quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tweet do Papa Bento XVI: Obrigado pelo vosso amor e o vosso apoio



VATICANO, 28 Fev. 13 / 02:50 pm (ACI).- O Papa Bento XVI tweeteou desde sua conta uma mensagem de agradecimento a todos e de ânimo a que Cristo seja o centro da vida.
O tweet do Papa é: "Obrigado pelo vosso amor e o vosso apoio! Possais viver sempre na alegria que se experimenta quando se põe Cristo no centro da vida".
Espera-se que desde Castel Gandolfo mande mais um tweet, antes da conclusão do seu pontificado às 8:00 p.m. (hora de Roma). Fonte: Acidigital

O Papa Bento XVI chegou a Castel Gandolfo

ROMA, 28 Fev. 13 / 02:07 pm (ACI).- O Papa Bento XVI chegou a Castel Gandolfo e já está indo à residência pontifícia onde umas dez mil pessoas estão esperando desde muito cedo para esperá-lo entre cânticos e orações.
O Papa saudará os milhares de fiéis congregados, muitos deles com lágrimas nos olhos, mas em atitude de oração, com emoções encontradas por vê-lo como Pontífice por última vez.
O carinho dos fiéis para o Santo Padre é uma mostra de amor, admiração e agradecimento a quem renunciou humildemente ao ministério petrino por amor à Igreja.  Fonte: Acidigital

O Papa Bento já está no helicóptero que o levará a Castel Gandolfo

VATICANO, 28 Fev. 13 / 01:18 pm (ACI).- O Papa Bento XVI já saiu do Palácio Pontifício do Vaticano para Castel Gandolfo, acompanhado dos cardeais, e em meio dos aplausos e o carinho dos sacerdotes, religiosos e bispos que servem na Cúria do Vaticano.
O Papa é transladado do Vaticano até o heliporto de onde será conduzido a Castel Gandolfo onde milhares de pessoas já o esperam para sua saudação final.
O helicóptero já partiu em caminho para a residência de Castel Gandolfo. Fonte: Acidigital

NA ÍNTEGRA: Despedida de Bento XVI desde Castel Gandolfo

CASTEL GANDOLFO, 28 Fev. 13 / 02:17 pm (ACI).- Obrigado queridos amigos. Estou feliz de estar convosco, rodeado pela beleza do Criador e de vossa simpatia que me faz muito bem. Obrigado por vossa amizade, vosso carinho!
Como vocês sabem, hoje é um dia diferente dos anteriores. Eu só serei o Sumo Pontífice da Igreja Católica até as oito da noite (16h de Brasília).
Serei simplesmente um peregrino que está começando a última etapa de sua peregrinação nesta terra. Mas queria ainda, com meu coração, com meu amor, com minha oração, com minha reflexão, com todas minhas forças interiores, trabalhar pelo bem comum da Igreja e da humanidade.
E me sinto muito apoiado pela vossa simpatia. Sigamos adiante com o Senhor pelo bem da Igreja e do mundo. Obrigado.
Eu vos abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Obrigado. Boa noite. Fonte: Acidigital

Oração pela "transição" entre o Pontificado de Bento XVI e a Sede Vacante


“A transformação da humanidade está na frágil, branca, Hóstia Consagrada, Sacramento da Presença de JESUS no mundo.” Bento XVI

Acompanhemos em Adoração ao Santíssimo Sacramento as últimas horas do Pontificado de Bento XVI e as primeiras horas do período de Sede Vacante.

“Vigiai e Orai” a renúncia do Papa acontece no momento em que recordamos “Jesus no horto das Oliveiras”. (Quinta-Feira a noite)

Recomendamos que a vigília comece às 15:00h (Hora da Divina Misericórdia) no Brasil e uma hora antes da Renúncia do Papa (20:00h horário de Roma). Em seguida passamos a noite “vigiando e orando” (cf Mt 26, 36-46)

Recomenda-se vivamente uma sadia preparação para a Vigília com a Confissão, Santa Missa e Sagrada Comunhão!

O Papa Bento nos pediu:
"Continuem a recordar-se de mim diante de Deus."

Os que não podem estar diante do Santíssimo exposto ou no Sacrário, coloque-se em oração na sua própria casa!

http://www.salvemaliturgia.com/2013/02/oracao-pela-transicao-entre-o.html
Oração pela "transição" entre o Pontificado de Bento XVI e a Sede Vacante

“A transformação da humanidade está na frágil, branca, Hóstia Consagrada, Sacramento da Presença de JESUS no mundo.” Bento XVI

Acompanhemos em Adoração ao Santíssimo Sacramento as últimas horas do Pontificado de Bento XVI e as primeiras horas do período de Sede Vacante.

“Vigiai e Orai” a renúncia do Papa acontece no momento em que recordamos “Jesus no horto das Oliveiras”. (Quinta-Feira a noite)

Recomendamos que a vigília comece às 15:00h (Hora da Divina Misericórdia) no Brasil e uma hora antes da Renúncia do Papa (20:00h horário de Roma). Em  seguida passamos a noite “vigiando e orando”  (cf Mt 26, 36-46)

Recomenda-se vivamente uma sadia preparação para a Vigília com a Confissão, Santa Missa e Sagrada Comunhão!

O Papa Bento nos pediu: 
"Continuem a recordar-se de mim diante de Deus."

Os que não podem estar diante do Santíssimo exposto ou no Sacrário, coloque-se em oração na sua própria casa!

http://www.salvemaliturgia.com/2013/02/oracao-pela-transicao-entre-o.html

Vaticano suspende contas do Twitter do Papa durante Sé Vacante

ROMA, 28 Fev. 13 / 06:31 am (ACI/EWTN Noticias).- O Secretário do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Paul Tighe, informou que a conta do Twitter do Papa Bento XVI (@Pontifex), será suspensa durante quando a Sé de Pedro fique vacante, quer dizer, a partir de 28 de fevereiro às 8 p.m.
Conforme informou a Rádio Vaticano, o novo Papa decidirá se utilizar a rede social e se recorrer à mesma conta oficial @Pontifex.
Enquanto isso, a Secretaria de Estado da Santa Sé abriu uma conta oficial no Twitter com o usuário @TerzaLoggia, em alusão à localização de seus escritórios na terceira logia do Palácio Apostólico. Ainda não postou nenhuma mensagem.
O Papa Bento XVI estreou sua conta do Twitter no último dia 12 de dezembro de 2012. Em dois meses e meio de abertura, teve mais de dois milhões e meio de seguidores.
ACI Digital suspenderá a atividade da conta @ssbentoxvi durante a Sé Vacante, e avalia mudar o nome da conta, onde são publicadas as notícias sobre o Santo Padre, após a eleição do novo Pontífice. Fonte: Acidigital

Comunidade Católica cearense decreta dia de gratidão a Bento XVI

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Shalom dedica quinta-feira à orações pelo  Papa Bento XVI e pela escolha do novo Pontífice
A Comunidade Católica Shalom nasceu sob o pontificado de João Paulo II, em Fortaleza (1982), e foi reconhecida sob a égide de Bento XVI. A instituição que conta com Missões em 64 cidades no Brasil e 18 países dedica o dia 28 de fevereiro à  gratidão ao papa Bento XVI que nesta data passará a ser emérito no papado.
Para a data está programada uma missa que espera receber três mil pessoas no Centro de Evangelização Shalom da Paz (Rua Maria Tomásia, nº.72, Aldeota), às 19h. Mas a movimentação acontece desde cedo acompanhando os últimos momentos do pontífice.
A Comunidade Católica Shalom foi reconhecida pelo papa Bento XVI em 2012 através do Pontifício Conselho para os Leigos. Em alusão ao reconhecimento definitivo de seus estatutos como uma Associação Internacional Privada de Fies a Comunidade cearense promoveu a Convenção Shalom 30 anos em Roma onde reuniu 1.200 pessoas, grande parte de Fortaleza.
Na  audiência pública  da instituição o Papa lhes dirigiu uma palavra em italiano na Praça de São Pedro e logo em seguida recebeu os cumprimentos do Fundador da Instituição Moysés Azevedo e a Cofundadora Emmir Nigueira
Moysés Azevedo já se encontra em Roma na casa da instituição juntando-se a peregrinos do mundo inteiro que acompanham os últimos dias do pontificado de Bento XVI  e o Conclave onde será escolhido o novo papa.
Outras informações sobre a Comunidade Shalom
Palavra de Bento XVI ao Shalom (2007) http://www.youtube.com/watch?v=Aq7PkBG8J1U 
Palavra de Bento XVI ao Shalom (2012) http://www.youtube.com/watch?v=anXIGFpZXgc
Comunidade Católica Shalom
Assessoria de Imprensa
Vanderlúcio Souza
Tel.:(85) 3308.7451


Sinos de Roma repicarão até que Bento XVI chegue a Castel Gandolfo

Papa Bento XVI
VATICANO, 28 Fev. 13 / 08:43 am (ACI/EWTN Noticias).- O Decano do Colégio Cardenalício, Cardeal Angelo Sodano, pronunciou nesta manhã as palavras de despedida ao Papa Bento XVI, assegurando-lhe o carinho dos cardeais e que, a semelhança dos discípulos de Emaús com Jesus, "também ardia nosso coração quando caminhávamos contigo nestes últimos anos".
Em seu discurso breve na Sala Clementina do Palácio Apostólico, o Cardeal Sodano assegurou que os Cardeais "em coro lhe repetimos uma expressão típica de sua querida terra natal: ‘Vergelt's Gott’, que Deus lhe pague!".
"Com grande emoção, os Padres Cardeais presentes em Roma se reúnem hoje em torno a Ti, para manifestar-te mais uma vez seu profundo carinho e para expressar-te sua viva gratidão por Teu testemunho de abnegado serviço apostólico, pelo bem da Igreja de Cristo e da humanidade inteira", disse.
O Cardeal Sodano recordou que no sábado passado, ao concluir os Exercícios Espirituais para a Cúria Vaticano, o Papa Bento XVI agradeceu a seus colaboradores "com estas comovedoras palavras: Queridos amigos eu gostaria de agradecer a todos, e não só por esta semana, mas também por estes oito anos, em que levastes comigo, com grande competência, afeto, amor e fé, o peso do ministério petrino".
"Amado e venerado Sucessor de Pedro, somos nós quem devemos agradecer-te pelo exemplo que nos destes nestes oito anos de Pontificado", assinalou.
O Decano do Colégio de Cardeais indicou que "em 19 de abril de 2005, Tu te inserias na longa cadeia de Sucessores do Apóstolo Pedro e hoje, 28 de fevereiro de 2013, Tu te dispões a nos deixar, em espera que o leme da barca de Pedro passe a outras mãos".
"Assim se continuará aquela sucessão apostólica, que o Senhor prometeu a sua Santa Igreja, até quando sobre a terra se ouvirá a voz do Anjo do Apocalipse que proclamará: ‘Tempus non erit amplius ... consummabitur mysterium Dei’ , ‘Acabou-se o tempo da espera!.. Cumprir-se-á o mistério de Deus!’. Terminará assim a história da Igreja, junto à história do mundo, com o advento de céus novos e terra nova", disse.   Fonte: Vaticano

Com o tema “Iluminados pela Palavra de Deus, São José, ajuda-nos a crescer na fé” Área Pastoral Barroso II festeja seu padroeiro

São José3 A segunda festa de São José, na Área Pastoral Barroso II, em Fortaleza, acontece no período de 10 a 19 de março e tem o seguinte tema central: Iluminados pela Palavra de Deus, São José, ajuda-nos a crescer na fé. Os festejos estão em sintonia com o ANO DA FÉ e o centenário da Arquidiocese de Fortaleza. No dia 2 de março acontecerá passeata pelas comunidades com a Capelinha Missionária e, no dia seguinte, será o dia “D” de visitas às famílias começando com um momento de oração e envio seguido das visitas, almoço, partilha a partir das visitas e encerramento com celebração eucarística às 17h. Durante o período dos festejos a comunidade contará com a presença do Bispo Auxiliar de Fortaleza, Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, e nos demais dias com a participação de sacerdotes diferentes a cada dia.
Padre Luciano, vigário local, e todos os que fazem a Área Pastoral, convidam as comunidades, famílias, escolas, esportistas, comerciantes, amigos e devotos, para participarem desse momento de crescimento espiritual, agradecendo a Deus as bênçãos e graças recebidas, pela intercessão de São José. No dia 19, às 17 horas será realizada Procissão, seguida da Santa Missa presidida pelo padre Luciano Gonzaga, vigário paroquial responsável pela Área Pastoral. Após as celebrações religiosas, como de costume, haverá a parte social com barracas, leilões e shows com artistas da terra.
A capela de São José está localizada na Av. Pompílio Gomes (Castelo de Castro), 300, Passaré, Fortaleza. Informações pelos telefones [85] 3295 3616 e 8731 6117.

Bento XVI se despede de Cardeais: Prometo total obediência ao futuro Papa

VATICANO, 28 Fev. 13 / 09:00 am (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras de agradecimento aos Cardeais reunidos na Sala Clementina do Palácio Apostólico, o Papa Bento XVI assegurou sua "total obediência e benevolência" para com seu sucessor.
O Santo Padre assegurou aos Cardeais que "também foi uma alegria caminhar com vocês à luz da presença do Senhor ressuscitado. Como falei ontem ante os fiéis que enchiam a Praça de São Pedro, sua proximidade e seu conselho foi de grande ajuda para o meu ministério".
O Papa assinalou que durante seus 8 anos de pontificado, "vivemos momentos muito belos de luz radiante com a Igreja, assim como momentos que foram escuros. Nestes momentos buscamos seguir a Cristo e a sua Igreja com amor profundo e total".
"Quero alentá-los a crescer nesta amizade profunda, de tal maneira que o Colégio dos Cardeais seja expressão da diversidade da Igreja universal, marcada por uma concorde harmonia".
O Santo Padre recordou as palavras dedicadas a ele por seu mentor, o sacerdote e teólogo italiano Romano Guardini, quem lhe escreveu que "a Igreja não é uma realidade passada, é uma realidade viva, ela vive com o passar do tempo, no suceder, como todo ser vivente transformando-se e, entretanto, permanece sempre a mesma e seu coração é o mesmo".
"Esta é a experiência que tive ontem na Praça, que a Igreja é um corpo vivo", assegurou Bento XVI, acrescentando que a Igreja "está no mundo, mas não é do mundo".
O Papa remarcou que "a Igreja vive, cresce e se reflete nas almas, que como a Virgem Maria acolhem a palavra de Deus e a concebem por obra do Espírito Santo".
"Permanecemos unidos neste mistério, na oração, especialmente na Eucaristia cotidiana", indicou, "esta é a alegria que ninguém poderá nos tirar".
Bento XVI assegurou aos Cardeais que continuará "servindo à Igreja na oração, especialmente nos próximos dias", para que a eleição do novo Papa seja fruto da docilidade ao Espírito Santo.
Depois de concluir suas palavras, o Papa Bento XVI recebeu a afetuosa saudação dos Cardeais presentes, assim como de diversos funcionários da Cúria Vaticana. Fonte: Acidigital

Despedida dos Cardeais ao Papa: Nosso coração ardeu ao caminhar junto a ti



Papa Bento XVI
VATICANO, 28 Fev. 13 / 08:43 am (ACI/EWTN Noticias).- O Decano do Colégio Cardenalício, Cardeal Angelo Sodano, pronunciou nesta manhã as palavras de despedida ao Papa Bento XVI, assegurando-lhe o carinho dos cardeais e que, a semelhança dos discípulos de Emaús com Jesus, "também ardia nosso coração quando caminhávamos contigo nestes últimos anos".
Em seu discurso breve na Sala Clementina do Palácio Apostólico, o Cardeal Sodano assegurou que os Cardeais "em coro lhe repetimos uma expressão típica de sua querida terra natal: ‘Vergelt's Gott’, que Deus lhe pague!".
"Com grande emoção, os Padres Cardeais presentes em Roma se reúnem hoje em torno a Ti, para manifestar-te mais uma vez seu profundo carinho e para expressar-te sua viva gratidão por Teu testemunho de abnegado serviço apostólico, pelo bem da Igreja de Cristo e da humanidade inteira", disse.
O Cardeal Sodano recordou que no sábado passado, ao concluir os Exercícios Espirituais para a Cúria Vaticano, o Papa Bento XVI agradeceu a seus colaboradores "com estas comovedoras palavras: Queridos amigos eu gostaria de agradecer a todos, e não só por esta semana, mas também por estes oito anos, em que levastes comigo, com grande competência, afeto, amor e fé, o peso do ministério petrino".
"Amado e venerado Sucessor de Pedro, somos nós quem devemos agradecer-te pelo exemplo que nos destes nestes oito anos de Pontificado", assinalou.
O Decano do Colégio de Cardeais indicou que "em 19 de abril de 2005, Tu te inserias na longa cadeia de Sucessores do Apóstolo Pedro e hoje, 28 de fevereiro de 2013, Tu te dispões a nos deixar, em espera que o leme da barca de Pedro passe a outras mãos".
"Assim se continuará aquela sucessão apostólica, que o Senhor prometeu a sua Santa Igreja, até quando sobre a terra se ouvirá a voz do Anjo do Apocalipse que proclamará: ‘Tempus non erit amplius ... consummabitur mysterium Dei’ , ‘Acabou-se o tempo da espera!.. Cumprir-se-á o mistério de Deus!’. Terminará assim a história da Igreja, junto à história do mundo, com o advento de céus novos e terra nova", disse.  Fonte: Acidigital

Paróquia Santíssima Trindade realiza “Seminário de Gestão Eclesial”

A Paróquia Santíssima Trindade, bairro José Walter, realizará nos dias 2 e 3 de março, no Colégio Vega, na Av. C do Conj. José Walter, o “Seminário de Gestão Eclesial”. Deverão participar 6 membros das coordenações das 12 capelas, 4 da Igreja Matriz, 2 membros de pastorais que trabalha no financeiro dos grupos e movimentos. Os Palestrantes e formadores serão: a Professora Lúcia Helena, Padre Antonio Ruy e João Augusto. O mesmo tem como objetivo trabalhar com responsabilidade, ética, caridade, transparência e obediência o projeto de Deus. Os horários serão: Sábado das 8h às 20h e no Domingo das 7h às 16h30min. O Seminário tem o apoio da Escola de Formação e Solidariedade Missionária – EFOSM, Conselho Paroquial Pastoral -CPP e Secretaria, Conselho Econômico Paroquial, Comunidade Católica Emanoel e Pastoral da Comunicação – PASCOM. Informações pelo telefone [85] 3291 1835, Secretaria Paroquial. Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Santo do Dia-Santos Romão e Lupicino


Santos Romão e Lupicino São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.

Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.

Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.

Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.

O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.

Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!

Primeira leitura (Jeremias 17,5-10)



Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

5Isto diz o Senhor: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 6como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar-se na secura do ermo, em região salobra e desabitada.
7Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; 8é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca da umidade, e por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos.
9Em tudo é enganador o coração, e isto é incurável; quem poderá conhecê-lo? 10Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Salmos 1)


— É feliz quem a Deus se confia!
  R-É feliz quem a Deus se confia!
1- Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. R
  2-Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. R   3 - Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersa pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.R

Compreendendo e Refletindo



Este trecho do Evangelho de hoje – segundo Lucas – faz parte de uma sequência de parábolas mencionadas por Jesus: a do filho pródigo, a do administrador infiel e, automaticamente, a parábola do rico e Lázaro.
Existe uma suposição de que Jesus queria dizer através desta parábola que os homens bons e maus recebiam suas recompensas após a morte, porém, esta alegoria contradiz dois princípios:
1º) Um dos princípios mais relevantes de interpretação é que cada parábola tem um propósito de ensinar uma verdade fundamental.
2º) O sentido de cada parábola deve ser analisado a partir do contexto geral da Bíblia.
Na verdade, Jesus – nesta parábola – não estava tratando do estado do homem na morte, nem do tempo quando se darão as recompensas. Ademais, interpretar que esta parábola ensina que os homens recebem sua recompensa imediatamente após a morte, é contradizer claramente o que a Bíblia apresenta por um todo (Mt 16,27; 25,31-40; I Cor 15,51-55; Is 4,16-17; Ap 22,12), dentre outros textos.
Obviamente, nesta parábola Jesus estava fazendo uma clara distinção entre a vida presente e a futura, pretendendo através desta relação mostrar que a salvação do judeu-fariseu, ou de qualquer homem, seria individual e não coletiva (como criam) e isso através da verdadeira consideração à imutável Lei de Deus aos profetas (Lc 16,27-31).
A parábola do rico e Lázaro tem o propósito de ensinar que o destino futuro fica determinado pelo modo que o homem aproveita as oportunidades nesta vida.
Em conexão com o contexto da parábola anterior do administrador infiel, Jesus adverte: “Se, pois, não vos tornardes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?” (Lc 16,11).
Sendo assim, compreende-se que os fariseus não administravam suas riquezas de acordo com a vontade divina, e por isso estavam arriscando seu futuro, perdendo a vida eterna.
Portanto, fica estabelecido que interpretar esta parábola de forma literal, resultaria em ir contra os próprios princípios encontrados nas Sagradas Escrituras. Fosse essa história uma narrativa real, enfrentaríamos o absurdo de ter que admitir ser o “seio de Abraão” o lugar onde os justos desfrutarão o gozo, e que os ímpios podem se ver e falar uns com os outros.
As lições apresentadas nesta parábola são claras e convincentes, porém, os justos ou injustos receberam suas recompensas somente no dia da ressurreição (Jo 14,12-15.20-21; Sl 6,5; 115,17; Ecl 9,3-6 e Is 38,18).
Na verdade, esta parábola traça um contraste entre o rico que não confiava em Deus e o pobre que n’Ele depositava sua confiança. Os judeus criam ser a riqueza um sinal das bênçãos de Deus pelo fato de serem descendentes de Abraão, e a pobreza indício do seu desagrado para com os ímpios.
O problema não estava no fato do homem ser rico, mas sim por ser egoísta. A má administração dos bens concedidos por Deus havia afastado os fariseus e os judeus da verdadeira riqueza, que é a vida eterna. Infelizmente, eles esqueceram do segundo objetivo que se encerra na Lei de Deus: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22,39).Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 16,19-31)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.
25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’
30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

NA ÍNTEGRA: Texto da última Audiência Geral de Bento XVI

VATICANO, 27 Fev. 13 / 02:53 pm (ACI).- Catequese
Audiência Geral da Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Praça São Pedro

Venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio!
Ilustres Autoridades!
Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço-vos por terem vindo em tão grande número para esta minha última Audiência geral.

Obrigado de coração! Estou realmente tocado! E vejo a Igreja viva! E penso que devemos também dizer um obrigado ao Criador pelo tempo belo que nos doa agora ainda no inverno.

Como o apóstolo Paulo no texto bíblico que ouvimos, também eu sinto no meu coração o dever de agradecer sobretudo a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua Palavra e assim alimenta a fé no seu Povo. Neste momento a minha alma se expande para abraçar toda a Igreja espalhada no mundo; e dou graças a Deus pelas “notícias” que nestes anos do ministério petrino pude receber sobre a fé no Senhor Jesus Cristo, e da caridade que circula realmente no Corpo da Igreja e o faz viver no amor, e da esperança que nos abre e nos orienta para a vida em plenitude, rumo à pátria do Céu.

Sinto levar todos na oração, um presente que é aquele de Deus, onde acolho em cada encontro, cada viagem, cada visita pastoral. Tudo e todos acolho na oração para confiá-los ao Senhor: para que tenhamos plena consciência da sua vontade, com toda sabedoria e inteligência espiritual, e para que possamos agir de maneira digna a Ele, ao seu amor, levando frutos em cada boa obra (cfr Col 1,9-10).

Neste momento, há em mim uma grande confiança, porque sei, todos nós sabemos, que a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida. O Evangelho purifica e renova, traz frutos, onde quer que a comunidade de crentes o escuta e acolhe a graça de Deus na verdade e vive na caridade. Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria.

Quando, em 19 de abril há quase oito anos, aceitei assumir o ministério petrino, tive a firme certeza que sempre me acompanhou: esta certeza da vida da Igreja, da Palavra de Deus. Naquele momento, como já expressei muitas vezes, as palavras que ressoaram no meu coração foram: Senhor, porque me pedes isto e o que me pede? É um peso grande este que me coloca sobre as costas, mas se Tu lo me pedes, sobre tua palavra lançarei as redes, seguro de que Tu me guiarás, mesmo com todas as minhas fraquezas. E oito anos depois posso dizer que o Senhor me guiou, esteve próximo a mim, pude perceber cotidianamente a sua presença. Foi uma parte do caminho da Igreja que teve momentos de alegria e de luz, mas também momentos não fáceis; senti-me como São Pedro com os Apóstolos na barca no mar da Galileia: o Senhor nos doou tantos dias de sol e de leve brisa, dias no qual a pesca foi abundante; houve momentos também nos quais as águas eram agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir. Mas sempre soube que naquela barca está o Senhor e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é Sua. E o Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, certamente também através dos homens que escolheu, porque assim quis. Esta foi e é uma certeza, que nada pode ofuscá-la.  E é por isto que hoje o meu coração está cheio de agradecimento a Deus porque não fez nunca faltar a toda a Igreja e também a mim o seu consolo, a sua luz, o seu amor.

Estamos no Ano da Fé, que desejei para reforçar propriamente a nossa fé em Deus em um contexto que parece colocá-Lo sempre mais em segundo plano. Gostaria de convidar todos a renovar a firme confiança no Senhor, a confiar-nos como crianças nos braços de Deus, certo de que aqueles braços nos sustentam sempre e são aquilo que nos permite caminhar a cada dia, mesmo no cansaço. Gostaria que cada um se sentisse amado por aquele Deus que doou o seu Filho por nós e que nos mostrou o seu amor sem limites. Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão. Em uma bela oração para recitar-se cotidianamente de manhã se diz: “Adoro-te, meu Deus, e te amo com todo o coração. Agradeço-te por ter me criado, feito cristão…”. Sim, somos contentes pelo dom da fé; é o bem mais precioso, que ninguém pode nos tirar! Agradeçamos ao Senhor por isto todos os dias, com a oração e com uma vida cristã coerente. Deus nos ama, mas espera que nós também o amemos!

Mas não é somente a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na guia da barca de Pedro, mesmo que seja a sua primeira responsabilidade. Eu nunca me senti sozinho no levar a alegria e o peso do ministério petrino; o Senhor colocou tantas pessoas que, com generosidade e amor a Deus e à Igreja, ajudaram-me e foram próximas a mim. Antes de tudo vós, queridos Cardeais: a vossa sabedoria, os vossos conselhos, a vossa amizade foram preciosos para mim; os meus Colaboradores, a começar pelo meu Secretário de Estado que me acompanhou com fidelidade nestes anos; a Secretaria de Estado e toda a Cúria Romana, como também todos aqueles que, nos vários setores, prestaram o seu serviço à Santa Sé: são muitas faces que não aparecem, permanecem na sombra, mas propriamente no silêncio, na dedicação cotidiana, com espírito de fé e humildade foram para mim um apoio seguro e confiável. Um pensamento especial à Igreja de Roma, a minha Diocese! Não posso esquecer os Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, as pessoas consagradas e todo o Povo de Deus: nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre percebi grande atenção e profundo afeto; mas também eu quis bem a todos e a cada um, sem distinções, com aquela caridade pastoral que é o coração de cada Pastor, sobretudo do Bispo de Roma, do Sucessor do Apóstolo Pedro. Em cada dia levei cada um de vós na oração, com o coração de pai.

Gostaria que a minha saudação e o meu agradecimento alcançasse todos: o coração de um Papa se expande ao mundo inteiro. E gostaria de expressar a minha gratidão ao Corpo diplomático junto à Santa Sé, que torna presente a grande família das Nações. Aqui penso também em todos aqueles que trabalham para uma boa comunicação, a quem agradeço pelo seu importante serviço.

Neste ponto gostaria de agradecer verdadeiramente de coração todas as numerosas pessoas em todo o mundo, que nas últimas semanas me enviaram sinais comoventes de atenção, de amizade e de oração. Sim, o Papa não está nunca sozinho, agora experimento isso mais uma vez de um modo tão grande que toca o coração. O Papa pertence a todos e tantas pessoas se sentem muito próximas a ele. É verdade que recebo cartas dos grandes do mundo – dos Chefes de Estado, dos Líderes religiosos, de representantes do mundo da cultura, etc. Mas recebo muitas cartas de pessoas simples que me escrevem simplesmente do seu coração e me fazem sentir o seu afeto, que nasce do estar junto com Cristo Jesus, na Igreja. Estas pessoas não me escrevem como se escreve, por exemplo, a um príncipe ou a um grande que não se conhece. Escrevem-me como irmãos e irmãs ou como filhos e filhas, com o sentido de uma ligação familiar muito afetuosa. Aqui pode se tocar com a mão o que é a Igreja – não uma organização, uma associação para fins religiosos ou humanitários, mas um corpo vivo, uma comunhão de irmãos e irmãs no Corpo de Jesus Cristo, que une todos nós. Experimentar a Igreja deste modo e poder quase tocar com as mãos a força da sua verdade e do seu amor é motivo de alegria, em um tempo no qual tantos falam do seu declínio. Mas vejamos como a Igreja é viva hoje!

Nestes últimos meses, senti que as minhas forças estavam diminuindo e pedi a Deus com insistência, na oração, para iluminar-me com a sua luz para fazer-me tomar a decisão mais justa não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo na plena consciência da sua gravidade e também inovação, mas com profunda serenidade na alma. Amar a Igreja significa também ter coragem de fazer escolhas difíceis, sofrer, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio.

Aqui, permitam-me voltar mais uma vez a 19 de abril de 2005. A gravidade da decisão foi propriamente no fato de que daquele momento em diante eu estava empenhado sempre e para sempre no Senhor. Sempre – quem assume o ministério petrino já não tem mais privacidade alguma. Pertence sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja. Sua vida vem, por assim dizer, totalmente privada da dimensão privada. Pude experimentar, e o experimento precisamente agora, que se recebe a própria vida quando a doa. Antes disse que muitas pessoas que amam o Senhor amam também o Sucessor de São Pedro e estão afeiçoadas a ele; que o Papa tem verdadeiramente irmãos e irmãs, filhos e filhas em todo o mundo, e que se sente seguro no abraço da vossa comunhão; porque não pertence mais a si mesmo, pertence a todos e todos pertencem a ele.

O “sempre” é também um “para sempre” – não há mais um retornar ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício ativo do ministério não revoga isto. Não retorno à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, recepções, conferências, etc. Não abandono a cruz, mas estou de modo novo junto ao Senhor Crucificado. Não carrego mais o poder do ofício para o governo da Igreja, mas no serviço da oração estou, por assim dizer, no recinto de São Pedro. São Benedito, cujo nome levo como Papa, será pra mim de grande exemplo nisto. Ele nos mostrou o caminho para uma vida que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus.

Agradeço a todos e a cada um também pelo respeito e pela compreensão com o qual me acolheram nesta decisão tão importante. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja com a oração e a reflexão, com aquela dedicação ao Senhor e à sua Esposa que busquei viver até agora a cada dia e que quero viver sempre. Peço-vos para lembrarem-se de mim diante de Deus e, sobretudo, para rezar pelo Cardeais, chamados a uma tarefa tão importante, e pelo novo Sucessor do Apóstolo Pedro: o Senhor o acompanhe com a sua luz e a força do seu Espírito.

Invoquemos a materna intercessão da Virgem Maria Mãe de Deus e da Igreja para que acompanhe cada um de nós e toda a comunidade eclesial; a ela nos confiemos, com profunda confiança.

Queridos amigos! Deus guia a sua Igreja, a apoia mesmo e sobretudo nos momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão de fé, que é a única verdadeira visão do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a alegre certeza de que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está próximo a nós e nos acolhe com o seu amor. Obrigado! Fonte: Acidigital

Os caminhos da missiologia no contexto pós-conciliar na América Latina




Teologia para uma missão a partir da América Latina hoje. Esse é o tema do Simpósio de Missiologia que acontece em Brasília, no Centro Cultural Missionário (CCM).

O evento é uma iniciativa do Centro Cultural e das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e conta com a participação de teólogos, missionários/as, religiosos/a, leigos/as, estudiosos da área. Tem como objetivo repensar e relançar o serviço da missiologia nas novas circunstâncias latinoamericanas e mundiais à luz do Concílio Vaticano II.
Ver e refletir sobre a realidade da caminhada missiológica foi a intenção da manhã de debates desta terça-feira, 26, que contou com a assessoria do professor Roberto Marinucci, mestre em Missiologia e diretor da Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana. Roberto Marinucci destacou em sua fala a caminhada da missiologia no contexto pós-conciliar.
Para ele, o Concílio Vaticano II foi um evento de época que provocou várias mudanças na compreensão e no modo de evangelizar na Igreja Católica, por exemplo, o conceito de missão como conversão dos infiéis e implantação da Igreja Católica nas “terras de Missão”. Dessa forma o Concilio gerou a passagem de uma teologia das “missões” para a teologia da “da Missão”(Giancarlo Collet).
De acordo com o assessor, essa passagem advinda das orientações do Concílio foi inevitável, mas ao mesmo tempo sofrida e complexa.“Sofrida por questionar a prática de milhares de missionários que, em boa fé, até então, deram a vida seguindo as orientações missiológicas pré-conciliares; complexa por não ter um rosto bem definido após a conclusão do Concílio; em outros termos, a reflexão conciliar questionou o modelo missiológico tradicional, mas ofereceu apenas algumas orientações para a estruturação de um novo modelo”, atestou. Neste contexto de transformações, a teologia da Missão também ganha novo rosto, se modifica de acordo com os sinais dos tempos.
Marinucci abordou em sua colocação o como a reflexão missiológica ganhou corpo e se desenvolveu na América Latina e relatou alguns eventos que marcaram esse processo:
O Encontro de Melgar (1968) – Manifesta preocupações com a defesa dos direitos dos povos indígenas e denuncia as discriminações a que são submetidos. Chamou a atenção para o desafio do pluralismo cultural, visto como positivo, pois sugere o reconhecimento da presença universal do Espírito de Deus na história; o “desenvolvimento integral” do ser humano, pois a salvação oferecida pela Igreja abrange também a superação das desigualdades sociais, os esforços de libertar o homem todo de tudo aquilo que o desfigura, em vista de um mundo mais justo e fraterno;
1º Encontro de Pastoral de Missões no Alto Amazonas (1971) - O foco da reflexão de Iquitos foi as populações indígenas e a presença na região Amazônica de populações ribeirinhas e migrantes urbanos. Teve como objetivo a criação de uma igreja amazônica: “por isso a Igreja se propõe a tornar-se ela mesma amazônica, solidarizando-se com estes povos aos quais foi enviada, encarnando-se nas suas culturas, nos seus ritos, nos seus ministros e nas suas estruturas, e dando-se a si mesma estruturas de maior unidade, propondo-se de ser fermento daquela cristã comunhão que se realiza na caridade” (n. 32);
Consulta missionária de Assunção (1972) – O documento visava tomar posição diante da Declaração de Barbados. Os erros do passado e do presente “não nos levam à conclusão que se deve por fim a toda atividade missionária”, mas exigem, sim, uma revisão radical da práxis evangelizadora, que implica o abandono de toda ideologia ou prática conivente com a opressão, a denúncia de todo tipo de exploração dos povos nativos e a proclamação do Evangelho de Cristo, que é essencial para a plena libertação dos índios, mas também da própria Igreja.
1º Encontro Panamazônico de Pastoral Indigenista (1977) – Destacou a missão doutrinadora e sacramentalista; a missão desenvolvimentista e paternalista; a missão encarnacionista e libertadora. Embora o texto não aprofunde as características específicas dos três modelos, sustenta que há uma tendência crescente em assumir o terceiro, que está em linha com a reflexão teológica latino-americana pós-conciliar;
1º Encontro Ecumênico de Pastoral Indigenista do Cone Sul da América Latina(1980) - Afirmava a crença na ação missionária das Igrejas cristãs, tinha o propósito de promover e conservar a unidade dos povos indígenas, evitando qualquer ação que possa causar ou fomentar divisões por problemas religiosos. Em outros termos, a divisão entre as Igrejas não prejudicaria apenas a credibilidade da missão, mas poderia prejudicar também a causa indígena, gerando divisões entre povos por razões religiosas.
1º Consulta Ecumênica sobre Pastoral Indigenista na América Latina (1983) - Chamou a atenção pelas frequentes referências aos povos indígenas enquanto sujeitos da construção de uma “sociedade alternativa”, de um projeto de “sociedade utópica”: os indígenas “constituem potencialmente uma das forças mais vivas da história atual, por contarem em si um projeto alternativo de sociedade”. Se os povos nativos podem carregar o germe de uma sociedade alternativa, as minorias étnicas, que são vítimas de “políticas extincionistas”, se tornam caminhos de libertação;
500 anos de resistência indígena (1992) - O papel das culturas enquanto fontes de resistência e libertação foi ainda mais aprofundado por ocasião das comemorações dos 500 anos do “descobrimento”, da “evangelização”, da “invasão” ou de “resistência indígena”;
Seminário Missiológico Internacional(1999) - Para refletir sobre os desafios da globalização na ótica dos outros/pobres, testemunha, por um lado, a preocupação da reflexão missiológica em denunciar o caráter excludente e homogeneizador das dinâmicas globalizadoras, mas, por outro, revela também a opção por uma metodologia teológica de cunho comparativo e intercultural.
Segundo Marinucci, todos esses encontros tiveram um tipo de impacto sobre a realidade da missão hoje, na América Latina. “A questão ecumênica, do diálogo interreligioso, nos permite ver o quanto evolui a reflexão teológica e missiológica que neste se tornou uma fonte importante de memória para as gerações futuras em vista de estabelecer uma caminhada neste sentido”, afirmou.
Fonte: POM                                                      Leia também: Simpósio faz memória da caminhada missiológica latino-americana

Premio Nobel agnóstico: Ninguém deveria celebrar a partida de Bento XVI

MADRI, 26 Fev. 13 / 04:39 pm (ACI/EWTN Noticias).- Mario Vargas Llosa, o prêmio Nobel de Literatura que se declara agnóstico e ferozmente oposto aos ensinamentos morais da Igreja, escreveu uma coluna para o mundo de fala espanhola na qual elogia o nível espiritual e intelectual de Bento XVI, e assinala que sua partida é uma perda para o mundo da cultura e do espírito.
"Não sei por que a renúncia de Bento XVI surpreendeu tanto; embora tenha sido excepcional, não era imprevisível. Bastava vê-lo, frágil e como extraviado em meio dessas multidões nas que sua função o obrigava a inundar-se, fazendo esforços sobre-humanos para parecer o protagonista desses espetáculos obviamente írritos a seu temperamento e vocação", escreve Vargas Llosa na coluna sindicalizada pelo jornal espanhol El País, principal representante do socialismo anticlerical espanhol.
O literato peruano assinala que o Papa Bento "refletia com profundidade e originalidade, apoiado em uma enorme informação teológica, filosófica, histórica e literária, adquirida na dezena de línguas clássicas e modernas que dominava".
"Embora concebidos sempre dentro da ortodoxia cristã, mas com um critério muito amplo, seus livros e encíclicas transbordavam frequentemente o estritamente dogmático e continham novas e audazes reflexões sobre os problemas morais, culturais e existenciais de nosso tempo que leitores não crentes podiam ler com proveito e frequentemente –me ocorreu– turbação", adiciona Vargas Llosa.
O prêmio Nobel de literatura assinala logo que Bento XVI esteve à frente da Igreja em "um dos períodos mais difíceis que enfrentou o cristianismo em seus mais de dois mil anos de história. A secularização da sociedade avança a grande velocidade, sobretudo no Ocidente, cidadela da Igreja até faz relativamente poucos decênios".
"Ninguém pode negar que Bento XVI tentou responder a estes descomunais desafios com valentia e decisão, embora sem êxito. Em todas suas tentativas fracassou, porque a cultura e a inteligência não são suficientes para orientar-se no labirinto da política terrestre e enfrentar o maquiavelismo dos interesses criados e os poderes factuais no seio da Igreja".
Bento XVI, adiciona Vargas Llosa, "foi o primeiro Papa em pedir perdão pelos abusos sexuais em colégios e seminários católicos, em reunir-se com associações de vítimas e em convocar a primeira conferência eclesial dedicada a receber o testemunho dos próprios vexados e de estabelecer normas e regulamentos que evitassem a repetição no futuro de semelhantes iniquidades".
Segundo o escritor peruano, o Papa Bento passou de ser um teólogo "progressista" durante o Concílio Vaticano II a ser "um audaz adversário da Teologia da Libertação e de toda forma de concessão em temas como a ordenação de mulheres, o aborto, o matrimônio homossexual e, inclusive, o uso de preservativos".
"Os não crentes", assinala Vargas Llosa, "faríamos mal em festejar como uma vitória do progresso e da liberdade o fracasso de Joseph Ratzinger no trono de São Pedro. Ele não só representava a tradição conservadora da Igreja, mas também, sua melhor herança: a da alta e revolucionária cultura clássica e renascentista que, não o esqueçamos, a Igreja preservou e difundiu através de seus conventos, bibliotecas e seminários".
A solidão de Bento XVI e "a sensação de impotência que parece havê-lo rodeado nestes últimos anos", conclui o prêmio Nobel "é sem dúvida fator primordial de sua renúncia, e um inquietante olhar do difícil que está nossa época com tudo o que representa a vida espiritual, a preocupação pelos valores éticos e a vocação pela cultura e as ideias".  Fonte: Acidigital

Cardeal Damasceno sobre o legado de Bento XVI: sua riqueza teológica foi comparada à dos Padres da Igreja

SÃO PAULO, 26 Fev. 13 / 11:10 am (ACI/EWTN Noticias).- Em entrevista concedida ao jornal "Folha de São Paulo" nesta segunda-feira 25, o cardeal Raymundo Damasceno, presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida, falou de várias questões relacionadas ao momento presente vivido pela Igreja, e mencionou o legado Papa Bento XVI, ressaltando a riqueza espiritual e intelectual do seu magistério.

“Ele nos deixa um legado muito rico quanto ao magistério. (...) Muitos comparavam o papa Bento 16 aos grandes padres do início da igreja, tamanha a riqueza teológica. Será apreciado ainda mais com o passar do tempo”.

Sobre a renúncia do Papa, o Cardeal que estará no próximo conclave como purpurado votante, disse que esta “foi também um gesto de coragem, porque ele tem consciência da repercussão que teria o seu ato. Estamos vendo pelos meios de comunicação o impacto que a renúncia teve em toda a igreja.

“Com a consciência tranquila de quem cumpriu seu dever diante de nós. É um exemplo pra todos. Aqui em Aparecida, o papa nos deu um exemplo de humildade, de simplicidade, até um pouco tímido”, recordou o cardeal referindo-se à primeira e que terminou sendo também última visita do Papa ao Brasil para a Conferência Geral do Episcopado Latino-americano em Aparecida em 2007 .

Falando sobre algumas expectativas dos tempos vindouros para a Igreja Dom Damasceno comenta:

“Os nossos anseios são de uma igreja missionária, dinâmica, uma igreja capaz de renovar-se para cumprir sua missão, que quer justamente estar no estado permanente de missão. Essa missão não é só dos bispos, mas de todo cristão e de todo batizado”.  Fonte : Acidigital

Em sua conta de twitter Bento XVI pede orações por ele e pela Igreja

VATICANO, 26 Fev. 13 / 10:49 am (ACI).- Em um tweet emitido no último 24 de fevereiro Bento XVI mencionou sua renúncia na rede social Twitter, pedindo orações aos seus mais de 2,6 milhões de seguidores.

Bento XVI inaugurou a sua conta na rede social a 12 de dezembro, contando com mais de 88 mil seguidores em língua portuguesa (@Pontifex_pt)

“Neste momento particular, peço-vos que rezeis por mim e pela Igreja, confiando sempre na Providência de Deus”, afirma a mensagem publicada na conta ‘@pontifex’ em nove línguas, incluindo o português.

Segundo informou a a agência Ecclesia, órgão de comunicação do episcopado português, o Conselho Pontifício das Comunicações Sociais afirmou que a conta do Papa no Twitter vai estar “inativa durante o período de interregno entre a renúncia de Bento XVI e a eleição do seu sucessor”, lapso de tempo também conhecido como período de Sé vacante.

“[A conta] ‘@pontifex’ vai estar à disposição do próximo Papa, se ele desejar”, refere a nota do dicastério.

Santa Sé divulga título e quais vestimentas Bento XVI usará após a sua renúncia

VATICANO, 26 Fev. 13 / 10:39 am (ACI/EWTN Noticias).- Nesta terça-feira, 26, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, realizou na uma coletiva de imprensa, esclarecendo algumas das perguntas dos jornalistas sobre pontos específicos da vida do Papa após sua renúncia. Uma delas é sobre como Bento XVI será chamado a partir do dia 28 de fevereiro. Segundo o porta-voz Vaticano, ele continuará a chamar-se Sua Santidade Bento XVI, mas foi escolhido também o título Papa Emérito ou Romano Pontífice Emérito.
Sobre as vestes: branca, simples, sem mantelete. Não são mais previstas os sapatos vermelhos. “Parece que o Papa ficou muito satisfeito com os sapatos que lhe presentearam no México, em Leon”, afrmou o Pe. Lombardi.
Bento XVI já não usará o anel do pescador, o qual o Camerlengo, com o decano, darão o fim que a Constituição prevê.
Papa Bento XVI atualmente recebe centenas de cartas de autoridades de todo o mundo dando-lhe adeus.
"Ele colocou seu secretário pessoal e prefeito da Casa Pontifícia, o arcebispo Georg Gänswein, encarregado de lê-las e passar as mensagens para o papa", disse o padre. Lombardi.
Haverá também um momento altamente simbólico para assinalar o fim do ministério do Papa. Os membros da guarda suíca, encarregada de proteger o Santo Padre, estarão de pé às portas de Castel Gandolfo e às 20:00h deixarão seus postos.
"Eles simbolicamente protegem o Papa, de modo que já não serão necessários. Mas não se preocupem, a polícia do Vaticano seguirá protegendo os jardins vaticanos e seus arredores ", explicou o Pe. Federico.
O Papa se prepara em clima de oração para a sua transferência a Castel Gandolfo, disse ainda o Pe. Lombardi.
Para a Audiência Geral desta quarta-feira, a última do pontificado de Bento XVI, foram distribuídos 50 mil bilhetes. O Sistema será o mesmo: um amplo giro com o papamóvel. Não terá lugar o “beija-mão” – este será feito após a Audiência Geral, na Sala Clementina, para algumas autoridades presentes.
Quinta-feira, às 11h, haverá uma saudação da parte dos Cardeais, e um discurso do Decano do colégio cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, no início e às 16h55 (hora local) a partida para Castel Gandolfo.Fonte: Acidigital

Bento XVI: Só o novo Papa conhecerá o relatório dos cardeais sobre vatileaks

Papa Bento XVI
VATICANO, 26 Fev. 13 / 10:35 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI recebeu na manhã de ontem aos três cardeais encarregados de fazer uma investigação interna no Vaticano depois do vazamento de documentos reservados, cujo culpado foi o italiano Paolo Gabriele, ex-mordomo papal, a quem o Papa perdoou a pena e ajudou a conseguir trabalho no hospital Gemelli de Roma.
O comunicado do Escritório de Imprensa da Santa Sé assinala que Bento XVI recebeu na manhã de ontem em audiência aos cardeais Julián Herranz, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi, membros da Comissão cardinalícia de investigação sobre a filtração de notícias reservadas, a quem acompanhava o secretário da mesma, o Padre Luigi Martignani.
"Uma vez finalizada a tarefa encomendada, Sua Santidade quis agradecer-lhes pelo proveitoso trabalho que fizeram e que ressaltou, junto com os limites e imperfeições próprios do fator humano de toda instituição, a generosidade, retidão e dedicação de quantos trabalham na Santa Sé ao serviço da missão confiada por Cristo ao Romano Pontífice".
O comunicado precisa finalmente que o Papa Bento XVI "decidiu que os resultados deste relatório, cujo conteúdo conhece somente Sua Santidade, permaneçam exclusivamente a disposição do novo Pontífice".  Fonte: Acidigital

Dom Lorenzo Baldisseri: Ex-núncio apostólico no Brasil será secretário do Conclave

VATICANO, 26 Fev. 13 / 10:32 am (ACI).- Segundo informou a Conferência Nacional dos bispos do Brasil, o atual secretário da Congregação para os Bispos, Dom Lorenzo Baldisseri, núncio apostólico no Brasil entre 2002 e 2012, como secretário do Colégio Cardinalício, o bispo assumirá a função de Secretário do Conclave.

De acordo com o número 46 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, que determina como deve ser realizada a eleição do novo papa, é o Secretário do Colégio Cardinalício quem desempenha as funções de Secretário da assembleia eleitoral.

O único brasileiro que ocupou esta função foi o Cardeal Lucas Moreira Neves (1979-1987). Porém, durante o seu mandato, não foi realizado nenhum Conclave, explicou o site da conferência episcopal brasileira.     Fonte: Acidigital

Santo do Dia -São Gabriel das Dores


São Gabriel das Dores Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.

Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.

Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.

Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.

Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.

Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.

São Gabriel das Dores, rogai por nós!

Primeira leitura (Jeremias 18,18-20)



Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

Naqueles dias, 18disseram eles: “Vinde para conspirarmos juntos contra Jeremias; um sacerdote não deixará morrer a lei; nem um sábio, o conselho; nem um profeta, a palavra. Vinde para atacarmos com a língua, e não vamos prestar atenção a todas as suas palavras”.
19Atende-me, Senhor, ouve o que dizem meus adversários. 20Acaso pode-se retribuir o bem com o mal? Pois eles cavaram uma cova para mim. Lembra-te de que fui à tua presença, para interceder por eles e tentar afastar deles a tua ira.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje(Salmos 30)



— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
  R-Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!

  1-Retirai-me desta rede trai­çoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!  2-— Ao redor, todas as coisas me apavoram; ouço muitos cochichando contra mim; todos juntos se reúnem, conspirando e pensando como vão tirar-me a vida. R
  3-A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; liber­tai-me do inimigo e do opressor! R

Compreendendo e Refletindo

Deus educa-nos à prática do bem e da humildade. Entregando sua vida ao Pai, Jesus preparava os discípulos para o anúncio do Reino: “Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte”.
O Mestre toma a decisão livre e também responsável. Digo “livre e responsável”, porque só os homens livres é que são responsáveis pelos seus atos. E o viver de Jesus entre nós foi uma liberdade total na obediência à vontade de Deus, Seu Pai. Chegada a hora crucial, Cristo decide dirigir-se para Jerusalém para fazer Seu anúncio e consumar os mistérios pascais. Para tanto, o Mestre empenha-se em esclarecer aos Seus discípulos sobre os riscos que lá o aguardam, pois sabia que os chefes judeus haviam decidido a Sua morte.
Por outro lado, vemos os discípulos como que desconhecendo tudo o que Jesus falava. E o mais grave é que eles pensavam que Jesus – dirigindo-se para Jerusalém – consolidaria o poder político anunciado pelos profetas, o que também não passava de um mal entendido sobre o real messianismo do Ungido do Senhor. É o que eles esperavam e expressavam nos bastidores como sendo a “glória”.
Portanto, pensavam tomar parte do poder político de Jesus e, talvez, até serem nomeados “ministros”, “senadores”, “governadores” enfim.
Jesus, porém, descarta o poder político, caracterizado como opressor e tirânico. No Reino dos Céus, o maior tem de ser aquele que serve a todos. O primeiro tem de ser o último. Cristo renova nos discípulos a proposta de consagrarem sua vida ao serviço dos mais necessitados, pelo que os excluídos são reintegrados na vida e Deus é glorificado. Pois o Seu ministério é de comunhão. É partilha e serviço. É vida e compromisso.
De outra parte, a mãe dos filhos de Zebedeu faz-lhe um pedido de privilégio, de destaque para seus filhos, porque, também ela pensava, se fizer um pedido Àquele que em breve terá “a faca e o queijo na mão”, os meus filhos terão um cargo importantíssimo no Seu governo. Todavia, Jesus mostra-lhe como eles podem conseguir. Será à custa de muito sacrifício. O cálice de fel, de mortificação, de jejum, de penitência e oração.
Estando nós no tempo da Quaresma, não podemos nem devemos almejar outro cálice, senão o de conversão e misericórdia.Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Mateus 20,17-28)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.
20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Começa, em Brasília, o 2º Simpósio de Missiologia no Brasil

Por Jaime Carlos Patias   
25 / Fev / 2013 22:45
Um momento de oração abriu, na noite desta segunda-feira, 25, o 2º Simpósio de Missiologia, que reúne em Brasília, até o dia 1º de março, cerca de 50 pessoas entre, docentes, teólogos, pesquisadores, representantes de instituições missionárias, agentes de pastoral e animadores missionários, de todo o Brasil.

Promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) e a Rede Ecumênica Latino Americana de Missiólogos e Missiólogas (RELAMI) o Simpósio tem como tema: “Teologia para uma missão a partir da América Latina hoje” e pretende refletir sobre o papel da missiologia na atual conjuntura eclesial.

“Estamos vivendo um momento especial, um tanto difícil na Igreja. Diante dessa situação, o que temos para propor?”, perguntou padre Paulo Suess ao motivar o tema de reflexão. “Ouvimos falar de corrupção, lutas pelo poder. Nossa inspiração vem dos pequenos e das bases, não vem da cúpula. O povo simples nos ajuda a pensar não numa Igreja gloriosa e grandiosa, mas autêntica. Temos de refletir sobre o que significa a missão a partir da América Latina hoje, um continente pobre e sofredor”, sublinhou. “Há muitas propostas de salvação. Achamos que a proposta de Jesus pode mudar nosso rumo. Nestes dias vamos refletir sobre a busca da autenticidade na palavra que proclamamos”, completou.

Amissiologia é um ramo da teologia que estuda a missão na prática e em diferentes situações e contextos do mundo de hoje. “A Igreja precisa de gente que saiba dar as coordenadas sobre a Missão”, argumentou padre Estêvão Raschietti, SX, diretor do CCM, ao destacar os principais objetivos do Simpósio. O encontro tem por finalidade também, “constituir uma associação de missiólogos para qualificar a formação missionária e partilhar experiências no campo da missiologia”, completou.

O 1º Simpósio de Missiologia aconteceu em de São Paulo, em 1999, convocado pelo Curso de Pós-graduação em Missiologia da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, e teve como tema: “Os confins do mundo no meio de nós”.      Fonte: POM