segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Setembro: Mês da Bíblia 2020 vai favorecer o estudo sobre o livro de Deuteronômio

Setembro: Mês da Bíblia 2020 vai favorecer o estudo sobre o livro de Deuteronômio

Tem início amanhã, 1º de setembro, o Mês da Bíblia 2020. Este ano, a Igreja no Brasil vai aprofundar o livro de Deuteronômio e o lema “Abre tua mão para o teu irmão” (Dt 15,11) para animar a realização de atividades em torno da bíblia nos próximos dias. Em uma live realizada pela Edições CNBB dia 27 de agosto, em preparação ao Mês da Bíblia, o bispo de Luziânia (GO), dom Waldemar Passini e membro da Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), retomou a história e a origem do mês no Brasil e apresentou as orientações da Comissão Bíblico Catequética da CNBB para este ano levando-se em conta o contexto do novo Coronavírus.

Orientações pastorais no contexto da pandemia

Dom Waldemar Passini, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB
O bispo de Luziânia, que também é mestre em ciências bíblicas, disse que a Igreja no Brasil e a Comissão Bíblico-Catequética da CNBB estão num tempo de adaptação. “Estamos acompanhando os dramas e as tragédias das pessoas e de seus familiares e também de coisas que afetam a vida de nossas comunidades, cidades, país e mundo”, disse.
Dom Waldemar disse que a Igreja, por ser encarnada nas diferentes realidades, não pode ficar alheia ao avanço do novo Coronavírus. Contudo, o bispo de Luziânia disse que isto não significa que ela deve permanecer parada e se ausentar da reflexão, da oração e dos encontros. Ele reforçou, por outro lado, que são necessárias adaptações. “Esse ano, diante desta realidade, imagino que o lugar da oração e reflexão da família já conquistou espaço. Para o Mês da Bíblia a prioridade deve ser à Palavra de Deus”, disse.
A sugestão da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB é que a oração, a reflexão e os estudos sejam feitos em família sobre o Livro do Deuteronômio, tendo o cuidado de adaptar a reflexão às diferentes idades. O material também, como sugestão da Comissão da CNBB, poderá ser estudado em grupos de convivência que tenham uma espiritualidade bíblica (amigos, colegas de trabalho, círculos bíblicos, entre outros). Uma outra sugestão é fazer encontros à distância pelas plataformas que permitem reuniões online. Encontros, como este, sugeriu dom Waldemar, podem ser organizados pelas comunidades e paróquias.
Como método, dom Waldemar deu duas orientações: a) se ater à leitura contínua do texto proposto, o que ajuda a entender o contexto no qual está inserida a história e a oração com o mesmo. Uma opção, aponta, é fazer a leitura orante com os textos bíblicos sugeridos. Momentos importantes, reforçou dom Waldemar, são as celebrações da Palavra e as homilias, onde os ministros leigos e ordenados poderão aprofundar a Palavra de Deus.

História do Mês da Bíblia

Dom Waldemar Passini, bispo de Luziânia (GO), falou sobre origem da celebração do Mês da Bíblia, um evento que é específico da Igreja no Brasil. Segundo ele, a semana tem origem com o Domingo da Bíblia, cujo início no Brasil se deu a partir da 1ª Semana Bíblica Nacional, em 1947. “A partir desta data começou-se a celebrar o Domingo da Bíblia, sempre no último domingo do mês de setembro. Neste o mês, dia 30, comemora-se também o dia de São Jerônimo, um grande conhecedor da Bíblia, exegeta e tradutor da Bíblia para o latim, a vulgata”, disse.
Depois do “Domingo da Bíblia”, dom Waldemar lembrou que passou-se a celebrar o Mês da Bíblia a partir de uma iniciativa pioneira da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) que se expandiu para o regional Leste 2. Em 1976, a celebração do Mês da Bíblia foi assumida pela CNBB e em todo Brasil. “Inicialmente fazia-se uma reflexão por temas, depois passou-se à aprofundar os livros da sagrada escritura”, disse.

Deuteronômio: o livro de estudo em 2020

O livro que será aprofundado este ano é o Deuteronômio. Segundo o bispo, trata-se de um livro de grande importância, citado várias vezes no Novo Testamento. “Nós precisamos, como sempre para o Antigo Testamento, termos a referência da leitura cristã. Lemos o Antigo Testamento como Palavra de Deus para nós, mas temos na mente e no coração o Evangelho de Jesus Cristo e a teologia do Novo Testamento para nós como um todo. Assim vamos ao livro de Deuteronômio e vamos encontrá-lo tal como ele se apresenta”, disse.
O bispo de Luziânia disse que trata-se de um texto de grande importância teológica porque coloca em seu centro a Lei de Deus. Lei como núcleo primeiro dado a Moisés e que depois de muito tempo continua falando a seu povo, estimulando o culto a Deus, mais tarde reconhecido como único e promove relações de fraternidade entre irmãos e entre o povo de Israel.
“O texto nos é dado como último livro do Pentateuco pelo próprio Moisés. Aí nós encontramos a primeira referência clássica da revelação, sendo Moisés o grande mediador desta revelação entre Deus e o povo que ele escolheu. Mas temos também no livro a resposta que o povo eleito deve dar ao seu Deus: ‘a vivência dos mandamentos como resposta à escolha e aliança estabelecida por Deus com seu povo’”, explicou.
No núcleo do livro, entre os capítulos 12 ao 16, encontra-se o “Código Deuteronômio”, um conjunto de preceitos que vai do culto à relações sociais e familiares e a como lidar com a guerra e com o conflito nas cidades que Israel vai conquistando. “O livro chama a atenção sobre como usar a lei não apenas para ocupar a terra mas também para permanecer nela e torná-la fecunda. É um texto forte que perpassa períodos distintos da história mas sempre com a mesma teologia: a resposta fiel ao Deus que elegeu Israel, Judá o seu povo“, apontou.
Fonte: CNBB

Por ocasião do Dia do Catequista, dom Peruzzo fala de sua alegria em se integrar a eles




Fonte: CNBB

Respeito pelos recursos do planeta – O Vídeo do Papa 9 – Setembro de 2020



O novo ‘Vídeo do Papa’, no espaço do Tempo da Criação, convida a cuidar dos recursos do planeta com responsabilidade, e que eles sejam compartilhados de maneira justa e respeitosa.

Na véspera do Dia Mundial de Oração pela Criação, é publicado o novo Vídeo do Papa, com a intenção de oração de Francisco confiada a toda Igreja por meio da Rede Mundial de Oração do Papa (que inclui o Movimento Eucarístico Jovem – MEJ). Este mês, trata sobre o cuidado dos recursos do planeta. No âmbito do Tempo da Criação, celebrado de 1º de setembro a 4 de outubro (ao qual se pode aderir com a hashtag #TempoDaCriação), e no 5º aniversário da Laudato si’, o Santo Padre expressa sua preocupação com a “dívida ecológica” gerada pela exploração dos recursos naturais e exige que estes “sejam compartilhados de maneira justa e respeitosa”.
Várias ONGs se unem a esta campanha pelo cuidado da criação, buscando a transformação social e procurando melhorar a vida dos mais desfavorecidos.
A mensagem do Papa Francisco sobre o cuidado da criação é contundente: “Estamos espremendo os bens do planeta. Espremendo-os”. É por isso que ele encoraja todas as pessoas a tomarem consciência da grave “dívida ecológica”, resultado da exploração dos recursos naturais e da atividade de algumas multinacionais que “fazem fora de seus países o que não é permitido nos seus.” Para o Santo Padre, essa situação é urgente: “Hoje, não amanhã, hoje, temos que cuidar da criação com responsabilidade”.
Para dar um exemplo da desproporção dos recursos, alguns relatórios internacionais indicam que quase um bilhão de pessoas vão dormir com fome todas as noites. Não porque não haja comida suficiente para todos, mas por causa da profunda injustiça na maneira como a comida é produzida e distribuída. Entre as causas estão o aumento do poder empresarial na produção de alimentos, a crise climática e o acesso injusto aos recursos naturais, o que afeta a capacidade das pessoas de cultivar e comprar alimentos. Essa situação é especialmente prejudicial para as mulheres, que trabalham mais na agricultura do que em qualquer outro setor e produzem grande parte dos alimentos do mundo. Por outro lado, em um relatório sobre as indústrias extrativistas, a ONU indicou que elas apresentam desafios particulares tanto aos Estados frágeis quanto aos países em desenvolvimento. A exploração de recursos naturais não renováveis, incluindo petróleo, gás, minerais e madeira, tem sido frequentemente identificada como um dos fatores desencadeadores, impulsionadores ou sustentadores de conflitos violentos em diferentes partes do mundo.
O Pe. Frédéric Fornos SJ, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa (que inclui o MEJ – Movimento Eucarístico Jovem), declarou: “Nestes tempos de pandemia, estamos mais conscientes, como o Santo Padre já disse várias vezes, da importância de nossa Casa Comum, o que nos recorda a necessidade de cuidar dos bens do planeta. Em maio deste ano, ele enviou um vídeomensagem para a Semana Laudato Si, convidando-nos todos a “responder à crise ecológica, ao grito da terra e ao grito dos pobres”. O ano de 2020 é o ano do quinto aniversário desta encíclica dedicada ao cuidado do lar comum: hoje mais do que nunca temos que ouvir esse clamor e promover concretamente, com um estilo de vida pessoal e comunitário sóbrio e solidário, uma ecologia integral. Vamos rezar por isso, porque é um caminho de conversão.”
Rezemos com O Vídeo do Papa para que esses bens “não sejam saqueados, mas compartilhados de maneira justa e respeitosa”


Papa Francisco pede para não reduzir a Cruz a objeto supersticioso ou joia ornamental

Papa Francisco durante a oração do Ângelus. Foto: Vatican Media
Vaticano, 30 ago. 20 / 01:53 pm (ACI).- Durante a oração do Ângelus deste domingo, 30 de agosto, no Vaticano, o Papa Francisco insistiu que não se deve reduzir o símbolo da Cruz a um “objeto de superstição ou uma joia ornamental”.
O Pontífice explicou que “o compromisso de ‘tomar a própria cruz’ se converte em participação com Cristo na salvação do mundo”.
“Pensando nisso, façamos com que a cruz pendurada na parede de casa, ou a pequena que usamos no pescoço, seja um sinal de nosso desejo de nos unirmos a Cristo no serviço a nossos irmãos com amor, especialmente os pequenos e mais frágeis”.
O Santo Padre assinalou que “a cruz é sinal sagrado do Amor de Deus e do Sacrifício de Jesus, e não deve ser reduzida a um objeto de superstição ou uma joia ornamental”.
“Toda vez que fixamos o olhar na imagem de Cristo crucificado, pensamos que Ele, como verdadeiro Servo do Senhor, cumpriu Sua missão dando a vida, derramando Seu sangue para a remissão dos pecados. E não nos deixemos levar à outra parte pela tentação do maligno”, sublinhou.

Fonte: Acidigital

Santo do Dia : São Raimundo Nonato

São Raimundo Nonato encontrou dificuldades para vir à luz, foi invocado como patrono e protetor das parturientes e das parteiras (seu nome significa “não nascido”, porque foi extraído vivo das entranhas da mãe já morta).
Nasceu na Espanha, em Portel, na diocese de Solsona (próximo a Barcelona) no ano de 1200. Ainda menino, teve de guardar o gado e, durante seus anos de pastor, visitava constantemente uma ermida de São Nicolau, onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora de quem era devotíssimo.
Conta-se que, durante as horas que passava aos pés de Maria, um anjo lhe guardava o rebanho. Desde jovem, Raimundo Nonato percebeu sua inclinação à vida religiosa. Seu pai buscou, sem êxito, impedi-lo de corresponder ao chamado vocacional. Ao entrar para a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, pôde receber do fundador, São Pedro Nolasco, o hábito. Assim, tornou-se exemplo de ardor na missão de resgatar das mãos dos mouros, os cristãos feito escravos.
Certa vez, São Raimundo conseguiu liderar uma missão que libertou 150 cristãos, porém, quando na Argélia acabaram-se os recursos para o salvamento daqueles que corriam o risco de perderem a vida e a fé, o Missionário e Sacerdote Raimundo entregou-se no lugar de um dos cristãos. Na prisão, Raimundo pregava para os muçulmanos e cristãos com tanta unção, que começou a convertê-los e, desse modo, sofreu muito, pois chegaram ao extremo de perfurarem os seus lábios com um ferro quente, fechando-os com um cadeado. Foi mais tarde libertado da prisão e retornou à Espanha.
São Raimundo Nonato morreu em Cardona no ano de 1240 gravemente doente. Não aguentou atingir Roma onde o Papa Gregório IX queria São Raimundo como Cardeal e conselheiro. O seu corpo foi descansar na mesma ermida de São Nicolau em que orava nos seus anos de pastor.
São Raimundo Nonato, rogai por nós!

Liturgia Diária: 22ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira

Primeira Leitura (1Cor 2,1-5)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
1Irmãos, quando fui à vossa cidade anunciar-vos o mistério de Deus, não recorri a uma linguagem elevada ou ao prestígio da sabedoria humana. 2Pois, entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado.
3Aliás, eu estive junto de vós, com fraqueza e receio, e muito tremor. 4Também a minha palavra e a minha pregação não tinham nada dos discursos persuasivos da sabedoria, mas eram uma demonstração do poder do Espírito, 5para que a vossa fé se baseasse no poder de Deus e não na sabedoria dos homens.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo Responsorial (Sl 118)

— Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei!
— Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei!
— Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei! Permaneço o dia inteiro a meditá-la.
— Vossa lei me faz mais sábio que os rivais, porque ela me acompanha eternamente.
— Fiquei mais sábio do que todos os meus mestres, porque medito sem cessar vossa Aliança.
— Sou mais prudente que os próprios anciãos, porque cumpro, ó Senhor, vossos preceitos.
— De todo mau caminho afasto os passos, para que eu siga fielmente as vossas ordens.
— De vossos julgamentos não me afasto, porque vós mesmo me ensinastes vossas leis.
Evangelho de hoje (Lc 4,16-30) - Egídio Serpa | Egídio Serpa - Diário do  Nordeste
Evangelho (Lc 4,16-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 16veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. 17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. 22Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?”
23Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. 24E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia.
27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Compreendendo e Refletindo

“Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício” (Lucas 4,29).

Vocês estão vendo que na Sua própria cidade Jesus não só não é aceito, como também é ignorado, rejeitado, desprezado no meio até de parentes, de pessoas que fazem parte do parentesco d’Ele, parentesco próximo, dito por alguns até como Seus familiares.
Não acolheram Jesus, não puderam admitir que Ele era profeta, porque olharam para Ele como aquele que cresceu no meio deles, o filho de José e de Maria. Agora, no entanto, o que Ele está falando é o verdadeiro profetismo, Ele agora é o profeta de Israel, Ele é o Messias que se tornou duro até para os Seus.
É preciso dizer que, até hoje, muitos em Israel não acolhem, não aceitam Jesus como o Cristo. É preciso dizer que, no meio de nós, até como batizados, como cristãos, muitas vezes também não O acolhemos nem O aceitamos.
Muita coisa que Jesus diz é dura – não é duro o que Jesus fala, dura é a nossa cabeça e o nosso coração para acolher a verdade como ela é. Não queremos muitas vezes ser incomodados, e Jesus era muito incômodo com a Palavra e com o Seu profetismo.
O que alguns querem é o profetismo do agrado até na hora de pegar a Bíblia. A pessoa fica procurando passagens para agradar o seu ego, passagens que vão corroborar com o que pensam. “Essa aqui é a bênção”,“Essa é a promessa de Deus para mim”.

A Palavra de Deus é aquela que nos corrige, que nos exorta e coloca no eixo

Quando a Palavra está corrigindo, está chamando à atenção, está nos advertindo, nós, muitas vezes, fazemos até vista grossa: “Essa passagem não é para mim!”.
Não gosto muito daquilo que as pessoas, muitas vezes, usam nos escritórios, nos lugares, essas caixinhas de promessas que tiram uma passagem. Geralmente, é só uma promessinha boa para deixar a pessoa alegre e feliz.
A Palavra de Deus não é só promessinha para a pessoa ficar alegre e feliz. A Palavra de Deus é aquela que nos corrige, que nos exorta e nos coloca no eixo. Muitas vezes, não queremos ser exortados nem por Deus, pois preferimos rejeitá-Lo, ignorá-Lo e colocá-Lo de lado. É o que a sociedade e o mundo fazem.
A Palavra de Deus é só bênção para nós quando nos corrige e nos chama à atenção, quando nos adverte. E se não está nos advertindo, é porque não estamos no Espírito e no prumo da Palavra, e vamos deixando de lado como fizeram os conterrâneos de Jesus, os parentes d’Ele, que O levaram morto abaixo até para desprezá-Lo.
Não desprezemos Jesus e Sua Palavra, permitamos que ela nos corrija, que nos forme e oriente, porque Jesus veio para nos salvar, e precisamos permitir que a Sua salvação, por mais dura que seja, aconteça em nós.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

sábado, 29 de agosto de 2020

Oração: Ato de Contrição

Acto de Contrição

Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém!

Fonte: Vatican News

Nomeado o novo Núncio Apostólico para o Brasil

Papa Francisco e Dom Giambattista Diquattro novo Núncio Apostólico no Brasil

Papa Francisco e Dom Giambattista Diquattro novo Núncio Apostólico no Brasil  (Vatican M
Trata-se de Sua Excelência Reverendíssima Dom Giambattista Diquattro, Arcebispo titular de Giromonte, até agora Núncio Apostólico na Índia e Nepal
Vatican news
O Santo Padre nomeou o novo Núncio Apostólico para o Brasil. Trata-se de Sua Excelência Reverendíssima Dom Giambattista Diquattro, Arcebispo titular de Giromonte, até agora Núncio Apostólico na Índia e Nepal.
Giambattista Diquattro nasceu em Bolonha, Emília-Romanha, Itália, em 18 de março de 1954 é arcebispo, diplomata, teólogo e canonista. Foi ordenado sacerdote em 1981.  Recebeu seu mestrado em Direito Civil na Universidade de Catânia, e doutorado em Direito Canônico na Pontifícia Universidade Lateranense em Roma e mestrado em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma.
Entrou para o Serviço Diplomático da Santa Sé em 1º de maio de 1985, e serviu em missões diplomáticas nas representações pontifícias na República Centro-Africana, República Democrática do Congo e Chade, nas Nações Unidas em Nova York, e mais tarde na Secretaria de Estado do Vaticano, e na Nunciatura Apostólica na Itália. O Papa João Paulo II o nomeou núncio apostólico no Panamá em 2 de abril de 2005. Bento XVI o nomeou núncio apostólico na Bolívia em 21 de novembro de 2008 e em 21 de janeiro de 2017, o Papa Francisco o nomeou Núncio Apostólico na Índia e no Nepal. 

Evidência mostra que a Missa é segura quando segue as normas de saúde, afirmam médicos

Imagem referencial / crédito: Public Domain Pictures
ORLANDO, 28 ago. 20 / 03:00 pm (ACI).- As evidências sugerem que os serviços religiosos que seguem as diretrizes de saúde pública não apresentam um risco maior de propagar o novo coronavírus do que outras atividades semelhantes, disse um grupo médico na semana passada.
A lavagem das mãos, o distanciamento social e o uso de máscara ajudaram a prevenir a disseminação da COVID-19, mesmo nos casos em que paroquianos infectados e pré-sintomáticos participaram de eventos da Igreja, conforme concluído por um grupo de trabalho do Instituto Tomista sobre Protocolos de Doenças Infecciosas para Sacramentos e Cuidados Pastorais.
Os três membros do grupo, Drs. Thomas McGovern, Diácono Timothy Flanigan e Paul Cieslak escreveram um artigo para a Real Clear Science em 19 de agosto sobre a participação na Missa em meio à COVID-19.
“Para as igrejas católicas que seguem as diretrizes, nenhum surto de COVID-19 foi associado à participação na igreja, embora tenhamos exemplos de pessoas assintomáticas, infectadas sem saber, participando de Missas e outras funções paroquiais. A assistência deles poderia ter causado um surto se as precauções adequadas não fossem seguidas, mas em cada caso, não encontramos nenhuma evidência de transmissão viral”, escreveram.
“Esta notícia encorajadora deve inspirar confiança de que as diretrizes atuais, baseadas nas recomendações do CDC [NdR: Centros para Controle e Prevenção de Doenças], estão funcionando para diminuir a transmissão da COVID-19. Embora nada durante uma pandemia esteja livre de riscos, essas diretrizes significam que os católicos (e funcionários públicos) podem ter certeza de que é razoavelmente seguro ir à Igreja para a Missa e os sacramentos”, continuaram.
Em outro ponto, disseram que "durante as últimas 14 semanas ou mais, mais de um milhão de Missas públicas foram celebradas seguindo as diretrizes para prevenir a propagação do vírus" nos Estados Unidos, onde existem cerca de 17 mil paróquias que costumam celebrar três ou mais Missas de fim de semana.
Os autores assinalaram que "a boa notícia" é que "não houve nenhum surto de COVID-19 relacionado à participação das pessoas nas igrejas católicas que seguem estas diretrizes”.
O artigo assinala que Nick Schoen, um funcionário da Arquidiocese de Seattle, que está realizando um protocolo de rastreamento de contato para todos que participam na igreja, forneceu uma série de casos da Arquidiocese que envolvem pessoas que testaram positivo para a COVID-19 e participaram em vários eventos paroquiais ou reuniões sacramentais, mas não transmitiram o vírus aos demais.
Os autores assinalaram pelo menos quatro exemplos de pessoas infectadas assistindo à Missa enquanto estavam pré-sintomáticas, bem como três unções dos enfermos realizadas por sacerdotes em quartos mal ventilados. Em cada caso, os pacientes evitaram infectar outras pessoas, indicaram.
“Durante uma Missa fúnebre em 3 de julho (45 participantes, capacidade para 885), dois membros de uma família notificaram à paróquia que tinham testado positivo para a COVID-19 e estavam infectados e pré-sintomáticos durante a Missa”, disseram os médicos.
“Durante um matrimônio no dia 11 de julho (200 participantes, capacidade para 908), o ar fresco circulou por várias janelas abertas com a ajuda de ventiladores. No dia seguinte, um participante desenvolveu sintomas de COVID e testou positivo em 13 de julho. É quase certo que o participante tinha a possibilidade de contagiar já que estava pré-sintomático durante o matrimônio”, foi outro caso.
Em abril, um grupo de médicos que compõe este Instituto Tomista publicou diretrizes para a reabertura de igrejas para a Missa e outros sacramentos. Essas diretrizes foram incorporadas por numerosas dioceses em seus protocolos de reabertura.
As diretrizes foram construídas a partir de uma proposta de várias fases para a retomada e ampliação das Missas públicas, sem deixar de cumprir com as diretrizes de saúde pública vigentes em diferentes lugares.
Na “Fase 1” da proposta, o instituto incentivou a dispensa da “obrigatoriedade da missa dominical”, aos idosos e àqueles do grupo de risco da COVID-19 pedindo que fiquem em casa e também pedindo às pessoas que apresentarem algum sintoma para não irem à Missa. O instituto também promoveu o distanciamento social, obrigatoriedade do uso de máscaras e uso regular de desinfetante de mãos.
As poucas igrejas que relataram um surto de COVID-19 não seguiram esses regulamentos e, em alguns casos, participaram de ações proibidas, como canto congregacional.
Em alguns casos, esses incidentes isolados levaram os funcionários do governo local a restringir os serviços religiosos mais do que as atividades em restaurantes, cinemas e cassinos. Isso levou a ações judiciais por discriminação religiosa, que foram bem-sucedidas em alguns casos.
Os médicos disseram em seu artigo que não há evidência de que os serviços religiosos sejam de maior risco que atividades similares, desde que sigam as diretrizes.
“Até o momento, a evidência não sugere que ir à Igreja, seguindo as diretrizes atuais, seja mais perigoso que comprar alimentos. E o bem espiritual para os fiéis que participam na Igreja é imensamente importante para o seu bem-estar”, disseram.
“Com efeito, para os católicos, a Missa e, sobretudo, a Eucaristia são fundamentais para a vida cristã. Em um momento como este, é ainda mais importante que os fiéis possam vir à Igreja e receber a Sagrada Comunhão”, concluíram.  
Fonte: Acidigital

Santo do Dia : Martírio de São João Batista

Com satisfação, lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista…De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar.” (Mt 11,11-14)

Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem “precedeu” como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.
São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e, ao denunciar os vícios e injustiças, deixou Deus conduzi-lo ao cumprimento da profecia do anjo a seu respeito: “Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente…” ( Lc 1, 15)
São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades – sua cunhada – e com ela vivia como esposo.
Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: “Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista” (Mc 6,25)
Dessa forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.
São João Batista, rogai por nós!

Liturgia Diária : 21ª Semana do Tempo Comum | Martírio de São João Batista | Sábado

Primeira Leitura (Jr 1,17-19)
Leitura do Livro do Profeta Jeremias.
Naqueles dias, a Palavra do Senhor foi-me dirigida: 17“Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer. Não tenhas medo, senão, eu te farei tremer na presença deles.
18Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; 19eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te”, diz o Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo Responsorial (Sl 70)

— Minha boca anunciará vossa justiça!
— Minha boca anunciará vossa justiça!
— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.
— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.
Evangelho de hoje (Mc 6,17-29) - Egídio Serpa | Egídio Serpa - Diário do  Nordeste
Evangelho(Mc 6,17-29)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos. 
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu te darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.
24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Compreendendo e Refletindo

“O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe” (Marcos 6,27-28).
Hoje, estamos celebrando o martírio de São João Batista. Ele foi o maior entre os profetas, desde o ventre de sua mãe. Consagrado ao Reino dos Céus, preparou a vinda do Messias e viveu uma vida austera, penitente, disciplinada e autêntica, pregando a verdade do Reino dos Céus.
A verdade incomoda e, de fato, provoca. A verdade falada ou a verdade vivida. Como João Batista vivia e falava, é óbvio que se tornou um profeta incômodo. E todo profeta de verdade é uma pessoa incômoda. A sociedade se incomoda com o profetismo, mas o profetismo está aí para incomodar a sociedade. O nosso profetismo não pode se calar diante das incoerências do mundo em que vivemos.
Herodes vivia uma situação errada, ele foi injusto, pois a mulher que ele tinha não era dele, mas do seu irmão. João não foi lá para acusar Herodes, é que a verdade por si mesma se diz, e quem se sente incomodado elimina a verdade, porque não quer saber dela ou não quer saber de ser incomodado.

Precisamos viver o profetismo da verdade, e não podemos negar a Palavra de Deus

Vivemos num mundo onde tantas realidades estão sendo negligenciadas, muitas injustiças estão se cometendo ao nosso lado com crianças, adultos, com diversos aspectos da vida, e não é o profetismo acusatório, de viver acusando. É o profetismo que mostra que a verdade é a verdade, e não relativiza a verdade.
Inclusive, muitas vezes, podemos ser incoerentes, mas não podemos transformar a nossa incoerência em verdade, e dizer: “Agora é assim porque mudou os tempos”. Incoerência é incoerência, erro é erro, pecado é pecado. A humildade de reconhecer que estou errado e não encobrir e não eliminar, porque alguns querem até rasgar certas páginas da Bíblia ou assim por diante, para dizer que agora essa é a nossa verdade.
Não existe uma nova verdade, é claro que existe a misericórdia, a compreensão das coisas como elas estão, mas não existe transformar aquilo que é verdade, como se não fosse mais verdade. Então, muitos preferem matar como mataram João Batista.
A cabeça de João Batista está aí para dizer a todos nós que precisamos buscar a coerência, que precisamos viver o profetismo da verdade e não podemos negar a Palavra de Deus. Por isso, celebremos com amor o martírio de João Batista, pedindo a Deus a coerência, não só para falar, mas, sobretudo, para viver. João Batista morreu por aquilo que viveu e ensinou.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo- Canção Nova