sábado, 30 de junho de 2012

Festa Junina do Centro de Pastoral “Maria, Mãe da Igreja” e Cúria Metropolitana de Fortaleza


O Arraiá aconteceu no último dia 27 de junho de 2012 no Centro de Pastoral e contou com a participação dos funcionários da Arquidiocese, dos membros das Pastorais Sociais e seus familiares. Com muita alegria, forró pé de serra, quadrilha improvisada e muita comida – as comidas e bebidas tipicas foram doados pelos participantes da festa. A quadra foi enfeitada com um grande balão e bandeirinhas da Paróquia da Paz.
Fotos:
1.  https://plus.google.com/u/0/photos/111653531284661979329/albums/5759102655829902529 por Rosélia Follmann.
2. https://plus.google.com/u/0/photos/111653531284661979329/albums/5759516944388370145 por Janayna Gomes.

Bento XVI celebra solenidade dos santos Pedro e Paulo

A Igreja celebra neste dia 29 de junho, a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo – padroeiros de Roma, colunas da Igreja –, ocasião em que se celebra também o Dia do Papa. A Igreja no Brasil comemorará no próximo domingo o Dia do Papa – Pastor universal da Igreja –, ocasião em que se faz também a coleta anual para a caridade do Papa (Óbolo de São Pedro). Escrito por Fúlvio Costa

Celebrando os padroeiros da cidade e da diocese de Roma, Bento XVI presidiu na manhã desta sexta-feira a missa solene na Basílica de São Pedro, na qual – como todos os anos nesta data – impôs o pálio sagrado a 44 arcebispos nomeados nos últimos doze meses. O pálio é uma insígnia litúrgica, sinal distintivo da estreita união e fidelidade dos arcebispos ao sucessor de Pedro.

Entre os 44 arcebispos que receberam o pálio, sete são brasileiros:

Dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I., de Florianópolis (SC).
Dom José Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ).
Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO).
Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP).
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI).
Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG).
E por fim, dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).

Ademais, dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis (RJ) no Brasil e é atualmente arcebispo de Taranto – sul da Itália – também recebeu o pálio nesta cerimônia.

O pontífice iniciou a homilia cumprimentando os novos arcebispos dirigindo-lhes, de modo especial e afetuoso, a sua saudação, estendendo-a, em seguida, à delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla e ao Coro da Abadia de Westminster (Londres), dentre outros.

Em seguida, aludindo às duas imponentes estátuas dos Apóstolos Pedro e Paulo – colocadas à frente da Basílica de São Pedro –, afirmou que ambos representam todo o Evangelho de Cristo, destacando que a ligação deles "como irmãos na fé adquiriu um significado particular em Roma".

"Pedro e Paulo, apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava."

"Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade: esta é, para cada um de nós, a primeira e fundamental mensagem da Solenidade de hoje, cuja importância se reflete também na busca da plena comunhão, à qual anseiam o Patriarca Ecumênico e o bispo de Roma, bem como todos os cristãos."

Em seguida, referindo-se ao Evangelho do dia, em que Pedro faz a sua confissão de fé em Jesus, reconhecendo-o como Messias e Filho de Deus, e no qual o Senhor lhe revela a missão que pretende confiar-lhe, ou seja, a de ser a "pedra", a "rocha", o fundamento visível sobre o qual está construído todo o edifício espiritual da Igreja, o papa perguntou-se "de que modo Pedro é a rocha? Como deve realizar esta prerrogativa, que naturalmente não recebeu para si mesmo?"

Comentando, ainda, a passagem do Evangelho de Mateus, Bento XVI observou que o reconhecimento da identidade de Jesus proferido por Simão Pedro não provém "das suas capacidades humanas, mas de uma revelação especial de Deus Pai".

Em seguida, evocando a passagem do Evangelho em que Pedro é duramente repreendido pelo Mestre por não querer aceitar a paixão predita por Jesus, Bento XVI destacou que "o discípulo que, por dom de Deus, pode tornar-se uma rocha firme, surge aqui como ele é na sua fraqueza humana: uma pedra na estrada, uma pedra onde se pode tropeçar.

"Por aqui, se vê claramente a tensão que existe entre o dom que provém do Senhor e as capacidades humanas; e aparece de alguma forma antecipado, nesta cena de Jesus com Simão Pedro, o drama da história do próprio papado, caracterizada precisamente pela presença conjunta destes dois elementos: graças à luz e força que provêm do Alto, o papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas, ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar."

Bento XVI prosseguiu sua reflexão frisando a passagem do Evangelho em que sobressai, forte e clara, a promessa de Jesus de que "as portas do inferno", isto é, as forças do mal não prevalecerão sobre a Igreja.

Mais adiante, referindo-se ainda à Igreja, lembrou que "esta não é uma comunidade de seres perfeitos, mas de pecadores que se devem reconhecer necessitados do amor de Deus, necessitados de ser purificados através da Cruz de Jesus Cristo. Os ditos de Jesus sobre a autoridade de Pedro e dos Apóstolos deixam transparecer precisamente que o poder de Deus é o amor: o amor que irradia a sua luz a partir do Calvário."

Confiando a Igreja e seus pastores à Virgem Maria, o papa concluiu dirigindo-se aos novos metropolitas:

"Amados Metropolitas, o pálio, que vos entreguei, recordar-vos-á sempre que estais constituídos no e para o grande mistério de comunhão que é a Igreja, edifício espiritual construído sobre Cristo como pedra angular e, na sua dimensão terrena e histórica, sobre a rocha de Pedro. Animados por esta certeza, sintamo-nos todos juntos colaboradores da verdade, que – como sabemos – é una e «sinfônica», exigindo de cada um de nós e das nossas comunidades o esforço contínuo de conversão ao único Senhor na graça de um único Espírito."

Fonte: Rádio Vaticano

Padroeiro dos pescadores, São Pedro Apóstolo, é venerado em Fortaleza


A Capelinha de São Pedro, na Beira Mar, celebrou hoje pela manhã, 29, a festa de seu padroeiro, São Pedro Apóstolo. Os fieis se concentrarão na praça em frente a Capelinha de São Pedro para festejar São Pedro Apóstolo, o padroeiro dos Pescadores.
Após a celebração Eucarística presidida por padre Alderi Leite, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, aconteceu uma procissão marítima dos pescadores e suas jangadas. Um belo andor com a imagem de São Pedro foi preparado em um barco a vela e conduzido para o alto mar, desde a Ponte metálica até a Praia Mansa.
Para aqueles que ficaram em terra puderam aguardar o retorno da procissão participando de uma bonita festa com sanfoneiros e grupos populares. Muitos turistas acompanhavam com admiração a alegria dos pescadores e suas famílias que cantavam e dançavam animadamente. Alguns tentaram aprender os passos do forró no embalo da música do Luiz Gonzaga e outros dançaram timidamente.
Já apontava às 11 horas quando uma saraivada de fogos chamou a atenção de todos para o retorno da procissão das jangadas.
Depois de ancorar o andor com a imagem de São Pedro foi levado de volta a Capelinha com aplausos e o hino de São Pedro.(Por Arquidiocese de Fortaleza)

Arcebispos brasileiros recebem pálio de Bento XVI


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Na manhã do dia 29, na Basílica de São Pedro, em Roma, sete arcebispos brasileiros receberam pela imposição do Papa Bento XVI o Pálio, símbolo de comunhão dos Metropolitas com o Sumo Pontífice. Cada arcebispo proferiu um juramento no qual se comprometeu a ser “sempre fiel e obediente” à Igreja Católica, ao Papa e aos seus sucessores.
Ao todo 44 arcebispos receberão o pálio, uma insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” da Igreja Católica. Dentre eles, estão os seguintes brasileiros: dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I., de Florianópolis (SC); dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ); dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO); dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP); dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI); dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG); dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).
Na cerimônia, Bento XVI afirmou que as falhas humanas estão na origem do “drama da história do próprio papado” e que a Igreja Católica é mais forte do que “as forças do mal”.
“O papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar”, disse, na homilia da celebração.
Dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis no Brasil e é atualmente arcebispo de Taranto, Itália, foi um dos agraciados pelo título e descreveu a respeito da emoção sentida durante a cerimônia. “Receber o Pálio representa uma grande responsabilidade e uma grande alegria, porque o Papa, chamando-me aqui de volta à Itália depois de 27 anos de Brasil, me dá esta função de arcebispo da arquidiocese de Taranto e uma responsabilidade muito grande. O arcebispo metropolita, recebendo o Pálio, tem um vínculo mais estreito com o Santo Padre: um vínculo de fidelidade ao sucessor de São Pedro, um vínculo de viver a fé de maneira mais radical e profunda, como São Pedro viveu dando a vida por Cristo, e organizar a vida pastoral segundo a orientação do Papa, em comunhão com os bispos na Itália e no mundo”, afirmou.
O arcebispo de Niterói (RJ), dom José Francisco Rezende Dias, expressou seu sentimento de gratidão pela escolha de Bento XII. “É sempre emocionante encontrar o Santo Padre, mas a emoção é marcada também pela alegria e a gratidão pela escolha e a confiança que ele depositou em mim para que pudesse ser o arcebispo de Niterói. É um momento feliz e trago também no coração toda a Igreja arquidiocesana de Niterói em um sinal de comunhão com o sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI, além da alegria e do compromisso de procurar sempre trabalhar em união e servir o povo nesta disposição de fidelidade, obediência e responsabilidade diante de todo o trabalho pastoral que me é confiado”, declarou.

IBGE divulga dados, CERIS mostra “Igreja viva”


De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os católicos permanecem sendo maioria, embora haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira. Os dados mostram que 64,6% da população professa a fé católica, havendo 72,2% de presença neste credo no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.
A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.
CERIS mostra “Igreja Viva”
O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:
De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:
“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.
O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.
“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.
Alguns números da pesquisa
Paróquias
Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.
Padres
Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.
A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.
POR: CNBB/ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO

Santo do Dia -Protomártires da Igreja de Roma


Protomártires da Igreja de Roma Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.

O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos.


Os mártires viveram tudo em Cristo.


No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.


Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.


Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.


E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.


O Papa São Clemente I escreveu:
“Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

Primeira leitura (Lamentações 2,2.10-14.18-19)



Leitura do Livro das Lamentações.
2
O Senhor destruiu sem piedade todos os campos de Jacó; em sua ira deitou abaixo as fortificações da cidade de Judá; lançou por terra, aviltou a realeza e seus príncipes. 10Sentados no chão, em silêncio, os anciãos da cidade de Sião espalharam cinza na cabeça, vestiram-se de saco; as jovens de Jerusalém inclinaram a cabeça para o chão. 11Meus olhos estão machucados de lágrimas, fervem minhas entranhas; derrama-se por terra o meu fel diante da arruinada cidade de meu povo, vendo desfalecerem tantas crianças pelas ruas da cidade. 12Elas pedem às mães: “O trigo e o vinho, onde estão?” E vão caindo como derrubadas pela morte nas ruas da cidade, até expirarem no colo das mães. 13Com quem te posso comparar, ou a quem te posso assemelhar, ó cidade de Jerusalém? A quem te igualarei, para te consolar, ó cidade de Sião? Grande como o mar é tua aflição; quem poderá curar-te?
14
Teus profetas te fizeram ver imagens falsas e insensatas, não puseram a descoberto a tua malícia, para tentar mudar a tua sorte; ao contrário, deram-te oráculos mentirosos e atraentes. 18Grite o teu coração ao Senhor, em favor dos muros da cidade de Sião; deixa correr uma torrente de lágrimas, de dia e de noite. Não te concedas repouso, não cessem de chorar as pupilas de teus olhos. 19Levanta-te, chora na calada da noite, no início das vigílias, derrama o teu coração, como água, diante do Senhor; ergue as mãos para ele, pela vida de teus pequeninos, que desfalecem de fome em todas as encruzilhadas.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Salmos 73)



— Não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres.
— Não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres.


  1-Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? Recordai-vos deste povo que outrora adquiristes, desta tribo que remistes para ser a vossa herança, e do monte de Sião que escolhestes por morada!
  R
  2-Dirigi-vos até lá para ver quanta ruína: no santuário o inimigo destruiu todas as coisas; e, rugindo como feras, no local das grandes festas, lá puseram suas bandeiras vossos ímpios inimigos. R
3-Pareciam lenhadores derrubando uma floresta, ao quebrarem suas portas com martelos e com malhos. Ó Senhor, puseram fogo mesmo em vosso santuário! Rebaixaram, profanaram o lugar onde habitais! R   
4-Recordai vossa Aliança! A medida transbordou, porque nos antros desta terra só existe violência! Que não se escondam envergonhados o humilde e o pequeno, mas glorifiquem vosso nome o infeliz e o indigente!R

Compreendendo e Refletindo

Naquele tempo, quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se d’Ele e Lhe suplicou: “Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entre em minha casa. Diz uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vá!’, e ele vai; e a outro: ‘Venha!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faça isto!’, e ele faz”.
Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé”. E acrescentou: “Muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! e seja feito como tu creste”. Naquela mesma hora, o empregado ficou curado. Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-Lo. Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com Sua palavra e curou a todos os doentes para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.
A condição do centurião pode ser a minha e a sua. Assim como ele, implorando, pedia que Jesus fosse com ele para curar o seu empregado, assim eu e você devemos gritar para o Senhor: “Vinde, Senhor, curar a minha doença, os meus vícios e toda a minha família!”
Jesus é solidário com todos os que sofrem e é sempre uma presença de amor em suas vidas. Ele tomou as nossas dores e carregou sobre si as nossas enfermidades. A sua presença manifesta o amor que Deus tem pelo gênero humano. Quem tem fé verdadeira é sempre capaz de ver a presença de Jesus na sua própria vida, principalmente nos momentos de sofrimento e de dor, e sente os efeitos dessa presença amorosa. O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que manifesta a todos os que sofrem esta presença e esta solidariedade de Jesus, e o faz através do serviço, ou seja, tornando-se ele próprio uma extensão do braço amoroso de Jesus que atua nos momentos difíceis da vida de todos.Louvor e Glória ao Senhor!

Evangelho (Mateus 8,5-17)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”.
7
Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”.
10
Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
13
Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! e seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O sangue que fecundou a Igreja



Por padre Geovane Saraiva *
Pedro e Paulo, duas pessoas profundamente marcadas pela a graça de Deus, que no decorrer dos séculos, foram imprescindíveis, ao marcar e personificar à Igreja, de um modo ininterrupto, em toda sua história. De imediato, compreenderam que o Reino de Deus, anunciado por Jesus de Nazaré, tem uma característica bem definida e própria: o serviço da justiça e a caridade para com os irmãos. A ilusão de um poder messiânico, de um Messias triunfalista, conquistador e guerreiro, que logo iria restaurar o poder temporal em Israel, com certeza, não foram as maiores as preocupações deles.
São Pedro e São Paulo, homens que fundaram a Igreja primitiva, tendo por base o resto, a herança do povo Israel. O martírio destes dois grandes Apóstolos e amigos de Nosso Senhor Jesus Cristo se deu em Roma, mais ou menos, pelo ano de 67. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, julgando-se indigno de morrer, assemelhando a seu Mestre e Senhor. Já Paulo que “combateu o bom combate terminou sua corrida e guardou a fé” (2Tm 4), foi preso e depois decapitado. Portanto, um morreu pela cruz e o outro pela a espada, fecundando e tronando a Igreja cheia de graças.
Pedro foi escolhido por Cristo como fundamento do edifício eclesial, como portador das chaves do Reino dos céus (Mt 16, 19), pastor do rebanho santo, com a missão de confirmar os irmãos na fé, e também, de ser sinal visível de unidade, na comunhão, na fé e na caridade. Conviveu com o Mestre e fez parte do colégio dos apóstolos, testemunhando com os próprios olhos a vida, a morte e a ressurreição do Senhor Jesus, e confessando: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!”. Recebendo, da parte de Jesus, um grande elogio: “Feliz és tu, Simão, porque não foi à carne nem o sangue que te revelou isso, mas o meu Pai que está nos céus” (Mt 16, 16-17).
Pedro nos recorda a Igreja Instituição, com o poder de Deus que ele recebeu, de ficar à frente da exigente e fascinante missão de continuar, com dignidade e responsabilidade, o trabalho de santificar, ensinar e governar o rebanho do Senhor.
Paulo, missionário por excelência, não conviveu pessoalmente com o Mestre. No início, de perseguidor ferrenho da Igreja e dos cristãos, abraçou a fé na viagem de Damasco e se transformou totalmente, testemunhando a partir de então, que Jesus Cristo é o enviado do Pai. A sua missão, doravante, é ser instrumento para levar o nome de Deus a todos os povos da terra (cf. At 9, 15). A evangelização e a pregação não se separam da vida do mestre e doutor das nações, o maior missionário de todos os tempos; tornando-se advogado dos pagãos e apóstolo dos gentios.
O seu encontro com o Filho de Deus foi algo maravilhoso! Mudou por completo a sua vida, a ponto de suportar tudo por causa do Reino, agradando e sendo sempre fiel ao seu Mestre e Senhor, vivendo o que anunciava, dizendo com humildade e coração aberto: “Pela graça de Deus, sou o que sou (…)”.
Paulo nos lembra o anúncio do Evangelho, os carismas e a missão das comunidades que abraçam a fé. Anunciar a boa nova do Senhor Jesus Cristo, foi para ele um exigência. Por isso mesmo está disposto a tudo, até a sua própria vida por causa do Evangelho. “Quanto a mim, estou a ponto de ser imolado e o instante da libertação se aproxima” (2Tm 4, 6).
Pedro e Paulo receberam do próprio do Filho de Deus a fascinante missão de fazer acontecer a Igreja no seu início, fecundado-a e regando-a com o próprio sangue. Eles beberam do mesmo cálice e tornaram-se assim grandes amigos de Deus. A exigente missão de beber o mesmo cálice e de confirmar os irmãos na fé, hoje, é confiada ao Papa Bento XVI. Que a nossa oração suba aos céus na intenção do Papa e de toda a Igreja, espalhada por toda extensão da terra, que nos nossos dias, têm missão construir e edificar o Reino de Deus.
*Pe. Geovane Saraiva, sacerdote da Arquidiocese de Fortaleza, escritor, membro da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE), e da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza.
Autor dos livros: “O peregrino da Paz” e “Nascido Para as Coisas Maiores” (centenário de Dom Helder Câmara), “A Ternura de um Pastor” (homenagem ao Cardeal Lorscheide), “A Esperança Tem Nome” (espiritualidade e compromisso), “Dom Helder – Sonhos e Utopias”.

Festejando o primeiro Papa,São Pedro -Fotos

Fotos da Missa, ontem, na Comunidade São Pedro, na Prainha do Canto Verde - Beberibe.
Momento de muita alegria e festa pela Eucaristia e por estarmos festejando nosso primeiro Papa, São Pedro.
Ali encontrei um povo de fé e coragem, que luta pelos direitos e faz valer a Palavra: "que todos tenham vida" (Jo 10).














Cardeal convida fiéis a expressarem gratidão ao Papa nesta sexta




Da Redação, com Rádio Vaticano


Arquivo
Cardeal Agostino Vallini com o Papa Bento XVI, durante o anúncio de sua nomeação como novo Vigário da Diocese de Roma, em 2008
O Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, lançou um apelo à diocese a fim de que manifeste forte participação na Celebração desta sexta-feira, 29, Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.

Os padroeiros de Roma exortam "a recordar as origens da nossa Igreja e a agradecer a Deus pelo ministério do Papa, Sucessor do Apóstolo Pedro e bispo de nossa cidade", prossegue o cardeal.

Ele destaca ainda que, nestes anos, Bento XVI sempre esteve muito presente na vida da diocese, mediante as visitas pastorais às paróquias e a diversos lugares de sofrimento.

"Roma ama profundamente o Papa e é grata à Providência que quis que o Sucessor de Pedro tivesse aqui a sua Cátedra"
, ressalta o Cardeal Vallini.

A mensagem convida paróquias, associações e movimentos a participarem do Angelus na Praça São Pedro nesta sexta-feira, ao meio-dia, e a manifestarem afeto e gratidão ao Papa.

Santo do dia- São Pedro e São Paulo


São Pedro e São Paulo Apóstolos Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos" por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.


Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.


Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.


Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.


Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".



São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

Primeira leitura (2º Reis 25,1-12)




Leitura do Segundo Livro dos Reis.
1No nono ano do reinado de Sedecias, no dia dez do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Ba­bilônia, veio atacar Jerusalém com todo o seu exército. Puseram-lhe o cerco e construíram torres de assalto ao seu redor. 2A cidade ficou sitiada e rodeada de valas até o décimo primeiro ano do reinado de Sedecias. 3No dia nove do quarto mês, quando a fome se agravava na cidade e a população não tinha mais o que comer, 4abriram uma brecha na muralha da cidade. Então o rei fugiu de noite, com todos os guerreiros, pela porta entre os dois muros, perto do jardim real, se bem que os caldeus cercavam a cidade, e seguiram pela estrada que conduz a Arabá.
5
Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei e alcançou-o na planície de Jericó, enquanto todo o seu exército se dispersou e o abandonou. 6Os caldeus prenderam o rei e levaram-no a Rebla, à presença do rei da Babilônia, que pronunciou sentença contra ele. 7Matou os filhos de Sedecias, na sua presença, vazou-lhe os olhos e, preso com uma corrente de bronze, levou-o para Babilônia. 8No dia sete do quinto mês, data que corresponde ao ano de­zenove do reinado de Na­bu­co­do­nosor, rei da Babilônia, Nabuzardã, comandante da guarda e oficial do rei da Babilônia, fez a sua entrada em Jerusalém.
9
Ele incendiou o templo do Senhor e o palácio do rei e entregou às chamas todas as casas e os edifícios de Jerusalém. 10Todo o exército dos caldeus, que acompanhava o comandante da guarda, destruiu as muralhas que rodeavam Jerusalém. 11Nabuzardã, comandante da guarda, exilou o resto da população que tinha ficado na cidade, os desertores que se tinham passado ao rei da Babilônia e o resto do povo. 12E, dos pobres do país, o comandante da guarda deixou uma parte, como vinhateiros e agricultores.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Salmos 136)

— Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!
— Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!


  1-Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. Nos salgueiros por ali penduramos nossas harpas.
R
  2-Pois foi lá que os opressores nos pediram nossos cânticos; nossos guardas exigiam alegria na tristeza: “Can­tai hoje para nós algum canto de Sião!” R
  3-Como havemos de cantar os cantares do Senhor numa terra estrangeira? Se de ti, Jerusalém, algum dia eu me esquecer, que resseque a minha mão! R
  4-Que se cole a minha língua e se prenda ao céu da boca, se de ti não me lembrar! Se não for Jerusalém minha grande alegria! R

Compreendendo e Refletindo

 Jesus Purifica                                      
 O leproso era um marginalizado da vida social. No texto de hoje, o homem se aproxima em vez de se afastar, pois a pureza de Jesus é tão profunda que não pode ser atingida pelo contato exterior. O leproso, num ato de humildade e abandono, confiante e em sinal de adoração, suplicando se ajoelha: “Senhor, eu sei que pode me curar se quiser”.
Jesus, estendendo a mão, toca-o e lhe diz: “Sim, eu quero. Você está curado”. As palavras do Senhor marcam a iniciativa de se passar por cima da interdição da lei, a qual proibia qualquer contato com um leproso.
Ele não hesita em tocá-lo, ciente de que, longe de ser contaminado pelo leproso, é Ele quem purificará o impuro por Seu simples contato. Não é, aliás, do exterior que vem a impureza, mas sim do interior do coração. Não se trata de uma simples cura, mas de compaixão.Através da cura, Jesus reintegra aquele homem na comunidade,pois o verdadeiro cumprimento da Lei não é declarar quem é puro ou impuro,mas fazer com que a pessoa fique purificada.Mais do que a própria doença, o leproso também sofria a exclusão social, porque era considerado religiosamente impuro e pecador. Quem o tocasse se tornaria também impuro. A reintegração dele, após sua cura, era feita diante do sacerdote, mediante ofertas, de maneira semelhante a outros ritos de sacrifício por faltas contra a Lei, que eram qualificadas de pecado.
 Reflitamos:A quem entregamos todas nossas perturbações? Buscamos o Senhor com fé e total confiança como este leproso do Evangelho? Onde você pode apresentar as suas feridas ou à Quem pode entregar a sua difícil situação? Assim como ele encontrou a cura pela fé, você também será alvo da misericórdia de Deus. Não diga que tudo está perdido, porque o Senhor já não o escuta, não o ouve nem o atende.Confie,busque,pois o Senhor é a cura e a libertação de tudo que nos aliena e oprime. Louvor e Glória ao Senhor!

Evangelho (Mateus 8,1-4)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


1
Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. 3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo”. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra. 4Então Jesus lhe disse: “Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Conversão da Igreja

Escrito por Pe. Estêvão Raschietti   
Qua, 27 de Junho de 2012 16:02
A conversão da Igreja se realiza na saída de si, do círculo da própria comunidade e dos confins da própria terra.
Focado no tema "Discipulado missionário do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II", o 3º Congresso Missionário Nacional quer encarar um dos desafios mais candentes para a missão da Igreja no século XXI, acolhendo o convite do 4º Congresso Americano Missionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM 4 - Comla 9), a ser celebrado na Venezuela em novembro de 2013.
Voltam a ressoar em nós as palavras da Evangelii Nuntiandi: "a ruptura entre o Evangelho e a cultura é, sem dúvida, o drama da nossa época" (EN 20). Por isso é preciso "chegar a atingir e como que a modificar pela força do Evangelho os critérios de julgar, os valores que contam os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade, que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação" (EN 19).
Foram realizados dois simpósios internacionais na Venezuela para aprofundar o tema do CAM 4 - Comla 9, respectivamente em janeiro de 2011 e janeiro de 2012. No primeiro, a teóloga colombiana Olga Consuelo Vález Caro abordou a questão da "leitura cristã da realidade secularizante", evidenciando que a secularização pode ser entendida como "o processo vivido pelas sociedades a partir do momento em que a religião e as suas instituições perdem influência sobre elas, de modo que outras áreas do conhecimento tomam seu lugar".
Contudo, a secularização não é apenas a transição de uma sociedade tradicional para uma sociedade moderna, onde a religião deixou de ser o cimento que facilitava a coesão social. Trata-se muito mais de todo um modo de sentir, pensar e agir, caracterizado pela autonomia da razão e da pessoa humana, e pela pluralidade das propostas e dos projetos de vida. Com o termo "laicidade" se quer descrever a condição de uma sociedade plural e aberta.
Essa emancipação do mundo traz certamente consigo um elemento de ruptura com o regime de proteção religiosa, mas também traz um elemento de continuidade no sentido que o próprio cristianismo resgatou, fundamentou e proporcionou esta autonomia (cf. Gal 3, 28). Portanto, se de um lado pode haver rejeição da religião, por outro, a sua aceitação acontece agora no âmbito estritamente pessoal desligada da instituição. Ou seja: a Igreja não pode mais determinar a maneira de ser e a relação com Deus de cada pessoa. A pergunta que fazemos a partir da fé é como a presença de Deus continua ainda atual neste novo contexto e se é possível ainda anunciá-Lo ao ser humano contemporâneo.
Em nenhum momento colocamos em dúvida que o Senhor ressuscitado esteja presente e que o mandato missionário tenha perdido seu valor, mas nós achamos que vivemos em tempos exigentes de responsabilidade e criatividade, atitudes indispensáveis para responder a esse imenso desafio da secularização e do pluralismo. Dependerá muito da habilidade eclesial, aproveitar este kairós (tempo de graça) para ler e interpretar os sinais dos tempos e conectar-se com as novas sensibilidades na busca de Deus, da religião e da experiência da fé.
Não são tempos de ansiedade e nostalgia, de fundamentalismos e retorno ao passado, mas de agir responsavelmente em um contexto onde a fé cristã não tem mais a hegemonia cultural. Como cristãos agimos muitas vezes de forma preconceituosa, pretensiosa, ingênua e autorreferencial, sem saber como administrar a secularização e os tempos nos quais estamos vivendo. É hora, portanto, de enfrentar essa realidade caminhando com as pessoas, reconhecendo e valorizando a alteridade, cuidando dos pobres, "estando sempre prontos a dar razão de nossa esperança a todo aquele que a pede" (1Pd 3, 15).
Ir ao encontro
Para isso, não podemos esperar que as pessoas venham a nós, precisamos nós ir ao encontro delas e anunciar-lhes a Boa Nova ali mesmo onde se encontram. Esse princípio parece quase óbvio. No entanto, na prática, a Igreja sempre teve a tentação de evangelizar a partir de sua própria condição, permanecendo em seu lugar, a partir de sua própria cultura, enviando e delegando seus missionários, mas sem se envolver num movimento de saída e de inserção nas situações que desejavam evangelizar.
Isso corresponde a uma verdadeira conversão para as nossas comunidades demasiadamente plantadas: "nós somos agora, na América Latina e no Caribe, seus discípulos e discípulas, chamados a navegar mar adentro para uma pesca abundante. Trata-se de sair de nossa consciência isolada e de nos lançarmos, com ousadia e confiança (parrésia), à missão de toda a Igreja" (DA 363). A conversão pastoral e a renovação missionária da qual fala o Documento de Aparecida em suas páginas centrais trata substancialmente de uma saída. Na saída de si, do círculo da própria comunidade e dos confins da própria terra, se realiza para a Igreja essa conversão.
A experiência missionária é sempre marcada pela itinerança, pelo despojamento, pela leveza e pela provisoriedade, por um contínuo entrar e sair, por um êxodo pascal de morte e ressurreição. A missão jamais cria raízes em algum lugar.
Paradoxalmente, o tema da conversão antes de ser dirigido aos destinatários da missão, é apontado por Aparecida como exigência fundamental para a própria Igreja e de todos seus sujeitos: "para nos converter numa Igreja cheia de ímpeto e audácia evangelizadora, temos que ser de novo evangelizados" (DA 549). A conversão é sempre algo que começa dentro de nós e se transforma em testemunho e anúncio para os outros.
Para a missão hoje é preciso ter muita humildade, jamais arrogância de quem pretende ensinar aos outros. Isso nos coloca numa posição de aprendizes, de discípulos, de compaixão para com toda humanidade e de simetria com qualquer ser humano. É necessário também valorizar o cotidiano. A semente que morre para dar fruto não é percebida por ninguém: tudo acontece num processo quase imperceptível, escondido, cadenciado no dia a dia. De repente, olhando para o caminho, reparamos que passos foram dados, escolhas foram amadurecendo, conquistas significativas foram alcançadas.
Ao mesmo tempo, é preciso ter responsabilidade e compromisso. Cumprir com tarefas que apontam para um novo modelo de Igreja missionária não é opcional. O que está em jogo é a aposta do Evangelho continuar sendo significativo no mundo plural de hoje: essa missão é a razão última que nos resta, para a qual entregamos nossas vidas e a vida de nossas comunidades.
* Estêvão Raschietti é missionário xaveriano, italiano, há mais de 20 anos no Brasil, atualmente diretor do Centro Cultural Missionário - CCM de Brasília. Publicado na revista Missões, N. 06 - jul-ago. 2012.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é Festejada em Alto Alegre



Dia 27 de junho de 2012, Nossa senhora do Perpétuo Socorro foi festejada na Paróquia do Alto Alegre, na grande Messejana.
Após os dias de novenas os paroquianos das sete comunidades que compõem a paróquia (Alto Alegre, Itamaraty, Fernando de Noronha, Esse, Mangueiral, Santa Clara e Paupina) se reuniram na Igreja Matriz para a Celebração Eucarística, presidida pelo Vigário Geral da Arquidiocese de Fortaleza , Monsenhor João Jorge Corrêa. Na ocasião foi realizado o Rito da bênção do Altar, Ambão e Sedia, compondo assim o novo presbitério do templo paroquial. No centro está Cristo, o caminho que leva ao Pai do Céu, o Alfa e ômega. A arte foi do artista plástico Márcio Mota.
Padre Francisco José Duarte de Medeiros, pároco, ao falar à comunidade reunida sobre o novo altar feito de rocha polida, ressaltou:  “ Cristo é a rocha onde somos chamados a estarmos edificados”. Sob aplausos, Padre João Jorge, tomou a palavra e disse: “Tenho acompanhado a caminhada desta comunidade desde os primeiros padres que por aqui passaram, como padre Jacó, padre Djair, padre Vicente, padre Josenir e, atualmente padre Duarte, vejo que vocês fizeram uma boa e edificante caminhada”.
Após os agradecimentos do pároco a todos que ajudaram na festa, os paroquianos partiram para a parte social no pátio da igreja matriz. A decoração tinha tom de clima junino e a banda de forró Naldo José animou ainda mais a noite, que ainda contava com barracas de comidas típicas, pula-pula e concurso da rainha mirim do milho.
Confira as fotos:

CNBB assina Carta das Religiões sobre cuidado da Terra

A  Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é signatária de uma Carta das Religiões sobre o cuidado da Terra. O documento foi elaborado e aprovado por iniciativa da Comisssão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso no espaço da Coalizão Ecumênica Interreligiosa “Religiões por Direitos” durante a Cúpula dos Povos na Rio + 20.
Leia a Carta na íntegra:
CARTA DAS RELIGIÕES E O CUIDADO DA TERRA
No Espaço da Coalizão Ecumênica e Inter-religiosa “Religiões por Direitos”, no quadro da Cúpula dos Povos na Rio+20 para a Justiça Social e Ambiental, contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns, os líderes religiosos do Brasil signatários, por iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de Religiões pela Paz, reuniram-se para debater a relação entre as religiões e as questões ambientais. Como resultado do diálogo, concordou-se que a agenda das religiões na atualidade não deve desconsiderar a agenda do cotidiano da vida das pessoas na sociedade e das exigências da justiça ambiental.
A agenda das religiões deve incluir os elementos que traçam os projetos do ser humano na busca de realização da sua existência e afirmar compromissos efetivos com a defesa da vida no planeta. Religiões, sociedade e meio ambiente não são realidades distanciadas, mas estreitamente correlatas. As tradições religiosas contribuem para a ampliação da consciência dos seus seguidores sobre os valores fundamentais da vida, pessoal, social e ambiental, orientando para a convivência pacífica e respeitosa entre os povos, culturas e credos, e destes com toda a criação.
Assim, é fundamental na agenda das tradições religiosas hoje:
a) Apresentar ao mundo o sentido da existência humana. A humanidade vive momentos de pessimismo, com sensação de fracasso e desânimo, sobretudo nas situações e ambientes de crises econômicas, de injustiças, de violência e de guerras.
Comprometemo-nos em fazer com que as nossas tradições religiosas afirmem de modo concreto o valor da vida de cada pessoa, independente da sua condição social, religiosa, cultural, étnica e de gênero, ajudando-as na superação dos problemas que lhes afligem no cotidiano, sejam eles de caráter sócio-econômico-cultural e político, sejam eles de caráter psíquico-espiritual.
b) Afirmar juntos o valor sagrado da vida, sobretudo do ser humano, considerando as diferenças nas formas de compreensão e de explicitação desse valor.
Comprometemo-nos em promover um efetivo respeito pela dignidade da pessoa e dos seus direitos acima de interesses econômicos, culturais, políticos e religiosos. Afirmamos que crer em um Ser Criador implica em desenvolver uma espiritualidade que tenha compromisso com a promoção e defesa da vida human, pois o ser humano é a razão do serviço religioso que nossas tradições de fé oferecem ao mundo.
c) Promover a educação e a prática do respeito mútuo, do diálogo, da convivência pacífica e da cooperação entre as diferenças, fundamental no mundo plural em que vivemos.
Assumimos o compromisso de trabalhar para a convergência dos diferentes paradigmas culturais e religiosos dos povos, como uma possibilidade para melhor entendermos o mundo dentro de suas inter-relações e a convivência entre todos os seres humanos.
d) Explicitar mais e melhor o que já possuímos em comum. Nossas tradições já condividem valores religiosos, como a fé em um Ser Criador, o cultivo da relação com Ele, a compreensão da origem e do fim de cada pessoa.
Comprometemo-nos a partilhar as riquezas que possuímos para fortalecer as relações inter-religiosas que possibilitam a cooperação entre os credos na solução dos problemas que afligem o nosso país e o mundo em que vivemos.
 Discernir juntos os valores que constroem a paz no mundo. Sabemos que a paz não é simples ausência da guerra, mas é fruto da justiça e da prática da caridade.
Comprometemo-nos na promoção da convivência pacífica entre os povos e o desenvolvimento do sentido da fraternidade e da solidariedade universal, superando todo fundamentalismo e exclusivismo, bem como o consumismo irresponsável que causam conflitos entre as pessoas e os povos.
f) Viver a compaixão para com os mais necessitados, empobrecidos e excluídos da sociedade.
Assumimos realizar juntos projetos sociais que fortalecem a solidariedade nas comunidades religiosas e na família humana.
g) Promover o valor e o cuidado da criação. Tomamos conhecimento das ameaças à vida do planeta, conseqüências dos interesses econômicos que constroem uma cultura utilitarista e consumista na sociedade em que vivemos.
Comprometemo-nos com o desenvolvimento de uma nova ética na relação com o meio ambiente, capaz de orientar novas atitudes defensoras de todas as formas de vida, sustentadas em políticas públicas de justiça ambiental e numa mística/espiritualidade que explicite a gratuidade e o dom da vida na criação.
h) Contribuir efetivamente para com as iniciativas ligadas à construção e promoção da cidadania.
Comprometemo-nos na qualificação de uma vivência religiosa dos membros de nossas tradições que favoreça o convívio social dos credos, a afirmação da tolerância e da liberdade religiosa.
i) Solicitar à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 reconhecer que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e crenças exigem o cuidado da Terra, e que a cooperação inter-religiosa é uma dimensão imprescindível para alcançarmos o desenvolvimento sustentável de toda a humanidade.
Enfim, propomos-nos a desenvolver novos comportamentos, com prevalência da ética da tolerância, da liberdade, do respeito, da dignidade, da convivência da diversidade cultural e religiosa, dos direitos humanos. São elementos de uma ética mínima que devemos afirmar tanto a partir de uma consciência ética secular, como da consciência das convicções religiosas que possuímos.
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2012
Exmo. e Revmo. Dom Francisco Biasin
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso daConferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Rev. Pe. Peter Hughes
Secretário Executivo do Departamento de Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM)
Revmo. Dom Francisco de Assis da Silva
Primeiro Vice-presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC)
Rev. Dr. Walter Altmann
Moderador do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI)
Rev. Nilton Giese
Secretário Geral do Conselho Latino-americano de Igrejas ( CLAI)
Rabino Sergio Margulies
Representante da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ)
Sami Armed Isbelle
Diretor do Departamento Educacional e de Divulgação da Sociedade Beneficente Mulçumana do Rio de Janeiro (SBMRJ)
Ialorixá Laura Teixeira
Coordenadora Estadual do Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileiras – Rio de Janeiro (INTECAB)
Irmã Jayam Kirpalani
Direitora Européia da Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris
Elias Szczytnicki
Secretário Geral e Diretor Regional de Religiões pela Paz América Latina e o Caribe

RELIGIÃO FAZ BEM À SAÚDE



Esse livro é fruto desses últimos anos de pesquisa na área de saúde pública. Religião e espiritualidade têm um papel na saúde. Estudos indicam que práticas religiosas podem alterar a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam o humor, a memória e o funcionamento geral do corpo.
 Mas o que acontece no cérebro e no organismo de uma pessoa quando está em oração ou meditação?
 Um grande número de estudos aponta  que /espiritualidade resulta em benefícios para a saúde.
 Neuroimagens permitem identificar, na estrutura do cérebro, as áreas que são envolvidas durante práticas religiosas e pesquisas evidenciam mudanças hormonais nos sistemas imunológico e nervoso autônomo.
 Pelo método científico, pode-se afirmar a religião como provedora de menor incidência de doenças coronarianas, diminuição dos batimentos cardíacos, redução de tensão muscular, da ansiedade, da depressão, da irritabilidade e do estresse, da pressão sanguínea, do aprimoramento da capacidade de aprendizagem da memória, da estabilidade emocional, maior e mais rápida recuperação de cirurgias. Pessoas religiosas tendem a viver mais e com melhor qualidade de vida.


 A religião parece ser um fator psicológico/social de extrema importância à saúde mental e a influencia religiosa, pelo discurso de castidade e fidelidade, pode ser meio de prevenção de DST´s, como HIV/AIDS, além de favorecer a abstenção de comportamentos não saudáveis, como álcool, tabaco e drogas.
 Dos laços sociais de pertença a uma Igreja ou a um grupo, resulta benefícios psicológicos, que podem ser outro fator para uma melhor saúde.
 O estimulo à esperança e ao pensamento positivo, também faz da religião, provedora de ganhos para a saúde.
 Evidenciando diferenças  estatisticamente  significativas, estudo indicou que as pessoas que foram criadas e permaneceram na mesma religião são mais propensas a relatar que estão em melhor saúde.

Espero que esse nosso trabalho possa contribuir, para além da produção científica, como um instrumento de evangelização.

 Pe Milton José Perretti


O livro "Religião faz bem à saúde", de autoria do padre Milton José Perretti, da paróquia São Pedro Apóstolo, de Avaré, foi lançado dia 16/12. Com 216 páginas o material é resultado da tese de mestrado em saúde pública defendida pelo religioso e de estudos científicos com base em autores especializados em medicina alternativa.

O novo título que será distribuído pelas livrarias Saraiva, Paulinas, Submarino e Lojas Americanas, faz uma abordagem a respeito dos benefícios que as práticas religiosas podem proporcionar, aumentando a qualidade de vida das pessoas.

O prefácio foi escrito pelo médico e governador de São Paulo, Geraldo Alckmin que, além de recomendar a leitura da obra, afirma que "quando o nosso sentimento é tomado por valores nobres, a vida automaticamente ganha força nova. É o caminho do equilíbrio e da saúde que passa a comandar a relação com o próximo e com nós mesmos".

RECALL para Seres Humanos


O fabricante de todos os seres humanos, está convocando as peças fabricadas, independente da marca ou ano, devido a um grave defeito no componente principal e central do coração, ocorrido nas unidades originais chamadas Adão e Eva, resultando na reprodução dos mesmos em todas as unidades subseqüentes.
Este defeito foi tecnicamente denominado, PECADO (Peça Enfraquecida Com Anomalias Detectadas no Original), cujo sintoma principal é a perda de julgamento moral.

Outros sintomas:

a.. Fornicação
b.. Impureza
c.. Conduta desenfreada
d.. Idolatria
e.. Festanças
f.. Inimizades
g.. Rixa
h.. Ciúme
i.. Acessos de ira
j.. Contendas
k.. Divisões
l.. Seitas
m.. Inveja
n..Bebedeira


O fabricante, que não é responsável ou culpado por este defeito, fornece reparo e serviço, gratuito, para corrigir o problema PECADO.

O contato com o fabricante é: ORAÇÃO.

Quando estiver conectado, delete o executável PECADO utilizando a ferramenta ARREPENDIMENTO e colocando JESUS no coração. Depois, carregue NOVA PERSONALIDADE.

Não importa o tamanho do defeito PECADO, NOVA PERSONALIDADE o substituirá por:

a.. Amor
b.. Alegria
c.. Paz
d.. Longanimidade
e.. Benignidade
f.. Bondade
g.. Fé
h.. Brandura
i.. Autodomínio

Por favor, veja no manual de instruções, a BÍBLIA SAGRADA, para maiores detalhes.

Aviso importante:

Continuar a operar a unidade humana sem correção, anula a garantia do fabricante, expondo o proprietário a perigos e problemas numerosos demais para uma listagem e a unidade humana será permanentemente recolhida do mercado.

Ato de Contrição


Senhor Jesus Cristo,
Deus e homem verdadeiro,
Criador e Redentor meu,
por serdes Vós Quem sois
sumamente bom
e digno de ser amado
sobre todas as coisas,
e porque Vos amo e estimo,
pesa-me, Senhor,
de todo o meu coração,
de Vos ter ofendido;
pesa-me também
por perdido o céu
e merecido o inferno,
e proponho firmemente,
ajudado com o auxílio
da vossa divina graça,
emendar-me
e nunca mais vos tornar a ofender,
e espero alcançar o perdão
das minhas culpas,
pela vossa infinita misericórdia.Amém!

Leia! Muito lindo e importante!

Padre Reginaldo Manzotti - boletim informativo semanalFilhos e filhas,
Louvamos Pedro e Paulo,
por Cristo consagrados
colunas das Igrejas
no sangue derramado.
(Liturgia das Horas)
Neste domingo, dia 1° de julho, comemoramos São Pedro e São Paulo. Celebrar esses dois grandes homens é celebrar a nossa Igreja, a nossa fé. Nós devemos respeitar todas as crenças, mas também valorizar a nossa religião, que é alicerçada em Cristo.
É fundamental seguirmos uma religião e não ficar "pulando de galho em galho". Se um andarilho segue para uma direção em um dia e no outro vai para o caminho oposto, ele certamente não chegará a seu destino. Assim deve ser a nossa vida espiritual, pois não haverá crescimento, se não houver uma meta a ser alcançada e um caminho bem traçado.
São Pedro e São Paulo são dois apóstolos que, depois que encontraram Jesus, souberam claramente o que queriam: anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos, por amor a Cristo. Um amor tão grande a ponto de preferir perderem suas vidas a negar Jesus Cristo.
Inspirados por esses dois grandes exemplos, tenhamos orgulho de nossa fé e rezemos pela nossa Igreja santa e pecadora, para que seja sempre luz na vida daqueles que necessitam.
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti

Escolhida a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2013


Publicado em: 28/06/2012 | Seção: Notícias | Assunto:
Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral, o Consep, o CD da Campanha da Fraternidade traz o Hino da CF e o repertório quaresmal correspondente a cada ano. O hino poder ser executado em algum momento (mais adequado) da celebração, a critério da equipe de celebração e de quem preside. “Por exemplo, em algum momento da homilia – o que facilitará a vinculação da liturgia da palavra com a vida (tema da CF) – ou nos ritos finais, no momento do envio. Prioritariamente, o hino deve ser usado nos momentos de estudo e encontros de formação sobre a CF”, afirma o assessor de Música Litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala.
O hino da Campanha da Fraternidade de 2013 já foi escolhido. A CF 2013 terá como tema: “Fraternidade e Juventude”, e tem como lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O processo de escolha do hino passou por dois momentos: concurso para a letra e concurso para a música.
Na segunda quinzena de dezembro de 2011, representantes das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia, Juventude e Campanha da Fraternidade, juntamente com o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, escolheram a letra. Dentre as mais de 40 letras enviadas foi escolhida a do compositor Gerson Cezar Souza.
No final de maio deste ano, representantes das Comissões de Liturgia e Juventude, maestros convidados e o secretário geral da CNBB, escolheram a música.
“A CNBB recebeu mais de 100 contribuições e a equipe analisou cuidadosamente cada uma das composições levando em conta os critérios do concurso e as avaliações da CF deste ano”, disse o padre José Carlos Sala, ressaltando ainda a grande riqueza melódica, harmônica e rítmica em estilos, os mais variados, próprios da diversidade cultural do nosso país.
A música escolhida foi a dos compositores Gil Ferreira e Daniel Victor Santos.
Os bispos do Consep, reunidos em Brasília nos dias 19 e 20 de junho analisaram a composição e a aprovaram.

Santo do Dia -Santo Irineu



Santo Irineu Celebramos a memória do grande bispo e mártir, Santo Irineu que, pelos seus escritos, tornou-se o mais importante dos escritores cristãos do século II. Nascido na Ásia Menor, foi discípulo de São Policarpo, que por sua vez conviveu diretamente com o Apóstolo São João, o Evangelista.

Ao ser ordenado por São Policarpo, Irineu foi para a França e assumiu várias funções de serviço à Igreja de Cristo (que crescia em número de comunidades e necessidade de pastoreio). Importante contribuição deu à Igreja do Oriente quando foi em missão de paz para um diálogo com o Papa Eleutério sobre a falta de unidade na data da celebração da Páscoa, pois o Oriente corria ao risco de excomunhão, sendo fiel ao significado do seu próprio nome – portador da paz – logrou êxito nessa missão, já que isto nada interferia na unidade da fé.


Ao voltar da missão deparou-se com a morte do bispo Potino, o qual o havia enviado para Roma e, sendo assim, foi ele o escolhido para sucessor do episcopado de Lião. Erudito, simples, orante e zeloso bispo, foi Santo Irineu quem escreveu contra os hereges, sobre a sucessão apostólica e muito dos dados que temos hoje, sobre a história da Igreja do século II. Este grande bispo morreu mártir na perseguição do imperador Severo.


Santo Irineu, rogai por nós!

Primeira leitura (2º Reis 24,8-17)



Leitura do Segundo Livro dos Reis.

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Joaquim tinha dezoito anos quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Noestã, filha de Elnatã, de Jerusalém. 9E ele fez o mal diante do Senhor, segundo tudo o que seu pai tinha feito. 10Naquele tempo, os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia, marcharam contra Jerusalém e a cidade foi sitiada. 11Nabu­codonosor, rei da Babilônia, veio em pessoa atacar a cidade, enquanto seus soldados a sitiavam.
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Então Joaquim, rei de Judá, apresentou-se ao rei da Babilônia, com sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus eunucos. E o rei da Babilônia os fez prisioneiros.
Isto aconteceu no oitavo ano de seu reinado. 13Nabucodonosor levou todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio real, e quebrou todos os objetos de ouro que Salomão, rei de Israel, havia fabricado para o templo do Senhor, conforme o Senhor havia anunciado. 14Levou para o cativeiro Jerusalém inteira, todos os príncipes e todos os valentes do exército, num total de dez mil exilados, e todos os ferreiros e serralheiros; só deixou a população mais pobre do país.
15
Deportou Joaquim para a Ba­bilônia, e do mesmo modo exilou de Jerusalém para a Babilônia a rainha-mãe, as mulheres do rei, seus eunucos e todos os nobres do país.
16
Todos os homens fortes, num total de sete mil, os ferreiros e os serralheiros em número de mil, todos os homens capazes de empunhar armas, foram conduzidos para o exílio pelo rei da Babilônia. 17E, em lugar de Joaquim, ele nomeou seu tio paterno, Matanias, mudando-lhe o nome para Sedecias.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje - (Salmos 78)

    --Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!
— Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!


  1-Invadiram vossa herança os infiéis, profanaram, ó Senhor, o vosso templo, Jerusalém foi reduzida a ruínas! Lançaram aos abutres como pasto os cadáveres dos vossos servidores; e às feras da floresta entregaram os corpos dos fiéis, vossos eleitos.
R
  2-Derramaram o seu sangue como água em torno das muralhas de Sião, e não houve quem lhes desse sepultura! Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, um objeto de desprezo e zombaria para os povos e àqueles que nos cercam. Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? Conservareis eternamente a vossa ira? Como fogo arderá a vossa cólera? R
  3-Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo. Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados!
R