quinta-feira, 30 de junho de 2016

Crise de valores

Parece que o mundo está de pernas para o ar. A gente olha para os lados e vê que os bons não chegam a lugar nenhum. E enquanto isso, os espertos, os desonestos e os indolentes quase sempre arranjam um "jeitinho" de passar a perna nos outros e levar a melhor. O "jeitinho" brasileiro já virou até folclore, e as notícias de corrupção envolvendo políticos nem chegam a causar espanto.

É claro que nem todo mundo é desonesto, mas, diante do relaxamento dos padrões de honestidade, hoje em dia todos nós acabamos nos vendendo um pouco. As pessoas se defendem, dizendo que são honestas porque não matam nem roubam, mas fazem vista grossa para os pequenos deslizes. Se estão com pressa, estacionam o carro num local proibido ou formam fila dupla no meio da rua, atrapalhando o trânsito. A mesma coisa acontece com os atrasos -"vou chegar atrasado porque todo mundo chega" -, e assim por diante: "vou cobrar acima da inflação porque todo mundo cobra", "vou fazer um favor para ele, mas em troca quero uma vantagem para mim".

E assim, quase sem perceber, cada um de nós é um pouco culpado pelo fato de o mundo estar de pernas para o ar. Isso é o resultado dos pequenos (e dos grandes) exemplos que cada um vai dando. Pois o comportamento humano resulta do meio ambiente, que, ao transmitir exemplos e valores, confere uma visão de mundo para a pessoa. Além desse fator, existe uma predisposição genética, que constitui a índole da pessoa, mas é o meio ambiente que molda essa índole para o lado positivo ou negativo. Como exigir que nossas crianças introjetem os verdadeiros valores, se nós mesmos não damos o exemplo?

É certo que isso não depende só de nós. A inversão de valores toma conta de toda a sociedade e de suas instituições - começando na família e nas empresas e terminando no governo da cidade, do estado e do País. Trata-se de uma crise de valores. Até os mais velhos, formados sob uma moral rígida, estão se acomodando. 

A falta de respeito é generalizada. Muitos jovens não respeitam os adultos. E muitos adultos abusam nos cargos de comando - na família, nas empresas, nas repartições. A mesma coisa acontece com as escolas, que hoje limitam-se a informar - e não mais a formar os jovens. A crise de valores decorrente das rápidas transformações do mundo moderno é um fenômeno mundial. 

E os meios de comunicação que visam ao lucro e à satisfação imediata acabam se aproveitando. As novelas fazem apologia do sexo sem responsabilidade, que transforma as pessoas em objetos, numa espécie de liquidação de mercadorias baratas. Glorificando o egoísmo, elas também valorizam a vingança, a mentira e a truculência, justificando os fins pelos meios. 

Isso acontece na televisão, na publicidade, nas músicas, no rádio, no cinema, nos jornais, livros e revistas. Alguns técnicos da publicidade afirmam que o sexo, principalmente o permissivo, aumenta a impulsividade das pessoas, ampliando seus impulsos para
comprar supérfluos e tornando-os mais manipuláveis. Eis a razão de tanto barulho.

Mas é fácil verificar que esse mundo sem moral, em que os maus sempre triunfam, também não corresponde à realidade total da vida. Os bons sentimentos existem, assim como as boas ações. A maldade também sempre existiu, e é tão velha quanto o mundo. Hoje se fala na falência da família, por exemplo. Mas os próprios meios de comunicação que apregoam isso também noticiam os menores abandonados, apresentando-os como sofredores, que de fato são. Depreende-se daí que a família continua sendo imprescindível - embora só se fale de sua necessidade nos casos em que ela falta.

A mesma coisa acontece com o sexo. Todos sabem que ele só tem sentido verdadeiro como um encontro de duas pessoas na plenitude do amor. E amor é comunicação, é compromisso, é lealdade.

Num mundo dominado pela Ciência e pela tecnologia, o homem mergulhou muito no concreto e perdeu um pouco de sua vida espiritual, de sua fé. Mas ela continua existindo. E pode lhe dar forças para enfrentar essas transformações e torná-las positiva. É preciso que cada um procure os verdadeiros valores dentro de si. Todos sabemos o que é certo e o que é errado. 

Mais do que nunca, é necessário fortalecer as sementes boas. Elas germinarão. Nós reclamamos dos erros dos outros, mas não consertamos os nossos. E é por aí que devemos começar. Vencendo o egoísmo, poderemos fazer coisas boas em benefício da coletividade. Elas acabarão recaindo sobre nós. Basta que respeitemos os nossos princípios, tenhamos firmeza em nossas crenças e demonstremos isso em nossos atos concretos. Essa deve ser a contribuição de cada um para um mundo melhor.


Por: Maria Helena Brito Izzo
Psicóloga e terapeuta familiar. Fonte: Revista Família Cristã
 

Autoconhecimento é um processo





“Fácil é conviver com os outros; difícil é conviver consigo mesmo”

Certa tarde, na praia, eu admirava o mar. Ele era tão imenso, profundo e belo! O mar tem seu próprio temperamento. Às vezes, é tão calmo; outras, tão agitado. Por isso, acredito que ele se parece com as pessoas de alguma forma.

A imensidão azul do ser humano se reflete em um céu bordado pela sua inteligência, por cada átomo que o compõe e pela sua mente repleta de mistérios. Sua profundidade está em seus sentimentos, em sua história, enfim, em sua essência. Sua beleza são os segredos sobre si, revelados a cada dia, que fazem as pessoas melhores, mais sábias e felizes. Porém, poucos são aqueles que buscam entender cada grão de areia que compõe a sua praia; mal sabem o quão importante é entender a si mesmo. Hoje, a sociedade é levada pelas ondas do consumismo e do culto ao corpo, que incentivam a viver de fora para dentro.

Por causa desse desconhecimento, os desafios da vida parecem ser mais complicados e, então, a ressaca do mar de emoções surge sem explicação. A frustração, a insatisfação e o desânimo afogam a possibilidade de ver as coisas de outro modo.

Compreender a si próprio não se restringe somente a uma qualidade de vida melhor, mas também capacita o indivíduo a interagir melhor com o mundo e a descobrir o sentido de sua vida. “O autoconhecimento é um caminho que nos leva a olhar para dentro de nós mesmos, a reconhecer nossos dons e talentos [recebidos de Deus] e também os nossos limites, fraquezas e os pontos que precisam ser melhorados” (Manuela Melo, missionária da Canção Nova).

No entanto, somos incapazes de nos decifrarmos sozinhos. É necessária a ajuda do Criador, pois Ele conhece cada gota que está no mar do nosso ser. Logo, a religiosidade é ótima para auxiliar o autoconhecimento. Orações, visitas constantes (mesmo que breves) à igreja, a busca pela Eucaristia, entre outras ações, permitem o contato com Deus que, com Seu amor infindável, mostra os nossos erros e como devemos nos corrigir. Pode-se procurar também pela ajuda sacerdotal, por profissionais competentes e especializados no assunto, diretores espirituais e pela própria autorreflexão.

O filósofo Blaise Pascal é sagaz em suas palavras: “É indispensável nos conhecermos, mesmo se isso não bastasse para encontrarmos a verdade, seria útil, ao menos para regularmos a vida, e nada há de mais justo”.

Lembremo-nos de que o autoconhecimento é um processo. Não será de uma hora para outra que aprenderemos a administrar o nosso jeito de ser. Um grande exemplo são os idosos. Com certeza, o tempo lhes conferiu sabedoria e paciência para aprenderem sobre si. Fácil é conviver com os outros; difícil é conviver consigo mesmo. E para aqueles que são aventureiros, aí está um dos maiores desafios da vida.

Thiago Thomaz Puccini
destrave.cancaonova.com

Decisão do CNJ esclarece: Crucifixo em prédios da Justiça não afeta Estado laico

REDAÇÃO CENTRAL, 23 Jun. 16 / 08:00 pm (ACI).- Após quatro anos, os crucifixos e símbolos religiosos agora podem ser recolocados nos prédios do Judiciário do Rio Grande do Sul. A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicada neste mês, reforça que a presença de tais imagens nos tribunais não prejudica o Estado laico ou a liberdade religiosa.
“A presença de Crucifixo ou símbolos religiosos em um tribunal não exclui ou diminui a garantia dos que praticam outras crenças, também não afeta o Estado laico, porque não induz nenhum indivíduo a adotar qualquer tipo de religião, como também não fere o direito de quem quer seja”, afirma a decisão do Conselho, tendo como relator o Conselheiro Emmanoel Campelo.
Este caso teve início em fevereiro de 2012, quando foi protocolado um requerimento para retirada do Crucifixo e símbolos religiosos dos prédios da Justiça gaúcha, em recurso à decisão de dezembro de 2011. O pedido foi feito por Rede Feminista saúde, SOMOS – Comunicação, saúde e sexualidade, THEMIS – Assessoria Jurídica e Estudo de Gênero, Marcha de Mulheres, NUANCES – Grupo pela livre Orientação Sexual e Liga Brasileira de Lésbicas.
Em março de 2012, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou, por unanimidade, a retirada de crucifixos e símbolos religiosos dos prédios da Justiça gaúcha.
Após esta determinação do TJ-RS, a Arquidiocese de Passo Fundo (RS) buscou reverter a situação no Conselho Nacional de Justiça. Também pediram a reconsideração da decisão a Associação dos Juristas Católicos (AJC) e pessoas físicas.

Retirada de símbolos religiosos é agressividade
No relatório sobre a decisão do CNJ, o Conselheiro Emmanoel Campelo considera que “a proibição ou retirada dos símbolos religiosos existentes em repartições públicas ou em salas de sessões de Tribunais responde à visão preconceituosa daqueles que pretendem apagar os vestígios de uma civilização cristã invocando a laicidade do Estado, quando, na verdade, professam um laicismo mais próximo do ateísmo do que da posição equilibrada da separação entre Igreja e Estado”.
“O ato de retirar um crucifixo do espaço público, que tradicionalmente e historicamente o ostentava, é ato de agressividade, intolerância religiosa e discriminatório, já que atende a uma minoria, que professa outras crenças, ignorando o caráter histórico do símbolo no Judiciário brasileiro”, acrescenta.
Campelo explica que “símbolos religiosos são também símbolos culturais” e que o “Crucifixo é um símbolo simultaneamente religioso e cultural”, representando um dos pilares da civilização ocidental.
Sublinha ainda que a Constituição Brasileira não traz nenhuma vedação à presença de símbolos religiosos, como o Crucifixo, em entidades públicas. Pelo Contrário, estabelece em seu artigo 5º a liberdade religiosa.
Além disso, a própria Constituição de 1988 traz em seu preâmbulo a expressão: “promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil”.
“Evidencio, assim, que para acolher a pretensão de retirada de símbolos religiosos sob o argumento de ser o Estado laico, seria necessário, também, extinguir feriados nacionais religiosos, abolir símbolos nacionais, modificar nomes de cidades, e até alterar o preâmbulo da Constituição Federal”, afirma.
Dessa forma, o relatório esclarece que “ser laico não significa ser inimigo da religião, ou agir como se a mesma não existisse”.
Por fim, conclui que “os símbolos religiosos podem compor as salas do Poder Judiciário, sem ferir a liberdade religiosa, e que não se pode impor a sua retirada de todos os tribunais, indiscriminadamente”.
Fonte:Acidigital

O que alcançou um menino de 8 anos que rezava de madrugada ao Santíssimo te surpreenderá

YAUNDÉ, 29 Jun. 16 / 09:00 am (ACI).- Padre Patrício Hileman, responsável por formar capelas de Adoração Perpétua na América Latina, compartilhou o comovente testemunho de Diego, um menino mexicano de 8 anos cuja fé em Jesus Sacramentado transformou a realidade de sua família marcada por problemas de maus tratos, alcoolismo e pobreza.
A história ocorreu em Mérida, capital do Estado de Yucatán, México, na primeira capela de Adoração Perpétua que os Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento estabeleceram nessa cidade.
O Pe. Hileman contou ao Grupo ACI que o pequeno escutou em uma de suas pregações “que, aos que se dispõem a estar em vigília na madrugada, Jesus os abençoará cem vezes mais”.
“Eu dizia que Jesus convidava seus amigos à Hora Santa. Jesus lhes disse ‘não podem velar uma hora comigo?’, três vezes os disse e os disse na madrugada”, recordou o sacerdote argentino.
As palavras do sacerdote fizeram com que o menino decidisse fazer a sua vigília às 3h, algo que chamou a atenção de sua mãe, a quem lhe explicou que o faria porque “quero que meu pai pare de beber, pare de te bater e para que deixemos de ser pobres”.
Durante a primeira semana, a mãe o acompanhou e, na segunda semana, convidou o seu pai.“Um mês após começarem a participar da Adoração Perpétua. O pai deu o testemunho de que experimentou o amor de Jesus e foi curado” e depois “se apaixonou novamente pela mãe nessas horas santas”, assinalou o Pe. Hileman.
“O pai parou de beber, parou de brigar com a mãe e deixaram de ser pobres. Pela fé de um pequeno de apenas 8 anos, a família toda foi curada”, afirmou.
Este é um dos diversos testemunhos de conversão que, segundo o Pe. Hileman, ocorrem nas capelas de Adoração Perpétua, uma iniciativa dos Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, comunidade da qual é fundador.
“O primeiro mandamento da Adoração Perpétua é deixar-se ‘abraçar’ por Jesus”, afirmou o Pe. Hileman em sua visita ao Chile. “É o lugar onde aprendemos a descansar no coração de Jesus. Somente Jesus pode te dar esse abraço da alma”.
O sacerdote explicou que a história desta iniciativa começou no ano de 1993 em Sevilha (Espanha), São João Paulo II manifestou seu desejo de que “cada paróquia do mundo pudesse ter sua capela de adoração perpétua, onde Jesus estivesse exposto no Santíssimo Sacramento, em uma custódia, solenemente adorado dia e noite sem interrupção”.
Recordou também que “São João Paulo II fazia 6 horas de adoração por dia, escrevia seus documentos com o Santíssimo exposto e uma vez por semana passava a noite toda em adoração. Esse é o segredo dos santos, esse é o segredo da Igreja: estar centrados e unidos a Cristo”.
O Pe. Hileman está encarregado a mais de 13 anos da missão na América Latina, onde já existem 950 capelas de Adoração Perpétua.
O México lidera esta missão com mais de 650 capelas.
Também estão presentes no Paraguai, na Argentina, no Chile, no Peru, na Bolívia, no Equador e na Colômbia.
“O mesmo Jesus que continuamos adorando, amando, é quem nos dá a força para poder apreciar cada vez mais o sacramento da Eucaristia”, sustentou o sacerdote.
Segundo Maria Eugenia Verderau, que durante 7 anos reza em uma hora fixa na semana em uma capela de Adoração Perpétua no Chile, “isto me ajuda a crescer muito na fé. Ajudando-me a entender meu lugar frente a Deus, como filha de um Pai que apenas quer o melhor para mim, minha verdadeira felicidade”.
“Nós vivemos dias muito agitados, da manhã até a noite. Separar um tempo para fazer adoração é um presente, dá tranquilidade, é um espaço para pensar, para agradecer, para colocar as coisas em sua justa medida e entregá-las a Deus”, disse a adoradora e também porta-voz de Vozes Católicas Chile ao Grupo ACI.
Fonte: Acidigital

Papa: a misericórdia sem obras está morta em si mesma

Quinta-feira, dia 30 de Junho – audiência jubilar na Praça de S. Pedro com o Papa Francisco. Na sua catequese o Santo Padre falou sobre as obras de misericórdia. Partindo do capítulo 25 do Evangelho de S. Mateus Francisco disse que neste Ano Santo da Misericórdia devemos perguntar se para nós misericórdia é uma palavra abstrata ou um estilo de vida.
Segundo o Santo Padre as obras de misericórdia são acima de tudo o testemunho concreto de quem se sabe objeto do amor misericordioso de Deus. E Francisco foi claro e parafraseou o apóstolo S. Tiago: “a misericórdia sem obras está morta em si mesma”.
Desta forma – continuou o Papa – é preciso estar atento para não cair na indiferença, pois a verdadeira misericórdia tem olhos para ver, ouvidos para escutar e mãos para ajudar aqueles que precisam, sobretudo os mais pequeninos com quem Jesus se quis identificar.
Hoje, com o multiplicar-se de novas formas de pobreza material e espiritual, é preciso dar espaço à criatividade da caridade para ir ao encontro daquele que precisa – observou o Santo Padre que voltou a repetir uma sua forte expressão: “Quem não vive para servir, não serve para viver.”
Francisco, nesta audiência jubilar, também comentou a sua recente viagem à Arménia, “nação que abraçou o cristianismo já no início do século quarto e que ao longo da história testemunhou a sua fé em Cristo, mesmo com o martírio”.
O Papa referiu que com esta viagem procurou reforçar a comunhão fraterna para que os cristãos possam ser fermento de uma sociedade mais justa e solidária.
O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Queridos amigos de língua portuguesa, que hoje tomais parte nesta Audiência: sede bem-vindos! A todos saúdo, especialmente aos professores e alunos de Guimarães e de Viseu, encorajando-vos a nunca vos cansardes de servir as pessoas necessitadas, como verdadeiras testemunhas da Misericórdia no mundo. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do Senhor!”
Nas saudações em italiano destaque para as palavras que o Santo Padre dirigiu aos particpantes da 7ª edição do Festival do Trabalho em Itália tendo afirmado que o “trabalho dá dignidade”.
O Papa Francisco a todos deu a sua benção!
(RS)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Santo do Dia -Protomártires da Igreja de Roma

Protomártires da Igreja de Roma


O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus

Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos. Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes. E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

Liturgia Diária - 13ª Semana Comum - Quinta-feira 30/06/2016

Primeira Leitura (Am 7,10-17)
Leitura da Profecia de Amós.
Naqueles dias, 10Amasias, sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: “Amós conspira contra ti, dentro da própria casa de Israel; o país não consegue evitar que se espalhem todas as suas palavras. 11Ele anda dizendo: ‘Jeroboão morrerá pela espada, e Israel será deportado de sua própria pátria, como escravo’”.
12Disse depois Amasias a Amós: “Vidente, sai e procura refúgio em Judá, onde possas ganhar teu pão e exercer a profecia; 13mas em Betel não deverás insistir em profetizar, porque aí fica o santuário do rei e a corte do reino”.
14Respondeu Amós a Amasias, dizendo: “Não sou profeta nem sou filho de profeta; sou pastor de gado e cultivo sicômoros. 15O Senhor chamou-me, quando eu tangia o rebanho, e o Senhor me disse: ‘Vai profetizar para Israel, meu povo’.
16E agora ouve a Palavra do Senhor. Tu dizes: ‘Não profetizes contra Israel e não insinues palavras contra a casa de Isaac’. 17Pois bem, isto diz o Senhor: ‘Tua mulher se prostituirá na cidade, teus filhos e filhas morrerão pela espada, tuas terras serão tomadas e loteadas; tu mesmo morrerás em terra poluída, e Israel será levado em cativeiro para longe de seu país’”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje ( Sl 18)


 Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
R- Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
— Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.

Compreendendo e Refletindo


Precisamos deixar o pecado sair de nós, para que tenhamos vida, para que ela siga adiante e não se encontre paralisada

Jesus disse ao paralítico: ‘Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!’” (Mateus 9, 2).
O Evangelho não nos diz por que esse homem ficou paralítico, mas o fato é que ele estava paralisado em cima de uma cama, estava sem ânimo, sem força, deprimido, sem nenhuma capacidade de reação para se levantar.
As palavras de Jesus são medicinais, a dose necessária para que esse homem saia do estado de prostração em que se encontra. A primeira delas é a coragem, que significa fortaleça, força divina e ânimo que vem de Deus. Não é simplesmente aquela coragem em que a pessoa se sente forte para brigar, para ir à luta e para os embates. É uma coragem que vem da alma, do coração, que nos ajuda a vencer, sobretudo, o medo e o mal que paralisam nossa vida.
Não é simplesmente uma interjeição: “Coragem!”, mas uma ordem, um dom e uma graça recebida de Deus: “Senhor, eu preciso, todos os dias, tomar posse da coragem divina, para não me prostrar, para não me entregar ao medo, para não me paralisar no que faço e no que vivo!”.
“Os teus pecados estão perdoados!” Não há nada que embarace, paralise e complique mais a nossa vida do que a força do mal e do pecado. Quando deixamos o pecado correr solto, quando não o expulsamos nem renegamos, não combatemos o pecado em nós, ele vai agindo em nosso ser, em nossa alma, em nosso coração e físico.
Precisamos buscar o perdão dos nossos pecados e junto dele [perdão] o arrependimento, porque, uma vez que nos arrependemos, precisamos deixar o pecado sair de nós, para que tenhamos vida, para que esta siga adiante e não se encontre paralisada como, muitas vezes, a encontramos.
Que a força divina nos levante, dê-nos ânimo, para que tenhamos a firme decisão de dizer “não” ao pecado!


Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova

Evangelho (Mt 9,1-8)

 O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”
3Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?
6Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Papa Francisco compartilha a oração que reza todas as noites antes de dormir



Papa Francisco / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

Bento XVI ao Papa Francisco: Sinto-me protegido pelo senhor



Bento XVI e Papa Francisco durante a celebração. Foto: L'Osservatore Romano
A comemoração foi realizada na Sala Clementina do Palácio Apostólico do Vaticano. Nela, além do Papa Francisco, estiveram presentes alguns cardeaismembros da cúria, como o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Müller, e o Decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Angelo Sodano.
Fonte: Acidigital

A Festa de São Pedro e São Paulo Apóstolos

A FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS
No dia 3 de julho de 2016 a Igreja Católica celebra a Festa de São Pedro e de São Paulo, apóstolos. Popularmente, esta festa é chamada o Dia do Papa, sucessor de Pedro. De Pedro a Francisco tivemos 268 papas.  Não podemos esquecer que ao lado de Pedro é celebrado também Paulo, o Apóstolo e grande missionário. Nesta festa, obviamente, nosso pensamento vai para a Cidade Eterna, Roma. Foi naquela cidade que estas duas colunas da Igreja de Cristo se imortalizaram.  A partir do testemunho dos apóstolos queremos refletir sobre nosso seguimento de Jesus, como construtores do Reino de Deus e anunciadores da paz. Na liturgia, recordamos também nosso querido Papa Francisco. Ao celebrarmos a Festa de São Pedro e São Paulo, celebramos a festa do que a Igreja é:   Corpo de Cristo, testemunha de Jesus Cristo, testemunha da vitória de Cristo sobre o mal e sobre a morte.
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Pedro e Paulo, duas figuras marcantes e exemplares da história da Igreja. Pedro, representando os discípulos, assume a fé em Jesus Cristo como “o Messias, o Filho do Deus vivo”.  Após a morte e ressurreição de Jesus, é Pedro quem conduz a comunidade, ajudando-a a manter-se unida na fé e a ser fiel na missão, mesmo diante do confronto e das perseguições.
Paulo, após a conversão, identifica-se com Jesus Cristo e sua proposta. Torna-se anunciador do Evangelho através de palavras e, principalmente, pelo testemunho de suas obras: “tornei-me tudo para todos a fim de salvar alguns a todo custo” (1 Cor 9, 22b). Pedro e Paulo sentem que, nos momentos de perseguição, aqueles que aderem a Jesus Cristo não estão sozinhos. A comunidade está unida a eles e Deus não os abandona, está ao seu lado, fortalecendo os e dando-lhes condições para resistir e perseverar na missão. O Evangelho de hoje é tirado de Mateus de fala de Jesus nominando Pedro como chefe da Igreja. “Por isso eu te digo que tu es Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja”. Hoje, celebrando São Pedro e São Paulo somos chamados a tomar consciência de que Deus nos envia para testemunhar o seu Reino: vivendo na unidade da fé; evangelizando na realidade em que vivemos, superando os obstáculos e reavivando a esperança de que um mundo diferente será possível através da vivência da paz evangélica. O Espírito Divino faz nascerem dons e carismas no meio de seu povo. Pedro e Paulo de modos diferentes, mas na mesma causa do Reino, fizeram nascer à fé nos corações dos povos e nações. Somos nós hoje, cristãos batizados, os responsáveis pela continuidade da fé que recebemos como herança dos Apóstolos.
Pe. Brendan Coleman – Redentorista