quinta-feira, 10 de maio de 2018

Papa visita comunidade inspirada nos Atos dos Apóstolos


Papa em Nomadélfia
“Uma realidade profética que se propõe a realizar uma nova civilização, atuando o Evangelho como forma de vida boa e bontia”. Dessa maneira o Papa Francisco definiu a Comunidade Nomadélfia fundada por padre Zeno Saltini.
Silvonei José - Cidade do Vaticano
Dia na Toscana para o Papa Francisco, que chegou a Nomadélfia, província de Grosseto para prestar homenagem à figura de padre Zeno Saltini e encontrar a comunidade fundada por ele. A seguir, o pontífice foi para Loppiano, província de Florença, para visitar a cidadela internacional do Movimento dos Focolares.
Acolhido em Nomadélfia por Dom Rodolfo Cetoloni, bispo de Grosseto, pelo padre Ferdinando Neri, sucessor de padre Zeno e por Francesco Matterazzo, presidente da Comunidade, o Papa Francisco se dirigiu de “papamóvel” ao cemitério local, e na entrada, depois de ouvir a gravação de um trecho do testamento de padre Zeno, deteve-se em oração diante do seu túmulo e colocou uma pedra com seu nome, que se acrescenta às pedras deixadas pelos habitantes de Nomadélfia.
Deixando o cemitério, o Papa passou diante dos túmulos dos primeiros membros da Comunidade. Em seguida se transferiu de carro para o "Poggetto". Ali se encontrou com o núcleo familiar da Comunidade, visitou a casa central e a Capelinha dentro da qual confiou a duas famílias duas crianças acolhidas com a fórmula utilizada na Comunidade.
Depois, Francisco se dirigiu ao Salão "Don Zeno" para o encontro com a Comunidade. No caminho levou com ele no “papamóvel” uma criança da comunidade. Após o discurso de saudação do Presidente Francesco Matterazzo, e um momento de celebração dos jovens, com a apresentação de cantos e danças, o Papa faz seu discurso.

Forma de vida boa e bonita

“Uma realidade profética que se propõe a realizar uma nova civilização, atuando o Evangelho como forma de vida boa e bonita”. Dessa maneira o Papa Francisco definiu a Comunidade fundada por padre Zeno Saltini.
“O seu Fundador dedicou-se com ardor apostólico a preparar o terreno para a semente do Evangelho, para que pudesse dar frutos de vida nova”, sublinhou o Pontífice. “Crescido nos campos das férteis planícies da região da Emilia, ele sabia que quando chega o momento adequado, é hora de colocar  a mão no arado e preparar a terra para a semeadura”.

Comunidade inspirada nos Atos dos Apóstolos

O Papa observou: “a lei da fraternidade, que caracteriza a vida de vocês, foi o sonho e o objetivo de toda a existência de padre Zeno, que desejava uma comunidade de vida inspirada no modelo descrito nos Atos dos Apóstolos: 'A multidão daqueles que se tornaram crentes, tinha um só coração e uma só alma e ninguém considerava como sua propriedade o que lhe pertencia, mas entre eles tudo era em comum'. Peço-lhes para continuar este estilo de vida, confiando na força do Evangelho, através do seu límpido testemunho cristão”.
Vocês, disse ainda Francisco fazem parte de uma comunidade que tem “uma peculiar forma de sociedade, onde não há espaço para o isolamento ou a solidão, mas onde está em vigor o princípio da colaboração entre diversas famílias, onde os membros se reconhecem irmãos na fé”.
Aqui, observou o Pontífice, “se estabelecem laços muito mais sólidos do que aqueles de parentesco. Este especial vínculo de consanguinidade e de familiaridade também é manifestado pelas relações mútuas entre as pessoas: todos são chamados pelo nome, nunca pelo sobrenome; e nos relacionamentos cotidianos se usa o confidencial 'você'.

Sinal profético

O Papa Francisco, em seguida, enfatizou “outro sinal profético e de grande humanidade de Nomadélfia: trata-se da atenção amorosa para com os idosos que, mesmo quando não gozam de boa saúde, permanecem na família e são apoiados pelos irmãos e irmãs de toda a comunidade”.
O pontífice exortou “a continuar neste caminho, encarnando o modelo de amor fraterno, também através de obras e sinais visíveis, nos muitos contextos onde a caridade evangélica chama vocês, mas sempre conservando o espírito de padre Zeno, que queria um Nomadélfia 'leve' e essencial em suas estruturas”.
Por isso, o convite do Papa: “Diante de um mundo às vezes hostil aos ideais pregados por Cristo, não hesitem em responder com o testemunho alegre e sereno de sua vida, inspirado pelo Evangelho”.
Na conclusão de sua visita a Nomadélfia, ainda no Salão "Don Zeno", o Papa Francisco recebeu vários presentes dos membros da comunidade.

Os presentes

As crianças da pré-escola deram-lhe uma pedra branca com o seu nome escrito encima. Os adolescentes e os jovens deram ao Papa o livro realizado com fotos e desenhos, que percorrem a história de Nomadélfia.
Os postulantes, aqueles que fazem o caminho de discernimento para se tornarem membros de 'Nomadélfi', deram ao Papa uma cópia do livro de fotos: "Padre Zeno 100 Anos". A coleção de imagens realizada por grandes fotógrafos italianos ou por desconhecidos foi publicada no ano 2000, centenário do nascimento de padre Zeno.
O último presente ao Pontífice foi ainda um livro com uma série de meditações, cartas e discursos sobre alguns temas: o amor pela Igreja, o sacerdócio em Nomadelfia, a santidade e a história de Nomadélfia. O título, tirado de uma meditação de padre Zeno, também indica um compromisso: "Sempre ‘unum’ com o Papa, estreitos ao Papa como a Cristo”.
“Muito obrigado - disse o Papa antes de partir em direção a Loppiano, segunda etapa de sua breve viagem pela Toscana -, pela acolhida, pelos presentes, que são de família: é muito importante, são presentes que vêm do coração, da família, simples, mas ricos de significado. Muito obrigado, obrigado pela acolhida, pela alegria de vocês. E continuem assim”.
Fonte: News.VA
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O valor de uma mulher!



Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes,
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam “não” como resposta
Quando acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para que suas crianças possam tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.

Elas ficam contentes quando ouvem sobre um aniversário ou um novo casamento.
Seus corações quebram quando uma amiga morre.
Elas lamentam-se com a perda de um membro da família, contudo são fortes quando elas pensam que não há mais força.
Elas sabem que um abraço e um beijo podem curar um coração quebrado.

Existem mulheres de todos os tamanhos, todas as cores e formas.
Elas irão dirigir, voar, andar, correr ou lhe mandar um e-mail para mostrar o quanto elas se importam com você.

O coração de uma mulher é o que faz o mundo girar!
Mulheres fazem mais do que dar a vida.
Elas trazem alegria e esperança.
Elas dão compaixão e ideais.
Elas dão apoio moral para sua família e amigos.
Mulheres tem muito a dizer e muito a dar.

(Autoria desconhecida)
Fonte: Catequese Católica

A nossa época tem necessidade de sabedoria


A nossa época tem necessidade de sabedoria

“Põe-se assim a toda a Igreja o dever de uma reflexão e de um empenho bastante profundo, para que a nova cultura emergente seja intimamente evangelizada, sejam reconhecidos os verdadeiros valores […] e seja promovida a justiça também nas estruturas da sociedade.
A única forma de atravessarmos esses vales escuros da cultura do 3º milênio e sairmos vencedores é através da EVANGELIZAÇÃO. Anunciar a Boa Nova, não imbuídos de proselitismo, mas com docilidade, ternura e amor.
As Famílias hodiernas têm necessidade de uma evangelização criativa, com um ardor renovado e com métodos de acordo com a realidade em que vivem. Anunciar a Boa Nova mostrando um Deus carrasco, que pune, que castiga, que tem um grande livro de “contador” onde escreve os nossos créditos, débitos e saldos, é uma grandiosíssima insensatez.
Este anúncio deve ser realizado com a sabedoria do Espírito Santo. Sem a presença Dele, nada podemos fazer. Esta sabedoria, que não tem raiz no saber, mas no sabor, no gosto pela Palavra de Deus, é condição essencial para levar o nome de Jesus a todas as Famílias, sem distinção.
Os reflexos da desestruturação familiar estão impregnando esta sociedade mundânica, onde se vale pelo que se tem e não pelo que se é. E aí, nesta perspectiva, a violência, a prostituição, as drogas, a pedofilia, o homossexualismo, espraiam-se sempre com maior intensidade, e suas ondas gigantescas arrastam crianças, adolescentes e jovens, para o fundo de abismos intermináveis.
A Igreja está fazendo a parte que lhe compete. E nós, Famílias evangelizadas, tementes a Deus, qual a nossa contribuição? Desinstalemo-nos, descruzemos os braços, desacomodemo-nos e, em nome de Jesus, tenhamos a coragem de anunciar o Seu Nome a todas as Famílias desevangelizadas.
Fonte: Catequese Católica

Santo do Dia :Santo Antonino - Bispo e Arcebispo de Florença

Santo Antonino, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias

Neste dia, lembramos um grande santo que nasceu na Itália, no ano de 1389, cujo nome de batismo era Antônio (e que ficou conhecido como Antonino devido sua estatura). Pertencente a uma família nobre, Antonino caminhou para os estudos de Direito, mas devido ao forte chamado do Senhor, tomou a decisão de ser religioso.
Encontrou certa dificuldade para ingressar nos Dominicanos, mas com humildade e perseverança superou as barreiras e expectativas, pois por sua radicalidade na vivência do Evangelho tornou-se um exemplo como religioso. Obediente à regra e perseverante, começou a ocupar grandes responsabilidades de serviço chegando a Superior.
Convocado pelo Papa, Antonino, o pequeno gigante, foi chamado para ser Bispo e logo Arcebispo de Florença. Cheio do Espírito Santo, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias e por isso sofreu muito, mas por uma causa justa, ou seja, para levar muitos para Deus. Entrou na Igreja triunfante com 70 anos.
Santo Antonino, rogai por nós!

Liturgia Diária : 6ª Semana da Páscoa - Quinta-feira

Primeira Leitura (At 18,1-8)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Aí encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que acabava de chegar da Itália, e sua esposa Priscila, pois o imperador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo entrou em contato com eles. 3E, como tinham a mesma profissão – eram fabricantes de tendas – Paulo passou a morar com eles e trabalhavam juntos.
4Todos os sábados, Paulo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos. 5Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à Palavra, testemunhando diante dos judeus que Jesus era o Messias. 6Mas, por causa da resistência e blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e disse: “Vós sois responsáveis pelo que acontecer. Eu não tenho culpa; de agora em diante, vou dirigir-me aos pagãos”.
7Então, saindo dali, Paulo foi para casa de um pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da sinagoga. 8Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua família; e muitos coríntios, que escutavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje ; Responsório (Sl 97)


— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.
— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!

Compreendendo e Refletindo

Deixemos Deus alegrar o nosso coração, consolar, confortar e transformar todo o nosso pranto, todas as nossas lágrimas

“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria” (João 16,20).

Há uma alegria fútil e mundana das pessoas que se alegram por nada, que se alegram pelo vazio da vida, por qualquer coisa ou com o mal dos outros. É como diz a expressão: “Alegram-se até com a desgraça dos outros”.
Há uma alegria no mundo que zomba das pessoas, que é movida pelo álcool e pelos prazeres mundanos e passageiros. Isso, no entanto, não é alegria, mas futilidade, fuga do verdadeiro sentido de ser alegre.
O Pai é o Deus da alegria. Ele não é o Deus da tristeza. O Senhor não nos quer tristes; pelo contrário, a Sua Palavra está dizendo que Ele transforma nossa tristeza na alegria que vem do coração d’Ele; alegria de termos a paz e sabermos sofrer por causa d’Ele e por tantas outras situações. Assim, encontramos um motivo para nos alegrar e exultar, porque pertencemos a Ele.
Ainda que passemos pelo vale tenebroso da sombra da morte, ainda que experimentemos tanta aridez nessa vida, ainda que tenhamos que suportar tantas tribulações, porque é por meio delas que nos purificamos e abrimos as portas do Reino que Deus nos chama.
Não tenhamos medo das dificuldades, das provações, das situações adversas, porque o Senhor nos conduz em todas elas, e mesmo em meio às tristezas ou motivos para ficarmos tristes, a alegria do Senhor é a nossa força, é o nosso alimento e nos conduz no meio em que vivemos. Não nos iludamos, pois a alegria do mundo é uma alegria fugaz, momentânea e hipócrita. A alegria plena é aquela que vem do coração de Deus.
Deixemos o Senhor alegrar nosso coração, consolar, confortar e transformar todo o nosso pranto, todas as nossas lágrimas, naquela que vai ser a alegria sem fim, quando estivermos plenamente na Sua presença. Mas essa alegria não é só para a outra vida, pois estamos experimentando os frutos da ressurreição em nós. O fruto da ressurreição na nossa vida é a paz e a alegria que vem do coração de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova

Evangelho (Jo 16,16-20)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.
18Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’
20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Audiência: Deus jamais renega seus filhos. A marca do Batismo é indelével


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Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco fez sua quinta catequese sobre o tema do Batismo, falando de modo especial sobre seu momento central, a imersão na pia batismal.
Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano
A regeneração pelo Batismo foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira (09/05).
A Praça São Pedro acolheu cerca de vinte mil fiéis, apesar do mau tempo na capital italiana.
Os peregrinos ouviram o Pontífice explicar o rito central do Batismo, isto é, a imersão na pia batismal.
“O Batismo nos abre a uma vida de ressurreição, não a uma vida mundana. A fonte batismal é o local em que se faz a Páscoa com Cristo!”, disse o Papa. O renascimento do homem novo exige que seja reduzida a pó a criatura velha. As imagens do túmulo e do ventre materno referidas à fonte são incisivas para expressar a grandeza dos simples gestos do Batismo.

A Igreja é mãe

“A Igreja é mãe através do Batismo. Assim como os nossos pais nos geraram à vida terrena, a Igreja nos regenerou para a vida eterna no Batismo. Nós nos tornamos filhos no Filho Jesus”, explicou ainda Francisco.
Também sobre cada um de nós, renascidos pela água e pelo Espírito Santo, o Pai celeste faz ouvir a sua voz: «Tu és o meu filho muito amado». Esta voz paterna é perceptível não pelos ouvidos, mas pelo coração de quem crê; e acompanha-nos por toda a vida.

O Batismo é indelével

Renascidos filhos de Deus, o seremos para sempre, sem jamais nos abandonar. De fato, o Batismo não se repete, porque imprime uma marca espiritual indelével. Nenhum pecado o pode apagar, embora impeça o Batismo de produzir frutos de salvação. Mesmo alguém se tornando guerrilheiro, disse o Papa, a marca do Batismo não desaparece.
“Deus jamais renega os seus filhos”, afirmou Francisco de maneira contundente, pedindo que os fiéis repetissem esta frase mais de uma vez.
Mediante a ação do Espírito Santo, o Batismo purifica, santifica, justifica, para formar em Cristo um só corpo. Isso é expresso pela unção crismal, quando o ministro diz unge a cabeça e diz: «Unjo-te com o crisma da salvação para que, reunida ao seu povo, permaneças eternamente membro de Cristo sacerdote, profeta e rei».

Viver unidos a Cristo

O Papa então concluiu:
“Queridos irmãos e irmãs, esta é a vocação cristã: viver unidos a Cristo na Santa Igreja, participando da mesma unção para realizar a mesma missão, produzindo frutos que durem para sempre. Isso significa tornar a vida uma oferta agradável a Deus, prestar-Lhe testemunho com uma vida de fé e de caridade e pôr a vida ao serviço dos outros, seguindo o exemplo do Senhor Jesus.”

Síria

Ao saudar o grupo de língua árabe, Francisco recordou que o mês de maio é dedicado a Nossa Senhora e convidou a rezar de modo especial pela paz na Síria e no mundo inteiro.
Fonte: News.VA

Amar a Igreja ( segundo)

O que seria então AMAR A IGREJA?
O amor tem cheiro de morte“Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).
Só ama quem é capaz de morrer pelo amado. Os pais, porque amam, não medem os sacrifícios que fazem por seus filhos. Quanta renúncia dos pais para dar aos filhos o que eles, pais, nunca tiveram quando crianças, adolescentes ou jovens. E, sempre pensam que poderiam fazer mais por eles. Isso acontece porque é grande o amor que eles têm pelos filhos. Amar é morrer pelo amado!
O amor matrimonial só cresce e se fortalece enquanto os dois são capazes de renunciar a alguma coisa, a seus interesses ou a um bem estar pessoal em benefício da pessoa amada, quando os dois são capazes de morrer um pelo outro, no dia a dia da vida, em seus trabalhos e nas pequenas ou nas grandes renúncias. Sacrificam-se um pelo outro e os dois pelos filhos. Os casais se separam quando se gostam, mas não se amam. O primeiro que se cansa de ser tratado como coisa desanima e abandona o casamento por falta da força da fé!
Ensinou-nos Jesus: -“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Se ao contrário ele morrer, produzirá fruto em abundância” (Jo 12,24).
Cristo nos oferece o exemplo, ao dar a Sua vida pela Igreja e por nós, mesmo sabendo que Seu amor não encontraria acolhimento nem retribuição por grande parte de pessoas. Amar é doar-se sem nada esperar como retribuição. Quem ama de verdade, sem nada esperar como retribuição, desconhece a decepção! Quem se decepciona com a Igreja, é porque não a ama, mas gosta dela!… E quando faz algo pela Igreja, na verdade, o faz por si mesmo, na expectativa de alguma vantagem.
O apóstolo Paulo nos dá seu exemplo, quando descreve à Comunidade de Corinto o quanto sofreu pela Igreja: Muito mais do que eles, pelos trabalhos, pelas prisões, por excessivos açoites; muitas vezes em perigo de morte; cinco vezes, recebi dos judeus quarenta chicotadas menos uma; três vezes, fui batido com varas; uma vez, apedrejado; três vezes naufraguei; passei uma noite e um dia em alto-mar; fiz inúmeras viagens, com perigos de rios, com perigos de ladrões, perigos da parte de meus compatriotas, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos em regiões desertas, perigos no mar, perigos por parte de falsos irmãos; trabalhos e fadigas, inúmeras vigílias, fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez; e,  sem falar de outras coisas, a minha preocupação de cada dia, a solicitude por todas as igrejas (2 Cor 11, 23 – 28)!
O Beato Papa Paulo VI escreveu na sua Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, resultado do Sínodo da Igreja sobre a “Evangelização no Mundo Contemporâneo”,  acontecido em 1974:
Convém recordar aqui, de passagem, momentos em que acontece de nós ouvirmos, não sem mágoa, algumas pessoas – cremos bem intencionadas, mas com certeza desorientadas no seu espírito – a repetir que pretendem amar a Cristo, mas sem a Igreja, ouvir a Cristo, mas não à Igreja, ser de Cristo, mas fora da Igreja. O absurdo de semelhante dicotomia aparece com nitidez nesta palavra do Evangelho: “Quem vos rejeita é a mim  que rejeita” (Lc 10, 16). E como se poderia querer amar Cristo sem amar a Igreja, uma vez que o mais belo testemunho dado de Cristo é o que São Paulo exarou nestes termos: “Ele amou a Igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Ef 5, 25)?[1]
Amar a Igreja significa querer o seu bem, não “por causa de”, mas “apesar de”!
Amar a Igreja, amar a Paróquia, amar a Diocese significa querer o seu bem apesar de seus Bispos, de seus Sacerdotes, de seus Ministros e Agentes de Pastoral, apesar de certas pessoas que pretendem ser as “donas da Comunidade”… e mais atrapalham que ajudam! Aprendi, em minha vida, a amar a Igreja para além daqueles que a representam! Houve pessoas na Igreja que me fizeram sofrer. Elas estão na Igreja, mas elas não são a Igreja! Eu amo a Igreja e por ela, com alegria, tenho dado minha vida nestes 50 anos de sacerdócio, sem contar o longo tempo de seminário pelo qual passei.
Amar a Igreja significa servir a Igreja e não servir-se da Igreja.
Amar a Igreja significa dar a nossa vida pela Igreja. Os religiosos, os consagrados, os sacerdotes renunciaram a ter uma família e a tantos outros bens, por amor a Cristo, ao Seu Reino, à Sua Igreja. Uma das dificuldades que os Párocos encontram na direção de suas Paróquias é a de encontrar pessoas que aceitem participar dos Ministérios e das atividades pastorais. Os leigos que estão comprometidos com suas famílias podem dar um pouco de seu tempo ou de seus bens para que o Reino de Deus, querido por Jesus, aconteça entre nós. Essa é a missão da Igreja. Aqueles que se dedicam às pastorais, aos ministérios, aos movimentos de evangelização, o fazem por amor a Cristo e a Sua Igreja. Amar a Igreja é dar a própria vida pela Igreja, é morrer por Ela. “Cristo também amou a Igreja e entregou Sua vida por ela” (Ef 5,25), lembrou-nos o Beato Paulo VI.
+ João Bosco Óliver de Faria
Arcebispo Emérito de Diamantina

Fonte: Catequese Católica

Santo do Dia : São Máximo, homem forte e de oração

São Máximo, tinha coragem e sabedoria para enfrentar todos os perseguidores romanos

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heroico, isto até entrar na glória no ano de 350.
Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.
Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.
São Máximo, rogai por nós!

Liturgia Diária: 6ª Semana da Páscoa - Quarta-feira

Primeira Leitura (At 17,15.22–18,1)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 17,15os que conduziram Paulo levaram-no até Atenas. De lá, voltando, transmitiram a Silas e Timóteo a ordem de que fossem ter com ele o mais cedo possível. E partiram.
22De pé, no meio do Areópago, Paulo disse: “Homens atenienses, em tudo eu vejo que vós sois extremamente religiosos. 23Com efeito, passando e observando os vossos lugares de culto, encontrei também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus desconhecido’. Pois bem, esse Deus que vós adorais sem conhecer é exatamente aquele que eu vos anuncio. 24O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Senhor do céu e da terra, ele não habita em santuários feitos por mãos humanas. 25Também não é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa; pois é ele que dá a todos vida, respiração e tudo o mais.
26De um só homem ele fez toda a raça humana para habitar sobre a face da terra, tendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites de sua habitação. 27Assim fez, para que buscassem a Deus e para ver se o descobririam, ainda que às apalpadelas. Ele não está longe de cada um de nós, 28pois nele vivemos, nos movemos e existimos, como disseram alguns dentre vossos poetas: ‘Somos da raça do próprio Deus’.
29Sendo, portanto, da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante a ouro, prata ou pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. 30Mas Deus, sem levar em conta os tempos da ignorância, agora anuncia aos homens que todos e em todo lugar se arrependam, 31pois ele estabeleceu um dia em que irá julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou, diante de todos, oferecendo uma garantia, ao ressuscitá-lo dos mortos”.
32Quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns caçoavam, e outros diziam: “Nós te ouviremos falar disso em outra ocasião”. 33Assim Paulo saiu do meio deles. 34Alguns, porém, uniram-se a ele e abraçaram a fé. Entre eles estava também Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e outros com eles. 18,1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje : Responsório (Sl 148)


— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
— Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!
— Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o!
— Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra.
— Ele exaltou seu povo eleito em poderio; ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.

Compreendendo e Refletindo

O Espírito nos conduz para anunciarmos e proclamarmos Jesus, a fim de que o mundo seja salvo por Ele

“Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará” (João 16,13).

Essa é a grande beleza da graça divina: o Espírito que vem do Pai e do Filho, o Espírito que é a comunhão plena na Trindade Santa, é enviado até nós e está no meio de nós. Ele é o Espírito criador de todas as coisas, não só agindo no mundo, mas em cada um de nós para nos conduzir à verdade plena.
Há tantas discussões, brigas e interesses em cima da verdade! A pergunta que é feita no interrogatório de Jesus – “O que é a verdade?” – cala-se no interior da nossa alma e do nosso coração. Não estou me referindo às verdades científicas, verdades de cada uma das ciências humanas, pois há uma verdade mais sublime e suprema, que diz respeito à vida de cada um de nós, a qual precisamos conhecer, mas não de forma superficial como acabamos nos detendo nela. É a verdade sublime, suprema e plena da qual o Evangelho nos fala.
É Deus e o Espírito quem nos conduzem para o conhecimento, para a vivência e a entrega dessa verdade. Quando nos calamos e desistimos de ser donos da verdade, quando deixamos a Verdade, que se chama Deus, ser dona de nós, anunciamos e vivemos n’Ele, não impomos o que pensamos nem o que queremos para manipular ou instrumentalizar as pessoas.
Permitimo-nos ser conduzidos pelo Senhor da verdade, pois só pela vida no Espírito somos mergulhados nessa verdade, porque ela é Jesus. Ele mesmo nos diz: “Eu sou o caminho e a verdade”. E como a conhecemos? Quando o Espírito nos conduz à intimidade com Jesus, para a relação com Ele, quando não falamos simplesmente o que pensamos ou achamos, e proclamamos isso em alto e bom tom, como se fosse a verdade.
O Espírito nos conduz para anunciarmos e proclamarmos Jesus, e para que o mundo seja salvo por Ele. Permitamos que o Espírito consolador e renovador nos conduza para que vivamos a verdade, porque só ela nos salva.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova

Evangelho (Jo 16,12-15)


— O Senhor esteja convosco
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. 13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.
14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.