segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Assaltantes armados rendem funcionários e roubam Catedral de Londrina

Londrina, 13 Ago. 18 / 12:30 pm (ACI).- A Catedral Metropolitana de Londrina (PR) foi alvo de um assalto armado na manhã desta segunda-feira e, por este motivo, o templo foi fechado e as atividades e atendimentos agendados para hoje foram suspensos.
O caso foi divulgado pela própria Catedral, em nota publicada em sua página de Facebook, a qual foi compartilhada também pela Arquidiocese de Londrina.
O assalto aconteceu nas instalações administrativas, quando ao menos dois ladrões invadiram o local por volta das 8h e renderam cerca de 15 pessoas.
“Infelizmente os seguranças, funcionários, paroquianos e o Pe. Dirceu Reis, vigário, foram rendidos”, informou a nota.
Entretanto, “em curto espaço de tempo a Polícia Militar conseguiu controlar a situação violenta e render os assaltantes. Graças a Deus e a intercessão de Nossa Senhora Aparecida todos estão bem”, acrescentou.
Segundo relatou o site “Folha de Londrina”, os assaltantes renderam algumas pessoas, incluindo os seguranças, e as levaram para o segundo andar, onde Pe. Dirceu estava em reunião com alguns paroquianos.
Ao site, o sacerdote contou que foi “comunicado pela secretária” sobre o assalto e, como os criminosos subiram pelo elevador, ele teve tempo de avisar a polícia, que chegou ao local a tempo e conseguiu recuperar o dinheiro roubado.
Os dois assaltantes, que estavam bem vestidos para tentar despistar qualquer suspeita, foram encaminhados para a Central de Flagrantes. Ainda de acordo com o site, uma terceira pessoa, que ainda não foi identificada, teria sido responsável por informar os demais sobre a rotina financeira e os horários da igreja.
“Estão todos em pânico. Tirando o prejuízo físico, já que quebraram portas e vidros da Catedral, estamos bem. Deus e Nossa Senhora nos protegeram”, expressou Pe. Reis à ‘Folha de Londrina’.
Em sua nota, a Catedral pediu “que toda a comunidade se uma em oração a Deus pela paz nas famílias, na cidade e em nossa comunidade paroquial”.
Fonte: Acidigital

Descobrem como teriam sido as barcas que Jesus usou no Mar da Galileia


JERUSALÉM, 13 Ago. 18 / 01:30 pm (ACI).- Graças a uma descoberta arqueológica, um grupo de cientistas poderia estabelecer como foram as barcas que Jesus usou nos acontecimentos narrados nos Evangelho como o da tempestade ou quando convidou seus apóstolos a serem "pescadores de homens".
Segundo informou ‘Christian Media Center’ (CMC), em 1986, uma seca no Mar da Galileia (Israel) permitiu ver os restos de uma barca que atualmente está no Centro Yigal Allon.
Os restos foram descobertos pelos irmãos Yuval e Moshe Lupin. Ao tomar conhecimento desta descoberta, os arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel escavaram durante dez dias para extrair a barca. Durante este trabalho, também encontraram objetos como pontas de flechas, lâmpadas de óleo e uma panela.
Barca exposta / Foto: Flickr Larrywkoester (CC BY 2.0)
Esta embarcação passou por um processo de conservação e atualmente é exibida em uma sala especial no Centro Allig Yigal. Além disso, é projetado um vídeo com os testemunhos das pessoas que participaram do translado da barca.
O museu está aberto de sábado a quinta-feira, das 8h às 17h, e às sextas-feiras, das 8h às 16h.
Fonte:Acidigital

10 frases do Papa Francisco para refletir nesta Semana Nacional da Família

REDAÇÃO CENTRAL, 12 Ago. 18 / 09:00 am (ACI).- Em diversas oportunidades, o Papa Francisco dedicou algumas palavras para destacar a importância da família, tendo inclusive convocado um Sínodo Extraordinário e um Sínodo Ordinário para abordar este tema, resultando na exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia.
Por ocasião da Semana Nacional da Família, que tem início neste domingo no Brasil, apresentamos a seguir 10 frases do Pontífice sobre a família, sua importância e missão na Igreja e na sociedade:
1. “A aliança de amor e fidelidade, vivida pela Sagrada Família de Nazaré, ilumina o princípio que dá forma a cada família e a torna capaz de enfrentar melhor as vicissitudes da vida e da história. Sobre este fundamento, cada família, mesmo na sua fragilidade, pode tornar-se uma luz na escuridão do mundo”. (Amoris Laetitia, numeral 66, capítulo 3).
2. “Uma família e uma casa são duas realidades que se reclamam mutuamente. Este exemplo mostra que devemos insistir nos direitos da família, e não apenas nos direitos individuais. A família é um bem de que a sociedade não pode prescindir, mas precisa ser protegida”. (Amoris Laetitia, numeral 44, capítulo 2).
3. “O que é a família? Para além de seus prementes problemas e de suas necessidades urgentes, a família é um ‘centro de amor’, onde reina a lei do respeito e da comunhão, capaz de resistir aos ataques da manipulação e da dominação dos ‘centros de poder’ mundanos” (Mensagem ao 1º Congresso Latino-americano de Pastoral Familiar, ocorrido em agosto de 2014)
4. “Esta é a grande missão da família: deixar lugar a Jesus que vem, acolher Jesus na família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa, dos avós... Jesus está aí. É preciso acolhê-lo ali, para que cresça espiritualmente naquela família” (Catequese da Audiência Geral de 17 de dezembro de 2014). 
5. “As famílias constituem o primeiro lugar onde nos formamos como pessoas e, ao mesmo tempo, são os ‘tijolos’ para a construção da sociedade” (Homilia na celebração do matrimônio de 20 casais na Basílica de São Pedro, em 14 de setembro de 2014).
6. “Discute-se muito hoje sobre o futuro, sobre o tipo de mundo que queremos deixar aos nossos filhos, que sociedade queremos para eles. Creio que uma das respostas possíveis se encontra pondo o olhar em vós, nesta família que falou, em cada um de vós: deixemos um mundo com famílias. É o melhor legado” (discurso no encontro com as famílias em Cuba, em 22 de setembro de 2015).
7. “O convívio é um termômetro garantido para medir a saúde das relações: se em família tem algum problema, ou uma ferida escondida, à mesa compreende-se imediatamente. Uma família que raramente faz as refeições unida, ou na qual à mesa não se fala mas assiste-se à televisão, ou se olha para o smartphone, é uma família ‘pouco família’” (Catequese da Audiência Geral de 11 de novembro de 2015).
8. “O dom mais valioso para os filhos não são as coisas, e sim o amor dos pais. E não me refiro só ao amor dos pais para os filhos, mas o amor dos pais entre eles, quer dizer, a relação conjugal. Isto faz muito bem a vocês e também a seus filhos! Não descuidem a família!” (Discurso durante audiência aos funcionários da Santa Sé, em 21 de dezembro de 2015).
9. “As famílias não são peças de museu, mas é através delas que se concretiza o dom, no compromisso recíproco e na abertura generosa aos filhos, assim como no serviço à sociedade” (Discurso em audiência aos participantes de encontro promovido pela Federação Europeia das Associações Familiares Católicas, em 1º de junho de 2017).
10. “Vocês são um ícone de Deus: a família é um ícone de Deus. O homem e a mulher: precisamente a imagem de Deus. Ele disse, não sou eu que digo. E isso é grande, é sagrado” (discurso durante audiência com delegação do Fórum das Associações Familiares, em 16 de junho de 2018).
Fonte: Acidigital

Igreja celebra hoje o Anjo Bom do Brasil, Bem-aventurada Dulce dos Pobres

REDAÇÃO CENTRAL, 13 Ago. 18 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 13 de agosto é celebrado o dia da Bem-aventurada Dulce dos Pobres, a religiosa baiana que dedicou sua vida ao serviço aos pobres e doentes e ainda hoje é conhecida como Anjo Bom do Brasil.
O 13 de agosto foi escolhido como o dia oficial da festa litúrgica da Beata porque foi nesta mesma data, em 1933, na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, que Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, aos 19 anos de idade, recebia o hábito de freira e adotava, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
Segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, a pequena Maria Rita nasceu em 26 de maio de 1914, na capital baiana.  Perdeu sua mãe aos sete anos de idade.
Desde cedo, começou a manifestar seu interesse pela vida religiosa. Aos 13 anos, passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família em um centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, devido ao grande número de carentes que se aglomeravam à sua porta. Nessa época, expressou pela primeira vez o desejo de se dedicar à vida religiosa.
Entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, em fevereiro 1933, tendo recebido o hábito agosto do mesmo ano, quando passou a ser chamada Irmã Dulce.
Sempre com muita fé, amor e serviço, o Anjo Bom iniciou na década de 1930 um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana.
Em 1939, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar os doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Expulsa do lugar, peregrinou durante uma década, levando os seus doentes por vários locais da cidade. Até que em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes.
Esta iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição considerada hoje um dos maiores complexos de saúde pública do país, com cerca de quatro milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.
“Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos. Esta é a última porta e por isso eu não posso fechá-la”, disse Irmã Dulce.
Em 1988, foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz.
A religiosa também teve dois grandes momentos de sua vida ao lado de São João Paulo II. Em 7 de julho de 1980, encontrou-se com o então Papa que visitava pela primeira vez o Brasil. Na ocasião, ouviu dele o incentivo para prosseguir com a sua obra.
Os dois voltaram a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Sumo Pontífice ao Brasil. João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, cuja saúde já se encontrava bastante debilitada em função de problemas respiratórios.
Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, o Anjo Bom da Bahia faleceu, aos 77 anos.
Em janeiro de 2000, teve início o processo de canonização de Irmã Dulce. Em 2010, a Congregação para a Causa dos Santos reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à religiosa. Trata-se do caso de Claudia Cristina dos Santos, ocorrido em Itabaiana, em Sergipe.
Após dar à luz seu filho, Gabriel, a mulher sofreu uma forte hemorragia, durante 18 horas, tendo sido submetida a três cirurgias. Diante da gravidade do quadro, os familiares chamaram Padre José Almí para ministrar a unção dos enfermos. O sacerdote decidiu fazer uma corrente de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce e deu a Cláudia uma pequena relíquia da Bem-Aventurada. A hemorragia cessou subitamente.
Irmã Dulce foi beatificada no dia 22 de maio de 2011. Para ser canonizada, é necessária a comprovação de mais um milagre atribuído à freira baiana, que tenha ocorrido após 11 de dezembro de 2010, data da promulgação do decreto papal sobre o primeiro milagre.
Fonte: Acidigital

Liturgia Diária : 19ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira

Primeira Leitura (Ez 1,2-5.24-28c)
Leitura da Profecia de Ezequiel
2No dia cinco do mês — esse era o quinto ano do exílio do rei Joaquim —, 3a palavra do Senhor foi dirigida a Ezequiel, filho do sacerdote Buzi, na terra dos caldeus, junto ao rio Cobar. Foi ali que a mão do Senhor esteve sobre ele. 4Eu vi que um vento impetuoso vinha do norte, uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos; no meio brilhava algo como se fosse ouro incandescente. 5No centro aparecia a figura de quatro seres vivos. Este era o seu aspecto: cada um tinha a figura de homem. 24E eu ouvi o rumor de suas asas: Era como um estrondo de muitas águas, como a voz do Poderoso. Quando se moviam, o seu ruído era como o barulho de um acampamento; quando paravam, eles deixavam pender as asas. 25O ruído vinha de cima do firmamento, que estava sobre suas cabeças. 26Acima do firmamento que estava sobre as cabeças, havia algo parecido com safira, uma espécie de trono, e sobre essa espécie de trono, bem no alto, uma figura com aparência humana.
27E eu vi como que um brilho de ouro incandescente, envolvendo essa figura como se fosse fogo, acima daquilo que parecia ser a cintura; abaixo daquilo que parecia ser a cintura vi algo como fogo e, em sua volta, um círculo luminoso. 28cEsse círculo luminoso tinha o mesmo aspecto do arco-íris, que se forma nas nuvens em dia de chuva. Tal era a aparência visível da glória do Senhor. Ao vê-la, caí com o rosto no chão.
- Palavra do Senhor.

Salmo de Hoje: Responsório (Sl 148)

— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
— Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!
— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
— Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o!
— Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra.
— Ele exaltou seu povo eleito em poderio, ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.

Compreendendo e Refletindo o Evangelho

Jesus não diz para não pagar o imposto do Templo, que, em princípio, não era injusto. Perigo de desvio e de mau aproveitamento do que é arrecadado sempre existiu e existe onde circula dinheiro. Os judeus do mundo inteiro mandavam a Jerusalém sua moeda para a manutenção do Templo do Senhor. Era a Casa do Senhor, amada e venerada por todos. Jesus mesmo pagou o seu tributo, quando questionado. O evangelista recolhe uma lenda que se construiu mais tarde, da moeda na boca do peixe. O que o texto está dizendo aos seus leitores é que Jesus não precisa pagar o imposto do Templo porque é de casa. Os reis cobravam imposto dos estrangeiros, não dos “seus filhos”, assim está escrito. Jesus não é estrangeiro no Templo. É Filho! Foi também uma explicação dada a Pedro, porque Jesus ainda não tinha pagado o imposto.


Nesta primeira parte da leitura orante, você é convidado(a) a fazer a leitura do Evangelho e a responder à pergunta: o que diz o texto bíblico? Leia o texto quantas vezes julgar necessário e identifique seu tema central. Destaque os verbos e os personagens que aparecem na narrativa e relembre outros textos que possam ajudá-lo(a) a compreender o Evangelho de hoje.
“Ante o segundo anúncio da paixão-morte-ressurreição, ‘os discípulos ficaram extremamente tristes’. De que tristeza se trata? Tristeza da incompreensão. Talvez se fixem somente nas palavras paixão-morte e se esqueçam de que a ressurreição passa pela paixão e morte do Senhor. O episódio do imposto devido ao Templo é próprio do primeiro evangelho. A obrigação de pagar um imposto para o Templo se encontra em Neemias 10,33ss. No entanto, a questão legal, aqui, é menos importante. Jesus amplia a questão, perguntando a Simão: ‘Os reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos estranhos?’. Ao que Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’. Jesus ultrapassa, assim, um primeiro nível de sentido: os filhos, aqui, são filhos do Rei, isto é, os que reconhecem em Jesus o Filho bem-amado do Pai. Desse modo, os discípulos estariam liberados do imposto. E Jesus? Ora, Jesus não é só maior que o Templo, mas onde aprouve a Deus habitar com a plenitude de sua graça. A moeda na boca do peixe é um modo de sugerir a Simão pagar o imposto com o fruto do seu trabalho, isto é, a pesca” (Carlos Alberto Contieri, sj, em “A Bíblia dia a dia”, da Paulinas Editora).
Fonte: Catequese Católica

Evangelho (Mt 17,22-27)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”
25Pedro respondeu: “Sim, paga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Os pais e a vocação sacerdotal


“A família que está aberta a valores transcendentes, que serve os irmãos na alegria que o carregam com generosa fidelidade os seus deveres e tem consciência da sua participação quotidiana no mistério da Cruz gloriosa de Cristo, torna-se o viveiro primário e mais excelente de vocações vida de consagração ao Reino de Deus “.
(cf. FC- 53- Da exortação apostólica “Familiaris Consortio” de João Paulo II)
O mês vocacional – agosto – contempla logo na primeira semana a vocação aos ministérios ordenados. E temos a alegria de ordenar novos presbíteros logo no dia do padre, dia do Cura d’Ars e também de encerrar o retiro de 10 seminaristas que serão ordenados diáconos em suas paróquias a partir deste mês. Ao mesmo tempo vislumbramos na segunda semana o dia do pais e o início da Semana Nacional da Família. Impossível não refletir sobre a importância da família na questão vocacional e a ação de graças a Deus por fazer brotar uma vocação no seio da família.
Todos somos batizados e fazemos parte da família de Deus, somos Igreja e recebemos de Deus um chamamento especial, sentir-se chamado, vocacionado é algo que além de ser um dom pessoal é também uma graça que se estende aos outros, isto faz surgir e desenvolver outras vocações. Os Pais são os primeiros promotores das vocações, em especial da vocação sacerdotal e religiosa, pois esta nasce no seio da família e se desenvolve por meio da comunidade cristã.
É muito importante o papel dos Pais e também, é claro, da comunidade despertar e amadurecimento da vocação. Se os filhos são uma benção para os Pais, o que dizer então dos filhos Padres, estes constituem uma graça especial, uma alegria extraordinária, os sacerdotes no dia da ordenação são marcados pelo sacramento da ordem e tem as palmas das mãos ungidas pelo bispo com o óleo do santo Crisma, estes homens são configurados ao ministério sagrado, ungidos e enviados, são dispensadores do amor de Deus aos homens. Muitas vezes os Pais são os primeiros a beijar as mãos ungidas dos filhos padres e receber a primeia benção sagrada. Assim os Pais sentem-se felizes e honrados por tão nobre graça concedida por Deus aos seus filhos.
Ainda neste mês teremos a sequência das reuniões com as famílias dos sacerdotes que há anos ocorre em nossa arquidiocese. É uma oportunidade de envolver ainda mais a família nesse grande mistério.
Torna-se cada vez mais importante aos Pais dos sacerdotes, cultivar um espírito de Gratidão e Louvor a Deus por tão sublime graça, a de ter dado um filho sacerdote. De fato, a família é lugar sagrado onde Deus manifesta através dos sinais e mediações a graça da vocação sacerdotal nos filhos, podemos dizer que a família, especialmente os Pais são os primeiros mediadores da vocação sacerdotal.
Não é por acaso que o Concílio Ecumênico Vaticano II vai definir a família cristã como o primeiro seminário, recomendando que haja condições favoráveis para o seu crescimento.  E se tratando da vocação sacerdotal sabemos que é na família que surge os primeiros sinais da manifestação deste chamado de Deus.
Cada um de nós recebe o dom da vida como uma graça concedida por Deus através de nossos pais e entramos no mundo apoiados sempre pelos nossos Pais, nossa  família, que  vai se tornando uma fonte de serenidade afetiva e segurança social, No entanto somos chamados a crescer como pessoa  e também entender o plano de Deus em nossa vida, em seguida,   surge o primeiro desafio o de separar-se da família de origem para responder às expectativas do Senhor que chama a segui-lo na vocação sacerdotal e encontrar-se com outra família, a que Deus enviar.
São tantas as indagações que perpassa nossa mente e coração de filhos, tais como “Eu devo cuidar das coisas do meu Pai”. “Eu tenho que seguir meu caminho”. Não é a indiferença para com os pais; na verdade, é o cumprimento da imensa tarefa que lhes foi confiada pelo próprio Deus. Os pais muitas vezes são os primeiros a motivar ou mesmo a dificultar com medo de perder o filho pois a tendência é querer a presença deles sempre por perto. Somente quando o filho, que se tornou adulto, deixa a família de origem, os pais podem dizer que cumpriram sua missão de ser instrumentos da paternidade e maternidade dada por Deus. Amor e dom, desapego e serviço são as dimensões de toda vocação cristã; são essas dimensões que dão saúde moral a todas as escolhas e impedem que se feche no egoísmo estéril. Para entender o significado de nossas famílias, devemos contemplar a família de Nazaré.
É verdade que os Pais são os primeiros promotores da vocação sacerdotal, e entre os serviços que podem dar aos filhos, ocupa o primeiro lugar para ajudá-los a descobrir e a viver o chamado que Deus os faz sentir, inclusive o sagrado.
Os Pais cristãos são instrumentos de Deus, é fundamental reconhecer a importância deles na vida dos padres que outrora sentiram-se impelidos pela graça do chamado à  vida sacerdotal, e encontraram nos seus Pais o apoio inicial, tantas vezes desafiados pelas circunstâncias do tempo e da realidade  da vida, estes souberam conduzir seus filhos no caminho do Senhor, e continuam conduzindo através da oração pelos filhos sacerdotes  a fim de que  possam desempenhar com zelo e dedicação o seu ministério.
É o Senhor que os envolve em seu plano de amor, chamando seu filho para o serviço do ministério sacerdotal então aos Pais cabe ser generosos e honrados por tal graça pois a vocação sacerdotal ou religiosa é um dom especial da família e, ao mesmo tempo, um presente para a mesma família.
É fundamental cultivar a lógica do amor, da gratuidade, da abertura ao serviço recíproco, que os filhos terão que implementar em sua vida adulta, especialmente quando assume o ministério sacerdotal, um dom e uma graça para toda a vida. A tarefa da família não se encerra: abre-se à comunidade cristã e ao mundo inteiro. A família contém um projeto de Deus que envolve todos; e deste projeto, todos são ao mesmo tempo partícipes e promotores.
Os Pais são chamados a agradecer muito a Deus por tê-la abençoado com um filho Padre, por sua vez o filho padre deve reconhecer e agradecer ao Senhor a presença dos Pais que foram e continuam sendo sustentáculo e apoio em todos os momentos no exercício do ministério sagrado, que é um dom e uma graça do Senhor que chama.
Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Catequese Católica

Semana Nacional da Família prepara Igreja no Brasil para Encontro Mundial com o Papa


REDAÇÃO CENTRAL, 10 Ago. 18 / 11:00 am (ACI).- Neste ano, a Semana Nacional da Família, promovida pela Igreja no Brasil para a valorização das famílias, terá também o objetivo de preparar os fiéis para o Encontro Mundial que acontecerá na Irlanda com o Papa Francisco.
A Semana Nacional da Família terá início no próximo domingo, 12 de agosto, Dia dos Pais, e seguirá até o dia 18 de agosto, sendo celebrada em todo o país, promovida pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O tema deste ano será “O evangelho da Família, alegria para o mundo”, o mesmo do IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que acontecerá em Dublin, Irlanda, entre os dias 22 e 26 de agosto.
“O ‘Evangelho da Família’ ressalta o lado positivo da família, a família como boa notícia, como um bem, um dom de Deus”, indicou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Bispo de Osasco (SP), Dom João Bosco Barbosa de Sousa.
“‘Alegria para o mundo’ acentua o fato de que ser família não é um aspecto da doutrina, um valor apenas para os cristãos ou para as pessoas religiosas. É uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda”, assinalou.
Por sua vez, o assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Pe. Jorge Filho, explicou que, “motivados pelo tema do IX Encontro Mundial das Famílias, queremos, juntos com o Papa, nos empenhar para anunciarmos o Evangelho da Família que deve ser a alegria para o mundo”.
O Encontro Mundial das Famílias foi idealizado por São João Paulo II em 1992 e acontece a cada três anos, com objetivo de “celebrar o dom divino da família” e aprofundar a “compreensão da família cristã como Igreja doméstica e unidade básica de evangelização”.
Neste ano, além das famílias brasileiras que se inscreveram para o evento, o Brasil estará também representado pelo presidente da Comissão para a Vida e Família da CNBB, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, pelo assessor nacional da comissão, Pe. Jorge Alves Filho, e pelo casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz Zilfredo Stolf e Carmen Rodrigues Stolf.
“Esperamos que esse encontro reforce o trabalho de evangelização que vem sendo realizado pela Pastoral Familiar, esclareça questões, chame a atenção do mundo para a importância da família, construída segundo a vontade de Deus, pois só assim ela pode ser alegria para o mundo”, concluiu Dom Bosco
Fonte: Acidigital

“Família como um dom de Deus é uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda, diz o dom Bosco

“Família como um dom de Deus é uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda, diz o dom Bosco
Neste domingo, 12 de agosto, a Igreja no Brasil inicia a 27ª edição da Semana Nacional da Família (SNF), que tem como tema “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, a mesma temática do IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que acontece de 22 a 26 de agosto, em Dublin, na Irlanda, .

O bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Bosco Barbosa de Sousa, explica que: “o tema ressalta o lado positivo da Família como um dom de Deus e que não é apenas um aspecto da doutrina, um valor para os cristãos ou para as pessoas religiosas. É uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda”.
Até o dia 18 as comunidades têm como guia para as celebrações, reflexões, roteiros de oração e cantos o subsídio “Hora da Família”, que já está disponível. A Pastoral Familiar encoraja os leigos e leigas a participar, dialogar, acreditar, se doar, testemunhar e se fortalecer por meio do Evangelho que é fonte de alegria quando vivenciado com amor e convívio familiar.
Amoris Leatitia continua sendo a maior inspiração das páginas do Hora da Família 2018. Com seu conteúdo sempre fiel à Palavra divina e à doutrina da Igreja consegue levar a fé e a esperança a todos que se mantinham distantes do amor de Deus.

Divulgação
“O material oferece inúmeras ocasiões de encontros, celebrações, ações missionárias, palestras e eventos sobre os temas ligados à família para serem feitos nas comunidades”, destaca o bispo.
Este ano, o “Hora da Família” traz uma relação especial com o 9º Encontro Mundial das Famílias. Trata-se de uma ocasião privilegiada para agradecer a Deus, valorizar, defender a família, cultivar os valores familiares. Além de integrar todas famílias na grande família que é a Igreja.
“Esperamos que esse encontro chame a atenção do mundo para a importância da família, construída segundo a vontade de Deus, pois só assim ela pode ser alegria para o mundo”, ressalta dom Bosco.
Desde junho, a Pastoral Familiar anima os agentes e grupos paroquiais e diocesanos para fazer um trabalho conjunto dentro das comunidades em todo o país. A celebração da Semana da Família é preparada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).
Para o Encontro Mundial das Famílias, o Brasil, além das famílias que se inscreveram no encontro, estarão presentes o presidente da Comissão para a Vida e Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa de Sousa, o assessor nacional da comissão, padre Jorge Alves Filho e o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz Zilfredo Stolf e Carmen Rodrigues Stolf.

Fonte : CNBB

Santo do Dia : São Lourenço, servia a Deus na Igreja de Roma

São Lourenço que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos

Festejamos, neste dia, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo. Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono de bom humor que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III.
Conta-nos a história que São Lourenço como primeiro dos Diáconos tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: “Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho, para o martírio?”. E o Papa respondeu: “Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!”. São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.
Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isto o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte”.
Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente; São Lourenço que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou no Espírito Santo força para dizer no auge do sofrimento na grelha: “Vira-me que já estou bem assado deste lado”.
A Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.
São Lourenço, rogai por nós!

Liturgia Diária : 18ª Semana do Tempo Comum - Sexta-feira

Primeira Leitura (2Cor 9,6-10)
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos, 6“Quem semeia pouco colherá também pouco e quem semeia com largueza colherá também com largueza”. 7Dê cada um conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento; pois Deus “ama quem dá com alegria”.
8Deus é poderoso para vos cumular de toda sorte de graças, para que, em tudo, tenhais sempre o necessário e ainda tenhais de sobra para toda obra boa, 9como está escrito: “Distribuiu generosamente, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre”.
10Aquele que dá a semente ao semeador e lhe dará o pão como alimento, ele mesmo multiplicará as vossas sementes e aumentará os frutos da vossa justiça.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje : Responsório (Sl 111)

— Feliz o homem caridoso e prestativo!
— Feliz o homem caridoso e prestativo!
— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente!
— Ele não teme receber notícias más: confiando em Deus, seu coração está seguro. Seu coração está tranquilo e nada teme, e confusos há de ver seus inimigos.
— Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.

Compreendendo e Refletindo o Evangelho

Só nasce um homem novo quando permitimos que o homem velho morra a cada dia

Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muitos frutos” (João 12,24).
O grão precisa cair por terra, ele precisa morrer para florescer, para que dele venha o fruto de que precisamos. Somos um grão de trigo lançado neste mundo, e a própria vida vai nos mostrando que precisamos morrer em cada época, em cada etapa da nossa vida.Aquela criança que eu era “morreu”, ficaram os valores de uma época maravilhosa na minha vida, mas não pude ficar preso em meu ser criança, não pude ficar brincando de carrinho o tempo inteiro. Eu precisei deixar morrer coisas que eu gostava. Depois, fui virando um adolescente, e aquele adolescente também foi morrendo para que esse homem pudesse nascer. Na idade em que estou, reconheço que preciso deixar morrer muitas coisas em mim, para que o homem novo floresça.
Há uma coisa que precisa morrer em nós em todas as etapas da nossa vida, desde o bebê que nasce até o idoso, precisamos deixar que morra em nós o egoísmo. Uma criança não pode ser egoísta, uma mãe não pode cultivar o egoísmo de uma criança, como o idoso também não pode ser egoísta.
O egoísmo vem por meio de diversas fantasias, fantasia do orgulho, da soberba, das vantagens próprias e das vaidades. Só nasce um homem novo quando permitimos que o homem velho morra a cada dia.
Não tenhamos medo de morrer para a inveja, para o ciúmes, não tenhamos medo de morrer para aquele sentimento ruim que tínhamos em relação àquela pessoa, que cresceu, apoderou-se de nós e fez de nós uma pessoa rabugenta, orgulhosa, amarga e azeda. É preciso morrer o azedume, a amargura, o ressentimento e a mágoa.
Só sou um homem novo quando deixo morrer o que é velho em mim. Que caia, todos os dias, por terra, esse grão de trigo, para que nasça um homem novo. Que você seja uma mulher nova a cada dia, não tenha medo de morrer para o seu orgulho, só tenha medo de morrer uma pessoa orgulhosa, porque no Reino dos Céus não tem lugar para o orgulho.
Que morra, a cada dia, esses sentimentos depravados do orgulho que nos cegam e entorpecem a nossa vista, a nossa vida e a nossa mente. Que caia por terra e nasça sempre um homem novo a cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo: Canção Nova