domingo, 30 de junho de 2019

Jesus: manso e humilde de coração

                                                          Fazer com que o nosso coração seja semelhante ao coração de Jesus é a grande proposta da Solenidade do Coração de Jesus e sua devoção. Isso nos leva à contemplação de Jesus Cristo, que nos ensina, pela palavra e pelo testemunho, a lição de compaixão e misericórdia. Seu coração estava em sintonia com o povo sofredor, com predileção pelos marginalizados, pelos enfermos, pelos aflitos e pelos pecadores.
Pensemos em Dom Helder, talhado que foi para as coisas elevadas, possuidor que era de uma força inabalável, na preciosa e maravilhosa utopia do reino de Deus, contido na virtude da esperança, totalmente convertido à grande tarefa de levar adiante a missão de Jesus de Nazaré, no convite de nos voltarmos para ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei; aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11, 28-29).
Não confundir nosso caminho com nosso destino, só porque carregamos conosco marcas de turbulências e tribulações. Mas elas não indicam jamais que estamos nos dirigindo ao pôr do Sol. Atentos à Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, nas suas promessas, pela excessiva misericórdia e pelo amor fecundo e poderoso do seu Coração, ao conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, contritos e penitenciados, não morrerão em sua inimizade, e nos promete, pelo seu divino coração, seguro refúgio na última hora.
O Sagrado Coração de Jesus é uma das três solenidades do Tempo Comum, dentro da Liturgia da Igreja Católica, comemorada na segunda sexta-feira, após a solenidade de Corpus Christi. Além disso, essa devoção também é cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras sextas-feiras de cada mês. Consiste na veneração ao Coração de Jesus, no mais íntimo de Seu Amor.
A origem dessa devoção se deve à Santa Margarida Maria, uma freira da Ordem da Visitação de Santa Maria, ordem religiosa fundada por São Francisco de Sales e Francisca Joana de Chantal em 1610. Santa Margarida Maria de Alacoque teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar ao mundo a piedosa devoção. Foram três as aparições de Jesus: a primeira se deu em 27 de dezembro de 1673; a segunda, em 1674; e a terceira, em 1675.
Jesus quer falar ao nosso coração, ao nos deixar suas promessas. Cabe a nós, portanto, nos apropriarmos de Sua Divina Misericórdia, na comunhão reparadora das primeiras sextas-feiras, como Ele mesmo disse, por ocasião de uma das aparições à Santa Margarida Maria de Alacoque, na imperscrutável intensidade do amor que Deus tem por cada um de nós. Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso, Blogueiro, Escritor e integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza

“Provas” que Deus existe?

padre brendan
Recentemente uma pessoa me pediu para explicar “as cinco provas” de Santo Tomás de Aquino para a existência de Deus. Obviamente essas “provas” não devem ser entendidas como provas empíricas que se baseia só na experiência. De fato não são provas no sentido estrito da palavra, mas ajudam pessoas pensantes chegarem à conclusão da existência de Deus através da inteligência.
A primeira “prova” baseia-se no princípio da causalidade. Pelos efeitos que constatamos, chegamos à causa. Onde há um efeito deve haver uma causa. Como exemplo, vamos examinar uma árvore: das folhas passamos aos ramos, ao tronco, descemos às raízes, chegamos à semente. E, na semente, quem colocou a árvore em potencial, a vida? Nada pode ser a causa de si mesmo porque a causa é sempre maior que o efeito. Assim chegaremos a primeira causa que não foi causada. Alguém?
A segunda “prova” fundamenta-se no princípio de movimento. Todo movimento supõe um primeiro impulso, alguém que, lá no começo, deu o primeiro empurrão. Alguém? A terceira “prova” apela para o conceito de contingência. O ser contingente, isto é, transitório, que pode existir ou não existir, supõe o ser necessário, subsistente ao existente. O contingente, o que pode “não ser”, só se explica se existir o que não pode “não ser”. Em outras palavras, o relativo não existe sem o absoluto ou o necessário. Este absoluto pode ser Deus?
A quarta “prova” talvez possa ser chamada a prova da ordem na natureza. O homem percebe que há uma organização no Cosmo, desde a movimentação das estrelas e planetas, até a organização encontrada nas plantas, nos corpos dos seres vivos, nas estações e na natureza em geral. Há realmente uma tendência inata nos seres para uma ordem e uma organização. Assim, o homem chega a concluir pela existência de uma inteligência que organizou e comanda essa organização toda. Esta suprema inteligência pode ser Deus?
A quinta “prova” é interessante. O homem dotado de inteligência e liberdade, percebe em si uma “lei interior” que sempre o adverte da moralidade de seus atos ou, em outras palavras, uma consciência moral. O homem percebe a existência e necessidade de uma sanção moral que recompensa o bem e pune o mal. Assim ele conclui que existe um legislador dessa lei moral, essa consciência. Alguém de ser a Lei Suprema. Deus? Assim, através de sua inteligência e filosofia, o homem pode verificar vários atributos de Deus como: a onipotência, a onisciência, a eternidade, a bondade etc. Porém, mais uma vez, tenho que dizer que estas “provas” não são suficientes para a crença em Deus. O dom da fé é um dom gratuito, iluminado pela revelação provem da graça divina e é concedido por Deus aos seus escolhidos, ou para citar o Catecismo da Igreja Católica: “A graça é o favor, o socorro gratuito, que Deus nos dá para responder a seu convite para tornar-nos filhos de Deus…” (No.1996).
Pe. Brendan Coleman Mc Donald,
Redentorista
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza                                                                                                             


O nó no lençol

Um gesto de amor do pai pelo filho
Numa reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava os pais a apoiar seus filhos. Ela insistia que os pais deveriam dar um jeito e, mesmo trabalhando fora, se fazerem presentes na vida dos filhos.
Ela ficou surpresa quando um pai contou que ele não tinha tempo de falar com o filho durante a semana, pois quando saía para trabalhar, muito cedo, a criança estava dormindo. Quando voltava, já era tarde da noite e o filho tinha ido para a cama. Se ele não fizesse isso, não teria como sustentar a família.
Mas ele tentava se redimir, indo acariciar o filho todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho tivesse certeza da sua presença, dava um nó na ponta do lençol. Isso acontecia todas as noites. Quando o menino acordava, sabia, através do nó, que o pai havia estado ali para acariciá-lo. O nó era o elo de comunicação entre os dois.
Mais surpresa ficou a diretora quando descobriu que o filho daquele homem era o melhor aluno da escola.
Essa história nos faz refletir como são muitos os jeitos de um pai, mesmo sem tempo, se fazer presente na vida dos filhos. Você já deu um nó no lençol do seu filho?
O nó que Deus dá no nosso lençol se mostra na natureza, na nossa família, na nossa saúde, na Eucaristia e em muitos outros gestos de amor dele para conosco. Lá no Céu, não precisará mais de nó, porque o veremos face a face.
“Mesmo sem tempo, os pais devem se fazer presente na vida dos filhos. Todo dia mostre um gesto de amor para seu filho”
Fonte : Catequese Católica

O Papa Francisco explica estas 3 atitudes ante a vocação de seguir Jesus

Imagem Referencial: Papa Francisco se dirige aos fiéis durante o Angelus. Foto: Vatican Media
Vaticano, 30 Jun. 19 / 01:10 pm (ACI).- O Papa Francisco explicou este domingo 30 de junho a atitude de três personagens diferentes diante do chamado a seguir Jesus narrados no Evangelho de São Lucas que foi lido na missa dominical.
Antes de concluir o ângelus deste domingo, o Santo Padre refletiu sobre as palavras de São Lucas em seu Evangelho, nas quais descreve a última viagem de Jesus para Jerusalém, narração que conclui o capítulo 19.
“É um longo caminho não só geográfico e em termos de espaço, mas um caminho espiritual e teológico para o cumprimento da missão do Messias. A decisão de Jesus é radical e total, e quem o segue está chamado a medir-se com ela”, assinalou o Papa.
Nesta linha, o Pontífice destacou que o evangelista apresenta três personagens, “três casos de vocação, poderíamos dizer, que trazem à luz o que é necessário para seguir Jesus até o fim, totalmente”.
Em primeiro lugar, o Santo Padre recordou o primeiro personagem que promete: ‘Seguir-te-ei aonde quer que vá’. “Generoso! Mas Jesus responde que o Filho do homem... ‘não tem onde apoiar a cabeça’. A pobreza absoluta de Jesus. Jesus, de fato, deixou a casa paterna e renunciou à toda segurança para anunciar o Reino de Deus às ovelhas perdidas de seu povo”.

“Assim Jesus nos indicou, a seus discípulos, que nossa missão no mundo não pode ser estática, mas itinerante”, afirmou o Papa quem acrescentou que “o cristão é um itinerante. A Igreja por sua natureza está em movimento, não está sedentária e tranquila no próprio recinto. Está aberta aos mais extensos horizontes, ela é enviada -A Igreja é enviada!- a levar o Evangelho pelas ruas e a alcançar as periferias humanas e existenciais”, afirmou.

Depois, o Santo Pai descreveu o segundo personagem que Jesus encontra e recebe diretamente Dele a chamada, mas responde: ‘Senhor, me permita antes enterrar meu pai’. “É uma solicitude legítima, fundada no mandamento de honrar o pai e a mãe. Entretanto, Jesus replica: ‘Deixa que os mortos enterrem a seus mortos’. Com estas palavras, provocadoras, Ele procura afirmar o primado do seguimento e do anúncio do Reino de Deus, inclusive sobre as realidades mais importantes, como a família”.
Nesta linha, o Papa destacou que “a urgência de comunicar o Evangelho, que rompe a cadeia da morte e inaugura a vida eterna, não admite demoras, mas requer disponibilidade. Portanto, a Igreja é itinerante, e aqui a Igreja é decisiva, atua rapidamente, ao momento, sem esperar”.
Por último, o Papa Francisco assinalou que o terceiro personagem também quer seguir Jesus, mas com uma condição: ele o fará depois de despedir-se de seus familiares. E depois disto, diz o Mestre: ‘Ninguém que ponha sua mão no arado e logo olha para trás é adequado para o reino de Deus’ e acrescentou que “o seguimento de Jesus exclui os arrependimentos e olhares para trás, mas requer a virtude da decisão”.
“A Igreja, para seguir Jesus, é itinerante, atua imediatamente, rapidamente e decidida. O valor destas condições estabelecidas por Jesus (inerrância, disponibilidade e decisão) não se coloca em uma série de ‘não’ referindo-se a coisas boas e importantes na vida. O acento, antes bem, deve colocar-se no objetivo principal: Transformar-se em um discípulo de Cristo! Uma decisão livre e consciente, feita de amor, para corresponder à inestimável graça de Deus, e não feita como uma forma de promoção pessoal”, expressou o Papa.
Entretanto, o Pontífice reconheceu que é triste quando há alguns que “pensam que estão seguindo Jesus para promover-se, quer dizer, para fazer uma carreira, para sentir-se importantes ou para adquirir um lugar de prestígio. Jesus nos quer apaixonados por Ele e o Evangelho. Uma paixão do coração que se traduz em gestos concretos de disponibilidade, de proximidade aos irmãos mais necessitados, de acolhida e de cuidado. Assim como Ele mesmo viveu”, disse o Papa.
Deste modo, o Santo Padre pediu: “Que a Virgem Maria, ícone da Igreja em caminho, nos ajude a seguir com alegria o Senhor Jesus e a anunciar aos irmãos, com renovado amor, a Boa Notícia da Salvação!”.
Fonte: Acidigital

Hoje é celebrada Solenidade de São Pedro e São Paulo


“O dia de hoje é para nós dia sagrado, porque nele celebramos o martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo... Na realidade, os dois eram como um só; embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho”, explicou o Bispo Santo Agostinho (354-430) em seus sermões sobre a solenidade de São Pedro e São Paulo, celebrada em 29 de junho, mas que é transferida para o domingo seguinte no Brasil e em ouros países..
Esta celebração recorda que São Pedro foi eleito por Cristo: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Humildemente, ele aceitou a missão de ser “a rocha” da Igreja.
O Papa por sua parte, como Sucessor de Pedro e Vigário de Cristo, é o princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade, tanto dos bispos como da multidão de fiéis. É Pastor de toda a Igreja e tem poder pleno, supremo e universal. Por isso, também é comemorado nesta data o dia do Sumo Pontífice.
Do mesmo modo, comemora-se São Paulo, o Apóstolo dos gentios, que antes de sua conversão foi um perseguidor dos cristãos e passou, com sua vida, a ser um ardoroso evangelizador para todos os católicos, sem reservas no anúncio do Evangelho.
Como o Papa Bento XVI recordou em 2012, “a tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo”.
“Apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava. Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade”, destacou.
Fonte: Acidigital

Protomártires da Igreja de Roma

Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos. Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes. E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

Liturgia Diária: 13ª Semana do Tempo Comum - Domingo

Primeira Leitura (At 12,1-11)
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 1o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. 2Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos.
4“Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa.
5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.
7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos.
8O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão.
10Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou. 11Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje : (Sl 33)


— De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
— De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome! / Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.
— O anjo do Senhor vem acampar/ ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

Segunda Leitura (2Tm 4,6-8.17-18)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo, 6quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. 18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Compreendendo e Refletindo

Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus” (Mateus 16,18-19).
Jesus está, hoje, entregando as chaves do Reino dos Céus a Pedro, Seu discípulo, Seu apóstolo, cercado de fraquezas e fragilidades, mas o homem que professa a sua fé em Jesus como o Messias, como Senhor e Salvador.
Deus confia na nossa fragilidade humana e a fortalece com o poder da sua oração. Ele confia na fragilidade dos homens que estão à frente da sua Igreja, porque a força não vem dos homens, a força vem de Deus que guarda e protege aquilo que é seu.
Hoje, celebramos duas colunas da Igreja: Pedro e Paulo, homens essenciais para o anúncio do Evangelho, mas não são imprescindíveis, porque o único imprescindível é Deus.
Deus escolhe homens, geralmente cercados de fragilidades, para realizar essa missão, como é o caso de Pedro e Paulo.
Pedro, era um discípulo apaixonado pelo Mestre, mas cercado de fraquezas quando O negou, quando titubeou e falhou. O Paulo perseguidor, que tinha uma mente fechada, mas que se permitiu cair por Terra e o Evangelho o converteu.

Que Deus conceda à sua Igreja, nos dias de hoje, caminhar na firmeza e na unidade

Pedro é essencial para a unidade da Igreja e Paulo fundamental para a expansão da Igreja por toda a face da Terra. Os dois foram as colunas primeiras da Igreja Primitiva que nascia sobre Cristo Jesus, a pedra fundamental.
A Igreja, presente em todo o mundo, precisa do espírito de Pedro e Paulo. A Igreja precisa de Pedro para conservar-se unida numa única fé, num único batismo e num único Senhor que é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Pedro é para nós o sinal da unidade da fé, num mundo confuso, de tantas ideias confusas, de tantos “disse e não me disse”, temos na figura de Pedro, nosso primeiro Papa, aquele que nos dá a certeza da unicidade da fé, ainda que haja divergências, visões e sentimentos diferentes, mas a fé é única.
A importância que tem a figura do Papa, mas aqui o Papa que é sucessor de Pedro, hoje se chama Francisco não é a figura dele, mas aquilo que ele representa e a autoridade que foi dada a ele.
A importância que tem o padre na sua igreja, o bispo na sua diocese é a importância que tem o papa para a unidade da fé. A importância de caminharmos juntos. O elemento fundamental da fé não são os dogmas, mas a comunhão. Muitas vezes estamos brigando por crenças, dogmas, valores e nos esquecemos do valor essencial que é a comunhão.
A comunhão com Deus, a comunhão entre nós acontece pela comunhão da unidade da fé. Pedro é para nós a figura da nossa comunhão com Deus, a nossa comunhão entre nós, a nossa comunhão de fé.
Hoje, precisamos ter muita comunhão com o nosso amado papa Francisco, escolhido por Deus para os tempos difíceis que vivemos, onde muitas vezes vozes contrárias e divergentes, não é que não podem discordar do papa, mas são vozes que querem nos colocar na contramão daquele que é para nós o símbolo, o sinal, a figura da unidade da fé.
Que Deus nos dê a graça como concedeu à sua Igreja em meio a tantas tempestades, ventos e situações contraditórias, mas a Igreja permaneceu firme em Cristo Jesus.
Que Deus conceda à sua Igreja nos dias de hoje caminhar na firmeza e na unidade. Deus abençoe imensamente o nosso amado papa Francisco. Viva São Pedro e São Paulo. Viva a Igreja do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova

Anúncio do Evangelho (Mt 16,13-19)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Os 5 países da América Latina onde ocorreram milagres eucarísticos


Ao longo da história, ocorreram vários milagres eucarísticos em dezenas de lugares no mundo, que são reconhecidos pela Igreja Católica, alguns também ocorreram em países da América Latina.
Um milagre eucarístico é uma intervenção prodigiosa de Deus que busca confirmar a fé na presença real do Corpo e do Sangue de Cristo na Eucaristia. Por exemplo, quando as hóstias consagradas nunca se corrompem embora passem centenas de anos, ou quando a hóstia se torna carne e o vinho sangue do Senhor, mas há outras manifestações.
O site ‘Milagres Eucarísticos do mundo’ apresenta 5 países da América Latina onde ocorreram esses milagres.
México
Em 12 de outubro de 2014, o Bispo de Cjilpancingo-Chilapa, Dom Alejo Zavala, anunciou o reconhecimento do milagre eucarístico ocorrido em Tixtla no dia 21 de outubro de 2006.
Na carta, o Bispo anuncia que “este evento nos proporciona um sinal maravilhoso do amor de Deus, que confirma a presença real de Jesus na Eucaristia... Em meu papel como Bispo da diocese, reconheço o caráter sobrenatural da série de eventos encontrados na hóstia sangrando de Tixtla. Declaro o caso como um ‘sinal divino’”.
O milagre consistiu em uma substância avermelhada que fluiu de uma hóstia consagrada durante uma Missa. Após as investigações científicas realizadas pelo Dr. Castañón Gómez, descobriu-se que a substância avermelhada correspondia a sangue com hemoglobina e DNA de origem humano; que provinha do interior da hóstia; e que continha tipo sanguíneo AB, similar ao encontrado na hóstia de Lanciano e no Santo Sudário de Turim.As conclusões dos cientistas e do comitê teológico foram de que o acontecimento “não tem uma explicação natural; não há origem paranormal; não é atribuível a manipulação do inimigo”.                                                                              Colômbia
No dia 31 de janeiro de 1906, ocorreu um maremoto na costa do Pacífico que causou grandes danos em várias regiões. Entretanto, a ilha colombiana de Tumaco sobreviveu à catástrofe devido à fé de seus habitantes e à bênção dada por Pe. Gerardo Larrondo com o Santíssimo Sacramento.
Naquele dia, o sacerdote exclamou: “Vamos, meus filhos, vamos todos para a praia e que Deus tenha piedade de nós!”. Foi para a linha de rebentação das ondas com o Relicário na mão. Quando a onda se aproximou dele e de seus paroquianos, ergueu a hóstia consagrada e traçou o sinal da cruz no ar. Logo as pessoas começaram a gritar “Milagre!”. As ondas foram detidas por uma força invisível e o mar voltou à normalidade.                                               Argentina
Na capital Buenos Aires, ocorreram três milagres eucarísticos nos anos 1992, 1994 e 1996, na Paróquia de Santa Maria de Buenos Aires.
Em 1992, o sacerdote guardou alguns fragmentos de hóstia consagrada em um recipiente com água, que depois foi colocado no sacrário para que se dissolvesse. Porém, sete dias depois, os fragmentos tinham uma cor com aparência de sangue. No domingo seguinte, durante duas Missas, foram vistas pequenas gotas de sangue nas patenas com as quais os sacerdotes davam a comunhão.
Depois, em 1994, durante a Missa das crianças, o ministro da Eucaristia pegou a âmbula no sacrário e viu uma gota de sangue que fluía na lateral.
Em 1996, durante a Missa da Assunção, uma hóstia consagrada que tinha caído foi colocada em um recipiente com água para que se dissolvesse. Em poucos dias, tinha se transformado em sangue.
O Dr. Ricardo Castañón foi chamado pelo então Arcebispo de Buenos Aires, Cardeal Jorge Mario Bergoglio (hoje Papa Francisco), para analisar o milagre de 15 de agosto de 1996.
Este disse o seguinte: “Em 2001, levei as minhas amostras para o Professor Linolo, que identificou as células brancas e disse-me que, com grande probabilidade, essas correspondiam ao tecido do coração. Os resultados obtidos das amostras eram semelhantes aos estudos realizados sobre a hóstia do milagre de Lanciano”.
“Em 2002, mandamos a amostra para o Professor John Walker, na Universidade de Sydney, na Austrália, que confirmou que as amostras tinham glóbulos brancos e células musculares intactas e todos sabem que os glóbulos brancos, fora do nosso corpo, após 15 minutos se desintegram, e já tinham passado 6 anos”, explicou.        

 Venezuela                                                                                                                                                                               No dia 8 de dezembro de 1991, Pe. Otty Ossa Aristizábal celebrou Missa a capela do Santuário de Betânia, em Cúa (estado de Miranda), e durante a consagração, viu que a hóstia sangrava.
A hóstia milagrosa é conservada na cidade de Los Teques, no convento das Religiosas Agostinianas Recoletas do Sagrado Coração de Jesus, onde está exposta permanentemente e recebe a visita de muitos peregrinos todos os anos.
Ocorreram muitos acontecimentos prodigiosos relacionados à hóstia do milagre, entre eles destaca-se o que se deu a um jovem norte-americano que filmou como a hóstia milagrosa pulsava como um coração enquanto era mostrada aos fiéis.  

Peru 
      
O milagre eucarístico aconteceu no distrito de Puerto Eten (Chiclayo), em 1649. Neste caso, em uma hóstia que tinha sido exposta para a adoração pública, apareceu por 15 minutos o Menino Jesus e três corações resplandecentes, de cor branca, unidos entre si, simbolizando a Santíssima Trindade.
A festa em sua honra é celebrada todo dia 12 de julho, com o translado da imagem do Menino do Milagre de seu Santuário até o templo da cidade.
Fonte: Acidigital

Estas são as “três armas” do Coração de Jesus para a luta espiritual

REDAÇÃO CENTRAL, 27 Jun. 19 / 09:00 am (ACI).- Santa Margarida Maria Alacoque, a vidente do Sagrado Coração de Jesus, recebeu do Senhor “três armas” para a luta espiritual neste mundo e para, finalmente, alcançar a própria purificação e transformação.
Primeira arma
Santa Margarita confessou que nada era mais doloroso do que ver Jesus incomodado por alguma falta que ela tivesse cometido. Certo dia, Jesus disse: “Saibas que sou um Mestre santo e ensino a santidade. Sou puro e não posso suportar a menor mancha. Por isso, deves agir na simplicidade do coração com reta e pura e intenção, na minha presença”.
“Pois não posso sofrer o menor desvio e te ensinarei que se o excesso do meu amor me moveu a ser o seu Mestre para ensinar-te e formar-te no meu caminho e segundo meus desígnios, não posso suportar as almas tíbias e covardes, e se sou manso para sofrer tuas fraquezas, não serei menos severo e exato em corrigir tuas infidelidades”.
Segunda arma
Jesus repreendia severamente Santa Margarida por suas faltas à obediência aos seus superiores ou à sua regra.
Uma vez, ao corrigi-la, disse-lhe: “Eu rejeito tudo isso como fruto corrompido pelo amor próprio, o qual em uma alma religiosa me causa horror, e preferiria vê-la gozando de todas as suas pequenas comodidades por obediência do que martirizando-se com austeridades e jejuns por vontade própria”.
Em outra ocasião, Cristo revelou a ação do diabo com os indisciplinados. “Escuta, minha filha, não creiais irrefletidamente em qualquer espírito e não te fieis nele, porque satanás está furioso e quer te enganar. Não faças nada sem aprovação daqueles que te conduzem, a fim de que, contando com a autoridade da obediência, ele não possa te enganar, já não tem qualquer poder sobre os obedientes”.
Terceira arma
Um dia, a santa viu uma grande cruz coberta de flores e Jesus lhe manifestou que “estas flores cairão; ficarão apenas os espinhos que elas escondem por causa da tua debilidade. Terás necessidade de toda a força do teu amor para suportar a dor”.
Mais tarde, a santa chegaria a dizer-lhe: “Nada quero sem teu Amor e tua Cruz, e isto me basta para ser boa religiosa, que é o que desejo”.
Estas armas espirituais permitiram que a santa fosse crescendo em santidade e que, pouco a pouco, Jesus Cristo revelasse alguns desejos do seu coração.
Em seus escritos, ela deixaria como legado a seguinte mensagem: “Só o coração humilde pode entrar no Sagrado Coração de Jesus, conversar com Ele, amá-lo e ser amado por Ele”.
Fonte: Acidigital

Bispos dos EUA: Morte de pai e filha migrantes na fronteira clama ao céu

Os corpos de Óscar e de sua filha Valeria, encontrados nas margens do Rio Grande, na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Crédito: EWTN Notícias
WASHINGTON DC, 27 Jun. 19 / 11:00 am (ACI).- A morte de um migrante salvadorenho e de sua filha de apenas 21 meses tentando atravessar o Rio Grande (conhecido pelos mexicanos como Rio Bravo) "clama ao céu", expressaram os Bispos dos Estados Unidos.
Óscar e sua filha Valeria morreram no domingo, 23 de junho, na tentativa de cruzar da área de Matamoros (México) para Brownsville (Estados Unidos). Ambos foram levados pela correnteza do Rio Grande e seus corpos foram encontrados nas margens, a vários quilômetros de distância.
Eles saíram de El Salvador em abril junto com a mãe da menina, Tania, na esperança de um futuro melhor nos Estados Unidos.
Em um comunicado conjunto, o presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), Cardeal Daniel DiNardo, e o presidente da Comissão de Migração da USCCB, Dom Joe Vásquez, uniram-se ao Papa Francisco em sua "imensa tristeza" pelas imagens de pai e filha afogados na tentativa de chegar ao país norte-americano."Esta imagem clama ao céu por justiça. Essa imagem silencia a política. Quem pode ver essa imagem e não ver os resultados dos fracassos de todos nós para encontrar uma solução humana e justa para a crise da imigração?”, questionaram.
"Lamentavelmente, esta imagem mostra a difícil situação diária de nossos irmãos e irmãs. Não apenas seu grito chega ao céu. Alcança-nos. E agora, deve chegar ao nosso governo federal".
De acordo com a imprensa local, no último fim de semana, cerca de dez migrantes morreram em situações semelhantes ao tentar atravessar a fronteira do México com os Estados Unidos. Pelo menos, três deles seriam menores.
As autoridades da fronteira dos EUA estimam que em 2018 cerca de 283 migrantes morreram em sua tentativa de chegar a este país.
Os bispos dos EUA asseguraram em seu comunicado que "todas as pessoas, independentemente de seu país de origem ou status legal, são feitas à imagem de Deus e devem ser tratadas com dignidade e respeito".
"Relatórios recentes de superpopulação e condições insalubres são terríveis e inaceitáveis ​​para qualquer pessoa sob custódia dos Estados Unidos, e particularmente para as crianças, que são especialmente vulneráveis. Tais condições não devem ser usadas como ferramentas de dissuasão", destacaram.
Os bispos sublinharam que "podemos e devemos continuar sendo um país que acolhe e oferece refúgio a crianças e famílias que fogem da violência e da perseguição".
A USCCB incentivou o Congresso dos Estados Unidos a "fornecer fundos adicionais para atender às necessidades das crianças sob custódia federal. Seu projeto de lei de provisões adicionais também deve aumentar as proteções para crianças imigrantes, incluindo altos padrões e supervisão de instalações de fronteira".
"É possível e necessário cuidar da segurança das crianças migrantes e da segurança de nossos cidadãos. Deixando de lado interesses partidários, uma nação tão grande como a nossa pode fazer as duas coisas", expressaram os bispos.
Fonte: Acidigital