quarta-feira, 30 de setembro de 2020

COMISSÃO PARA A AÇÃO MISSIONÁRIA DA CNBB DÁ INÍCIO ÀS COMEMORAÇÕES DO MÊS MISSIONÁRIO COM LIVE NESTA QUINTA-FEIRA (1°)




 Nesta quinta-feira, 1° de outubro, a Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dá início em todo o Brasil à Campanha Missionária 2020 que este ano traz como tema: A vida é missão e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8).

Ao longo do mês de outubro, diversas atividades serão realizadas semanalmente para divulgar o mês missionário. Entre elas, as lives e os terços missionários semanais. A primeira atividade, nesta quinta-feira, é uma live da comissão em parceria com a Edições CNBB, às 15h, no canal do Youtube das Edições CNBB e retransmitida nos canais da conferência e das Pontifícias Obras Missionárias (POM).

Nessa primeira live, o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão para a Ação Missionária, dom Odelir José Magri e o diretor das POM Brasil, padre Maurício Jardim, vão conversar sobre a Campanha Missionária 2020 e o Programa Missionário Nacional (PMN). O mediador será o assessor da comissão, padre Daniel Rochetti.

Além das tarefas

Dom Odelir José Magri

Dom Odelir ressalta que ser discípulo missionário está além de cumprir tarefas ou fazer coisas. “Ser missionário é viver como cristão, discípulo de Jesus como batizado e a partir de uma vocação específica. É responder ao chamado de Deus, sair e fazer-se próximo”, afirmou.

O missionário, segundo dom Odelir, é chamado a ir às periferias da sociedade para testemunhar a perseverança do amor paciente e fiel de Deus pelas pessoas de nosso tempo, que se expressa com amor gratuito no compromisso da solidariedade, especialmente para com os pobres.

No Brasil, as POM têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro. Colaboram nesta ação a CNBB, por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).

De acordo com as POM, mesmo neste momento em que o mundo passa pela pandemia da Covid-19, que mudou completamente as relações humanas, a Campanha Missionária 2020 quer ser um sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária.

O Papa Francisco lembra que “a missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou ornamento a ser posto de lado. É algo que não posso arrancar do meu coração” (Alegria do Evangelho, 27).

As POM destacam ainda que todo missionário é convidado a educar o olhar sobre as realidades de dor e, sobretudo, saber contemplar o belo, como fazia São Francisco de Assis, encantando-se com as criaturas presentes pelo caminho.

Fonte: CNBB

Exorcista alerta sobre os perigos de "falar" com os mortos

 


O sacerdote lembra que o ser humano, desde o princípio, foi tentado ao engano a respeito da morte

O Padre Pedro Paulo Alexandre é um dos exorcistas mais conhecidos do Brasil. Ele pertence à Diocese de Florianópolis e é membro da Associação Internacional de Exorcistas. Já escreveu vários livros sobre o assunto, entre eles, a obra “Fenômenos Preternaturais: sobre as ações dos anjos e dos demônios”, escrita com base nas Sagradas Escrituras, na Teologia, no Magistério da Igreja e na sua tradição mística, ascética, espiritual e pastoral.

Recentemente, Pe. Pedro Paulo foi convidado para fazer o Prefácio do livro “Os danos do Espiritismo – a ação oculta do Maligno nas supostas comunicações com o Além”, de Francesco Bamonte, que foi lançado em Portugal. No texto, o sacerdote brasileiro aborda a questão do “diálogo” com os mortos e a postura da Igreja Católica:

O autor nos mostra que a Sagrada Tradição, as Sagradas Escrituras e o Magistério da Igreja sempre condenaram o espiritismo. Em todas as épocas, a Igreja defendeu o princípio de que é preciso condenar o erro, mas amar aquele que erra, esclarecendo-o e ajudando-o na busca da fé verdadeira. É preciso entender que o espiritismo é uma forma equivocada de buscar a verdade.

O Pe. Pedro Paulo Alexandre ainda explica como o espiritismo conquista adeptos:

Em momentos de dor e sofrimento, principalmente por ocasiões de perdas de familiares queridos, as pessoas, que em busca de respostas, procuram um momento de refrigério, consolo e paz, são facilmente cooptadas pelo espiritismo. Os resultados deste caminho, longe do que estão acostumados a nos querer fazer crer, nem sempre são finais felizes. As vítimas estão rompendo o silêncio e gritando para que todos acordem.

Ao final, o exorcista brasileiro faz um esclarecimento e um convite:

O ser humano, desde o princípio, foi tentado ao engano a respeito da morte (cf. Gn 3,4-5). Hoje com novos meios e novas técnicas o inimigo que estava tentando passar despercebido, esta sendo cada dia mais desmascarado. Vejo neste livro um convite a olharmos para o além, e descobrir o tesouro da fé católica, revelada pelo próprio Deus.

Não existe uma doutrina que traga tanto conforto, paz, alegria e esperança como o cristianismo. Por mais que nos maravilhemos a cada página das Escrituras com o que o Senhor nos mostra sobre a eternidade, cremos que o que viveremos é muito mais do que podemos imaginar: ‘o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu'(1Cor 2,9; cf. Is 64,4).



Fonte: Aleteia 

 

Como lidar com a raiva excessiva? São Jerônimo explica

 


São Jerônimo era conhecido como "santo nervosão", mas tinha uma estratégia especial para enfrentar seus sentimentos explosivos

Enfrentar a raiva excessiva nem sempre é tarefa fácil. A raiva é um sentimento que, por si só, não é pecaminoso. É até possível que a raiva nos estimule a fazer algo heroico e defender aqueles que estão sendo perseguidos.

No entanto, é muito mais fácil permitir que a raiva nos consuma. Com isso, nossas palavras passam a não refletir mais a nossa fé cristã.

São Jerônimo sabia muito bem disso. Ele era conhecido por sua raiva excessiva. Entretanto, não era orgulhoso desse seu comportamento. Pelo contrário: ele se arrependia de suas palavras imediatamente após tê-las dito.

Um santo nervoso

Então, por que São Jerônimo virou santo, se ele era uma pessoa tão nervosa e ofensiva?

A resposta pode ser encontrada em uma história do Papa Sisto V. Dizem que o pontífice passou por uma pintura de São Jerônimo segurando uma pedra e comentou: “Você faz bem em carregar essa pedra, pois sem ela a Igreja nunca teria te canonizado”.

Sisto se referia à prática de São Jerônimo de se bater com uma pedra sempre que era tentado. Ele também repetia o gesto como forma de reparar seus pecados. Jerônimo sabia que não era perfeito e frequentemente jejuava, orava e clamava a Deus por misericórdia. Disse ele em um texto autobiográfico:

“Encontrando-me abandonado, por assim dizer, ao poder desse inimigo, lancei-me em espírito aos pés de Jesus, regando-os com minhas lágrimas, e jejuando semanas inteiras. Não tenho vergonha de revelar minhas tentações, mas lamento não ser agora o que era. Muitas vezes juntei noites inteiras aos dias, chorando, suspirando e batendo no peito até que a calma desejada voltasse.”

Além desses tormentos físicos que infligia a si mesmo, Jerônimo também se dedicaca ao estudo do hebraico. A ocupação reprimia um pouco as tentações que o assaltariam. E toda vez que ele caía, clamava a Deus e fazia tudo o que podia para melhorar seu discurso.

Aprender com o exemplo

Podemos aprender com o exemplo de São Jerônimo e examinar nossas próprias vidas, especialmente se tivermos tendência à raiva. Será que nós arrependemos dessa raiva que fere os outros? Ou somos orgulhosos? Não estamos dispostos a admitir que cometemos um erro?

E lembre-se: o que nos separa dos santos não são nossos erros, mas nossa capacidade de pedir perdão a Deus e aos outros. Se fizermos isso, teremos muito mais em comum com os santos do que imaginamos.

Fonte: Aleteia

Campanha Missionária 2020

 



Tema: A vida é missão | Lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8)

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro, na Igreja de todo o Brasil. Colaboram nesta ação a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).

Mesmo vivendo um tempo diferente, em que o mundo passa por uma pandemia que mudou nossas relações, a Campanha Missionária em 2020 quer ser um sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária. O tema escolhido “A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8) irão nos ajudar no crescimento da consciência missionária.

Ser discípulo missionário está além de cumprir tarefas ou fazer coisas. O Papa Francisco lembra que “a missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou ornamento a ser posto de lado. É algo que não posso arrancar do meu coração” (Alegria do Evangelho, 27).

Nós cristãos somos convidados a defender e cuidar da vida em todas as suas dimensões. Jesus de Nazaré definiu sua ação no mundo como o Divino Cuidador: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo10,10). Esse também deve ser o compromisso de todos os missionários e missionárias, pois a vida é missão.

A vida é o bem fundamental e básico em relação a todos os demais bens e valores da pessoa. Para a ética, a vida é um bem, mais que um valor. Deus, ao contemplar a criação, “viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).

Todo missionário é convidado a educar o olhar sobre as realidades de dor e, sobretudo, saber contemplar o belo, como fazia São Francisco de Assis, encantando-se com as criaturas presentes pelo caminho.

Oração do Mês Missionário

Deus Pai, Filho e Espírito Santo,
fonte transbordante da missão,
Ajuda-nos a compreender
que a vida é missão,
dom e compromisso.
Que Maria, nossa intercessora
na cidade, no campo,
na Amazônia e em toda parte,
ajude, cada um de nós,
a ser testemunhas proféticas
do Evangelho,
numa Igreja sinodal
e em estado permanente
de missão.
Eis-me aqui, Senhor, envia-me!
Amém.

Arte da Campanha Missionária

A arte da Campanha Missionária de 2020 foi idealizada tendo como conceito base a missão como janela aberta para a vida. A imagem da janela representa a capacidade do ser humano interagir com o mundo ao seu redor e assim despertar o real e generoso interesse para com o seu semelhante. A janela aberta representa a atitude de acolhida para com o mundo, uma ponte que nos coloca em diálogo com os desafios da vida para além de nossas fronteiras pessoais.

No centro desta janela aberta para a vida é apresentada a figura do Papa Francisco, que tem a missão encarnada em sua vida, não somente como Pastor da Igreja universal, mas antes de tudo cristão, vocacionado e homem dedicado ao bem dos seus irmãos. Nesta imagem, o Papa é representado na espontaneidade, postura de quem acolhe, se envolve e cuida. Ele se coloca como exemplo de doação pelos valores do Reino e nesta época, tão carente de referenciais, nos dá o exemplo de uma vida onde a missão se entrelaça com as mais simples situações do quotidiano e se coloca em sintonia com os ensinamentos de Jesus.

A moldura desta construção conceitual para a Campanha Missionária 2020 é um fundo branco, como uma tela de pintura, que tem a intenção de mostrar a centralidade desta vida que ganha sentido e cor somente na medida em que é vivida como missão, como doação e entrega aos irmãos.

Nesta tela em branco, o toque do pincel traz as marcas do artista. Todos são chamados a deixar a própria marca nos horizontes desta vida em missão. Nosso modo único de lidar com as situações, nossos talentos e capacidades a serviço do Reino de Deus, fazem toda a diferença e podem colorir a vida em tons extraordinários e inesperados.

Baixe aqui o cartaz da Campanha Missionária em alta resolução (JPG)

Baixe aqui o cartaz da Campanha Missionária em alta resolução (PDF)

Novena Missionária

A Novena Missionária convida a mergulhar no tema da vida, vida que se faz missão em diferentes realidades do Brasil que tem presente tantas dores, feridas trazidas pela pandemia do Coronavírus. Cada um de nós aprendeu, sensíveis a essa experiência, a ser uma Igreja mais samaritana, sinodal em estado permanente de missão.

Para colaborar com a reflexão, a Novena Missionária reflete a vida e o testemunho dos diferentes sujeitos da missão que, com ousadia e a seu modo, pronunciam: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Durante os nove dias rezaremos o tema “A vida é missão” que se desdobra na vida missionária das famílias; dos seminaristas; da vida consagrada; da infância e adolescência missionária; dos ministros ordenados; da juventude; da Amazônia e dos idosos e enfermos.

Em cada dia da Novena, o método da Leitura Orante da Palavra ilumina e orienta a nossa vida na missão. O objetivo é criar comunhão, rezar, refletir e incentivar para o compromisso, tendo presente os diversos aspectos da Missão. A Novena pode ser feita pelos grupos de reflexão, famílias, nas comunidades ou escolas.

A capa do livrinho também traz o Zapcode. Para utilizá-lo basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para a capa é possível assistir a um vídeo e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

Baixe aqui o livro da Novena Missionária (PDF)

 

Mensagem-do-PapaMensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões

Durante a solenidade de Pentecostes, no domingo de 31 de maio, o Papa Francisco divulgou sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, celebrado em 18 de outubro de 2020, inspirada na passagem de Isaías «Eis-me aqui, envia-me» (Is 6, 8). Neste ano, a mensagem não será encartada dentro do livrinho da Novena Missionária, e sim será parte de um novo material em que também apresenta os dados da distribuição da coleta missionária no mundo.

Baixe aqui o livrinho com a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões

SantinhosSantinho dos Padroeiros da Missão

Foram confeccionadas duas versões dos santinhos com os Padroeiros da Missão, São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus. O material traz a Oração da Campanha Missionária. Também é possível utilizar o Zapcode. Basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para o santinho é possível assistir a uma animação e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

Baixe aqui os Santinhos dos Padroeiros da Missão

Envelope-CM2020Envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões

O envelope deve ser utilizado exclusivamente para a Coleta do Dia Mundial das Missões, feita nas celebrações do penúltimo final de semana de outubro (este ano, dias 17 e 18). As ofertas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.

Baixe aqui o Envelope para a coleta do Dia Mundial das Missões

Oração dos Fiéis

As orações dos fiéis para os quatro domingos de outubro incluem um comentário inicial e a Oração da Campanha. As orações encontram-se disponíveis em PDF e podem ser projetadas através de aparelho multimídia para que a comunidade, reunida em celebração, acompanhe e reze em sintonia com a temática da Campanha Missionária. Além disso, serão inseridas em alguns Folhetos Litúrgicos.

Baixe aqui o Envelope para a Oração dos Fiéis

CapaApresentação da Campanha Missionária (Arquivo PPT)

Elaboramos um arquivo em PowerPoint para ajudar na apresentação da Campanha Missionária 2020. O arquivo descreve todos os materiais que compõe a campanha, assim como apresenta os dados da distribuição da coleta missionária no mundo.

Baixe aqui para baixar a apresentação geral da Campanha Missionária 2020


Vídeos da Campanha Missionária


Os testemunhos gravados em vídeo estarão disponíveis em breve apenas no site e nas redes sociais das POM. Os vídeos foram produzidos em parceria com a TV Aparecida, que terá uma programação especial durante o mês de outubro.

 

Fonte: POM

Papa no dia de São Jerônimo: fazer da Bíblia alimento diário do diálogo com o Senhor



Francisco assinou nesta quarta-feira (3) a Carta Apostólica “Sacrae Scripturae affectus”, por ocasião do 16º centenário da morte de São Jerônimo. Durante a Audiência Geral, o exemplo do Padroeiro dos Biblistas foi motivado pelo Papa em diferentes momentos, como na saudação aos peregrinos de língua portuguesa: “de bom grado, façam da Bíblia o alimento diário do diálogo de vocês com o Senhor, assim irão se tornar colaboradores sempre mais disponíveis para trabalhar pelo Reino que Jesus inaugurou neste mundo.”

Andressa Collet - Vatican News


Nesta quarta-feira (30), Dia da Bíblia, a Igreja celebra o legado de São Jerônimo, de quem é conhecida a célebre frase: “ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”. Estudou latim, grego e hebraico para melhor compreender as Escrituras e fazer traduções de muitos textos bíblicos, como a “Vulgata”, a primeira tradução da Bíblia para o latim; ele também era um enciclopédico, filósofo, teólogo, retórico e dialético. Neste 16º centenário da morte de São Jerônimo – que faleceu no ano de 420 com, praticamente, 80 anos de idade – o Papa Francisco assinou a Carta Apostólica “Sacrae Scripturae affectus”:

“Que o exemplo deste grande doutor e pai da Igreja, que colocou a Bíblia no centro da sua vida, desperte em todos um amor renovado pela Sagrada Escritura e o desejo de viver em diálogo pessoal com a Palavra de Deus.”

A Bíblia como alimento diário

Ainda na Audiência Geral desta quarta-feira (30), o Papa voltou a lembrar do Padroeiro dos Biblistas em diferentes momentos. Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, encorajou a se alimentar diariamente da Palavra de Deus:

“Hoje celebramos a memória de São Jerônimo que nos recorda que a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo. Queridos amigos, de bom grado, façam da Bíblia o alimento diário do diálogo de vocês com o Senhor, assim irão se tornar colaboradores sempre mais disponíveis para trabalhar pelo Reino que Jesus inaugurou neste mundo.”

Aos fiéis de língua espanhola, o Papa Francisco saudou, de modo especial, um grupo de sacerdotes do Pontifício Colégio Mexicano que estava no Pátio São Dâmaso, no Vaticano. Eles estão seguindo o caminho de São Jerônimo, ao buscar a formação integral permanente em Roma “para se conciliar cada dia mais a Cristo, Bom Pastor”:

“Hoje nos lembramos de São Jerônimo, um apaixonado estudante da Sagrada Escritura, que fez dela o motor e o alimento da sua vida. Que seu exemplo também nos ajude a ler e a conhecer a Palavra de Deus, ‘porque ignorar as Escrituras é ignorar Cristo’.”

Fonte: Vatican News

Hoje é celebrado São Jerônimo, tradutor da Bíblia e doutor da Igreja

 


REDAÇÃO CENTRAL, 30 set. 20 / 05:00 am (ACI).- “Ama a Sagrada Escritura e a sabedoria amar-te-á; ama-a ternamente e ela guardar-te-á; honra-a e receberás as suas carícias”. Assim costumava a dizer São Jerônimo, tradutor da Bíblia ao latim, cuja festa se celebra neste dia 30 de setembro. Ao recordar este santo, a Igreja celebra também o dia da Bíblia.

O nome Jerônimo significa “que tem um nome sagrado”. Este santo consagrou toda sua vida ao estudo das Sagradas Escrituras e é considerado um dos melhores, se não o melhor, neste ofício.

Nasceu na Dalmácia (Iugoslávia) por volta do ano 340. Em Roma, estudou latim sob a direção do mais famoso professor de seu tempo, Donato, que era pagão. Chegou a ser um grande latinista e muito bom conhecedor do grego e de outros idiomas, mas muito pouco conhecedor dos livros espirituais e religiosos. Passava horas e dias lendo e aprendendo de cor os grandes autores latinos, Cicero, Virgilio, Horácio e Tácito, e aos autores gregos, Homero e Platão, mas quase nunca dedicava tempo à leitura espiritual.

Jerônimo se dispôs ir ao deserto a fazer penitência por seus pecados (especialmente por sua sensualidade que era muito forte, por seu mau gênio e seu grande orgulho). Mas lá embora rezasse muito, jejuasse e passasse noites sem dormir, não conseguiu a paz, descobrindo que sua missão não era viver na solidão.

De volta à cidade, foi nomeado secretário do Papa Dâmaso, encarregado de redigir as cartas que o Pontífice enviava. Em seguida, foi designado para fazer a tradução da Bíblia.

As traduções que existiam naquela época tinham muitas imperfeições de linguagem e várias imprecisões ou traduções não muito exatas. Jerônimo, que escrevia com grande elegância o latim, traduziu a este idioma toda a Bíblia, e essa tradução chamada "Vulgata" (tradução feita para o povo ou vulgo) foi a Bíblia oficial para a Igreja Católica durante 15 séculos.

Por volta dos 40 anos, Jerônimo foi ordenado sacerdote. Mas seus altos cargos em Roma e a dureza com a qual corrigia certos defeitos da alta classe social lhe trouxeram invejas. Sentindo-se incompreendido e até caluniado em Roma, onde não aceitavam seu modo enérgico de correção, dispôs afastar-se daí para sempre e foi para a Terra Santa.

Passou seus últimos 35 anos em uma gruta, junto à Gruta de Belém. Várias das ricas matronas romanas que ele tinha convertido com suas pregações e conselhos venderam seus bens e  foram também a Belém a seguir sob sua direção espiritual. Com o dinheiro dessas senhoras, construiu naquela cidade um convento para homens, três para mulheres, e uma casa para atender os que chegavam de todas as partes do mundo para visitar o lugar onde nasceu Jesus.

Com tremenda energia, escrevia contra os hereges que se atreviam a negar as verdades da Santa religião.

A Santa Igreja Católica reconheceu sempre São Jerônimo como um homem eleito por Deus para explicar e fazer entender melhor a Bíblia. Por isso, foi nomeado patrono de todos os que no mundo se dedicam a fazer entender e amar mais as Sagradas Escrituras.

Morreu em 30 de setembro do ano 420, aos 80 anos.

Papa Bento XVI, em sua audiência geral de 7 de novembro do 2007 disse: “Concluo com uma palavra de São Jerônimo a São Paulino de Nola. Nela o grande exegeta expressa precisamente esta realidade, isto é, que na Palavra de Deus recebemos a eternidade, a vida eterna. Diz São Jerônimo: ‘Procuremos aprender na terra aquelas verdades cuja consistência persistirá também no céu’”.

Fonte: Acidigital


Papa Francisco assina Carta Apostólica sobre as Sagradas Escrituras na festa de São Jerônimo

 

Papa Francisco no Vaticano. Foto: Vatican Media

Vaticano, 30 set. 20 / 08:28 am (ACI).- Ao finalizar a Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco assinou a Carta Apostólica "Scripturae Sacrae afetus" neste dia 30 de setembro, memória litúrgica de São Jerônimo.

Neste ano de 2020 também se comemora o 16º centenário da morte de São Jerônimo.

“Que o exemplo deste grande Doutor e Pai da Igreja, que colocou a Bíblia no centro da sua vida, desperte em todos um renovado amor pela Sagrada Escritura e o desejo de viver em diálogo pessoal com a Palavra de Deus”, disse o Santo Padre.

Além disso, o Papa descreveu São Jerônimo como "um estudioso apaixonado da Sagrada Escritura, que fez dela o motor e o alimento de sua vida".

“Que o seu exemplo também nos ajude a ler e a conhecer a Palavra de Deus, 'porque ignorar as Escrituras – dizia ele - é ignorar a Cristo”, advertiu aos fiéis de língua espanhola.

Nesta linha, o Santo Padre também encorajou a que a Bíblia seja “o alimento diário do seu diálogo com o Senhor, para que sejam colaboradores cada vez mais dispostos a trabalhar pelo Reino que Cristo inaugurou neste mundo”.

Em 30 de setembro de 2019, o Papa Francisco instituiu o “Domingo da Palavra de Deus” com a Carta Apostólica em forma de “Motu Proprio” intitulada “Aperuit Illis”.

O “Domingo da Palavra de Deus” será celebrado pela Igreja universal todo terceiro Domingo do Tempo Comum para “fazer crescer no povo de Deus uma religiosa e assídua familiaridade com as sagradas Escrituras”.

O título da Carta Apostólica “Aperuit Illis” é baseado na passagem bíblica de São Lucas no capítulo 24, que descreve o gesto de Jesus Cristo aos discípulos com o qual "abriu-lhes a mente ao entendimento da Sagrada Escritura”.

Fonte: Acidigital

Papa Francisco recomenda pedir ajuda ao anjo da guarda

 

O Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa

Vaticano, 30 set. 20 / 10:04 am (ACI).- Na Audiência Geral desta quarta-feira, 30, realizada no pátio de São Dâmaso, dentro do Vaticano, o Papa Francisco sugeriu acudir com frequência aos Anjos da Guarda para que eles "nos ajudem a manter o olhar fixo em Jesus".

Ao recordar a próxima festa dos Anjos da Guarda, que a Igreja universal celebra todos os anos no dia 2 de outubro, o Papa sugeriu acudir a eles "em todas as situações de nossa vida".

“Acudamos a eles frequentemente na oração, para que nos socorram em todas as situações da nossa vida e nos ajudem a manter o olhar fixo em Jesus, a nossa única salvação”, disse o Papa na saudação aos fiéis de língua alemã.

Em 2015, o Papa Francisco dedicou a homilia da Missa na Santa Casa aos Anjos da Guarda.

Naquela ocasião, o Santo Padre destacou que "cada um de nós tem" um anjo da guarda que "está sempre conosco" e o descreveu como "um embaixador de Deus conosco".

Por isso, o Papa convidou-nos a “escutar a sua voz porque ele nos aconselha” e por isso pediu ter “respeito e escuta a este companheiro de caminho”.

“Hoje pedimos ao Senhor a graça desta docilidade, de ouvir a voz deste companheiro, deste embaixador de Deus que está conosco em Seu nome, que nos sustenta com a sua ajuda”, disse então o Papa.

Fonte: Acidigital

Liturgia Diária : 26ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira

Primeira Leitura (Jó 9,1-12.14-16)

Leitura do Livro de Jó.

1Jó respondeu a seus amigos e disse: 2“Sei muito bem que é assim: como poderia o homem ser justo diante de Deus? 3Se quisesse disputar com ele, entre mil razões não haverá uma para rebatê-lo. 4Ele é sábio de coração e poderoso em força; quem poderia enfrentá-lo e ficar ileso? 5Ele desloca as montanhas, sem que elas percebam e as derruba em sua cólera. 6Ele abala a terra em suas bases e suas colunas vacilam. 7Ele manda ao sol que não brilhe e guarda escondidas as estrelas. 8Sozinho desdobra os céus, e caminha sobre as ondas do mar. 9Criou a Ursa e o Órion, as Plêiades e as constelações do Sul. 10Faz prodígios insondáveis, maravilhas sem conta. 11Se passa junto de mim, não o vejo, e quando se afasta, não o percebo. 12Se ele apanha uma presa, quem ousa impedi-lo? Quem pode dizer-lhe: — ‘Que está fazendo?’ 14Quem sou eu para replicar-lhe, e contra ele escolher meus argumentos? 15Ainda que eu tivesse razão, não poderia replicar, e deveria pedir misericórdia ao meu juiz. 16Se eu clamasse e ele me respondesse, não creio que daria atenção à minha voz”.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

  Salmo Responsorial (Sl 87)

— Chegue a minha oração até a vossa presença!

— Chegue a minha oração até a vossa presença!

— Clamo a vós, ó Senhor, sem cessar, todo o dia, minhas mãos para vós se levantam em prece. Para os mortos, acaso, faríeis milagres? Poderiam as sombras erguer-se e louvar-vos?

— No sepulcro haverá quem vos cante o amor e proclame entre os mortos a vossa verdade? Vossas obras serão conhecidas nas trevas, vossa graça, no reino onde tudo se esquece?

— Quanto a mim, ó Senhor, clamo a vós na aflição, minha prece se eleva até vós desde a aurora. Por que vós, ó Senhor, rejeitais a minh’alma? E por que escondeis vossa face de mim?


Evangelho (Lc 9,57-62)


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 57enquanto Jesus e seus discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”.

58Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. 59Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. 61Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 62Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Compreendendo e Refletindo

  “‘Eu te seguirei para onde quer que fores’. Jesus lhe respondeu: ‘As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça’” (Lucas 9,57-58).

Muitos querem seguir Jesus, tenho certeza de que nós realmente queremos segui-Lo, mas seguir Jesus não é fácil. Seguir Jesus tem as suas exigências e muitos param pelo caminho, se perdem no caminho porque estão presos e atolados nas realidades do mundo.

Primeiro que, neste mundo, nós temos que realmente cuidar das coisas que temos, precisamos trabalhar, cuidar da nossa sobrevivência, da nossa subsistência, e isso se chama: responsabilidade. E jamais, evangelicamente, alguém pode levar uma vida solta, despretensiosa e sem cuidar de si.

Os apóstolos trabalhavam, Paulo também trabalhava duro para sobreviver, então, nós também temos de fazer. O problema não é trabalhar porque precisamos e ninguém pode viver sem trabalhar; o problema não é ter porque precisamos ter a casa para morar, os bens para sobreviver. A questão que o Mestre Jesus nos chama a atenção é como lidamos com essas coisas. Se nos apegamos e nos prendemos ao que temos, o coração que não é livre, o coração que é apegado a alguma coisa, a alguém, ou a tantas coisas não consegue seguir Jesus nem para a eternidade.

A mentalidade humana não serve para seguir a Jesus, é preciso ter a mentalidade do Reino de Deus para nele entrar

Quando vamos ver uma pessoa, quando vamos atender uma pessoa que está na agonia, próxima da morte ou assim por diante, é óbvio que ninguém precisa desejar morrer, mas é preciso entender que é essa é a realidade mais divina que existe, porque a morte para nós significa eternidade, significa abraçar a vida que Deus nos trouxe.

Não é para ninguém desejar morrer, mas é preciso entender que esse é o processo da existência humana. Mesmo a pessoa já tendo vivido toda a vida, ela tem medo do que vai perder e não abraçar o que ela vai ganhar.

Em Deus não perdemos nada, não perdemos uns aos outros. Só perdemos aquilo que não temos, é só o que não temos que perdemos. Porque as pessoas que tenho, a minha mãe que plenamente está na glória de Deus, eu não a perdi, mas a ganhei para a eternidade. E quero ganhar a minha vida para, um dia, estar junto com ela no Céu. Agora, quando somos presos de mais a esse mundo, não conseguimos abraçar a Jesus.

Somos presos às pessoas, às coisas; há pessoa que está no leito da cama e está com os olhos lacrimejando pelas coisas que ela vai deixar. Perdemos a noção do que vamos ganhar, perdemos a noção e nos prendemos somente àquilo que os olhos podem ver. É por isso que o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça, porque a cabeça d’Ele é o Reino dos Céus.

Até as aves do céu tem seu ninho, as raposas têm sua toca, mas o lugar do coração do Homem de Deus é o colo de Deus, a presença de Deus. O homem de Deus, a mulher que segue a Deus, não fica presa aos laços familiares, ama a sua família, cuida da sua família, ama os seus, mas não se prende aos laços humanos, porque os laços que nos salvam são eternos.

Por isso, preciso criar laços eternos com os meus, porque eternamente seremos um do outro na presença de Deus. Agora, quando só nos prendemos aos laços humanos, eles se desfazem de uma forma ou de outra, por isso, a mentalidade humana não serve para seguir a Jesus, é preciso ter a mentalidade do Reino de Deus para nele entrar.

Deus abençoe você!