domingo, 31 de janeiro de 2016

Quem é importante?







1Cor 12,12-14.27) 
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: Irmãos: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros. Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo.

No texto escolhido da Carta de São Paulo , ele nos mostra quem é quem na comunidade, usando a metáfora do corpo, muitos membros, cada qual com sua função, formam um único corpo. São Paulo não fala só do corpo em sentido físico; ao mesmo tempo, fala também do corpo social. Por corpo social entende-se a comunidade como um todo, cada qual com seu jeito, valores e capacidades. 

Mediante a diversidade dos membros, chega-se à unidade em Cristo. Foi Ele quem, pelo Espírito, uniu em Corinto pagãos e judeus, escravos e livres, homens e mulheres, ricos e pobres, gente mais culta e gente menos culta. Todos, em Cristo e no Espírito, formam o corpo social, a comunidade cristã.

Por trás da imagem do corpo físico, está a do corpo social: o pé, por exemplo, representa aquelas pessoas na comunidade que fazem as tarefas mais pesadas e menos vistosas

São Paulo esclarece ainda mais, quando afirma que os membros do corpo que nos parecem mais fracos são os mais necessários e aqueles que nos parecem menos dignos de honra são os que vestimos com mais respeito.

Está definido, pois, quem é importante na comunidade: todos são igualmente importantes, cada qual com seu dom. Os dons não conferem valor às pessoas, nem as colocam acima dos outros e nem as credenciam para usar o direito canônico para massacrar a pessoa que se sobressai mais do que muitas cabeças coroadas. O outro, assim como é, é o grande dom de Deus para a comunidade. Se houver necessidade de privilegiar alguém, o pequeno, o pobre, o marginalizado é que deve ocupar o primeiro lugar. Isso porque a comunidade é uma coisa só: forma um todo com todos os membros e com Cristo.

São Paulo apresenta novo elenco de funções. Novamente, o falar em línguas ocupa o último ligar, associado à interpretação das mesmas. No pensamento de São Paulo, a tarefa mais importante e árdua é a da evangelização, do discernimento e da catequese, pois foi assim que a comunidade nasceu e se consolidou. 



Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO 
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG. - See more at: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/p159.htm#sthash.FkvgzFqV.dpuf

Semana Missionária dehoniana reúne mais de cem missionários em Fortaleza

O papa Francisco fala de uma Igreja em saída, o que já no final do século XIX, padre Léon Dehon dizia: é preciso sair da sacristia. Justamente seguindo Cristo segundo as pegadas de padre Dehon, jovens e adultos que buscam a espiritualidade dehoniana partiram em missão na cidade de Fortaleza, mais exatamente na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
A Semana Missionária Dehoniana começou no dia 10 de janeiro quando então missionários de quatro estados, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, chegaram formando uma força-tarefa com mais de 100 missionários.
A paróquia é formada pela comunidade matriz e mais quatro comunidades (Santa Maria Goretti, São João Batista, São José, São Sebastião), com uma população aproximada de 30 mil habitantes e é assistida pelos religiosos da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus.
Ao longo de toda a semana, os missionários saíram pelas ruas (nos períodos da manhã e da tarde) indo ao encontro das pessoas e das famílias através do contato interpessoal, possibilitando, na conversa, na escuta e na oração, que cada pessoa seja evangelizada de modo muito próprio, bem especial.
É um anúncio gratuito, entusiasta e alegre do amor de Deus, de modo particular àqueles que estão afastados, desanimados, para que compreendam a sua importância na comunidade e, portanto, sejam motivados a uma participação mais efetiva nos movimentos pastorais. Vivendo como irmãos, nos ajudamos a suavizar de algum modo as cruzes diárias sob a luz do Evangelho.
Ao longo da Semana Missionária, várias atividades foram realizadas no período da noite nas comunidades da paróquia: missa, confissão, adoração, celebração da Palavra, terço meditado, via-sacra.
No último dia da Semana Missionária Dehoniana, sábado 16, foi realizada uma caminhada mariana com os grupos saindo de cada comunidade e se encontrando num local. Por fim, uma missa celebrada na Matriz encerrou esse evento, deixando na mente e nos corações de jovens e adultos a certeza da semente lançada e o compromisso de rezar especialmente por todos aqueles que encontraram.
Fonte: POM

Papa: ser cristão é ser testemunha de Jesus Cristo

O coração do cristão é magnânimo porque abre os braços para acolher todos com generosidade: foi o que disse o Papa na missa matutina celebrada hoje (28) na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra a memória de Santo Tomás de Aquino.
Concelebraram com Francisco alguns sacerdotes que festejaram 50 anos de ordenação.“O mistério de Deus é luz” – afirmou o pontífice –, que comentou o Evangelho do dia, em que Jesus diz que a luz não vem “para ser colocada debaixo de um caixote ou debaixo da cama, mas para ser colocada num candeeiro, para iluminar”.

Partilha
“E esta é uma das características do cristão, que recebe a luz no Batismo e deve doá-la. Isto é, o cristão é uma testemunha.
Uma das peculiaridades das atitudes cristãs. Um cristão que carrega esta luz deve mostrá-la, porque ele é uma testemunha. Quando um cristão prefere não mostrar a luz de Deus, mas prefere as próprias trevas, estas entram em seu coração porque tem medo da luz e os ídolos, que são trevas, são mais apreciados, então falta algo: falta-lhe algo e não é um verdadeiro cristão. O testemunho: um cristão é uma testemunha. De Jesus Cristo, Luz de Deus. E deve colocar esta luz no candeeiro da sua vida”.

No Evangelho, Jesus diz: “Com a mesma medida com que medirdes também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais”. “Outra característica do cristão – comentou o Papa - é a magnanimidade, porque é filho de um pai magnânimo, de alma grande”.

Coração aberto
“O coração cristão é magnânimo. Está sempre aberto. Não é um coração que se fecha no próprio egoísmo ou pelo menos se mede até aqui, até lá. Quando você entra nesta luz de Jesus, entra em amizade com Jesus e se deixa guiar pelo Espírito Santo, o coração se torna aberto, magnânimo... O cristão, naquele ponto, não ganha: perde, mas perde para ganhar outra coisa, e com essa derrota de interesses, ganha Jesus, ganha se tornando testemunha de Jesus”.

O Papa Francisco se dirigiu, então, aos sacerdotes presentes na missa que celebravam 50 anos de ordenação. “Para mim é uma alegria celebrar hoje com vocês que completam 50 anos de sacerdócio: 50 anos no caminho da luz e do testemunho, 50 anos buscando ser melhores, buscando levar a vela ao candelabro. Às vezes ela cai, mas vamos novamente, sempre com o desejo de oferecer luz generosamente, ou seja, com o coração magnânimo."

"Somente Deus e vocês sabem quanta gente vocês receberam com magnanimidade, com a bondade de pais, de irmãos. A muitas pessoas que tinham o coração um pouco escuro vocês ofereceram a luz, a luz de Jesus. Obrigado. Obrigado pelo que vocês fizeram na Igreja, pela Igreja e por Jesus.”

“Que o Senhor lhes dê a alegria, esta grande alegria de ter semeado bem, de ter iluminado bem e aberto os braços para receber todos com magnanimidade”, concluiu o Papa Francisco.

Fonte: Rádio Vaticano

Quênia: Santa Cruz, a única paróquia do mundo dentro de um campo de refugiados


“Somos dois sacerdotes aqui. Conseguir servir a todos os fiéis é um grande desafio”, diz o padre Augustine Kharmuti, sacerdote salesiano que trabalha na paróquia da Santa Cruz, a única igreja do mundo que fica dentro de um campo de refugiados, em Kakuma, noroeste do Quênia.
O campo é o lar de aproximadamente 182.000 refugiados do Sudão, Sudão do Sul, Uganda, Burundi, Ruanda, República Democrática do Congo e Etiópia. O padre Augustine dirige o Instituto Técnico Dom Bosco, que oferece formação profissional aos refugiados em áreas como carpintaria, instalações elétricas, solda, costura, mecânica de automóveis, secretaria e informática, além de aulas de inglês.
“Formamos de 3.000 a 3.200 estudantes por ano e acolhemos de 500 a 600 fiéis em cada missa”, conta o missionário. Os dois sacerdotes têm a ajuda de três religiosas e dois catequistas, mas a recente afluência de novos refugiados do Sudão do Sul impõe novos desafios ao seu trabalho pastoral e educativo.
Agência Fides
Fonte: POM


Angelus: anunciar Jesus sem exclusão e sem privilégios

2016-01-31 Rádio Vaticana
  
Domingo, 31 de Janeiro, Angelus com o Papa Francisco na Praça de S. Pedro: na sua mensagem o Santo Padre afirmou que nenhuma condição humana pode constituir motivo de exclusão do coração do Pai, e que o único privilégio aos olhos de Deus é aquele de não ter privilégios.
O Papa Francisco começou por comentar o Evangelho deste domingo que nos leva de novo à sinagoga de Nazaré na Galileia onde Jesus cresceu em família e é conhecido por todos. A sua vida pública tinha sido já iniciada e Ele regressa em dia de sábado à sinagoga apresentando-se à comunidade.
Jesus lê a passagem do profeta Isaías que fala do futuro Messias – lembrou o Santo Padre – e Jesus declara, como nos escreve S. Lucas, que “cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”.
“Os concidadãos de Jesus” – disse o Papa – começaram a murmurar entre eles e a dizer: ”porque é que este que pretende ser o Consagrado do Senhor, não repete aqui na sua cidade, os prodígios que se diz ter feito em Cafarnaum…?
A este propósito Jesus afirma: “Nenhum profeta é bem aceite na sua pátria” – recordou o Papa que salientou o facto de Jesus ter sido dali expulso.
“Esta passagem do Evangelho” – sublinhou o Santo Padre – “não é simplesmente a descrição de um litígio entre vizinhos”, mas coloca em destaque uma tentação do homem religioso: “considerar a religião como um investimento humano e, por consequência, colocar-se a “contratar com Deus procurando o seu próprio interesse”. E o ministério profético de Jesus é anunciar sem ser excluído e sem privilégios – afirmou o Papa Francisco:
“… anunciar que nenhuma condição humana pode constituir motivo de exclusão do coração do Pai, e que o único privilégio aos olhos de Deus é aquele de não ter privilégios, de estar abandonado nas suas mãos.”
Também “hoje”, nesta praça “cumpriu-se” a Escritura, proclamada por Jesus na sinagoga – salientou o Papa dizendo que é sempre Jesus que “faz o primeiro passo” para vir ao nosso encontro visitando-nos com a sua misericórdia para nos levantar do “nosso orgulho e nos convida a acolher a consoladora verdade do Evangelho e a caminhar nos caminhos do bem”.
Após a oração do Angelus o Papa Francisco recordou, em particular, o Dia Mundial dos Doentes de Lepra e saudou os muitos jovens e adolescentes da Ação Católica da Diocese de Roma presentes na Praça de S. Pedro com a iniciativa “Caravana pela Paz”.
Dois deles juntaram-se ao Papa na Janela do Palácio Apostólico e leram um pequeno texto no qual sublinharam o seu empenho pela paz.
O Papa Francisco a todos desejou um bom domingo e um bom almoço.
(RS)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

A Eucaristia é escola de humilde serviço, diz o Papa em mensagem ao Congresso Eucarístico nas Filipinas

2016-01-31 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma videomensagem neste domingo, 31, aos participantes do 51° Congresso Eucarístico Internacional que se realiza em Cebu, nas Filipinas, onde anunciou que o próximo Congresso será realizado em Budapest, em 2020. Eis a íntegra da mensagem do Santo Padre:
“Queridos irmãos e irmãs,
Saúdo a todos vocês reunidos em Cebu para o 51° Congresso Eucarístico Internacional. Agradeço ao Cardeal Bo, que é o meu representante entre vocês e dirijo uma saudação especial ao Cardeal Vidal, Arcebispo de Palma e aos bispos, sacerdotes e fieis de Cebu. Saúdo também o Cardeal Tagle e todos os católicos das Filipinas. Estou particularmente contente que este Congresso tenha reunido tantas pessoas do vasto continente asiático e de todo o mundo.
Há apenas um ano visitei as Filipinas logo após o tufão Yolanda. Pude constatar pessoalmente a profunda fé e resiliência de seu povo. Sob a proteção do Santo Niño, o povo filipino recebeu o Evangelho de Jesus Cristo há quinhentos anos. Desde então, os filipinos deram ao mundo um exemplo de fidelidade e de profunda devoção ao Senhor e à sua Igreja. Foram também um povo de missionários, que difundiu a luz do Evangelho na Ásia e até os extremos confins da terra.
O tema do Congresso Eucarístico – “Cristo em vós, a nossa esperança de glória” – é de grande atualidade. Ele nos recorda que Jesus Ressuscitado está sempre vivo e presente na sua Igreja, sobretudo na Eucaristia, Sacramento de Seu Corpo e Sangue. A presença de Cristo em meio a nós não é somente uma consolação, mas também uma promessa e um convite. É uma promessa de que uma eterna alegria e paz serão nossas, um dia, na plenitude de seu Reino. Mas é também um convite a seguir em frente como missionários, para levar a mensagem da ternura, do perdão e da misericórdia do Pai a todos os homens, mulheres e crianças.
Como o nosso mundo tem necessidade desta mensagem! Quando pensamos nos conflitos, nas injustiças e nas urgentes crises humanitárias que marcam o nosso tempo, nos damos conta do quanto é importante para cada cristão ser um verdadeiro discípulo missionário que leva a boa nova do amor redentor de Cristo a um mundo que tem tanta necessidade de reconciliação, justiça e paz.
Assim é apropriado que este Congresso tenha sido celebrado no Ano da Misericórdia, em que toda a Igreja é convidada a concentrar-se no coração do Evangelho: a Misericórdia. Somos chamados a levar o bálsamo do amor misericordioso de Deus a toda família humana, a enfaixar as feridas, levando a esperança onde tão frequentemente parece que o desespero tem a soberania.
Enquanto vocês se preparam para “ir em frente” na conclusão deste Congesso Eucarístico,existem dois gestos de Jesus durante a Última Ceia, sobre os quais vos peço para refletir. Ambos têm a ver com a dimensão missionária da Eucaristia. São a mesa da comunhão e o lava-pés.
Sabemos como era importante para Jesus compartilhar as refeições com os seus discípulos, mas também, e sobretudo, com os pecadores e os marginalizados. Sentado à mesa, Jesus foi capaz de ouvir os outros, as suas histórias, de entender as suas esperanças e aspirações, e de falar a eles do amor do Pai. Em cada Eucaristia, na mesa da Ceia do Senhor, devemos ser inspirados a seguir o seu exemplo, estendendo a mão ao outro, com um espírito de respeito e de abertura, com o objetivo de compartilhar com eles o dom que nós mesmos recebemos.
Na Ásia, onde a Igreja está comprometida em um diálogo respeitoso com os seguidores de outras religiões, este testemunho profético ocorre frequentemente, como sabemos, através do diálogo da vida. Por meio do testemunho de vidas transformadas pelo amor de Deus, nós proclamamos melhor a promessa do Reino de reconciliação, justiça e unidade para a família humana. O nosso exemplo pode abrir os corações à graça do Espírito Santo que os conduz a Cristo Salvador.
A outra imagem que o Senhor nos oferece durante a Última Ceia é o lavar os pés. Na véspera de sua Paixão, Jesus lavou os pés de seus discípulos como sinal de humilde serviço, de amor incondicional com o qual deu a sua vida na Cruz para salvar o mundo. A Eucaristia é escola de humilde serviço. Nos ensina a prontidão em ajudar os outros. Também isto está ao coração do discipulado missionário.
Aqui eu penso no pós-tufão. Ele provocou uma imensa destruição nas Filipinas, mas também trouxe em si uma grandíssima profusão de solidariedade, generosidade e bondade. As pessoas passaram a reconstruir não somente as casas, mas as vidas. A Eucaristia nos fala desta força, que brota a partir da Cruz e leva continuamente à nova vida. Muda os corações.Ela nos permite a ter cuidado e a proteger os pobres e os vulneráveis e a sermos sensíveis ao grito de nossos irmãos e irmãs que têm necessidade. Nos ensina a agir com integridade e a rejeitar a injustiça e a corrupção que envenenam a sociedade em suas raízes.
Queridos amigos, que este Congresso Eucarístico possa  fortalecer o vosso amor por Cristo presente na Eucaristia. Que ele possa vos permitir, como discípulos missionários, levar esta grande experiência de comunhão eclesial e de impulso missionário às vossas famílias, às vossas paróquias e comunidades e às vossas Igrejas locais. Possa ser fermento de reconciliação e de paz para o mundo inteiro.
Assim, ao final do Congresso, tenho a alegria de anunciar que o próximo Congresso Eucarístico Internacional terá lugar em 2020 em Budapest, na Hungria. Peço a todos vocês para unirem-se a mim na oração pela fecundidade espiritual e pela efusão do Espírito Santo sobre todos aqueles que estarão comprometidos na sua preparação. Ao retornarem para suas casas, renovados na fé, concedo de coração a minha Bênção Apostólica a vocês e suas famílias, como penhor de constante alegria e de paz no Senhor.
Deus vos abençoe, Pai e Filho e Espírito Santo
Papa Francisco
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Detento doa ao Papa pequeno barco à vela, símbolo da liberdade

2016-01-31 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – A primeira Audiência Jubilar, realizada no sábado, 30, na Praça São Pedro, também foi caracterizada pela presença de um objeto pouco comum: o modelo de um pequeno navio, à vela, construído por um detento de uma prisão italiana de segurança máxima.
O jovem Jack Benson, de fato, cumpre pena na Prisão de Nuchis, na ilha italiana da Sardenha. Seu desejo, com o presente, era transmitir ao Papa sua ideia de liberdade e de esperança, refere o L’Osservatore Romano. Em uma comovente carta endereçada ao Santo Padre, Jack contou que quis construir precisamente uma embarcação à velas, para “expressar a esperança de que o vento do espírito o ajude a reencontrar a liberdade verdadeira”. O souvenir foi entregue a Francisco por outro detento, Ciro Argentino,  presente na Praça São Pedro graças a uma licença-prêmio.
Bergoglio também recebeu uma carta de todos os detentos de Nichis. “Somos pecadores – escrevem – pois num determinado ponto de nosso caminho, fomos engolidos pela escuridão. Mas experimentamos que precisamente quando se toca o fundo do poço, o amor de Jesus nos estende a mão e nos leva o perdão com a sua misericórdia”.
A iniciativa de integração e de solidariedade é do Coral gospel da Associação Tel Thee, de Telti, que na prisão da Sardenha promoveu o projeto Eleos, com a certeza – afirmou a sua Presidente Maria Dolores Angius - que “a misericórdia cria também segurança coletiva, dentro e fora da prisão”
O grupo, que acompanhava o detento, presenteou o Papa com uma imagem de Nossa Senhora de Bonária, padroeira da ilha. (JE)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Semana do Papa de 25 a 31 de janeiro

2016-01-31 Rádio Vaticana

Misericórdia para os católicos
Na segunda-feira dia 25 de janeiro o Santo Padre celebrou vésperas por ocasião da Memória Litúrgica da Conversão de S. Paulo. Numa celebração ecumênica que juntou católicos, ortodoxos, anglicanos e membros de outras confissões cristãs que culminou a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, o Papa Francisco pediu o perdão de Deus pelas divisões entre os cristãos e invocou misericórdia para os comportamentos não evangélicos de católicos para com outros cristãos.
“Pedimos, antes de mais, perdão pelos pecados das nossas divisões, que são uma ferida aberta no Corpo de Cristo. Como bispo de Roma e Pastor da Igreja Católica, quero invocar misericórdia e perdão para os comportamentos não evangélicos tidos por parte de católicos para com cristãos de outras Igrejas.”
Mensagem para a Quaresma
Foi publicada na terça-feira dia 26 de janeiro a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma deste ano de 2016. Partindo da passagem do Evangelho de S. Mateus que nos diz: “Prefiro a misericórdia ao sacrifício” a mensagem propõe as obras de misericórdia no caminho jubilar.
“A misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio” – diz o Santo Padre na sua Mensagem que recorda a iniciativa dos Missionários da Misericórdia como sinal concreto da proximidade e do perdão de Deus.
Segundo o Papa Francisco “a misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. A Quaresma deste Ano Jubilar “é um tempo favorável” – escreve o Papa – “para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia.
A misericórdia atua para salvar
Na quarta-feira, 27 de janeiro, na audiência geral o Papa Francisco continuou com as suas catequeses sobre a misericórdia na perspetiva bíblica.
O Papa Francisco recordou que o Senhor através de Moisés guiou Israel no deserto como se fosse um filho, educa-o na fé e faz aliança com ele criando um vínculo fortíssimo de amor, uma relação semelhante à que existe entre pai e filho e entre marido e esposa. E o Santo Padre afirmou que a misericórdia de Deus atua sempre para salvar.
No final da audiência Francisco mencionou ainda uma iniciativa do Conselho Pontifício Cor Unum por ocasião do Ano Jubilar: trata-se de uma jornada de retiro espiritual para as pessoas, grupos e obras que estão empenhadas nos serviços de caridade. Este retiro deverá ser realizado a nível local, nas dioceses, durante a próxima Quaresma. Um momento para “refletir sobre o chamamento a sermos misericordiosos como o Pai".
Audiência jubilar: misericórdia e missão
Sábado, 30 de janeiro – primeira audiência especial no Jubileu da Misericórdia. Por ocasião do Ano Santo o Papa Francisco fará uma vez por mês ao sábado, uma audiência jubilar para os peregrinos da Misericórdia.
Todo o cristão deve ser um Cristóforo, ou seja, “um portador de Cristo” – salientou o Santo Padre.
A misericórdia que recebemos do Pai, em Cristo, não nos é dada como uma consolação privada, mas chama-nos a sermos instrumentos para que outras pessoas também possam receber este dom. Somos, assim, missionários da misericórdia:
“Viver de misericórdia torna-nos missionários da misericórdia, e ser missionários permite-nos crescer sempre mais na misericórdia de Deus. Portanto, tomemos seriamente o nosso ser cristãos e empenhemo-nos a viver como crentes, porque só assim o Evangelho pode tocar o coração das pessoas e abri-lo a receber a graça do amor. A receber esta grande misericórdia de Deus que acolhe todos.”
Nas saudações em italiano nesta audiência jubilar o Papa Francisco invocou a memória de uma funcionária da Casa Santa Marta, que é  a residência do Papa, e que faleceu nesta sexta-feira dia 29:
“Quero dizer-vos que o Papa está um pouco triste porque ontem faleceu uma senhora que nos ajuda tanto, há anos, e também o seu marido aqui trabalha connosco nesta casa. Depois de uma longa doença, o Senhor chamou-a para si. Chama-se Elvira. Eu convido-vos a fazer duas obras de misericórdia, rezar pelos defuntos e consolar os aflitos.”
O Santo Padre pediu aos fieis para com ele rezarem uma Ave-Maria.
Anunciar Jesus sem exclusão e sem privilégios
Domingo, 31 de Janeiro, Angelus com o Papa Francisco na Praça de S. Pedro: na sua mensagem o Santo Padre afirmou que nenhuma condição humana pode constituir motivo de exclusão do coração do Pai, e que o único privilégio aos olhos de Deus é aquele de não ter privilégios.
 “… anunciar que nenhuma condição humana pode constituir motivo de exclusão do coração do Pai, e que o único privilégio aos olhos de Deus é aquele de não ter privilégios, de estar abandonado nas suas mãos.”
O Papa Francisco recordou, em particular, o Dia Mundial dos Doentes de Lepra e saudou os muitos jovens e adolescentes da Ação Católica da Diocese de Roma presentes na Praça de S. Pedro com a iniciativa “Caravana pela Paz”.
Dois deles juntaram-se ao Papa na Janela do Palácio Apostólico e lerem um pequeno texto no qual sublinharam o seu empenho pela paz.
O Papa Francisco a todos desejou um bom domingo e um bom almoço.
E com o Angelus deste domingo terminamos esta síntese das principais atividades do Santo Padre que foram notícia de 25 a 31 de janeiro. Esta rubrica regressa na próxima semana sempre aqui na RV em língua portuguesa.
(RS)
(from Vatican Radio)
Fonte : News.VA

Francisco: uma oração pela senhora Elvira

2016-01-30 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – Ao final desta primeira Audiência Jubilar (serão realizadas em um sábado a cada mês) o Papa Francisco expressou sua tristeza pelo falecimento de uma funcionária da Casa Santa Marta, local onde mora, a senhora Elvira. O Papa explicou que os moradores e trabalhadores da casa formam uma só família e confiou duas obras de misericórdia aos presentes: rezar pelos falecidos e consolar os aflitos.
“Alguns de vocês se perguntaram, se perguntam como é a casa do Papa, onde mora o Papa. O Papa mora aqui atrás, na Casa Santa Marta. É uma casa grande, onde moram cerca de 40 sacerdotes, alguns bispos que trabalham comigo na Cúria e também são hóspedes de passagem cardeais, bispos, leigos que vem a Roma para os encontros nos dicastérios, e estas coisas. E há um grupo de homens e mulheres, que realizam trabalhos na casa, quer nos trabalhos da limpeza, na cozinha, na sala de refeição. E este grupo de homens e mulheres faz parte da nossa família, formam uma família: não são funcionários afastados, não. Nós os queremos como se fossem de nossa família. E gostaria de dizer a vocês que hoje o Papa está um pouco triste porque ontem de manhã veio a faltar uma senhora que nos ajuda muito, há anos... Também o seu marido trabalha aqui, conosco, nesta casa. Após uma longa enfermidade, o Senhor a chamou. Chama-se Elvira. E eu vos convido, hoje, a fazerem duas obras de misericórdia: rezar pelos falecidos e consolar os aflitos. E vos convido a rezar uma Ave Maria pela paz eterna e a alegria eterna da senhora Elvira, e para que o Senhor console o seu marido e os seus filhos”. (JE)(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Misericórdia e missão estão intimamente ligadas, diz o Papa na Audiência Jubilar

2016-01-30 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Teve início, na manhã deste sábado (30/01), na Praça São Pedro, no Vaticano, a nova série de audiências jubilares, que o Santo Padre concederá aos peregrinos e fiéis, um sábado por mês, durante o Ano Santo da Misericórdia.
Em sua catequese de hoje, Francisco disse que “entramos cada vez mais no vivo da celebração do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia:
“Com a sua graça, o Senhor guia os nossos passos enquanto atravessamos a Porta Santa e nos vem ao encontro para permanecer sempre conosco, apesar das nossas faltas e contradições. Não nos cansemos, jamais, de sentir necessidade do seu perdão, porque, quando nos sentimos fracos, a sua presença nos torna fortes e nos permite viver a nossa fé com maior alegria”.
Assim, o Santo Padre indicou aos fiéis, presentes na Praça São Pedro, a íntima ligação existente entre a misericórdia e a missão. De fato, como cristãos temos a responsabilidade de ser missionários do Evangelho:
“Quando recebemos uma bela notícia ou quando vivemos uma bela experiência, sentimos a exigência natural de transmiti-la também aos outros. Sentimos que não podemos guardar a alegria que recebemos, só para nós e, assim, a comunicamos aos demais, por ser tão grande!”.
A mesma coisa deveria ser, - explicou o Papa – quando encontramos o Senhor. O sinal concreto de tê-lo encontrado é a alegria de comunicá-lo aos irmãos. Ao lermos o Evangelho, vemos que é esta a experiência dos primeiros discípulos, depois do primeiro encontro com Jesus:“Encontrar Jesus equivale a encontrar-se com o seu amor; um amor que nos transforma e nos torna capazes de transmitir aos outros a força que nos dá. Assim sendo, poderíamos dizer que, no Batismo, recebemos outro nome, além daquele que nossos pais nos dão. O novo nome é ‘Cristóforo’, que significa ‘portador de Cristo'. Todo cristão deve ser portador de Cristo.Todos somos 'Cristóforo'!”.

Enfim, Francisco recordou que “a misericórdia que recebemos do Pai, não nos é dada como consolação pessoal, mas nos torna instrumentos, para que os outros possam receber o mesmo dom”. Há uma maravilhosa interligação entre misericórdia e missão. A misericórdia nos torna missionários da própria misericórdia. Ser missionários nos permite crescer sempre na misericórdia de Deus.
Por fim, o Papa exortou os peregrinos, presentes nesta primeira audiência jubilar. a levar a sério a nossa vida cristã e a esforçar-nos para viver como fiéis, porque somente o Evangelho pode tocar o coração das pessoas e abri-lo à graça do amor.
Depois da sua catequese, nesta primeira audiência jubilar, o Santo Padre passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos presentes, em suas respectivas línguas. Eis a saudação que dirigiu aos fiéis de língua portuguesa:
“De coração, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa. Sejam bem-vindos! Neste Ano Santo da Misericórdia, somos chamados a reconhecer que necessitamos do perdão que Deus nos oferece gratuitamente, pois quando somos humildes, o Senhor nos torna mais fortes e alegres na nossa fé cristã. Desça, generosa, pela intercessão da Virgem Maria, a Bênção de Deus sobre cada um de vocês e suas famílias”.
No final da audiência, na Praça São Pedro, falando espontaneamente em italiano, Francisco disse: “Alguém, entre vocês, certamente, se perguntou ‘como é a casa do Papa, onde ele mora’. E respondeu: “O Papa mora ali atrás, na Casa Santa Marta. É uma casa grande, onde moram também uns quarenta sacerdotes e alguns Bispos, que trabalham na Cúria Romana; mas há ainda alguns hóspedes de passagem, como Cardeais, Bispos e leigos, que vêm para encontros dos diversos organismos vaticanos.
Além destas pessoas, - disse ainda Francisco, - há um grupo de homens e mulheres, que se dedicam aos trabalhos domésticos. Eles formam uma família, aliás, fazem parte da nossa família. Neste sentido, o Papa acrescentou: “Queria dizer que estou um pouco triste, porque, ontem, faleceu uma senhora que nos ajudava muito, há anos! Seu marido também trabalha conosco”.
“Depois de uma longa enfermidade, - concluiu o Santo Padre, - o Senhor a chamou para a Casa do Pai. Ela se chama Elvira. Por isso, hoje, convido-lhes a fazer duas obras de misericórdia: rezar pelos defuntos e consolar os aflitos. Agora, vamos rezar então uma Ave Maria pela paz e a alegria eterna de dona Elvira, para que o Senhor console seu esposo e seus filhos. (MT)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Pontifício Conselho divulga eventos do Jubileu para o início de fevereiro

Vaticano prepara recepção de relíquias e envio de Missionários da Misericórdia
O presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, ao lado do subsecretário do mesmo dicastério, monsenhor Graham Bell, apresentou, na manhã de sexta-feira, 29, na sala de imprensa da Santa Sé, duas iniciativas vinculadas ao Ano Jubilar que acontecem no início de fevereiro: o envio dos Missionários da Misericórdia e o translado temporário a Roma das relíquias de são Pio de Pietrelcina e de são Leopoldo Mandic.
O prelado fez uma avaliação dos primeiros 50 dias do Jubileu, aberto pelo papa no dia 08 de dezembro de 2015. “Neste lapso de tempo, as Portas da Misericórdia foram abertas em todo o mundo. A incrível participação das pessoas registrada nos eventos, permite verificar a intuição do Jubileu Extraordinário por parte do papa Francisco de que correspondesse a uma genuína expectativa do povo de Deus, o qual tem acolhido com a alegria e entusiasmo este evento de graça”, analisou. “Na verdade, temos que afirmar que este Jubileu está sendo vivido intensamente em todo o mundo e cada Igreja local está organizando este tempo de graça como uma forma genuína de renovação da Igreja e como um momento particular de nova evangelização”, completou Fisichella.
O bispo contou que o dicastério recebe, a cada dia, milhares de fotos e registros de todo o mundo que atestam “o compromisso e a fé dos crentes”. Ele também falou do número de peregrinos que chegam a Roma. Os eventos jubilares, de acordo com Fisichella, já reuniram mais de 1,3 milhão de pessoas. Entretanto, reafirmou que “este não é o critério para julgar o êxito do Jubileu”. Ele considera que um Ano Santo vai mais além dos números e o que se busca é “tocar o coração e a mente das pessoas para ajuda-las a compreender o grande amor com o qual Deus se faz presente em sua vida cotidiana. É um tempo para revisar nossa vida de fé e compreender se somos capazes daquela conversão e renovação que provêm justamente do saber olhar fixamente o essencial”.
Dom Fisichella recordou, ainda, que o papa realizou dois sinais peculiares de seu testemunho concreto de misericórdia. No dia 18 de dezembro, Francisco abriu a Porta da Caridade no albergue “Don Luigi Di Liegro”, onde celebrou a eucaristia no refeitório. No dia 1 de janeiro, visitou o Abrigo de Idosos “Bruno Buozzi”, no bairro Torrespaccata, de onde seguiu para a Casa Iride. No local, esteve com enfermos em estado vegetativo e com os familiares que os acompanham. “Estes sinais comportam um valor simbólico diante de tantas necessidades que nos apresenta a sociedade de hoje”, disse.

Eventos especiais

Relíquias

Estarão em Roma as urnas que contém as relíquias de são Leopoldo Mandic e de são Pio de Pitrelcina. “Conhecendo a história destes santos que gastaram suas vidas a serviço da misericórdia, se pode compreender a importância deste momento e porque constitui realmente uma novidade”, sinalizou dom Fisichella.
As relíquias passaram pela basílica de são Lorenzo Fora dos Muros, onde chegarão na próxima quarta-feira, dia 3. No dia seguinte, as relíquias estarão na igreja Jubilar de são Salvador, em Lauro, de onde seguirá em procissão, na parte da tarde, pela via da Conciliação, rumo à Basílica de São Pedro, onde ficarão expostas até o dia 11 de fevereiro.

Missionários da Misericórdia

Na Quarta-feira de Cinzas, dia 10 de fevereiro, o papa Francisco entregará o mandato aos Missionários da Misericórdia. De acordo com a Bula de Proclamação do Ano Santo, Misericordiae vultus, os Missionários serão “um sinal da solicitude materna da Igreja pelo Povo de Deus, para que entre em profundidade na riqueza deste mistério tão fundamental para a fé. Serão sacerdotes aos quais darei a autoridade de perdoar também os pecados que estão reservados à Sede Apostólica, de modo que se faça evidente a amplitude de seu mandato”. 
Dom Fisichella afirma que os enviados ''serão, sobretudo, sinal vivo de como o Pai acolhe quantos estão em busca de seu perdão”. “Serão Missionários da Misericórdia porque serão os artífices diante de todos de um encontro carregado de humanidade, fonte de liberdade, rico de responsabilidade, para superar os obstáculos e retomar à vida nova do Batismo”, explicou.
O presidente do Pontifício Conselho também salientou que os missionários são somente alguns padres comissionados pelo papa para serem, em suas próprias igrejas particulares, testemunhas privilegiadas do caráter extraordinário do evento jubilar. São nomeados unicamente pelo papa, não pelos bispos. “A eles confia o mandato de anunciar a beleza da misericórdia de Deus e de serem confessores humildes e pacientes, capazes de dispensar um grande perdão a quantos se aproximarem da Confissão”, afirmou.
Segundo o dicastério à frente do Jubileu, todos os Missionários receberam permissão de seus respectivos bispos ou superiores religiosos e estarão à disposição de quantos queiram solicitar sua presencia durante largo todo o período jubilar, sobretudo durante a Quaresma. Em Roma, estarão presentes 700 Missionários. O papa Francisco os encontrará na terça-feira, dia 9 de fevereiro. Na Quarta-feira de Cinzas, somente os Missionários da Misericórdia concelebrarão com o pontífice, quando acontecerá o recebimento do "mandato", junto com a faculdade de absolverem também os pecados reservados à Santa Sé.
A iniciativa que envolve o envio dos mais de mil Missionários da Misericórdia às igrejas particulares é considerada uma das mais sugestivas e significativas do Jubileu da Misericórdia.
Fonte: CNBB

Santo do Dia :São João Bosco, um homem voltado para o céu

São João BoscoDom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais, era exemplo para os jovens

Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!

LIturgia Diária- 4º Domingo Comum - 31/01/2016

Primeira Leitura (Jr 1,4-5.17-19)
Leitura do Livro do Profeta Jeremias:
Nos dias de Josias, rei de Judá, 4foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 5“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações.
17Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer: não tenhas medo, senão eu te farei tremer na presença deles.
18Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; 19eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te”, diz o Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.