apagada ou simplesmente branda dentro de nós. Esse fogo já foi ateado em nosso coração, na graça do batismo que recebemos, dos sacramentos dos quais participamos e na graça da Palavra de Deus que vem ao nosso encontro.
Cada vez que vamos ao encontro de Jesus, o coração d’Ele, que é essa labareda acesa de amor, incendeia-nos. Jesus deseja que esse fogo esteja incendiando a face da Terra, todas as coisas, todas as famílias. Esse fogo é para incendiar nosso trabalho, nossa vida e as convivências sociais.
Primeiro, esse fogo abrasador vem para queimar em nós a força do pecado, que, muitas vezes, está acesa dentro de nós, gerando más inclinações em nosso coração e fazendo com que as sigamos. Se sentimos vontade de falar mal de alguém, nós falamos; se temos vontade de magoar alguém, magoamos; se temos vontade de fazer o que é errado, nós fazemos.
O fogo do Espírito, essa graça do coração de Jesus, incendeia e transforma em cinzas e brasas todas as más inclinações. Precisamos nos deixemos incendiar, deixar que esse fogo se acenda dentro de nós e inflame nosso coração, para que tenhamos, dentro de nós, o desejo, a vontade, o gosto pelas coisas de Deus, o gosto de falar d’Ele, de viver a vida n’Ele e levá-Lo àquilo que vivemos.
O fogo do Espírito nos tira do desânimo, do cansaço e do marasmo em que a nossa vida se encontra. O fogo do Espírito lança um ânimo novo em nossa vida. A graça do Espírito, o fogo do coração de Jesus incendeia-nos, levanta-nos e dá um ânimo, um impulso novo.
Jesus deseja que sejamos incendiados por esse fogo, que o levemos, em todos os lugares, em que estivermos.
Deixe que o fogo do Espírito, a graça do Alto, que a luz do Céu possa iluminar, incendiar e inflamar toda a nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova