quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Papa: nada de ameaças no confessionário, mas o perdão do Pai

Papa Francisco durante Missa na capela da Santa Marta

O Senhor não se cansa de chamar cada um a mudar de vida, a dar um passo em direção a Ele, a converter-nos, e faz isto com a doçura e a confiança de um pai.
Cidade do Vaticano
Quaresma é um tempo que ajuda à conversão, à reaproximação a Deus, à mudança de nossa vida e esta é uma graça a ser pedida ao Senhor. Este foi o tema da homilia do Papa Francisco na Missa celebrada na manhã desta terça-feira na capela da Casa Santa Marta.

Jesus Chama com doçura e confiança de pai

 

Inspirando-se no primeiro livro do Profeta Isaías – um verdadeiro “chamado à conversão” – o Papa Francisco mostra qual é a atitude “especial” de Jesus diante de nossos pecados: “não ameaça, mas chama com doçura, dando confiança”.
Ouça a homilia do Papa Francisco em 27 de fevereiro
“Venha, conversemos” são as palavras do Senhor aos chefes de Sodoma e ao povo de Gomorra, a quem – explica o Papa – já indicou “o mal” a ser evitado e o “bem” a ser seguido. Assim faz conosco:
“O Senhor diz: “Venha, Venha e debatamos. Falemos um pouco”. Não nos assusta. É como o pai do filho adolescente que fez uma bobagem e deve repreendê-lo. E sabe que se vai com o bastão a coisa não acabará bem, deve então agir com confiança. O Senhor, nesta passagem, nos chama assim: “Venha. Tomemos um café juntos. Debatamos, discutamos. Não tenha medo, não quero agredi-lo”. E como sabe que o filho pensa: “Mas eu fiz coisas...” – Imediatamente: “Ainda que os seus pecados fossem como escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve. Se fossem vermelhos como púrpura, tornar-se-ão como lã”.

Também na confissão nada de ameaças

 

Como o pai em relação ao filho adolescente, Jesus então, com “um gesto de confiança, aproxima ao perdão e muda o coração”.
Assim fez – recorda Francisco – chamando Zaqueu ou Mateus, e assim faz em nossa vida, nos faz ver “como dar um passo em frente no caminho da conversão”:
“Agradeçamos ao Senhor pela sua bondade. Ele não quer nos agredir e nos condenar. Deu a sua vida por nós e esta é a sua bondade. E sempre busca o modo de chegar ao coração. E quando nós sacerdotes, no lugar do Senhor, devemos ouvir as confissões, também nós devemos ter esta atitude de bondade, como diz o Senhor: “Venham, debatamos, não há problema, o perdão existe”, e não a ameaça, desde o início”.

Ir ao Senhor de coração aberto: é o pai que espera

 

O Papa conta a este propósito a experiência de um cardeal confessor, que justamente diante do pecado que intui ser “grande”, não se detém muito e segue em frente, continua o diálogo: “E isto abre o coração” – sublinhou o Papa – “e a outra pessoa se sente em paz”.
Assim faz o Senhor conosco. Diz: “venham, debatamos, falemos. Pegue o recibo do perdão, perdão existe”:
“Ajuda-me ver esta atitude do Senhor: o pai com o filho que se acha grande, que se acha crescido e ainda está no meio do caminho. E o Senhor sabe que todos nós estamos na metade do caminho e tantas vezes temos necessidade disto, de ouvir esta palavra: “Mas venha, não se assustes, vem. O perdão existe”. E isto nos encoraja. Ir ao Senhor com o coração aberto: é o pai que nos espera”.
Fonte: News.VA

Nem hormônios nem cirurgia mudam o sexo: “Ser homem ou mulher é algo inato”

Foto referencial. Foto: Pixabay
MADRI, 27 Fev. 18 / 05:00 pm (ACI).- No marco do Congresso Internacional sobre Gênero, Sexo e Educação, diversos especialistas se reuniram em Madri, Espanha, para desmentir os postulados da ideologia de gênero. Entre eles estavam o politólogo argentino Agustín Laje, o ex-transexual Walt Hayar e a pediatra Michelle Cretella, presidente do Colégio Americano de Pediatras.
No evento, realizado em 23 de fevereiro, foi lida a declaração de Madri pela Compreensão, o respeito e a liberdade à qual se aderiram 50 associações e na qual são defendidos os direitos frente ao “engano do gênero”.
“Queremos defender o direito das crianças a não serem manipuladas pela ideologia de gênero, o direito dos pais de educar seus filhos em liberdade e o direito e responsabilidade dos cientistas de poder trabalhar e expor seus estudos sem sofrer coações de leis de mordaça, simplesmente por fazer seu trabalho que consiste em buscar a verdade”.
Também declararam que, “em nome da liberdade, está se eliminando a liberdade. Com o pretexto de promover a igualdade e o respeito pela diversidade, tanto o sofrimento real de muitas pessoas como a sensibilidade da população são aproveitados pelos ativistas da ideologia de gênero para violar os direitos e liberdades fundamentais”.
Além disso, denunciaram que a “estratégia da ideologia de gênero inclui o engano e a coação”.
A pediatra Michelle Cretella, presidente do Colégio Americano de Pediatras, assegurou que as “escolas devem evitar a ideologia transgênero, porque é contrária à ciência e prejudicial para todas as crianças”.
“Os hábitos sociais não mudam o sexo. Os hormônios não mudam o sexo. A cirurgia não muda o sexo. Ser homem ou mulher é algo inato e imutável”, destacou a pediatra.
O ex-transexual Walt Heyer participou do congresso e assegurou que, em seu caso, mudou de sexo porque, a partir do coletivo LGBT, “me disseram que era a solução, mas não me falaram das consequências”.
“Percebi que quem não se sente cômodo com seu sexo é porque há algo por trás de tudo isso e precisa ser capaz de saber o que é, por que se sente assim, qual é a razão profunda... Porque mudar de sexo não vai resolver esse conflito”, assegurou.
Por sua parte, Glenn Stanton, diretor de ‘Enfoque a la familia’ (Foque a família), assegurou que “a teoria de gênero não é científica e está cheia de contradições”.
Stanton também afirmou que o fato de a ideologia de gênero ser uma mentira “não quer dizer que seus seguidores sejam mentirosos, mas que estão enganados”.
O doutor Paul Hruz explicou que, entre as pessoas que decidem mudar de sexo, há um índice “de mais de 90% de tendência ao suicídio do que no resto da população”, também em países onde existe uma grande aceitação do coletivo transexual.
Hruz é especialista em Endocrinologia Pediátrica e membro do Programa de Atenção Multidisciplinar de Transtornos do Desenvolvimento Sexual da Universidade de Washington, em Saint Louis (Estados Unidos).
Dr. Hruz destacou que “cada célula do corpo está geneticamente determinada pelo sexo. Por isso, a única coisa que se pode mudar é a aparência, mas não o sexo”.
Fonte: Acidigital

Há exatos 5 anos Bento XVI se despedia dos fiéis como Papa pela última vez

Bento XVI se despede dos fiéis em Castel Gandolfo, em 28 de fevereiro de 2013. Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO, 28 Fev. 18 / 06:00 am (ACI).- Depois de anunciar a sua decisão de renunciar ao ministério em 11 de fevereiro, 2013, o Papa Emérito Bento XVIfez a sua renúncia no dia 28 de fevereiro do mesmo ano, se transladou do Palácio Pontifício do Vaticano a Castel Gandolfo.
Em 28 de fevereiro de 2013 às 17h07 (hora local), Bento XVI deixou o Vaticano em helicóptero a Castel Gandolfo. Na varanda da casa de verão dos pontífices, quem havia sido Papa durante oito anos, se dirigiu aos peregrinos reunidos na praça para dizer-lhes: "Eu sou simplesmente um peregrino que iniciou a última etapa da sua peregrinação nesta terra".
Logo depois de ser transladado a Castel Gandolfo, foram fecharam as portas do local, começou a Sede Vacante.
Ele viveu em Castel Gandolfo durante dois meses, enquanto realizavam as adaptações apropriadas em sua nova residência, o antigo mosteiro "Mater Eclesiae".
Entretanto, durante esses 62 dias, ele não ficou sozinho. De fato, nas primeiras imagens "roubadas" do Pontífice ele aparecia caminhando pelos jardins junto com o seu secretário, Dom Georg Gänswein.
Além disso, recebeu algumas visitas, como a do seu sucessor Papa Francisco, que visitou Castel Gandolfo em 23 de março. Naquele dia, as primeiras imagens de ambos se abraçando na frente do helicóptero e rezando na capela ajoelhados no mesmo banco deram a volta ao mundo.
Um pouco mais de um mês depois, Bento XVI voltou ao Vaticano, onde Francisco o esperava para dar-lhe as boas-vindas. A partir disso, Bento XVI começou uma nova vida no mosteiro ‘Mater Ecclesiae’ junto das quatro ‘memores Domini’ (Rossella, Loredana, Carmela e Cristina), leigas consagradas do Movimento Comunhão e Libertação que o ajudam desde então e com o Prefeito da Casa Pontifícia e secretário particular do Papa Emérito, Dom Georg Gänswein.
Mas desde que vive no Vaticano, Joseph Ratzinger também visitou a sua casa durante os meses de verão e algumas semanas depois da sua renúncia, durante a qual percorreu os jardins junto com Dom Gänswein, rezou o rosário e participou de um concerto de piano.
Bento XVI em boa forma
Embora nas primeiras imagens divulgadas após a sua renúncia, Bento XVI foi visto usando uma bengala e movendo-se com dificuldade, ele mesmo disse durante os meses seguintes que queria deixar claro que está "muito bem". Assim assegurou o ator italiano Lino Banfi quando encontrou com ele no mosteiro ‘Mater Ecclesiae’, ocasião na qual também indicou que "toca piano, lê, estuda e reza".
Em outubro de 2017, Dom Gänswein desmentiu os rumores publicados no Facebook que Bento XVI estava à beira da morte.
Francisco visita Bento antes de cada viagem
Em meados de 2014, o Prefeito da Casa Pontifícia, Dom Georg Gaenswein, revelou que, antes de qualquer viagem internacional, o Papa Francisco visita Bento XVI, um gesto que mostra a boa relação que existe entre ambos e como o atual Pontífice continua a visão do seu antecessor.
Em 14 de fevereiro de 2015, Bento XVI participou da criação de 20 novos cardeais pelo Papa Francisco, e no dia 8 de dezembro do mesmo ano foi o primeiro peregrino a cruzar a Porta Santa da Basílica de São Pedro, durante a inauguração do Ano Santo da Misericórdia.
Do mesmo modo, em 28 de junho de 2016, Bento XVI pronunciou algumas palavras ao seu sucessor. Durante os 65 anos de ordenação sacerdotal do Papa Francisco, o Papa Emérito afirmou que “a sua bondade, desde o primeiro momento da eleição, em cada momento da minha vida aqui, me toca, me leva, realmente, interiormente”.
“Mais do que nos Jardins do Vaticano, com a sua beleza, a Sua bondade é o lugar onde eu moro: Sinto-me protegido”, acrescentou.
Bento XVI quatro anos depois
Em 11 de fevereiro de 2017, quatro anos depois da renúncia de Bento XVI ao pontificado, o Pe. Federico Lombardi, ex porta-voz do Vaticano, afirmou que o Papa alemão vive em oração e com muita discrição o seu serviço de acompanhamento à Igreja e de solidariedade com seu sucessor, o Papa Francisco.
O sacerdote jesuíta, que foi Diretor da Sala de Imprensa durante o pontificado de Bento XVI, disse que, embora a força física de Joseph Ratzinger esteja debilitada devido à sua idade, "as forças mentais e espirituais estão perfeitas".
"Realmente é muito bonito ter o Papa Emérito que reza pela Igreja, pelo seu Sucessor. É uma presença que sentimos. Sabemos que ele está presente e, embora não o vejamos com frequência, quando o vemos, todos nós ficamos muito contentes, porque o amamos. Portanto, o sentimos como uma presença que nos acompanha, nos consola e nos tranquiliza", afirmou o sacerdote, atual presidente da Fundação Joseph Ratzinger.
Fonte: Acidigital

Papa pede rezar pelos cristãos sírios: “Querem tirá-los de suas terras!”

Papa Francisco na Audiência Geral. Foto: Daniel Ibañez / ACI Prensa
VATICANO, 28 Fev. 18 / 11:00 am (ACI).- No final da Audiência Geral, nas saudações aos peregrinos árabes, o Papa Francisco levantou a voz em defesa dos “cristãos perseguidos martirizados na Síria”. “Querem tirá-los de suas terras! Devemos rezar por eles!”.
O Santo Padre fez este apelo depois de pronunciar a sua catequese na manhã desta quarta-feira, na Sala Paulo VI do Vaticano, porque, devido ao frio extremo de Roma hoje, não foi possível realizar a Audiência Geral na Praça de São Pedro.
Ao longo das últimas semanas, o Pontífice mostrou de maneira especial a sua indignação pelos massacres que estão ocorrendo na Síria em um episódio de ressurgimento da guerra civil que atinge o país há alguns anos.
Durante o Ângelus no domingo, 25 de fevereiro, o Santo Padre condenou os ataques do exército sírio contra a população civil no bairro Ghouta oriental, em Damasco.
Francisco lamentou que “este mês de fevereiro foi um dos mais violentos em sete anos de conflito: centenas, milhares de vítimas civis, crianças, mulheres, idosos... Os hospitais foram atingidos, o povo não pode prover alimentos... Tudo isso é desumano”, insistiu.
Além disso, advertiu que “não se pode combater o mal com outro mal. E a guerra é um mal. Portanto, dirijo meu veemente apelo a fim de que cesse imediatamente a violência, seja dado acesso às ajudas humanitárias com alimento e medicamentos e os feridos e os doentes sejam retirados”.
Fonte: Acidigital

Por que a apresentação das ofertas na Missa é tão importante? O Papa explica

Papa pronuncia sua catequese durante a Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 28 Fev. 18 / 10:00 am (ACI).- O tema central da nova catequese do Papa Francisco durante a Audiência Geral na manhã desta quarta-feira foi o a “Apresentação das ofertas” na Missa e desejou que este momento da Missa “possa iluminar os nossos dias, as relações com os outros, as coisas que fazemos, os sofrimentos que encontramos, ajudando-nos a construir a cidade terrena à luz do Evangelho”.
Na Liturgia Eucarística “a Igreja torna continuamente presente o Sacrifício da nova aliança sigilada por Jesus no altar da Cruz”. “Obediente ao mandato de Jesus, a Igreja dispôs a Liturgia eucarística em momentos que correspondem às palavras e aos gestos realizados por Ele, por Jesus, na véspera de sua Paixão”, explicou.
A Audiência foi realizada na Sala Paulo VI, para proteger os peregrinos do frio extremo de Roma durante estes dias. Entretanto, a Basílica também foi habilitada para centenas de fiéis que não tinham espaço na sala. Foi colocado um telão e inclusive o Papa Francisco, no final da Audiência, os saudou.
Em sua catequese, também disse que “é bom que sejam os fiéis a apresentar ao sacerdote o pão e o vinho, porque eles significam a oferta espiritual da Igreja ali recolhida para a Eucaristia”.
“Não obstante hoje os fiéis não levem mais, como em um tempo, o próprio pão e vinho destinados à Liturgia, todavia o rito da apresentação destes dons conserva o seu valor e significado espiritual”.
“Nos sinais do pão e do vinho o povo fiel deposita a própria oferta nas mãos do sacerdote, o qual a coloca sobre o altar ou banquete do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística”.
Além disso, o Pontífice também recordou que “‘no fruto da terra e do trabalho do homem’ é oferecido o compromisso dos fiéis em fazerem de si mesmos, obedientes à palavra de Deus, um ‘sacrifício agradável a Deus, Pai todo poderoso’, ‘para o bem de toda a Santa Igreja’”.
“É pouca a nossa oferta, mas Cristo tem necessidade deste pouco para transformá-lo em Dom eucarístico que alimenta todos e reúne em seu Corpo que é a Igreja”.
Sobre a oração que o sacerdote pronuncia sobre as ofertas, o Papa manifestou que “o sacerdote pede a Deus para aceitar os dons que a Igreja lhe oferece, invocando o fruto da maravilhosa troca entre a nossa pobreza e a sua riqueza”.
“No pão e no vinho apresentamos a ele a oferta de nossa vida, para que seja transformada pelo Espírito Santo no sacrifício de Cristo e torne com Ele uma única oferta espiritual agradável ao Pai”.
Fonte: Acidigital

Reabrem a igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém


JERUSALÉM, 27 Fev. 18 / 05:45 pm (ACI).- Os líderes cristãos que compartilham a administração da igreja do Santo Sepulcro anunciaram há pouco, este 27 de fevereiro sua reabertura, depois de dois dias de fechamento em protesto pelos “impostos escandalosos” da prefeitura de Jerusalém e do governo.
Católicos, cristãos ortodoxos e armênios compartilham a administração da igreja do Santo Sepulcro, entre outros lugares de culto na Terra Santa, em virtude do acordo conhecido como “Status Quo”.
Em um comunicado conjunto, os líderes cristãos deram “graças a Deus pelo comunicado publicado hoje cedo pelo Primeiro-ministro (Benjamin) Netanyahu e oferecemos nossa gratidão a todos aqueles que trabalharam incansavelmente para sustentar a presença cristã em Jerusalém e defender o Status Quo”.
O comunicado foi assinado pelo Custódio de Terra Santa, Pe. Francesco Patton; o Patriarca de Jerusalém, Theophilos III; e o Patriarca Armênio de Jerusalém, Nourhan Manougian.
Com efeito, o Primeiro-ministro do Israel anunciou este 27 de fevereiro que junto ao Prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, “acordamos estabelecer uma equipe profissional encabeçada pelo Ministro (Tzachi) Hanegbi, com a participação de todas as partes importantes, para formular uma solução do tema dos impostos municipais sobre as propriedades das igrejas que não são casas de adoração”.
Uma política da prefeitura de Jerusalém, que busca arrecadar impostos a diversas propriedades das Igrejas cristãs na cidade, assim como um projeto de lei de expropriação, levaram os líderes católicos, ortodoxos e armênios à drástica decisão do fechamento indefinido da igreja do Santo Sepulcro, em 25 de fevereiro.
O Prefeito de Jerusalém anunciou que a cobrança será suspensa enquanto a comissão designada pelo Primeiro-ministro realiza seus trabalhos.
Os líderes cristãos indicaram que “depois da construtiva intervenção do Primeiro-ministro, as Igrejas esperam poder se relacionar com o Ministro Hanegbi, e com todos aqueles que amam Jerusalém, para assegurar que Nossa Santa Cidade, onde nossa presença cristã continua enfrentando desafios, siga sendo um lugar onde as três religiões monoteístas possam viver e prosperar juntas”.
“Seguindo estes recentes avanços nós portanto anunciamos que a igreja do Santo Sepulcro, que é o lugar da crucificação de Nosso Senhor, e também de Sua Ressurreição, será reaberta aos peregrinos amanhã, 28 de fevereiro de 2018 às 4:00 a.m.”, assinalaram.
Fonte: Acidigital

Imagens da Praça de São Pedro em uma rara queda de neve, em Roma


Todos desfrutam de uma nevada rara em Roma e no Vaticano!

Veja as fotografias tiradas nos jardins do Vaticano e em torno da Praça de São Pedro na segunda-feira após uma forte queda de neve durante a noite do domingo, 25 de fevereiro, publicadas pela site da site da Santa Sé na sua versão em Inglês.






Fonte: CNBB


Entenda: Porque jejuar nas sextas-feiras da Quaresma?


Entenda: Porque jejuar nas sextas-feiras da Quaresma?
Durante a Quaresma – período de preparação para a festa da Páscoa – a Igreja recomenda que os fieis façam jejum e abstinência, principalmente às sextas-feiras. A prática é muito comum durante este tempo litúrgico, mas também no decorrer do ano. Mas porque jejuar nas sextas-feiras quaresmais?
“Para tornar mais verdadeira, autêntica e transparente a nossa vida diante de Deus”, explica o bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Armando Bucciol.
“A finalidade proposta é viver o jejum como renúncia de algo que nos dá prazer imediato e, porém, não é só o aspecto negativo da renúncia, mas impositivo. Eu insisto, o jejum é para tornar mais autentica, transparente e verdadeira conosco mesmo no relacionamento com os ouros e no final com Deus a nossa existência terrena”, explicou
O bispo ressalta ainda que sexta-feira na tradição da Igreja é o dia da morte do Senhor. Portanto, desde os primeiros séculos se tornou um dia litúrgico. Isto é, em que se recordava a morte do Senhor de uma maneira especial.
“O fato de ter um dia de Jejum é para viver juntos como Igreja Universal um gesto que manifeste a nossa busca de uma espiritualidade mais profunda, mais autêntica ligada ao sofrimento de Cristo”, destaca.
De acordo com o Código de Direito Canônico – leis que orientam a Igreja Católica – o jejum é a “forma de penitência que consiste na privação de alimentos”. Para tal prática, a orientação tradicional é que se faça apenas uma refeição completa durante o dia e, caso haja necessidade, pode-se tomar duas outras pequenas refeições, que não sejam iguais em quantidade à habitual.
Segundo dom Armando, a Igreja enriquecida por uma longa história documentada pela Bíblia, fala muitas vezes da necessidade de jejuar. Na Sagrada Escritura, o profeta Isaías insiste que não basta um jejum como obra exterior. É importante jejuar como purificação interior.
“Nós como Igreja temos essa obra durante a Quaresma com o intuito da vivência mais profunda com nós mesmo e com Deus para que a nossa vida se torne mais pura, autêntica e fiel”.
Conforme as orientações da Igreja, o jejum e a abstinência são obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa e estão obrigados ao jejum os que tiverem completado 18 anos até os 59 completos. Os outros podem fazer, mas sem obrigação. Grávidas e doentes estão dispensados do jejum, bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou intelectual no dia do jejum.
Sobre a abstinência, o Direito Canônico diz que “consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre”. Segundo o documento, a tradição da Igreja indica a abstenção de carne, pelo menos nas sextas-feiras da Quaresma. “Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo os mais requintados e dispendiosos [caros] ou da especial preferência de cada um”, orienta o documento.
Para dom Armando, o jejum quaresmal é um momento para entrar em si mesmos e ver na transparência do mistério de Deus a proposta cristã o que torna a vida mais bela, transparente.
“Quem ganha com o jejum não é Deus, somos nós. São as nossas vidas que se tornam mais verdadeiras em si mesmas. É claro a motivação não é de ordem só estética ou física, mas espiritual. Mas, Deus é aquele que, mais do que todos, procura o nosso bem e a Igreja, fiel a uma longa tradição de espiritualidade, convida seus filhos a fazer renúncias que não são tanto para honrar a Deus, é para tornar o nosso relacionamento com Ele mais puro, rico, belo, mais fiel ao projeto que Ele nos deixou”, finaliza o bispo.
Fonte: CNBB

Não à violência nas redes sociais

Dom Pedro Brito Guimarães
Arcebispo de Palmas – TO
Todos nós somos conscientes da importância das redes sociais. Com o advento destas plataformas, tudo ficou mais fácil, mais rápido e mais eficaz. Por causa da navegabilidade, da conectividade, da velocidade e da praticidade, as redes socais caíram no gosto das pessoas e se popularizaram. Tanto assim que o papa Francisco chegou a dizer que “as redes socais são ‘dom de Deus’ se usadas sabiamente”. O problema é saber usá-las com sapiência. E é exatamente o que, de fato, não está acontecendo. Nas mãos de quem não sabe manuseá-las sabiamente, elas se constituem um desastre e se transformam em uma arma perigosa que destrói, fere e mata.
A rigor, as redes sociais são neutras: não fazem nem bem e nem mal. É o coração humano que as tira desta sua neutralidade. “Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor” (papa Francisco). O que se lamenta é que a geração de nativos, que domina, como ninguém, estas plataformas, as utilizam como armas de guerra para disseminar agressividades, espalhar cizânias, calúnias e raivas, provocar suspeitas e nivelar, por baixo, como se todos fossem iguais. Infelizmente muitos que se dizem “católicos” usam mais as redes sociais para condenar, politizar, polarizar, desinformar e provocar a divisão entre as pessoas e entre os grupos do que para dialogar, compartilhar e evangelizar. Defendem um neoconservadorismo que chega a beirar cisma. Um abismo chama outro abismo. A violência só gera violência. A guerra somente gera guerra. Usar o nome de Deus para justificar posturas e composturas agressivas e ríspidas, é não falar, em espirito e verdade, em seu nome. Usar o nome da Igreja para disseminar discórdia, é prestar-lhe um desserviço. Tenho repetido, à exaustação: “toda vez que perdemos de vista a grandeza do mistério da comunhão da Igreja para ficar preso à mesquinhez de uma pessoa, à fragilidade de um determinado grupo, ao erro de um determinado período histórico, perdemos a capacidade de contemplar o infinito mistério de Deus agindo em nós. Deus é infinitamente maior do que nosso pecado. Entender o mistério da comunhão da Igreja é não amesquinhá-la, não perder tempo com fofocas e picuinhas que ameaçam fechar a comunidade em si mesma e isolar os grupos” (padre Vitor Feller).
Tempo complexo este nosso. Estaria Cristo dividido? Estaria a Igreja de Cristo dividida? Quem nos separará do amor de Cristo? Gosto muito deste outro texto. Não é da minha autoria. Nem sei quem o escreveu. Peço, pois, vênia e licença, ao autor, para apropriar-me dele, como se meu fosse: “não tragam apenas a palavra afiada, feita faca para o combate; tragam também a voz e, no canto, a melodia do sonho e da esperança da unidade. Não tragam apenas olhos críticos para desnudar a injustiça e a opressão que os outros comentem; tragam também um olhar doce e terno, capaz de perdão, misericórdia e reconciliação. Não tragam apenas mãos firmes e fortes, a fim de remover barreiras e obstáculos; tragam também na ponta dos dedos sensíveis o bálsamo para as nossas feridas do corpo e da alma. Não tragam apenas pés rijos e calejados para as estradas íngremes e inóspitas; tragam também passos leves e pacientes, sintonizados com o ritmo dos mais debilitados. Não tragam apenas a boa nova do evangelho como um tesouro de preciosas pérolas; tragam também a arte, a graça e a magia de transmiti-la em tempos complexos. Não tragam apenas um espírito de fé, que tudo vence, supera e sublima; tragam também o coração aberto ao diálogo, à solidariedade, à paz e à oração. Não tragam apenas a água viva da mensagem, junto com a certeza de que Deus o envia; tragam também sedes, dúvidas e interrogações, pois, evangelizar é um movimento de mão dupla. Não tragam apenas o ouvido atento e a resposta pronta ao sofrimento e à alegria de tantos caminhos; tragam também o silêncio respeitoso diante da dor, já que uma história nua é como um sacrário aberto”.
Portanto, digamos não à violência nas redes sociais. Não compartilhemos notícias e nem conteúdos ofensivos e depreciativos. Não participemos de grupos que tenha por objetivos fofocar, caluniar e divulgar inverdades, como se verdades fossem. Vamos todos contribuir para a superação da violência, inclusive nas redes sociais. Esta é a nossa missão. Bela missão.
Fonte: CNBB

Comitiva da CNBB vai ao estado de Roraima conhecer a realidade dos migrantes venezuelanos

Comitiva da CNBB vai ao estado de Roraima conhecer a realidade dos migrantes venezuelanos

De 1º a 4 de março, uma comitiva, composta por 19 pessoas, coordenada pela Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) visitará o estado de Roraima, especialmente Boa Vista e Pacaraima, para conhecer de perto a realidade dos migrantes venezuelanos que em função da crise política e econômica pela qual passa seu país buscam apoio em território brasileiro.
A ação recebeu o nome de “Missão Fronteiras da Venezuela” e tem o objetivo de conhecer a situação que envolve a migração atual na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, em especial para verificar a ocorrência do tráfico humano e elaborar um documento de análise e proposição do que a Igreja pode oferecer, em termos de incidência, assistência e denúncia.
A missão será coordenada pelo bispo de Balsas (MA), dom Enemésio Lazzaris, presidente da Comissão para o Enfrentamento ao Tráfico Humano com o apoio do bispo de Boa Vista (RR), dom Mário Antônio da Silva e de organismos e pastorais da Igreja local. Integram a comitiva representantes de nove regionais da CNBB que atuam no enfrentamento ao tráfico humano.
Segundo dom Mário Antônio, só nos primeiros meses do ano, estima-se que chegaram ao Brasil cerca de 18 mil migrantes venezuelanos. Por dia, segundo o prelado, são cerca de 400 novas pessoas cruzando a fronteira entre os dois países. “Sabemos que é uma realidade delicada, uma situação emergente, humanitária e de muita necessidade de acolhida, como nos ensina o papa Francisco. É nossa obrigação estender a mão, acolher e fazer aquilo que o Evangelho nos aconselha, como o próprio Jesus nos pediu: ‘Amar uns aos outros, como Ele nos amou’”, disse.
Refugiados em Roraima: Fotos: Frederico Parra/AFP e Reuters/UNODC
Migração e direitos – O número de venezuelanos que solicitaram refúgio no Brasil vem crescendo vertiginosamente nos últimos anos. Os dados do Ministério da Justiça revelam que até março de 2017, 8.231 migrantes pediram refúgio no país. O número superou os dados dos seis anos anteriores.
O refúgio é uma proteção legal para estrangeiros que sofrem perseguição em seu país de origem por motivo de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. No caso dos venezuelanos, o número aumentou devido os últimos acontecimentos envolvendo o país, como a crise econômica e política vivenciadas no atual governo.
Entre as atividades programadas da Missão, estão visitas a diferentes abrigos, rodas de conversa com organizações locais e da região da fronteira, visitas à Polícia Federal, reunião com a ACNUR, OIM e Fundo Internacional das Nações Unidas para as Populações (Pnud), reunião com o governo estadual, entre outros. Esta missão sistematizará um documento de análise e proposições para orientar as ações da Igreja no Brasil.
No primeiro dia da missão, a Comissão para Especial para o Enfrentamento do Tráfico Humano, visitará o espaço onde é servido diariamente o café da manhã, conhecido como “café fraterno”, com 900 refeições, oferecidas pela paróquia Sagrado Coração de Jesus,  ação coordenada pelo padre Jesus Lopes Fernandez de Bobadilla. Outra iniciativa da paróquia, é a Casa de Passagem, prestes a ser inaugurada.  Em Pacaraima, a Comissão visitará abrigos e se encontrará com o bispo de Santa Elena de Uiarén (Venezuela), dom Felipe González.
Foto de capa: Fabio Calilo/Roraima em tempo
Fonte: CNBB

A Oração do Pai Nosso


A Oração do Pai Nosso
O que é a oração? Nada mais do que o relacionamento íntimo entre a criatura e o Criador. Relacionamento que se manifesta através de palavras ou no silêncio do coração.
Jesus tinha uma maneira tão linda de orar, que certa vez os discípulos pediram: “Mestre, ensina-nos a orar!” E Jesus ensinou a Oração do Pai Nosso.
É necessário que nós compreendamos este modelo de oração para que nele nos espelhemos no nosso momento a sós com o Senhor.
1.Deus é Pai de todos, e por isso somos irmãos.
2.Santificar o nome de Deus corresponde a louvar, bendizer e glorificar este nome que tem todo o poder.
3.Pedir que o Reino se instale no meio de nós é desejar que esta Fonte de amor, justiça, fraternidade e paz, envolva os nosso coração e a nossa vida.
4.Que a vontade de Deus se realize e não a nossa. Em outras palavras: Da mesma maneira que a vossa vontade se realiza no céu, que também ela se realize na terra.
5.O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Não é o meu alimento nem o seu alimento, mas o NOSSO ALIMENTO. Aí estamos diante da vivência da partilha. Nada é meu; nada é seu. Tudo é nosso. E é a alimentação para o DIA DE HOJE. Por que as nossas despensas se abarrotam de alimento?
6.Se eu perdoo serei perdoado. Se não perdoar não serei perdoado por Deus e a minha oração é vã.
7.As tentações existem. Jesus passou por estes momentos. Tanto é que Ele nos ensina a pedir, “não nos deixeis cair em tentação.”  O problema em si não se encontra nas tentações, porém nas quedas. O fechamento desta oração é maravilhoso: “Mas livrai-nos do Maligno. Amém”. TOME POSSE! (Mateus 6,7-15)
Paz e Luz

Fonte: Catequese Católica

Santos do Dia : Santos Romão e Lupicino - Irmãos peregrinos


Santos Romão e Lupicino, fundaram um mosteiro baseado nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano

São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.
Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.
Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.
Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.
O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.
Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!