terça-feira, 30 de junho de 2020

Sábios e entendidos

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba

Com a evolução dos tempos a humanidade vem acumulando sabedoria através de variados tipos de experiências, umas positivas e outras negativas, possibilitando o surgimento de posições diferentes entre as pessoas. Disse Jesus em suas palavras: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11,25).
Parece ser difícil entender essa prática de Jesus. É preciso saber o que significa ser sábio e entendido e ser pequenino. Sempre dizemos que a sabedoria é um dom de Deus, mas sim quando é colocada a serviço do bem das pessoas. Essa prática acaba não acontecendo porque há o domínio da vaidade e do endeusamento da sabedoria adquirida, fechando o coração para Deus e o irmão.
Os chamados pequeninos, na visão de Jesus, são as pessoas totalmente despidas de autorreferenciamento, despojadas das vaidades cotidianas e totalmente abertas para acolhimento das propostas do Evangelho. Não que sejam os mais entendidos, mas são aqueles que levam consigo a verdadeira sabedoria divina no coração. Eles são sensíveis para acolher as propostas do Reino de Deus.
 Temos na sociedade muitos sábios e entendidos nas coisas do mundo, mas não como sabedoria divina, porque não apontam e nem praticam suas virtudes em benefício do bem comum. O que identifica o saber humano é a capacidade da solidariedade e do comprometimento com a vida das pessoas. Essa foi a prática de Jesus, que revelou sua sabedoria e entendimento nas coisas de Deus.
Diante de um vírus invisível, do covid-19, que se alastra com tanta facilidade, e mata com tamanha rapidez, toda pessoa deve agir com um mínimo de sabedoria, de autodefesa, sabendo entender que a defesa pessoal deve ser também defesa do alheio. Por isto é importante seguir as orientações do Ministério da Saúde no uso dos meios capazes de conter a elasticidade da contaminação.
Como expressão concreta de sabedoria divina, as pessoas precisam entender que é o Espírito de Cristo quem conduz a existência humana. O seu fardo é leve e suave quando assumido com critérios responsáveis e de abertura para o sentido verdadeiro da vida. Mas quem usa de sabedoria para dificultar o bem viver das pessoas, sem seguir o exemplo de Cristo, alveja a si mesmo.
Fonte: CNBB

Cristo Redentor é cenário do primeiro grande tributo às vítimas da Covid-19 na próxima quarta-feira, às 19h


Cristo Redentor é cenário do primeiro grande tributo às vítimas da Covid-19 na próxima quarta-feira, às 19h
Na próxima quarta-feira, dia 1◦ de julho, uma missa em tributo às vítimas da Covid-19 será realizada no Cristo Redentor e transmitida para todo o Brasil. A celebração, que tem como tema “Para Cada Vida”, trará mensagens de solidariedade às famílias fortemente afetadas pelas perdas nesta pandemia, de gratidão aos trabalhadores e voluntários anônimos, assim como aos profissionais da saúde, e de esperança a todos os brasileiros. A celebração terá como cenário uma das sete maravilhas do mundo, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO – o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro – e será transmitida ao vivo pelo Facebook e pelo YouTube da CNBB. Participam da organização do evento a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, com apoio do Verificado – iniciativa das Nações Unidas para combate à desinformação.
A missa terá a honra de contar com uma mensagem de solidariedade e uma benção do Papa Francisco, vibrando pela chegada de dias melhores, e também com uma mensagem de dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB. A cerimônia religiosa será presidida pelo cardeal brasileiro dom Orani João Tempesta. “A nossa arquidiocese foi escolhida para ser o lugar de manifestar a nossa solidariedade e oração por aqueles que faleceram com essa pandemia. Justamente nesse altar, que é o Cristo Redentor, queremos colocar todas as pessoas do mundo inteiro que partiram, para que sejam recebidas na casa do Pai. E rezar pelos seus familiares para que consolados prossigamos na procura do bem e da paz.”, disse o Cardeal. Em seguida, uma projeção impactante será transmitida no Cristo Redentor, um dos maiores cartões-postais do mundo. Para encerramento da celebração, haverá um show da cantora Alcione, contribuindo para promover um momento de esperança, essencial em meio ao sentimento de fragilidade do cenário atual.
Com a celebração, a CNBB, a Cáritas Brasileira e o Verificado têm o objetivo de proporcionar uma homenagem para cada vida, além de humanizar este momento crítico pelo qual o mundo está passando, dando luz às vidas perdidas, que tendem a serem apenas estatísticas devido ao alto número de óbitos diários.
A celebração “Para Cada Vida” conta com o apoio do projeto Verificado, uma iniciativa global da Nações Unidas, que busca inundar os canais de comunicação com informações verificadas e transmitidas pela ONU envolvendo os temas de ciência, solidariedade e soluções, combatendo assim, a infodemia de desinformações em meio a esta pandemia que assola o mundo. O projeto conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo, e com o apoio de articulação do NEXUS, movimento global que facilita espaços de encontro entre as novas gerações de filantropos, empreendedores sociais e investidores de impacto.
Sobre o projeto Verificado
O projeto Verificado é uma iniciativa global ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias do melhor da humanidade. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Na busca de inundar os canais de comunicação, as mensagens são baseadas em três frentes:  Ciência – para salvar vidas, Solidariedade – para promover cooperação local e global; e Soluções – para defender o apoio a populações impactada. 

Fonte: CNBB

Papa pede confiar a Deus não somente os problemas, mas também a vida

Papa reza o Ângelus do Palácio Apostólico. Foto: Vatican Media
O Papa Francisco convidou a buscar "não só os dons de Deus, mas Ele”, e confiar-lhe "não só os problemas, mas a vida".
Assim indicou durante a oração do Ângelus neste domingo, 29 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo. Em sua reflexão, o Pontífice lembrou que Deus concedeu a São Pedro "grandes graças e o libertou do mal".
Da mesma forma, “também faz isso conosco. De fato, frequentemente, acudimos a Ele apenas em momentos de necessidade”.  No entanto, Francisco insistiu que é importante ir a Deus também para oferecer a si mesmo: "Devemos pedir a Deus não apenas a graça do momento, mas a graça da vida".O Papa destacou que no local onde fica a praça e a basílica de São Pedro, foi martirizado o apóstolo, primeiro Bispo de Roma: o lugar onde São Pedro deu a sua vida e converteu este acontecimento em um gesto de esperança.
“Deus quer nos fazer crescer no dom: somente assim poderemos ser grandes. Nós crescemos se nos entregamos aos demais. Vejamos São Pedro: não se tornou um herói porque foi libertado da prisão, mas porque deu a vida lá. Seu dom transformou um local de execução no belo local de esperança no qual nos encontramos”.
O Papa destacou como Jesus ensina Pedro e explica a ele qual é o segredo para uma vida feliz: “O Evangelho de hoje nos mostra precisamente o diálogo que mudou a vida de Pedro. Encontrou-se diante da seguinte pergunta de Jesus: ‘E vós quem dizeis que eu sou?' E ele respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!’. E Jesus respondeu: ‘Bendito és, Simão, filho de Jonas’”.
“Jesus diz bendito, ou seja, literalmente feliz. Observemos: Jesus diz ‘bendito és’ a Pedro, que lhe havia dito ‘Tu és o Filho de Deus vivo’. Qual é então o segredo de uma vida bendita e feliz? Reconhecer Jesus, mas Jesus como o Deus vivo, não como uma estátua".
Por fim, o Pontífice convidou a se perguntar: “E eu, como vivo a vida? Penso só nas necessidades do momento ou acredito que a minha verdadeira necessidade é Jesus, que faz de mim um dom? E como construo a vida, sobre as minhas capacidades ou sobre o Deus vivo?”.
Fonte: Acidigital

Santo do Dia: Santos Protomártires de Roma, vítimas da mentira de Nero

 “A esses homens que levaram uma vida santa, veio juntar-se uma grande multidão de eleitos que, por causa dos ciúmes, sofreram todo o tipo de maus tratos e suplícios e deram um magnífico exemplo entre nós”, assinalava em uma carta aos Coríntios o Papa São Clemente I.
Com o anúncio da Boa Nova dos Apóstolos, o número de fiéis foi crescendo cada vez mais. No entanto, o Senado romano rejeitou esta nova religião, que era contrária às tradições de Roma, e a declarou ilegal até o ano 35 d.C.Mais tarde, para escapar da acusação de ter incendiado Roma, Nero culpou os cristãos, acusando-os de ser uma religião maléfica, que praticava o canibalismo, ao não entender o sentido da Eucaristia, e difamando-os como incestuosos, pelo costume que tinham de chamar-se irmãos e dar o beijo da paz.
Foi assim que desencadeou uma série de perseguições na qual milhares de cristãos deram suas vidas para proclamar e crer no verdadeiro amor de Deus que Jesus Cristo ensinou.
O Martirológio Jeronimiano é o primeiro a comemorar o martírio de mais de 900 pessoas nos tempos de Nero, com data de 29 de junho, o mesmo dia de São Pedro e São Paulo.
Atribui-se a São Pio V a primeira menção no Martirológio Romano desses protomártires com data de 24 de junho. Atualmente, a Igreja os celebra em 30 de junho.
Fonte: Acidigital

Liturgia Diária : 13ª Semana do Tempo Comum | Terça-feira

Primeira Leitura (Am 3,1-8; 4,11-12)

Leitura da Profecia de Amós.
3,1Ouvi, filhos de Israel, a palavra que disse o Senhor para vós e para todas as tribos que eu retirei do Egito: 2“Dentre todas as nações da terra, somente a vós reconheci; por isso usarei o castigo por todas as vossas iniquidades. 3Se duas pessoas caminham juntas, não é porque estão de acordo? 4Se o leão ruge na selva, não é porque encontrou a presa? Se no covil rosna o filhote do leão, não é porque agarrou sua parte?
5Acaso, sem armadilha, se prende uma ave no chão? Acaso dispara a armadilha, antes de capturar a presa? 6Se ressoa na cidade o toque da trombeta, não fica a população apavorada? Se acontece uma desgraça na cidade, não foi o Senhor que fez? 7Pois nada fará o Senhor Deus, que não revele o plano a seus servos, os profetas. 8Ruge o leão, quem não terá medo? Falou o Senhor Deus, quem não será seu profeta?”
4,11“Eu arrasei-vos, como arrasei Sodoma e Gomorra, e ficastes como um tição, retirado da fogueira; e, contudo, não voltastes para mim”, diz o Senhor. 12Por isso, assim te tratarei, Israel; e, porque sabes como te vou tratar, prepara-te, Israel, para ajustar contas com o teu Deus.
- Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial (Sl 5)

— Na vossa justiça, guiai-me, Senhor!
— Na vossa justiça, guiai-me, Senhor!
— Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, não pode o mau morar convosco; nem os ímpios poderão permanecer perante os vossos olhos.
— Detestais o que pratica a iniquidade e destruís o mentiroso. Ó Senhor, abominais o sanguinário, o perverso e enganador.
— Eu, porém, por vossa graça generosa, posso entrar em vossa casa. E, voltado reverente ao vosso templo, com respeito vos adoro.

Evangelho (Mt 8,23-27)
Padre Marcelo Rossi quem é que vai nesta Barca de Jesus - YouTube
— O Senhor esteja convosco
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. 
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia.
25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Compreendendo e Refletindo

E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” (Mateus 8,24-25).
Nos mares da vida, todos enfrentamos as ondas agitadas do mundo, das situações, das tribulações e de tantas situações que vivemos no nosso dia a dia. Não são as ondas agitadas que causam dessabores dentro de nós, são as ondas que vêm para dentro do nosso interior que provocam o verdadeiro dessabor porque elas nos deixam simplesmente atormentados.
Quantos de nós não dormimos, não temos calma, nos agitamos, nos preocupamos, nos aterrorizamos e aterrorizamos os outros por causa dos dramas e das coisas inquietantes? Quantos de nós somos movidos por uma ansiedade em demasia, que causa uma verdadeira agonia na alma e no espírito.
Estamos nos agitando e, dentro de nós, vivendo tormentos que nem conseguimos rezar direito, porque a cabeça é um verdadeiro devaneio, é uma agitação mental terrível, não paramos de pensar naquilo que nos preocupa, naquelas situações que não resolvemos. O coração nem se fala, é sempre atribulado e marcado pelas ondas angustiantes e preocupantes da vida.

A fé nos dá a direção para caminharmos em meio às tribulações da vida

O coração está sempre agitado, hora pela mágoa, pelo rancor, pelo ressentimento, que é um verdadeiro terror, e tem hora que, com tudo isso misturado, ainda vem os medos, os temores, os receios ou as coisas que não andam do jeito que queríamos, que planejamos ou sonhamos, então, a nossa vida se torna um verdadeiro tormento.
Estamos em meio às ondas agitadas e atormentadas da vida e, em meio a tudo isso, Jesus parece que dorme. Não é que Jesus dorme e não está preocupado com nada, mas o coração d’Ele é dominado pela mansidão e pela confiança. Ele sabe que, em meio às ondas agitadas, se não tivermos mansidão, só vamos criar pavor e piorar a situação. Ninguém resolve nada nem toma decisões serenas e sensatas na vida, se não for movido pela sobriedade de Espírito, pela mansidão de coração e pela serenidade da alma.
Por isso, fé não é simplesmente estarmos com o terço na mão rezando, rezar o terço até desesperado e estar com a Bíblia porque confia em Deus; a fé não é simplesmente isso, pois fé é confiança e abandono, fé é permitir que ela cure a alma e o coração. A fé entra em nós para nos tornar serenos e não nos tornar violentos nos sentimentos e nos impulsos da alma. É a fé que nos acalma e gera em nós a confiança, ela nos dá a direção para caminharmos em meio às tribulações e às ondas agitadas da vida.
“Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?”. Que a fé cure a nossa alma, vença os nossos medos e nos ensine a enfrentar com serenidade as tempestades da vida.
Deus abençoe você!  
Padre Roger Araújo -  Canção Nova

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Papa Francisco no Angelus: “É Jesus a rocha sobre a qual Simão se tornou pedra”


Papa Francisco no Angelus: “É Jesus a rocha sobre a qual Simão se tornou pedra”

Na oração do Angelus quando a Igreja celebrou a Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Francisco refletiu, durante sua alocução que antecede a oração mariana, sobre São Pedro. Para o pontífice, o primeiro Papa foi chamado pedra não porque era confiável, pelo contrário, mas porque escolheu construir a vida sobre Jesus, não sobre suas capacidades: “É Jesus a rocha sobre a qual Simão se tornou pedra”.
O Papa refletiu sobre a primeira leitura da liturgia do dia, o trecho dos Atos dos Apóstolos que narra o episódio que São Pedro é libertado da prisão por um anjo. Francisco explicou que há um caminho na vida de Pedro “que pode iluminar o caminho da nossa vida”.
“O Senhor concedeu-lhe muitas graças e libertou-o do mal: ele também o faz conosco. De fato, costumamos procurá-lo apenas em momentos de necessidade, para pedir ajuda. Mas Deus vê mais longe e nos convida a ir além, a buscar não apenas seus dons, mas a procurar Aquele que é o Senhor de todos os dons; confiar-lhe não apenas problemas, mas confiar-lhe vida. Para que ele possa finalmente nos dar a maior graça, a de dar vida. Sim, dê vida. A coisa mais importante na vida é tornar a vida um presente”, disse Francisco.
E essa vida confiada a Deus e doada pode ser uma vida feliz ao reconhecer Jesus “como um Deus vivo, não como uma estátua”. Para o Papa, não importa saber que Jesus foi ótimo na história, não importa muito apreciar o que ele disse ou fez: “importa que lugar eu dou a ele em minha vida, que lugar dou a Jesus em meu coração”. É neste sentido que entra a promessa de Jesus a São Pedro: “Você é Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (v. 18).


“Ele não foi chamado de ‘pedra’ porque era um homem sólido e confiável. Não, ele cometerá muitos erros mais tarde, ele não era tão confiável, ele cometerá muitos erros, ele até virá a negar o Mestre. Mas ele escolheu construir vida em Jesus, a pedra; não sobre “carne e sangue”, isto é, sobre si mesmo, sobre suas habilidades, mas sobre Jesus (cf. v. 17), que é a pedra. Jesus é rocha sobre a qual Simão se tornou pedra. O mesmo pode ser dito do apóstolo Paulo, que se entregou totalmente ao evangelho, considerando todo o resto do lixo, para ganhar a Cristo”.

Santa Sé

Papa Francisco: "O amor a Jesus exige um amor pelos pais e pelos filhos"

 
O Papa saúda os fiéis reunidos na Praça de São Pedro. Foto: Vatican Media
O Papa Francisco afirmou que os interesses familiares ou pessoais não podem ser colocados na frente dos interesses do bem comum, ao mesmo tempo em que recorda que "o verdadeiro amor a Jesus exige um amor verdadeiro pelos pais, pelos filhos ".
O Pontífice realizou esse ensinamento no domingo, 28 de junho, durante a oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Francisco explicou que o Evangelho deste domingo, de São Mateus, "expressa fortemente o convite a viver plenamente e sem hesitação a nossa adesão ao Senhor".
Na narração evangélica, "Jesus pede aos seus discípulos que levem a sério as exigências do Evangelho, mesmo quando isto requer sacrifício e esforço”, explicou o Pontífice.
“O primeiro pedido exigente que Ele faz àqueles que O seguem é que coloquem o amor a Ele acima dos afetos familiares. Ele diz: ‘Quem ama o pai ou a mãe, [...] o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim’”, são palavras que podem ser duras, mas o Papa explicou seu significado.
Ele assinalou que "Jesus não pretende certamente subestimar o amor pelos pais e filhos, mas sabe que os laços de parentesco, se forem postos em primeiro lugar, podem desviar-se do verdadeiro bem".
"Vemos algumas corrupções nos governos. Elas ocorrem porque o amor pelo parentesco é maior que o amor pela pátria e eles colocam os parentes no comando".
“Todos nós poderíamos dar muitos exemplos a este respeito. Sem mencionar as situações em que os afetos familiares se misturam com escolhas opostas ao Evangelho", assegurou.
Quando, pelo contrário, "o amor pelos pais e filhos é animado e purificado pelo amor ao Senhor, então torna-se plenamente fecundo e produz frutos de bem na própria família e muito para além dela".
“Nesse sentido, Jesus diz essa frase. Recordamos como Jesus repreende os doutores da lei que fazem com que os pais não tenham o necessário com a pretensão de entregá-lo ao altar, de entregá-lo à Igreja. Ele os repreende! O verdadeiro amor a Jesus exige um amor verdadeiro pelos pais, pelos filhos, mas primeiro buscamos o interesse familiar, isso sempre leva a um caminho errado”.
Depois, na leitura do Evangelho, Jesus diz a seus discípulos que "quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim".
O Papa Francisco destacou que, com esta frase, Jesus convida “a segui-lo pelo caminho que ele próprio percorreu, sem procurar atalhos. Não há amor verdadeiro sem cruz, ou seja, sem um preço a pagar pessoalmente. Que o digam muitas mães, muitos pais que se sacrificam muito pelo filho e carregam verdadeiros sacrifícios, cruzes, mas porque amam”.
"Carregada com Jesus, a cruz não é assustadora, porque Ele está sempre ao nosso lado para nos apoiar na hora da provação mais dura, para nos dar força e coragem. Também não é necessário preocupar-se por preservar a própria vida, com uma atitude temerosa e egoísta".
O Papa comentou uma terceira frase de Jesus: “Quem procura conservar a própria vida, vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, a encontrará”.
"Este é o paradoxo do Evangelho", explicou. “Mas temos, graças a Deus, também muitos exemplos como este. vemos isso hoje nesses dias. Quantas pessoas, quantas pessoas, estão carregando cruzes para ajudar os outros, se sacrificam para ajudar os que precisam nesta pandemia".
“Mas, sempre com Jesus, é possível fazer. A plenitude da vida e da alegria é encontrada através da doação de si mesmo pelo Evangelho e pelos irmãos, com abertura, aceitação e benevolência”.
Dessa maneira, “podemos experimentar a generosidade e gratidão de Deus. Jesus nos lembra disso: ‘Quem recebe a vocês, recebe a mim [...]. Quem der ainda que seja apenas um copo de água fria a um desses pequeninos [...] não perderá a sua recompensa'".
“A gratidão generosa de Deus Pai leva em consideração até o menor gesto de amor e serviço prestado aos irmãos. Nesses dias, ouvi um sacerdote que ficou comovido porque uma criança se aproximou dele na paróquia e disse: “Padre, estas são as minhas economias; pouca coisa. É para os seus pobres, para aqueles que precisam hoje por causa da pandemia”. Coisa pequena, mas uma coisa grande”.
"É uma gratidão contagiosa, que ajuda cada um de nós a sentir gratidão por aqueles que se preocupam com as nossas necessidades".
Por esse motivo, convidou a que “quando alguém nos oferece um serviço, não devemos pensar que tudo nos é devido. Não. Muitos serviços são feitos gratuitamente. Pensem no voluntariado, que é uma das maiores coisas que a sociedade italiana tem. Os voluntários! Quantos deles perderam a vida nessa pandemia. Isso é feito por amor, simplesmente para o serviço”.
“A gratidão, o reconhecimento, é antes de tudo um sinal de boa educação, mas é também um distintivo do cristão. É um sinal simples mas genuíno do reino de Deus, que é o reino do amor gratuito e reconhecido", concluiu o Papa Francisco.
Fonte: Acidigital

Hoje Bento XVI celebra 69 anos de sacerdócio


Bento XVI / Crédito: Vatican Media

“Senhor, me ajude a te conhecer melhor. Ajude-me a ser sempre uma só coisa com sua vontade. Ajude-me a viver minha vida não para mim mas sempre junto a Ti pelos outros. Ajude-me a ser seu amigo!”. Com esta invocação Bento XVI recordava, em 29 de junho de 2011 na Basílica de São Pedro, seu 60° aniversário de ordenação sacerdotal.
O Supremo Pontífice Emérito festeja hoje 69 anos de sacerdócio. Em 29 de junho de 1951, foi ordenado junto com seu irmão Georg, pelo então Arcebispo de Munich e Freising, Cardeal Faulhaber.
Na homilia que pronunciou há nove anos quando ainda era o Sumo Pontífice da Igreja Católica, Bento XVI afirmava que “este é um momento de gratidão, de gratidão ao Senhor pela amizade que me deu e que quero dar a todos nós. Gratidão às pessoas que me formaram e me acompanharam”.
Bento XVI, que foi ordenado Bispo em 28 de maio de 1977 (há 42 anos), nasceu em Marktl am Inn, na Diocese de Passau (Alemanha), em 16 de abril de 1927.
Entre as diversas e importantes tarefas que desempenhou a serviço da Igreja, destaca-se que em 1962 participou do Concílio Vaticano II como consultor teológico do então Arcebispo de Colônia (Alemanha), Cardeal Joseph Frings.
Além disso, serviu durante anos como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, assim como Decano do Colégio Cardinalício.
Em 11 de fevereiro de 2013, anunciou sua renúncia ao pontificado, a qual se fez efetiva na no dia 28 do mesmo mês. Atualmente, Joseph Ratzinger vive no mosteiro Mater Ecclesiae no Vaticano, onde se dedica à leitura e à oração.
Uma de suas poucas e mais recordadas aparições após a renúncia foi ao lado do Papa Francisco durante a canonização de São João Pablo II e São João XXIII, considerado pela imprensa como “o dia dos quatro Papas”.
Além disso, participou de dois consistórios para a criação de cardeais: em fevereiro de 2014 e 2015; e na beatificação do Papa Pablo VI em 19 de outubro de 2015.
Fonte: Acidigital

Papa afirma que a oração une a Igreja com mais força que qualquer ameaça

Papa durante a celebração da Missa: Captura de Youtube
O Papa Francisco afirmou que a unidade da Igreja se baseia na oração: "Da oração, vem uma unidade mais forte do que qualquer ameaça", indicou na homilia pronunciada durante a Missa celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, nesta segunda-feira, 29 de junho, por ocasião da solenidade de São Pedro e São Paulo.
Antes de começar a celebração, o Pontífice desceu à Confessio de São Pedro, localizada em frente ao Baldaquino de bronze, sob a cúpula de Michelangelo, e rezou brevemente diante do muro que circunda o perímetro do túmulo do apóstolo.
Em seguida, foi ao altar da Cátedra, no presbitério da Basílica, e procedeu a abençoar os Pálios, que impôs posteriormente ao decano do Colégio de Cardeais, Cardeal Giovanni Battista Re e aos 54 arcebispos metropolitanos nomeados ao longo deste ano.
Na homilia, o Santo Padre refletiu sobre dois conceitos, duas "palavras-chave: unidade e profecia".
Francisco chamou a atenção para o fato de que duas figuras tão diferentes quanto Pedro e Paulo são celebradas juntas: “Pedro era um pescador que passava os dias entre os remos e as redes; Paulo, um fariseu culto, que ensinava nas sinagogas. Quando saíram em missão, Pedro dirigiu-se aos judeus; Paulo, aos pagãos. E, quando se cruzaram os seus caminhos, discutiram animadamente".
“Enfim, eram duas pessoas muito diferentes, mas sentiam-se irmãos, como numa família unida onde muitas vezes se discute mas sem deixar de se amarem. Contudo a familiaridade, que os unia, não provinha de inclinações naturais, mas do Senhor. Ele não nos mandou agradar, mas amar. É Ele que nos une, sem nos uniformizar", enfatizou.
O Papa explicou que essa unidade surge da fonte da oração. “Da oração, vem uma unidade mais forte do que qualquer ameaça". "A unidade é um princípio que se ativa com a oração, porque a oração permite ao Espírito Santo intervir, abrir à esperança, encurtar as distâncias, manter-nos juntos nas dificuldades".
Nesse sentido, recordou que o pálio abençoado antes de começar a Missa "recorda a unidade entre as ovelhas e o Pastor que, como Jesus, carrega a ovelha aos ombros e nunca mais a larga".
Profecia
O Papa Francisco explicou que “a profecia nasce quando nos deixamos provocar por Deus: não quando gerimos a própria tranquilidade, mantendo tudo sob controle. Não nasce do meu pensamento; não nasce do meu coração fechado. Nasce, se nos deixarmos provocar por Deus. Quando o Evangelho inverte as certezas, brota a profecia. Só quem se abre às surpresas de Deus é que se torna profeta".
Assim aconteceu com Pedro e Paulo: Pergunta a Pedro “Tu, quem dizes que Eu sou?” e a Paulo “por que Me persegues?”.
"A estas provocações", continuou o Papa, "a estas inversões da vida seguem as profecias: ‘Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja’; e a Paulo: ‘É instrumento da minha escolha, para levar o meu nome perante os pagãos’”.
Portanto, “a profecia nasce quando nos deixamos provocar por Deus: não quando gerimos a própria tranquilidade, mantendo tudo sob controle. Não nasce do meu pensamento; não nasce do meu coração fechado. Nasce, se nos deixarmos provocar por Deus. Quando o Evangelho inverte as certezas, brota a profecia. Só quem se abre às surpresas de Deus é que se torna profeta".
“Hoje precisamos de profecia, mas de verdadeira profecia: não discursos que prometem o impossível, mas testemunhos de que o Evangelho é possível. Não são necessárias manifestações miraculosas, mas vidas que manifestam o milagre do amor de Deus. Não potência, mas coerência; não palavras, mas oração; não proclamações, mas serviço; não teoria, mas testemunho”.
“Precisamos não de ser ricos, mas de amar os pobres; não de ganhar para nós, mas de nos gastarmos pelos outros; não do consenso do mundo, mas precisamos da alegria pelo mundo que virá; não daqueles projetos pastorais que parecem conter em si mesmos a própria eficiência, mas precisamos de pastores que ofereçam a vida: de enamorados de Deus. Foi assim, como enamorados, que Pedro e Paulo anunciaram Jesus".
O Papa Francisco concluiu: “Como o Senhor transformou Simão em Pedro, assim chama a cada um para fazer de nós pedras vivas, com as quais construir uma Igreja e uma humanidade renovadas. Há sempre quem destrua a unidade e quem apague a profecia, mas o Senhor acredita em nós e pede-te: ‘Tu queres ser construtor de unidade? Queres ser profeta do meu céu na terra?’ Irmãos e irmãs, deixemo-nos provocar por Jesus e ganhemos a coragem de Lhe dizer: ‘Sim, quero’!”.
Fonte: Acidigital

Liturgia Diária : 13ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira

Primeira Leitura (Am 2,6-10.13-16)

Leitura da Profecia de Amós.
6Isto diz o Senhor: “Pelos três crimes de Israel, pelos seus quatro crimes, não retirarei a palavra: porque eles vendem o justo por dinheiro e o indigente pelo preço de um par de chinelos; 7pisam, na poeira do chão, a cabeça dos pobres, e impedem o progresso dos humildes; filho e pai vão à mesma mulher, profanando meu santo nome; 8deitando-se junto a qualquer altar, usando roupas que foram entregues em penhor, bebem vinho à custa de pessoas multadas, na casa de Deus. 9Entretanto, eu tinha aniquilado, diante deles, os amorreus, homens espadaúdos como cedros e robustos como carvalhos, destruindo-lhes os frutos na ramada e arrancando-lhes as raízes. 10Fui eu que vos fiz sair da terra do Egito e vos guiei pelo deserto, durante quarenta anos, para ocupardes a terra dos amorreus.
13Pois bem, eu vos calcarei aos pés, como calca o chão a carroça carregada de feixes; 14o mais ágil não conseguirá fugir, o mais forte não achará força, o valente não salvará a vida; 15o arqueiro não resistirá de pé, o corredor veloz não terá pernas para escapar, nem se salvará o cavaleiro; 16o mais corajoso dentre os corajosos fugirá nu, naquele dia”, diz o Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo Responsorial (Sl 49)

— Entendei isto, todos vós que esqueceis o Senhor Deus!
— Entendei isto, todos vós que esqueceis o Senhor Deus!
— “Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!
— Quando vias um ladrão, tu o seguias e te juntavas ao convívio dos adúlteros. Tua boca se abriu para a maldade e tua língua maquinava a falsidade.
— Assentado, difamavas teu irmão, e ao filho de tua mãe injuriavas. Diante disso que fizeste, eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos.
— Entendei isto, todos vós que esqueceis Deus, para que eu não arrebate a vossa vida, sem que haja mais ninguém para salvar-vos! Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus”.


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Evangelho (Mt 8,18-22)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. 
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás”. 20Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 21Um outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai”. 22Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Compreendendo e Refletindo

“‘ Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás’. Jesus lhe respondeu: ‘As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça’” (Mateus 8,19-20).
Vontade de seguir Jesus nós até temos, mas disposição para abandonar tudo nós não temos, ou temos pouca disposição. Mas abandonar tudo o quê? Primeiro, o nosso jeito pecador, soberbo e orgulhoso de ser. Queremos a vida conduzida sempre do nosso jeito, e como queremos! “Eu te seguirei, Senhor. Até vou dar a minha vida por Ti, como lá atrás Pedro falou.”
Hoje, muitos cantam: “Eu te seguirei onde quer que Tu vás, Senhor. Eu também vou, eu também te seguirei. Onde quer que Tu vás, eu também irei, Senhor”.
Cada raposa tem a sua toca, cada ave tem o seu ninho, mas quem segue Jesus não tem a vida cômoda e fácil. Quem segue Jesus não vai encontrar a vida ajeitadinha do jeito que quer.
Seguir Jesus é permitir contrariar-se. Seguir Jesus é contrariar-se para desfazer-se, para despojar-se, é deixar-se refazer pelo Mestre.
Seguir Jesus é saber lidar com os incômodos da vida, seguir Jesus e querer conjugar o seguimento com uma vida prazerosa, sem dores e sem problemas. Não tem como segui-Lo, de forma alguma, porque o seguimento de Jesus se faz enfrentando a vida como ela é, enfrentando as dores, os dessabores; sabendo segui-Lo na prosperidade e também quando nos falta as coisas.

Vontade de seguir Jesus nós até temos, mas disposição para abandonar tudo nós não temos 

Existe uma ilusão, uma religião terrível de querer colocar na cabeça de muitos de nós que seguir Jesus significa prosperidade; pregam a prosperidade material como sinônimo da bênção, e a falta disso e daquilo como maldição. Não é esse o Evangelho de Jesus, não é esse Jesus que seguimos, não é esse Jesus que está nos chamando para o Seu seguimento.
Ao seguirmos Jesus, muitas vezes, vamos ter as coisas de que precisamos, mas em muitos momentos não. Nunca amamos Jesus por aquilo que Ele pode nos dar, mas amamos Jesus por aquilo que Ele é.
Na fartura, amamos; quando nos falta tudo, amamos mais ainda. Quando estamos cheios de saúde, Deus seja glorificado. Quando não temos mais saúde nenhuma, Deus seja mais amado ainda.
Sei que seguir Jesus para alguns significa: “Tenho saúde, estou na bênção. Estou doente, Deus me abandonou”. Ele morreu na cruz sem nada, com todas as dores e sofrimentos, por isso, segui-Lo é na alegria e na tristeza, na saúde e na enfermidade, e não cair na tentação de querer criar a religião do prazer, da vida fácil e das comodidades.
Seguir Jesus é carregar a Sua cruz a cada dia da nossa vida.     
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo- Canção Nova