sábado, 30 de agosto de 2014

Papa telefona ao sacerdote iraquiano que lhe escreveu uma carta dramática

2014-08-30 Rádio Vaticana
 Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco telefonou ao sacerdote iraquiano, Pe. Behnam Benoka, em resposta a uma carta dramática. O vice-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Ciro Benedettini, informou que a ligação aconteceu logo depois que o Santo Padre voltou da sua Viagem Apostólica à Coréia, na manhã do dia 19. O sacerdote vive em Bartella, uma pequena cidade cristã perto de Mosul, no norte do Iraque.
No telefonema, o Santo Padre manifestou profunda comoção pela carta recebida do vice-reitor do Seminário católico de Ankawa. O Papa também expressou gratidão aos voluntários que trabalham nos campos de refugiados e deu pleno apoio,

 participação espiritual, solidariedade e proximidade aos cristãos perseguidos. O Santo Padre prometeu, ainda, que continuará a fazer o melhor possível para proporcionar alívio aos seus sofrimentos.
O telefonema foi finalizado com uma Bênção Apostólica concedida pelo Papa ao sacerdote e a sua comunidade iraquiana, pedindo ao Senhor para que lhes dê o dom da perseverança na fé.
A carta do sacerdote era intitulada: “Uma carta de lágrimas". No texto, o sacerdote explicou ao Santo Padre a trágica situação de centenas de milhares de cristãos: "Santidade, a situação das suas ovelhas é miserável. Eles morrem e têm fome. Seus pequenos têm medo e não aguentam mais. Nós, sacerdotes, religiosos e religiosas, somos poucos e tememos não conseguir responder às exigências físicas e psíquicas dos filhos deles, que também são nossos".
O sacerdote expressou ainda seus temores e pediu bênçãos: "Escrevo com as minhas lágrimas, porque estamos em um vale escuro no meio de uma grande alcateia de lobos ferozes. Santidade, tenho medo de perder os seus pequenos, em especial os recém-nascidos que, a cada dia, se cansam e se debilitam mais; temo que a morte leve embora alguns deles. Mande-nos a sua bênção para termos a força de seguir em frente e, quem sabe, resistir ainda mais ". (MT e AC)

Fonte: News.VA

A proximidade do pastor - O pároco de Gaza recebido pelo Papa

2014-08-29 L’Osservatore Romano
Trouxe ao Papa o «obrigado» dos seus paroquianos de Gaza, uma pequena grei de apenas 136 almas que viveu o drama do conflito, sustentada pela proximidade do pastor e pelas orações da Igreja inteira. Recebido em audiência pelo Pontífice na manhã de 29 de Agosto, o sacerdote Jorge Hernández Zanni, religioso do Instituto do Verbo Encarnado e pároco da Sagrada Família na Faixa de Gaza, faz-se voz – nesta entrevista concedida ao nosso jornal – do reconhecimento dos fiéis pela proximidade que Francisco lhes manifestou em várias circunstâncias.
Quais são as suas primeiras impressões após o encontro com o Papa?
O diálogo com Francisco foi uma dádiva. Nunca o teria imaginado. Durante os dias de guerra em Gaza, o Pontífice enviou à paróquia uma mensagem por e-mail. Informei imediatamente todos os fiéis acerca deste dom. Não imagina como fiquei aliviado, só pelo facto de que o Papa nos tem a todos no seu coração.
Qual é o conteúdo da mensagem?
Antes de tudo, Francisco encorajou-nos a ir sempre em frente, a dar o nosso testemunho, a ser «sal da terra». Fez referência à visão sobrenatural da presença dos cristãos naquele lugar. Não esqueçamos que de quase dois milhões de habitantes, em Gaza os cristãos são 1.350, dos quais 136 católicos e os outros ortodoxos. Uma minoria importante. E o facto de que o Pontífice se preocupe connosco é um gesto significativo.
E hoje o que representou a audiência com o Papa?
Agora, com este encontro, tive a mesma certeza: o pastor está presente entre os seus fiéis, oferece encorajamento e conselhos sábios. É uma graça enorme para nós!
Qual é hoje a situação na Faixa de Gaza?
Graças a Deus foi alcançado um cessar-fogo duradouro, pelo menos para dar a possibilidade de voltar às negociações no Egipto. Também para nós é um grande dom, porque as pessoas já não aguentam. Além dos prejuízos e do medo, a situação tornou-se insustentável para ambas as partes em conflito.
Neste momento, qual é a ajuda dada pela sua paróquia?
A paróquia da Sagrada Família é a única de Gaza. Durante o conflito hospedamos mais de 1.200 pessoas que abandonavam as suas casas. Demos um testemunho de caridade. Acolhemos e ajudamos numerosos refugiados na sua provação, também oferecendo assistência material, graças à Caritas internationalis que está sempre próxima de nós. Devo dizer que sempre recebemos o apoio incondicional do patriarcado de Jerusalém. O patriarca Twal ocupou-se pessoalmente de nos oferecer ajudas humanitárias, entrando várias vezes em contato telefônico com à nossa comunidade. Quem viveu uma guerra conhece o valor extraordinário de tais gestos. Eis a presença da Igreja: um firme testemunho de caridade. Infelizmente, tivemos também três vítimas na nossa comunidade cristã.
Quantas pessoas trabalham na paróquia?
Além de mim, que sou o pároco, há mais um sacerdote do Instituto do Verbo Encarnado, padre Mário, natural do Brasil, e depois as religiosas de três congregações: irmãs de Madre Teresa, dominicanas do Rosário e Instituto da Virgem de Matará, da Argentina. As três congregações ajudam na paróquia, algumas na assistência a crianças portadoras de deficiência, outras nas três escolas cristãs, que são as melhores de Gaza. São frequentadas também por muçulmanos e representam lugares para favorecer um diálogo de vida entre as religiões.
Quais desenvolvimentos imagina para o futuro processo de paz?
Não é simples; em geral, recomeça-se de zero, tanto a nível paroquial como civil. As pessoas voltam para procurar continuar a viver. É difícil prever o que acontecerá. Contudo, gostaria de agradecer abertamente a todos aqueles que, durante estas semanas de conflito, nos escreveram e telefonaram, oferecendo-nos as suas preces e os seus sofrimentos. Para nós isto é muito importante. Peço ainda a todos que continuem a rezar por nós. É fundamental, precisamos disto.
Fonte: News.VA

TV Aparecida sedia debate presidencial promovido pela CNBB em setembro

APARECIDA, 29 Ago. 14 / 03:36 pm (ACI).- A CNBB - Conferência Nacional dosBispos do Brasil – realiza seu primeiro debate televisivo com os candidatos à Presidência da República. A TV Aparecida, responsável pela organização e geração de imagens, terá seu sinal retransmitido ao vivo pelas demais emissoras de TV, Rádio e Portal de inspiração católica no país. 
O encontro acontecerá no dia 16 de setembro e terá duas horas de duração (das 21h30 às 23h30). As regras e a participação dos candidatos foram acertadas com os representantes dos partidos políticos com representação na câmara dos deputados, conforme determina a Lei Eleitoral. 
O evento conta com a coordenação do jornalista Rodolpho Gamberini, com passagem pela Rede Globo, TV Cultura, Record e SBT. Padre Josafá Moraes, Diretor Geral da TV Aparecida, mediará os cinco blocos do Debate. 
No primeiro, haverá uma mensagem de abertura do presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis. Em seguida, será feira uma pergunta única aos candidatos, elaborada pela CNBB. 
No segundo bloco, os candidatos responderão perguntas dos Bispos indicados pela CNNB que poderão também abordar temas não ligados diretamente à religiosidade, como saúde, educação, habitação, reforma política, entre outros. 
No terceiro bloco, as perguntas serão feitas por jornalistas que irão representar as emissoras de TV e Rádio de inspiração católica que estarão transmitindo o evento. 
O quarto bloco, será do confronto direto entre os candidatos, onde cada um, por sorteio, poderá fazer perguntas ao outro, com réplica e tréplica. No quinto bloco os candidatos farão suas considerações finais.   ?
“Esse debate promovido pela CNBB, confirmado para o dia 16 de setembro em Aparecida, que será transmitido pelas emissoras de TVs, rádios e portais de inspiração católica é uma forma de fortalecer a democracia e tornar mais transparente o processo eleitoral”, afirmou o cardeal Arcebispo de Aparecida Dom Raymundo Damasceno.
“O Objetivo justamente possibilitar os candidatos de expor as suas ideias, os princípios que orientam e também o seu trabalho, expor um pouco o projeto que tem sobre o Brasil, sobre o governo que fará caso seja eleito, então tudo isso vai contribuir para os eleitores conheçam melhor os candidatos. Quanto mais nós conhecemos os candidatos, quanto mais nós tomamos pé, suas propostas, quanto mais nós conhecemos um pouco do seu passado, seu trabalho, onde exerceu alguma função, o quanto melhor nós saberemos escolher, com mais discernimento, com mais elementos para esta escolha, que fará com que teremos as condições de fazer uma opção digamos mais acertada, mais correta, para o bem do país, para o bem de toda a sociedade”, afirmou ainda o Cardeal.
Para o diretor geral da TV Aparecida, padre Josafá Moraes, o evento é um marco não apenas para a capital nacional da fé, mas para todo o país.
“É a primeira vez que um debate como esse acontece fora dos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, enfim, e com ele, queremos representar e mostrar a todos a força dos interiores do Brasil. Para a TV Aparecida é uma imensa alegria poder sediar esse evento tão importante, em parceria com todas as mídias católicas, onde juntos, somando nossas forças, podemos alcançar mais de 90% dos lares brasileiros. Os telespectadores, ao acompanhar e conhecer melhor os candidatos, poderão votar de maneira ainda mais consciente”, conclui padre Josafá Moraes, C.Ss.R.
Rede Aparecida - A TV Aparecida está entre as 14 maiores emissoras de televisão do Brasil, segundo a ANATEL. Seu sinal está disponível para todo o país pela antena parabólica. Pelo canal aberto, pode ser sintonizada em 18 estados, 16 capitais e mais de 240 municípios, cobrindo cerca de 70 milhões de pessoas. Está disponível nas principais capitais do Brasil pelo sinal digital e nas TVs por assinatura.
Fonte: Acidigital

Pela primeira vez no seu Pontificado, o Papa Francisco unirá 20 casais em matrimônio no Vaticano

Foto referencial / Imagem: Photodune.net
VATICANO, 29 Ago. 14 / 02:55 pm (ACI/EWTN Noticias).- No próximo dia 14 de setembro, vinte casais da Diocese de Roma (Itália), serão os protagonistas dos primeiros casamentos que o Papa Francisco celebrará no seu Pontificado. A cerimônia acontecerá na Basílica de São Pedro a poucas semanas do início do Sínodo das Famílias, informou a agência I.Media.

O Santo Padre em várias ocasiões já falou sobre a importância de preservar o sacramento do Matrimônio.

No dia 14 de fevereiro deste ano, durante um encontro com 20 mil noivos de diferentes lugares do mundo, deu uma série de conselhos para celebrar bem o matrimônio católico. “Façam de um modo que seja uma verdadeira festa, uma festa cristã, não uma festa social!”, expressou o Papa.

Nesse dia, o Pontífice também recordou que o matrimônio é “um trabalho de todos os dias e poderia dizer um trabalho artesanal, um trabalho de ourivesaria, porque o marido tem a tarefa de fazer mais mulher a sua mulher e a mulher tem a tarefa de fazer mais homem a seu marido. Crescer também em humanidade, como homem e como mulher. Mas isto se faz entre vocês. Isto se chama crescer juntos”.

Posteriormente, em 25 de abril, Francisco enfatizou a santidade e indissolubilidade do matrimônio cristão quando recebeu um grupo de bisposafricanos.

“O matrimônio cristão é uma aliança de amor para toda a vida entre um homem e uma mulher que implica sacrifícios reais para afastar-se das noções ilusórias da liberdade sexual e fomentar a fidelidade conjugal”. Além disso, expressou o seu apreço pelos programas de preparação para o matrimônio que dão aos jovens ''uma nova esperança para seu futuro como maridos e esposas, pais e mães''.

Do mesmo modo, em 2 de junho, na Missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa chamou os casais cristãos a amar-se como Cristo ama a sua Igreja, com fidelidade, perseverança e fecundidade.

Antes de Francisco, São João Paulo II celebrou vários casamentos em público por ocasião do primeiro encontro mundial das famílias, organizado na Santa Sé em outubro de 1994.
Fonte: Acidigital

Ciclistas levarão ao Papa Francisco cartas com os sonhos de 20 mil crianças argentinas

Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / Grupo ACI
VATICANO, 29 Ago. 14 / 12:56 pm (ACI/EWTN Noticias).- “O que você gostaria de ser quando crescer?”, foi a pergunta respondida por cerca de 20 mil menores argentinos em cartas e desenhos que no dia 18 de setembro serão entregues ao Papa Francisco por cinco ciclistas que –representando toda a caravana-, chegarão a Roma depois de terem percorrido a Argentina e parte da Europa.

A caravana com dezenas de ciclistas –a qual se juntaram outros ao longo do trajeto-, partiu em 25 de agosto de Villa Cura Brochero, em Córdoba (Argentina), e faz parte de uma iniciativa que já acontece há anos no país nataldo Papa Francisco e que é promovida pela Radio Cadena 3. Conforme se informou, os cinco ciclistas selecionados para entregar as cartas e desenhos, chegarão a Madri (Espanha), no próximo dia 4 de setembro. A partir daí continuarão a rota até a capital italiana.

Segundo a agência EFE, 20 mil cartas e desenhos serão levados por ciclistas e ex-jogadores de rugby argentinos pertencentes à iniciativa "Cruze pela educação argentina".

Já na Europa, os ciclistas passarão por Madri, Loyola, Lérida e Barcelona (Espanha); Narbona, Marsella e Niza (França); e Génova, Pisa, Florência e Assis e chegar a Roma.

"A força das crianças na rua quando a gente passa com as cartas é muito emocionante nos damos conta de que vale a pena o esforço", expressou à imprensa local Manuel Fernández, um dos cinco ciclistas que chegará à Itália.

Fernández relatou à Cadena 3 que a ideia era visitar o papa “em uma Missacomunitária na Santa Marta, mas um dia chegou uma carta do Vaticano avisando-nos que houve uma mudança na data, mas com a novidade de que ia receber-nos na sua casa com uma audiência privada. Ainda não podemos acreditar”.
Fonte: Acidigital

Católicos na Índia recordam a necessidade do vinho para a Eucaristia ante a proibição estatal

Foto: Flickr simonchumkat (CC BY 2.0)
ROMA, 29 Ago. 14 / 10:04 am (ACI/EWTN Noticias).- A Igreja Católica na Índia expressou a sua preocupação depois do anúncio feito pelo governo do estado de Kerala (Índia), sobre o seu projeto de proibir as bebidas alcoólicas em um lapso de 10 anos e que afetaria o uso do vinho nas Missas. Na região, a presença cristã é de aproximadamente 20 por cento da população.

O Arcebispo de Verapoly, Dom Francis Kallarackal indicou que os católicos na região precisam de uma exceção especial à norma, enquanto outros habitantes não católicos propõem substituir o vinho por outro elemento, não se pode sequer “pensar em uma Santa Eucaristia sem pão e vinho”.

Conforme a agência UCA News, o Arcebispo assegurou que não se pode realizar mudanças na essência do sacramento da Eucaristia, e assinalou que este “permanecerá sem mudanças até o fim do mundo”.

Enquanto alguns grupos hindus tentaram impor a proibição governamental sobre a Igreja, o Pe. Paul Thelakkat, da Igreja Católica Siro Malabar em Kerala, assinalou que “cada fé tem as suas tradições e práticas. O uso de vinho na Eucaristia é uma prática universal. Seu uso é mínimo e está baseado na fé”.

A Igreja conta com 23 licenças especiais para produzir vinho, segundo as quais este não se pode comercializar.

O estado de Kerala tem o maior índice de consumo de álcool na Índia, com 8,3 litros per capita ao ano. A média do país é de quatro litros per capita.

Segundo a norma estatal, a partir do dia 1º de abril de 2015 só os hotéis poderão vender álcool.

A Instrução Geral do Missal Romano é clara em indicar que “o vinho para a celebração eucarística deve ser ‘do produto da videira’ natural e puro, ou seja, não misturado com substâncias estranhas".

Ao mesmo tempo, assinala que o vinho deve conservar-se com esmero para garantir a sua qualidade no momento da celebração, pois se transformará no Sangue de Cristo.     Fonte: Acidigital

Santo do Dia : São Cesário de Arles

São Cesário de Arles
Os santos, como ninguém, entenderam que a Graça do Cristo que quer santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo.

Cesário nasceu na França em 470, e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles – Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.
São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.
São Cesário de Arles, rogai por nós!

21ª Semana Comum - Sábado 30/08/14- Liturgia Diária

Primeira Leitura(1Cor 1,26-31)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
26Irmãos, considerai vós mesmos como fostes chamados por Deus. Pois entre vós não há muitos sábios de sabedoria humana nem muitos poderosos nem muitos nobres. 27Na verdade, Deus escolheu o que o mundo considera como estúpido, para assim confundir os sábios; Deus escolheu o que o mundo considera como fraco, para assim confundir o que é forte.
28Deus escolheu o que para o mundo é sem importância e desprezado, o que não tem nenhuma serventia, para assim mostrar a inutilidade do que é considerado importante, 29para que ninguém possa gloriar-se diante dele.30É graças a ele que vós estais em Cristo Jesus, o qual se tornou para nós, da parte de Deus: sabedoria, justiça, san­tificação e libertação, 31para que, como está escrito, “quem se gloria, glorie-se no Senhor”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje(Sl 32)

— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
R- Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
1- Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens. R
2- Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. R
3- No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança. R

Compreendendo e Refletindo

Quanto mais investimos nos dons e nos talentos que Deus nos deu, tanto mais estes crescem, se tornam fecundos e produzem frutos.
“O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’” (Mateus 25, 23).

A parábola dos talentos, contida nos ensinamentos de Jesus, é sempre, para nós, um convite para refletirmos bem sobre a nossa atitude diante dos dons, dos talentos, das responsabilidades e da missão que cada um de nós recebemos de Deus. Não existe ninguém neste mundo que não tenha dom, que não tenha talento!
É admirável contemplar o quanto as pessoas fisicamente debilitadas capricham no que fazem, o quanto colocam seus dons naquilo que podem fazer, muitas vezes, até com muito mais intensidade do que aqueles que têm mais condições físicas para fazer isso ou aquilo.
Como é bom e como é admirável ver cada um colocar à disposição dos outros o talento que tem! E a Palavra de Deus hoje justamente nos diz isto: quanto mais investimos no dom e no talento que temos, tanto mais o nosso dom cresce, tanto mais o nosso talento se torna fecundo e produz frutos. Como ocorre com quem tem o dom de falar, de pregar, de cantar e de cuidar do outro. Algum dom você tem, algum talento você tem!
Por outro lado, não existe coisa pior do que a pessoa inerte, preguiçosa, que não leva em conta o pouco talento que tem e não investe nele para que este se torne mais fecundo. Ninguém precisa invejar ninguém, cada um tem a sua capacidade. Em vez de ficarmos olhando para o talento do outro, se cuidássemos mais do nosso, a graça de Deus viria em nosso auxílio para que o nosso dom se tornasse cada vez mais fecundo, para que ele produzisse cada vez mais frutos de bondade onde quer que nós estejamos.
Não seja um operário preguiçoso, não seja um operário inerte, irresponsável, que não leva adiante o dom que você recebeu da vida! Você tem dom para alguma coisa, ou talvez você tenha muitos dons e muitos talentos, apenas que você precisa sair da posição cômoda. Existem pessoas que gostam apenas de ser servidas e cuidadas, elas querem apenas que os outros olhem para elas, mas não são capazes de sair de si, de lutar, de correr atrás, de madrugar e de dar um pouco de si aos demais.
Eu vejo pessoas criticando quem faz leitura na igreja, quem faz isso ou aquilo. Por que elas não vão fazê-la? Por que elas não o fazem melhor? É muito fácil apontar o dedo para os outros, o difícil é querer ficar no lugar deles; o difícil é se esforçar para fazer o melhor e dar o melhor de si para que o Reino de Deus aconteça com os talentos que o Senhor confiou a nós.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo- Canção Nova

Evangelho(Mt 25,14-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 14“Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.
17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhes mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’.
21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’
24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’.
28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ser e agir


SENHOR, dá-nos a graça de sermos transparentes no "ser" e no "agir", anulando em nosso coração, a hipocrisia...

Queremos ser autênticos em nossas ações da Vida, por isso Te pedimos Pai, ajuda-nos a crescer na superação de nossos defeitos, para que a transparência e a veracidade sejam a nossa melhor beleza interior!...

Amém!


Fonte: Catequese Católica

Em nome de Deus, paz!

*Cardeal Odilo Pedro Scherer
Mais de uma vez, o papa Francisco tem apelado às consciências e aos senhores das guerras feitas com supostas motivações religiosas: “não se pode justificar a guerra e a violência apelando para o nome de Deus!”. O conceito de “guerra santa” é preocupante e é repugnante a violência feita contra o próximo com justificação religiosa. Acontece em nossos dias em várias partes do mundo. Cristãos são os mais atingidos.

Existe uma guerra “santa”? A resposta é um decidido não! É absolutamente descabido aplicar à guerra o conceito de “santa”, que tem a ver com “sagrado”. E, fazer guerra “em nome de Deus”, parte de uma compreensão inadequada de Deus e da religião. A violência contra o próximo não presta glória a Deus, nem honra seu nome.
A religião pode ser usada como pretexto ideológico e político para alcançar objetivos nada religiosos, como o poder, as vaidades, a dominação e o dinheiro. Nesse caso, da mesma forma, ela é usada e manipulada indevidamente e desviada de sua verdadeira finalidade, que é a glória de Deus e a “salvação” do homem.
Não é raro que, atrás de tensões e manifestações de violência, ou até de guerras, haja motivos religiosos. Foi o caso da longa guerrilha dos católicos na Irlanda do Norte. Geralmente, porém, não é por questões de fé religiosa que se combate, mas por haver profundas injustiças e discriminação religiosa, às quais os cidadãos oprimidos reagem, para a sua superação. Quando algum grupo de “crentes” é vítima de discriminação e opressão, estão em jogo direitos humanos e direitos civis.
Nesse caso, requer-se a superação das injustiças e da negação de legítimos direitos humanos. Justifica-se, então, a guerra? A resposta é: não se corrigem violências com mais violências. O que se requer, é toda forma de diálogo construtivo para “desarmar” os opressores e a pressão política local e internacional, para chegar a uma convivência respeitosa dos direitos humanos fundamentais e dos direitos civis.
Estamos assistindo, infelizmente, a formas brutais de negação da liberdade religiosa e de imposição da vontade de “poder religioso”, com a negação radical do direito à liberdade religiosa, até mesmo mediante a tortura e o martírio. Por outro lado, as notícias falam da imposição da religião à força. Acontece em nossos dias em vários lugares do Oriente Médio e do mundo. Muitos protestos e desaprovações a essas violências também estão aparecendo.
Em São Paulo, será feita uma manifestação conjunta de cristãos, judeus e muçulmanos, que convivem e querem continuar a conviver em paz nesta Metrópole. Será no dia 7 de setembro, às 16h00, na Catedral da Sé, escolhida de comum acordo entre representantes dos três grupos para sediar o evento. “Em nome de Deus, juntos pela paz: cristãos, judeus e muçulmanos” – este será o tema de fundo da manifestação inter-religiosa, que será aberta a todos aqueles que quiserem participar.
Em nome de Deus, não a guerra, mas a paz! Não podemos ficar resignados e passivos diante das várias guerras fratricidas, que estão acontecendo no mundo. Mais ainda, quando manipulam a religião, como “força de guerra”. Não é justo e é perigoso, além de desmoralizar a religião. A violência, em nome da religião, é uma profunda ofensa a Deus e ao próximo; ela deve ser “força de paz”, de reconciliação, de fraternidade e de compaixão. Só esses sentimentos e atitudes podem legitimar o recurso ao nome de Deus.
* Arcebispo de São Paulo
Fonte: CNBB

Presidência da CNBB concede entrevista à imprensa

Nesta sexta-feira, 29 de agosto, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) concede entrevista coletiva à imprensa, às 14h30, na sede da entidade, em Brasília. A entrevista acontece após o encerramento da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que teve início na terça-feira, 26, com a presença da Presidência da CNBB e os presidentes das comissões episcopais.

Na coletiva, a Presidência apresentará os resultados desta reunião, durante a qual foram avaliadas e atualizadas as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) referentes ao período de 2011 a 2015, em preparação ao próximo triênio.
Na oportunidade, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, fará considerações sobre o Debate com candidatos à Presidência da República, promovido pela Conferência, e que acontecerá no dia 16 de setembro, no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, em Aparecida (SP).
A Presidência divulgará, ainda, a Nota sobre o fim da Revista Vexatória em Presídios Brasileiros, elaborada pelos bispos do Consep, em apoio à Pastoral Carcerária Nacional.
Informações: (61) 2103-8313 ou pelo e-mail: imprensa@cnbb.org.br
Fonte: CNBB

Kia Motors doará ao Vaticano os dois carros usados pelo Papa Francisco na Coréia do Sul

Veículos Kia usados pelo Papa. Foto: Comitê Preparatório da Visita do Papa Francisco à Coréia
ROMA, 28 Ago. 14 / 04:43 pm (ACI/EWTN Noticias).- O fabricante de automóveis da Coréia do Sul, Kia Motors Corp., anunciou nesta quinta-feira que doará à Santa Sé os dois veículos modelo “Soul” que o Papa Francisco usou como papamóvel durante a sua recente viagem a este país, onde beatificou 124 mártires e presidiu a VI Jornada da Juventude Asiática.


"O comitê preparatório da visita papal nos disse que o Vaticano estava muito contente com os veículos Soul que lhe proporcionamos durante a visita do Papa à Coréia do Sul”, disse um representante da Kia Motors.

Informou-se que as duas unidades serão entregues primeiro ao comitê preparatório, que depois os enviará à Santa Sé.

Conforme informou a imprensa internacional, o fabricante de automóveis também planeja entregar outra unidade do Soul ao comitê preparatório, que seria exibido na paróquia de Seul.

"O fato de que o Soul fosse selecionado como papamóvel durante a visita papal foi muito significativo e a sua doação ao Vaticano também será uma grande honra", disse o representante da Kia.

Como se recorda, na sua visita à Coréia, o Santo Padre recusou-se a usar um automóvel de luxo para transportar-se e solicitou fazê-lo em um modelo simples, do qual cumprimentava os fiéis durante os percursos.
Fonte: Acidigital

Estejamos vigilantes ante ameaças à liberdade religiosa nos Estados Unidos, pede Arcebispo

Dom William Lori. Foto: Grupo ACI
ORLANDO, 28 Ago. 14 / 04:16 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo de Baltimore (Estados Unidos), Dom William Lori, advertiu que, em meio da crescente e violenta perseguição religiosa no Oriente Médio e na África, é vital para os cristãos nos Estados Unidos permanecerem vigilantes de suas próprias liberdades.

“Não estou fazendo predições apocalípticas, mas acredito que devemos estar vigilantes”, assinalou o Prelado. “É fácil ver que as ameaças à liberdade religiosa no ocidente estão começando a oprimir mais e mais a religião”.

Dom Lori é presidente da comissão ad hoc sobre liberdade religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, e é o capelão supremo dos Cavalheiros de Colombo.

Para o Prelado, há dois desafios principais em relação à liberdade religiosa nos Estados Unidos, e o primeiro é a crescente opinião popular de ver a religião como um assunto puramente privado.

Em declarações ao Grupo ACI no começo de agosto, durante a Convenção Suprema dos Cavalheiros de Colombo, na Florida (Estados Unidos), Dom Lori criticou que a religião seja reduzida apenas à liberdade de culto e criticou o sentimento de que “enquanto estás na Igreja, faças o que queiras, mas não penses em trazer os teus valores religiosos para a espera pública, no teu trabalho, na discussão política”.

Esta mentalidade de “liberdade de culto” é a raiz do problema da liberdade religiosa no ocidente, disse o Arcebispo, e o outro maior desafio é a visão reduzida da pessoa humana.

“A relação da pessoa com Deus e com a fé é considerada como uma limitação, é vista como um tipo de imposição da pessoa humana”, explicou, “e que para ser livre, precisa estar livre de Deus e livre da religião, portanto a liberdade religiosa na sociedade já não é mais um valor”.

Estes problemas de fundo então tomam muitas formas, desde mandatos federais e estatais restringindo os direitos de consciência com respeito à anticoncepção, a várias ameaças que expõem os avanços do “matrimônio gay”, disse.

A importância de ser vigilantes e conscientes de uma potencial perseguição religiosa a nível doméstico pode ser difícil de ver, quando esta toma uma forma muita mais violenta e visível em outros países, reconheceu.

O Arcebispo indicou que é difícil que as pessoas se convençam deste perigo “porque as Igrejas são abertas aqui, as ações de caridade católicas estão funcionando, ninguém está sendo preso, e por isso as pessoas dirão ‘qual é o problema aqui?’”.

Mas embora tenha ocorrido pouca ou nula violência física no ocidente, os problemas que a liberdade religiosa enfrenta aqui não são menos reais, disse.

“As ameaças são mais sutis (no ocidente), muita gente nem sequer as percebe, acontecem burocraticamente, ou legislativamente ou judicialmente”, disse.

O Prelado assinalou que “em outras partes do mundo é sangrenta, violenta, aberta, mas em ambos os casos é uma negação dos direitos de consciência, é uma negação da liberdade fundamental da pessoa a relacionar-se com Deus”.

“Temos que manter a chama da fé e da liberdade vivas, como um ato de solidariedade com aqueles que estão sofrendo tão terrivelmente ao redor do mundo”, indicou.
Fonte: Acidigital