sábado, 30 de maio de 2015

Papa irá à Auschwitz na JMJ de 2016, diz Card. Dziwisz


2015-05-30 Rádio Vaticana
Varsóvia (RV) – O Papa Francisco deverá aproveitar sua estada na Polônia para a Jornada Mundial da Juventude, no verão de 2016, para visitar Auschwitz. Foi o que afirmou o Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, sublinhando que será “uma visita pessoal”.
Auschwitz – lugar símbolo do Holocauto – foi visitado no passado por outros dois Pontífices: João Paulo II e Bento XVI.  O ex-Secretário pessoal de João Paulo II afirmou que Francisco poderá também visitar o Santuário mariano de Czestochowa, em Wadowice, cidade natal de João Paulo II.
Estima-se que para a Jornada Mundial da Juventude chegarão à Polônia provenientes de todo o mundo, mais de 2,5 milhões de pessoas. Os peregrinos mais numerosos serão os provenientes da Itália, cerca de 100 mil, e da França, 60 mil.
O Papa Francisco chegará à Cracóvia – acrescentou o Arcebispo durante a coletiva de imprensa sobre os preparativos da JMJ – em 28 de julho de 2016, para retornar a Roma no domingo, 31. (JE/Agi)
 Fonte: News.VA



Divulgada logomarca da visita do Papa ao Equador


2015-05-29 Rádio Vaticana

Quito (RV) – Foi publicada a logomarca oficial da viagem do Papa Francisco ao Equador, a ser realizada em 5 de julho próximo. O Pontífice aparece sorrindo, tendo ao fundo as cores do arco-íris, que refletem a riqueza da tradição cultural do país sul-americano, de seu povo e de sua natureza. O hashtag #YoEsperoAlPapa acompanha a preparação e a visita do Papa ao país.




O site oficial da viagem escreve que a logomarca expressa as boas-vindas do povo equatoriano ao Santo Padre, “evocando o amor pela vida dos equatorianos e que será entregue com gratidão à Sua Santidade em sua chegada”. A visita do Pontífice é aguardada com grande expectativa pelo povo equatoriano. (JE)
Fonte: News.VA

Papa: "A ciência deve estar a serviço do homem e não vice-versa"

2015-05-30 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre recebeu em audiências sucessivas, na manhã deste sábado (30/5), no Vaticano, o Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos, e o arcebispo de Trujillo, no Peru, Dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte.

A seguir, na Sala Clementina, recebeu cerca de 400 participantes no encontro, promovido pela Associação Ciência e Vida, por ocasião dos seus dez anos de atividades, que se conclui, neste sábado, em Roma, sobre o tema: “Que tipo de ciência para qual tipo de vida”!
Em sua saudação aos presentes, o Papa disse, inicialmente, que esta Associação “presta um serviço importante e encorajador em prol da pessoa humana”. De fato, a tutela e a promoção da vida representam uma tarefa fundamental, sobretudo em uma sociedade marcada pela lógica negativa do descarte.
Para tutelar a pessoa, explicou o Pontífice, vocês colocam ao centro das suas atividades dois aspectos essenciais: “sair para encontrar” e “encontrar para sustentar”. Trata-se de um dinamismo que vai do centro para as periferias: o centro é Cristo e dele partem as diversas ações, que vão ao encontro da vida humana. E o Papa ponderou:
“O amor de Cristo nos impele a tornar-nos servidores dos pequenos e idosos, de cada homem e mulher, dos quais devem ser tutelados o direito primordial à vida. A existência da pessoa humana, à qual vocês dedicam a sua solicitude, é o princípio constitutivo da sua Associação: a vida, na sua imperscrutável profundidade, cria e acompanha todo o caminho científico. Eis o milagre da vida, que coloca em crise a presunção científica, restituindo-lhe beleza e maravilha”!
Desta forma, Cristo, Luz do homem e do mundo, ilumina a estrada, para que a ciência esteja sempre a serviço da vida, desde a sua concepção até ao seu fim natural. Neste sentido, o Bispo de Roma convidou os membros da Associação “Ciência e Vida” a manter o olhar à sacralidade de cada pessoa humana, para que a ciência esteja realmente a serviço do homem e não homem a serviço da ciência. E o Santo Padre sugeriu:
“Portanto, reconhecendo o valor inestimável da vida humana, devemos refletir também sobre o uso que fazemos dela. A vida é, antes de tudo, um dom. Esta é uma realidade que pode gerar esperança e futuro se for vivificada por elos fecundos, pro relações familiares e sociais, que abrem a novas perspectivas”.
Enfim, quando nos referimos ao homem, recordou o Papa, jamais devemos esquecer todos os atentados perpetrados contra a sacralidade da sua vida: o aborto, a exclusão dos mais necessitados, a morte no trabalho, a morte por desnutrição, o terrorismo, a guerra, a violência, a eutanásia.
Ao se despedir dos numerosos presentes na Sala Clementina, Francisco os convidou a “cultivar e respeitar a dignidade transcendente do homem”, como também a relançar “uma renovada cultura da vida”, que saiba oferecer horizontes de paz, de misericórdia, de comunhão e de diálogo profundo com o mundo da ciência! (MT)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Papa às crianças: Não deixem de sonhar

2015-05-30 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Às 11h42min deste sábado chegou à Estação ferroviária da Cidade do Vaticano o Trem das Crianças, transportando 200 crianças, filhos de detentos e detentas, provenientes de Bari e Trani, numa iniciativa do Pátio dos Gentios. Logo após a chegada, as crianças e seus acompanhantes puderam encontrar o Santo Padre na Sala Nervi: “Não deixem nunca de sonhar”, disse Francisco aos pequenos.

À pergunta do Papa “Quando é que um coração é de gelo ou de  pedra?” alguns dos pequenos responderam: “Quando se fica desiludido”, enquanto outros disseram “quando não sonhamos ou não rezamos”. Após, uma criança respondeu: “quando não escutamos a Palavra de Deus e de Jesus”. A este ponto o Papa a chamou e disse: “tu disseste uma coisa bonita, repitamos juntos: não deixem nunca de sonhar e de escutar a Palavra de Jesus, porque Jesus alarga o coração e ama a todos”.
Francisco quis saudar uma a uma, com seus acompanhantes e familiares e recebeu o abraço de muitos, assim como muitos foram os pedidos para fazer selfies. As crianças doaram ao Papa alguns braceletes feitos por suas mães na prisão, assim como desenhos, pequenas águias.
Quando os pequenos chegaram ao Vaticano, soltaram pipas na forma de águias, num gesto que simboliza o tema escolhido este ano pelo Pátio das Crianças – Voo - porque, como explicado, quer oferecer aos pequenos que vivem com suas mães uma cotidianidade marcada pela prisão e afastamento de seus irmãos e para aqueles que vivem a separação de suas mães detidas, um dia para voar e soltar a fantasia, sair da dura realidade a que são obrigados a viver.
O Trem das Crianças é promovido pela Ferrovia do Estado em colaboração com o Pátios das Crianças, uma iniciativa da Santa Sé dedicada aos pequenos, no âmbito do Pátio dos Gentios. O tema do ‘Voo’ foi escolhido pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura,  Cardeal Gianfranco Ravasi. A iniciativa chegou a sua terceira edição, após aquela de Nápoles, em 2014, dedicada aos jovens com abandono escolar e a de Milão, voltada aos jovens que acolhidos em casas de família. (JE)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Papa encontrou crianças doentes, na Casa Santa Marta, e meditou sobre o sofrimento

2015-05-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu, na tarde desta sexta-feira (29/5), na Capela da Casa Santa Marta, onde reside, no Vaticano, um grupo de crianças gravemente doentes, acompanhadas pelos pais e alguns voluntários e responsáveis da UNITALSI, um organismo que leva doentes em peregrinação ao Santuário de Lourdes, na França.
O Santo Padre se aproximou, com carinho das crianças, de idade entre os 7 e os 14 anos, mas também de 2 ou 3 anos. Algumas dirigiram sua saudação ao Papa, em nome das demais.
Por sua vez, Francisco aproveitou a ocasião para fazer uma profunda meditação sobre o mistério do sofrimento dos menores, no seio da sociedade, dizendo: “Não há explicação... é um mistério! Imagino a reação de Nossa Senhora, quando puseram em seu colo o corpo morto de seu filho, ensanguentado, maltratado... Sua Mãe o acariciou, apesar de não entender”.
Então, o Pontífice convidou os pais das crianças presentes a não terem medo de interrogar ao Senhor, para receber uma resposta aos seus tantos “por quês”? Por que as crianças sofrem? E o Papa insistiu com os pais:
“Não tenham medo de perguntar ‘por que?’, até mesmo de desafiar o Senhor... a única explicação que ele poderá dar aos seus tantos por quês será ‘também meu Filho sofreu’! O Senhor não responderá com palavras, mas, a coisa mais importante é que sentiremos o seu olhar de ternura sobre nós, que nos dará a força de seguir adiante.
O Papa expressou sua admiração pelos pais, que tiveram a coragem de rejeitar o aborto, que é uma falsa solução do problema do sofrimento, e elogiou o seu “heroísmo” em aceitar o sofrimento dos seus filhos e em se preocupar pelo destino e futuro incertos deles.
Enfim, o Santo Padre prometeu as suas orações a todas as crianças e seus pais, para que o Senhor possa dar-lhes a justa consolação, da qual precisam. E concluiu, encorajando-os, mais uma vez, a dirigir-se ao Senhor, com insistência e confiança.
O encontro com o Papa, na Capela Santa Marta, no Vaticano, terminou, após uma hora, com a oração da Ave Maria e com a sua Bênção Apostólica. Ao se despedir, Francisco se entreteve, mais um pouco, com as  crianças presentes, seus pais e acompanhantes. (MT)
Eis as palavras do Papa na íntegra:

Boa tarde a todos.
Se acomodem, se acomodem...!
Comecemos com uma oração ao Senhor (récita do Pai Nosso)
Quando, na catequese, nos ensinaram sobre a Santíssima Trindade, nos disseram que era um mistério, que sim, tem o Pai, o Filho, o Espírito Santo, mas que não se podia entender tudo. É verdade, temos as provas de que é verdade, mas entende-lo, é outra coisa. As provas as temos. Também aqui, se olhamos Jesus, a Eucaristia, naquele pedaço de pão está Jesus, é verdade. Mas como é isto? Não entendemos como possa...mas é verdade, é Ele. É um mistério, digamos! E assim, se fizermos algumas perguntas da catequese, não se pode explicar profundamente, mas temos as provas.
Também existe uma pergunta que não se aprende a explicação na catequese. É a pergunta que tantas vezes eu me faço e tantos de vocês, e tanta gente faz: “Por que as crianças sofrem?”. E não existem explicações. Também isto é um mistério. Olhando para Deus eu pergunto: ‘Mas por que?”. E olhando para a Cruz: “Por que o teu filho está alí? Por que? É o mistério da Cruz.
Tantas vezes eu penso na Nossa Senhora, quando deram a ela o corpo morto de seu Filho, todo ferido, cuspido, ensanguentado, sujo. E o que fez Nossa Senhora? “Levem-no embora? “. Não, o abraçou e o acariciou. Também Nossa Senhora não entendia, hein! Porque ela, naquele momento, recordou aquilo que o Anjo lhe havia dito: “ Ele será Rei, será grande, será profeta” e dentro de si, seguramente, com aquele corpo assim ferido, com tanto sofrimento antes de morrer, nos braços, dentro dela, seguramente teria tido o desejo de dizer ao Anjo: “Mentiroso! Eu fui enganada”. Também ela não tinha respostas.
Quando as crianças crescem, chegam a uma certa idade que não entendem bem como é o mundo, pelos dois anos, mais ou menos. E começam a perguntar: “Papai, por que? Mamãe, por que? Por que?”. E quando o pai ou a mãe começam a explicar, as crianças não escutam e vem um outro “por que?”, “por que aquilo?”. E elas não querem ouvir a explicação. Somente com este ‘por que’ chama a atenção para si do papai e da mamãe. Nós podemos perguntar ao Senhor: “mas Senhor, por que? Por que as crianças sofrem? Por que esta criança?”. O Senhor não nos dirá palavras, mas sentiremos o seu olhar sobre nós e isto nos dará força.
Não tenham medo de perguntar, mesmo de desafiar o Senhor. “Por que?”. Talvez não virá nenhuma explicação, mas o Seu olhar de Pai te dará força para seguirem em frente. E também te dará aquela coisa estranha da qual falou este irmão na sua experiência: um sentimento diverso, um sentimento estranho (ndr – o Papa se refere ao testemunho recém dado pelo pai de uma criança doente). E talvez este sentimento de ternura pelo teu filho doente será a explicação, porque é o olhar do Pai. Não tenham medo de pedir a Deus “Por que?”, desafiando-o: “Por que?”, sempre que estiverem com o coração aberto para receber o seu olhar de Pai. A única explicação que poderá te dar será: “Também o meu Filho sofreu”. Mas esta é a explicação. A coisa mais importante é o olhar. E a vossa força está alí: no olhar amoroso do Pai.
“Mas o senhor que é Bispo – vocês poderiam perguntar – que estudou tanta teologia, não tem nada a mais para nos dizer?”. Não. A Trindade, a Eucaristia, a graça de Deus, o sofrimento das crianças são um mistério. E somente se pode entrar no mistério se o Pai nos olha com amor. Eu, realmente, não sei o que dizer para vocês, porque tenho tanta admiração pela vossa fortaleza, pela vossa coragem. Tu disseste que te aconselharam o aborto. Disseste: “Não, que venha, tem o direito de viver”. Nunca, nunca se resolve um problema tirando uma pessoa. Nunca. Esta é a regra dos mafiosos. “Existe um problema, demos um jeito nesta pessoa, hein”...nunca!
Eu vos acompanho assim como sou, como sinto. E realmente eu não sinto uma compaixão momentânea, não. Eu vos acompanho com o coração neste caminho, que é um caminho de coragem, que é um caminho de cruz, e também um caminho que a mim faz bem, o vosso exemplo. E vos agradeço por serem assim corajosos. Tantas vezes, na minha vida, fui covarde, e o vosso exemplo me fez bem, me faz bem. Porque as crianças sofrem? É um mistério, é necessário chamar Deus como o filho chama o seu papai e diz: “Por que? Por que?”, atrair o olhar de Deus que é a única coisa que nos dirá: “Mas olha meu Filho, também”.
Que em um mundo onde é tão cotidiano viver a cultura do descarte, aquilo que não está bem se descarta, vocês trazem esta – me permito dizer, mas não quero fazer uma adulação, não, é do coração  que o digo – esta heroicidade. Vocês são pequenos heróis da vida. Eu ouvi tantas vezes a grande preocupação de pais e mães como vocês e estou seguro que é a vossa: que o meu filho não permaneça sozinho na vida, que a minha filha não permaneça sozinha na vida. Talvez é a única ocasião na qual os pais pedem ao Senhor de chamar antes o filho, para que não permaneça sozinho na vida. E isto é amor.
Vos agradeço por vosso exemplo. Não sei o que dizer mais, realmente, porque estas coisas me tocam tanto. Também eu não tenho respostas. “Mas o senhor é o Papa, deve saber tudo!”. Não, para estas coisas não existem respostas, somente o olhar do Pai. E depois, o que faço? Rezo, por vocês, por estas crianças, pelo sentimento de alegria, de dor, tudo misturado, do qual falou nosso irmão. E o Senhor sabe consolar esta dor de modo especial. Que seja ele a dar a consolação justa a cada um de vocês, aquela da qual vocês tem necessidade.
Obrigado pela visita, obrigado, obrigado.
O Padre Joannis (ndr – Mons Gaid, um dos dois secretários particulares do Papa, que acompanhou o grupo), que é um pouco especial, vocês o conhecem, me sugeriu de vos contar uma história. Talvez vos ajudará a olhar o Senhor. Tinha uma criança que brincava, alí. O pai o olhava pela janela do terceiro andar e a criança queria mover uma pedra grande, mas não conseguia, era muito pesada. Depois a criança, inteligente, foi pegar um instrumento de ferro para movê-la e não conseguia, depois chamou seus companheiros e queria movê-la com os companheiros, e não conseguiam porque era uma pedra pesada. E eles queriam movê-la para brincar alí, naquele lugar e por fim, o pai que olhava tudo pela janela desceu, e com muita força e com o instrumento de ferro levou embora a pedra. E a criança repreendeu-o: ‘mas papai, você viu que eu não conseguia?”. “Sim”. ‘E por que não veio antes?”. “Por que não me chamaste”.
Não esqueçam isto: chamar o Senhor. Ele saberá como virá, quando virá e esta será a vossa consolação. Rezem por mim também. Obrigado.
Rezemos para Nossa Senhora....Ave Maria....
Bênção 
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Papa: a catequese não é retórica mas um encontro com Jesus

2015-05-30 Rádio Vaticana                                              Nesta sexta-feira dia 29 de maio o Papa Francisco recebeu em audiência os participantes na Reunião Plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. O Santo Padre fez uma relação entre evangelização e catequese.
No seu discurso, o Papa afirmou que a misericórdia é o anúncio maior que a Igreja possa fazer ao mundo de hoje. Para tal, segundo o Papa, é necessário ter em conta os instrumentos do anúncio, os modos e as linguagens utilizadas:
“A missão é sempre idêntica, mas a linguagem com que se anuncia o Evangelho pede de ser renovada com sabedoria pastoral. Isto é o essencial, seja para ser compreendido pelos nossos contemporâneos, seja para que a tradição católica possa falar às culturas do mundo de hoje e ajudá-las a abrirem-se à perene fecundidade de Cristo.”
O grande desafio da evangelização nos dias de hoje é, segundo o Papa Francisco, saber caminhar com as pessoas, oferecendo a companhia do testemunho da fé, que se torna solidário com todos, em particular, com os mais sós e marginalizados. É nesta dinâmica que se insere a catequese – ressaltou o Papa Francisco – dizendo que a catequese deve ser uma experiência concreta e não uma ideia abstrata de misericórdia. Não deve ser retórica mas um encontro com Cristo:
“A catequese como componente do processo de evangelização, tem necessidade de ir para além da simples esfera escolástica, para educar os crentes, desde crianças, a encontrar Cristo, vivo e operante na sua Igreja. É o encontro com Ele que suscita o desejo de conhecê-Lo melhor e, portanto, de segui-Lo para tornarem-se seus discípulos. O desafio da nova evangelização e da catequese, portanto, joga-se precisamente neste ponto fundamental: como encontrar Cristo, qual é o lugar mais coerente para encontra-Lo e segui-Lo.” (RS)
(from Vatican Radio) Fonte: News.VA

Papa Francisco pede renovação no anúncio do Evangelho

Participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização foram recebidos em audiência pela papa Francisco na manhã desta sexta-feira, 29, no Vaticano. Em seu discurso, Francisco falou sobre a relação entre evangelização e catequese e recordou que é preciso ler os sinais dos tempos para anunciar, da melhor maneira possível, a mensagem de Cristo. Ele ressaltou que a missão é sempre idêntica e que anunciar o Evangelho requer renovação, com sabedoria pastoral.
“Isto é o que os homens esperam hoje da Igreja: que saiba caminhar com eles oferecendo a companhia do testemunho da fé, que nos torna solidários com todos, em especial com os mais sós e marginalizados. Quantos pobres aguardam o Evangelho que liberta! Quantos homens e mulheres, nas periferias existenciais geradas pela sociedade consumista, aguardam a nossa proximidade e a nossa solidariedade”, disse Francisco.
Urgência da catequese
Para o papa, “o Evangelho é o anúncio do amor de Deus que, em Jesus Cristo, nos chama a participar da sua vida". 
No contexto da nova evangelização, Francisco lembrou que a catequese é fundamental e requer coragem, criatividade e decisão para empreender caminhos às vezes ainda inexplorados.
“A catequese, como componente do processo de evangelização, precisa ir além da simples esfera escolar, para educar os fiéis, desde crianças, a encontrar Cristo, vivo e operante na sua Igreja. O desafio da nova evangelização e da catequese, portanto, se joga justamente neste aspecto fundamental: como encontrar Cristo, qual é o local mais coerente para encontrá-lo e segui-lo", acrescentou. 
Com informações do News va. 
Fonte: CNBB

Arquidiocese de Belém apresenta Hino do Congresso Eucarístico

“O hino faz parte de um conjunto de atividades que temos produzido para o Congresso Eucarístico, uma vez que já temos a marca do Congresso, o texto-base que logo lançaremos, a oração oficial, os cartazes e livretos que estão sendo distribuídos”, explicou o arcebispo de Belém (PA), dom Aberto Taveira. A apresentação da letra no hino oficial ocorreu no dia 27, na catedral Metropolitana de Belém, com participação do coral Schola Cantorum.

A letra “Amazônia missionária” é de autoria de padre Carlos Augusto Azevedo da Silva, da paróquia Santa Maria Goretti, no Guamá. O hino traz o perfil de uma Amazônia e seu potencial evangelizador. 
Para a escolha do hino, a Comissão Julgadora considerou as normas previstas no edital do concurso, iniciado em setembro do ano passado. Foram observados o caráter solene e festivo, a duração mínima de cinco minutos, a obediência à forma convencional dos hinos litúrgicos populares, que intercalam estrofe e refrão, e os objetivos do Congresso Eucarístico.
A partir de agora, o hino será cantado nas missas e celebrações oficiais das igrejas, com a finalidade de torná-lo conhecido até o XVII Congresso Eucarístico, que ocorrerá de 15 a 21 de agosto de 2016, em Belém. Para o cura da Catedral da Sé e secretário geral do Congresso, padre Gonçalo Vieira, “é grande o desafio de organizar o Congresso Eucarístico Nacional. Porém, com o empenho de todos os membros das equipes que estão organizando e a participação de toda a Igreja, será um sonho que se tornará realidade”.


 HINO OFICIAL DO XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL
Tema: Eucaristia e partilha na Amazônia missionária
Lema: “E o reconheceram ao partir o pão”
Letra: Pe. Carlos Augusto Azevedo da Silva

REFRÃO
É Belém, a Casa do Pão
É Brasil terra de Santa Cruz
Na Amazônia o Brasil se reúne
Eucaristia à missão nos conduz
                    I
A Eucaristia nos reúne nesta mesa
Eleva a Deus um sacrifício de louvor
É missão de toda a Igreja
Viver no mundo a partilha do amor
O Brasil em Belém se faz um
No altar do Senhor, comunhão
Cristo aponta para a Amazônia
Missionária partilhando o pão
                   II
 De todos os povos, toda raça e toda língua
De todas as tribos e toda a nação
Unidos na Santa Eucaristia
Sacrifício de louvor e adoração
A família, as crianças e os jovens,
Os enfermos e tudo o que há
Encontram na Eucaristia
O alimento salutar
                    III
A missão da Igreja tem a sua raiz
E alcança o seu cume na celebração
A palavra de Deus diz:
“e o reconheceram ao partir o pão”
O mistério da Igreja realiza
Tudo é graça, riqueza e dom
E conosco caminha Maria
A estrela da evangelização
                    IV
 Bendita és, Maria, mulher da Eucaristia           
Da Amazônia, de Belém, de Nazaré
Quatro séculos de devoção
Rios de amor, esperança e de fé
Tu que trazes contigo Teu Filho
Em teus braços, nosso Salvador
Ele que nos acolhe e oferece
O sacrifício redentor

Com informações e fotos da arquidiocese de Belém.
Fonte: CNBB

Santo do Dia - São Fernando

São Fernando
Nasceu na Espanha, no ano de 1198, na família real. Fugiu daquilo que poderia perverter sua vida moral e tinha grande amor a Virgem Santíssima, pelo fato de ter ficado muito enfermo quando criança, e, através da intercessão de Nossa Senhora ele recuperou a saúde. Foi um jovem mariano e eucarístico.

Fernando descobriu sua vocação ao matrimônio e casou-se com Beatriz. Teve 13 filhos. Assumiu o reinado e não descuidou de seu povo, tratando-os como filhos, em especial os pobres.
Viveu um reinado justo marcado pela fé, caridade e esperança.
Com a saúde fragilizada aos 54 anos, pegou uma grave enfermidade, recebeu os Sacramentos e quis comungar Jesus Eucarístico de joelhos, num ato de adoração. Abraçou a cruz, aconselhou os filhos e partiu para a Glória.
São Fernando, rogai por nós!

Liturgia Diária-8ª Semana Comum - Sábado -Primeira Leitura (Eclo 51,17-27)

Leitura do Livro do Eclesiástico.
17Quero dar-te graças e louvar-te, e bendirei o nome do Senhor. 18Na minha juventude, antes de andar errante, procurei abertamente a sabedoria em minhas orações; 19diante do santuário eu suplicava por ela, e até o fim vou procurá-la; ela floresceu, como a uva temporã. 20Meu coração nela pôs sua alegria; meu pé andou por um caminho reto, e desde a juventude segui suas pegadas. 21lnclinei um pouco o ouvido e a acolhi, 22e encontrei para mim abundante instrução, e por meio dela fiz grandes progressos: 23 por isso glorifico a quem me dá a sabedoria. 24Porque resolvi pô-la em prática, procurei o bem e não serei confundido. 25Minha alma aprendeu com ela a ser valente e na prática da Lei procurei ser cuidadoso. 26Levantei minhas mãos para o alto e me arrependi por tê-la ignorado. 27Para ela orientei a minha alma e na minha purificação a encontrei.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (SI 18,8-11)


— Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração.
R- Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração.

1-A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
2- Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
3- É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
4- Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.

Compreendendo e Refletindo


A verdadeira autoridade vem de Deus. Por isso, para ser justa e correta, a autoridade que exercemos precisa ter testemunho de vida e estar de acordo com a Palavra de Deus.
“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” (Marcos 11, 28).
Amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, as autoridades da época de Jesus – os príncipes, os sacerdotes, os escribas e os anciãos – questionam a autoridade de Jesus. Questionam a autoridade que Ele tem para pregar, para curar e para fazer seja o que for. É como se dissessem: “De onde vem a autoridade de Jesus para fazer isso?”. E por isso eles se aproximam do Mestre para realmente saber do coração d’Ele quem Lhe deu tamanha liberdade, tamanha autoridade para fazer o que fazia.
Jesus apenas os escuta, apenas acolhe de bom coração aquilo que perguntam a Ele e lhes responde com uma pergunta bem intrigante: “O batismo que  João pregou veio do céu ou dos homens?” (Marcos 11, 30).
Primeiramente, não basta questionar, é preciso saber a intenção dos nossos questionamentos: se estes possuem uma intenção reta, justa, correta ou uma intenção maliciosa e maldosa. Porque o que essas autoridades fazem, na verdade, é querer desmoralizar Jesus e colocá-Lo numa situação embaraçosa. É como se Ele lhes dissesse: “Então respondam por vocês mesmos: de que forma vocês encararam o que João Batista fazia?”.
Mesmo sem querer admitir, esses homens sabiam que não era um batismo meramente humano aquele que João Batista fazia. Então, para questionar a autoridade de Jesus, é preciso ter mais autoridade do que Ele! Mas a “autoridade” aqui não é a autoridade no sentido de mandar e de receber uma autoridade humana, civil, mas se trata de uma autoridade moral, se trata de uma autoridade vinda do alto, se trata de uma autoridade que vem da própria vida.
A autoridade é justa e correta quando aquilo que a pessoa faz, realiza e fala está de acordo com a vida que ela leva, por isso ela tem autoridade e moral. Muitas vezes, os pais perdem a autoridade diante dos filhos porque só falam e não dão exemplo e não são espelho para os seus. Da mesma forma, professores, autoridades e seja quem for, não basta querer que as pessoas obedeçam leis, ensinamentos e cobranças quando o exemplo não vem de cima.
As autoridades da época de Jesus saíram todas caladas, não podiam questionar muito porque não tinham exemplos para dar. Nós devemos nos perguntar  – as autoridades de hoje e a autoridade que nós exercermos na nossa casa, em nosso trabalho, na Igreja, na pastoral e onde estamos – nós temos autoridade moral para falar algo ou cobrar algo de alguém?
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova