segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Semana de Formação Missionária-Paróquia São José - Passaré

Aconteceu nos dias 24 a 28 de Outubro





Temas abordados com seus respectivos FACILITADORES
                 

  



     Nosso Pároco: Luciano Gonzaga


 

 Irmã Enedina







Elenice





Diácono Fernando




 Erivan


Aconteceu na Comunidade Nossa Senhora de Fátima-JD. Castelão- Passaré- Estiveram presentes os Agentes de Pastorais da Paróquia São José- Passaré das SETE Comunidades que a compõem...Obrigada Padre Luciano por nos  favorecer com suas contínuas formações....

Suécia recebe o Papa Francisco com honras de Chefe de Estado


Papa é recebido na Suécia pelas autoridades do país. Foto: Captura Youtube

Finados: Arcebispo explica que cristianismo nos dá a resposta para a sede de infinito

Imagem referencial. Foto: Domínio Público.
REDAÇÃO CENTRAL, 31 Out. 16 / 05:00 am (ACI).- Com a proximidade do Dia de Finados – 2 de novembro –, o Arcebispo de Passo Fundo, Dom Rodolfo Weber, recordou que “a sede de infinito pode afastar a reflexão sobre o tema do morrer”. Por outro lado, explicou que “o cristianismo vem em socorro desta angústia humana, ao apresentar o maior presente que Deus nos dá: a vida eterna”.
Em seu recente artigo intitulado ‘Jesus chorou... Vede como ele o amava’, o Prelado abordou a questão da morte e como os homens lidam com essa realidade.  Segundo ele, “ter consciência da finitude e conviver com a morte suscita interrogações e a busca de sentido para o viver e o morrer”.
Ao admitir que muitos carregam em si marcas do sofrimento da morte e alguns têm dificuldades para se restabelecer, Dom Weber lembrou que também “Jesus Cristo, verdadeiro Deus e homem, quando se encontra em situações de morte envolve-se profundamente”. Ele citou, por exemplo, a morte de Lázaro, o enterro da viúva de Naim e até mesmo quando Cristo estava às vésperas de sua paixão e morte na cruz, quando rezou: “Sinto uma tristeza mortal! (...) Afasta de mim este cálice”.
O Arcebispo sublinha que “o credo cristão culmina na proclamação da ressurreição dos mortos e na vida eterna”. Nesse sentido, cita os ensinamentos do próprio Jesus: “’Teu irmão ressuscitará. (...) Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo quele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?’ (Jo 11, 23-26)”.Entretanto, ressalta que não se trata apenas de crer, uma vez que “através dos rituais, a crença torna-se visível”. Por isso, explica que “a Igreja motiva a visita aos cemitérios no Dia de Finados, como também em outras oportunidades, e a participação nas celebrações litúrgicas fúnebres”.
Tal motivação por parte da Igreja se deve às seguintes razões: “a) o credo cristão professa a comunhão dos santos, isto é, os batizados estão unidos em Cristo, sejam vivos ou falecidos; b) a solidariedade para com os familiares dos falecidos; c) oração pelos falecidos, suplicando a misericórdia divina”.
Lembrando que rezar pelos mortos é uma obra de misericórdia, Dom Weber explicou que “visitar e cuidar dos cemitérios é uma atitude de respeito com as pessoas que colaboraram na construção da história familiar, da cidade, que transmitiram ciência, tecnologia, valores e a fé”.
“É uma oportunidade para meditar sobre o mistério da vida, da morte e da eternidade. Estes mortos, aos olhos humanos, provocam a consciência dos vivos para o legado que deixarão”, afirma.
Outra atitude significativa, de acordo com o Arcebispo, é levar flores, que “manifestam o reconhecimento e a gratidão”.
Dom Weber assinala ainda a prática de acender velas, as quais, “na fé cristã católica, são símbolo do Cristo Ressuscitado e da fé na vida eterna”. “O fogo da vela é luz, é calor, é sacrifício, é purificação. A cera, que vai se consumindo lentamente, é imagem da vida que foi se sacrificando (no sentido de tomar sacro, sagrado) até a chama se apagar por ter-se cumprido a missão na terra”, acrescenta.
Por fim, Dom Rodolfo Weber considera que “levar a sério a limitação humana, que tem na morte física o limite insuperável, é o melhor convite para valorização, o cuidado e a promoção da vida”. Conforme pontua, “é um grito para viver bem e se ocupar daquilo que tem valor de eternidade”.
Fonte: Acidigital

CNBB: “PEC 241 é injusta, seletiva, supervaloriza o mercado e afronta a Constituição”

Conselho Permanente é contrário à proposta que congela gastos com saúde e educação
Em coletiva à imprensa, nesta quinta-feira, 27, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo. 
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir do ano que vem, as despesas primárias do Estado, como a educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros, para os próximos 20 anos.
Na nota, os bispos afirmam que a proposta é injusta e seletiva. “Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos”, diz um trecho.
O texto, lido pela presidência da CNBB, enfatiza que a proposta supervaloriza o mercado em detrimento do Estado e garante, ainda, que a mesma é um afronte à Constituição de 1988. “Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional”, afirma o texto.
Como sugestão para reverter o caminho, no final, a CNBB afirma que a PEC precisa ser debatida de forma ampla e democrática. Para a entidade, a mobilização popular e a sociedade civil são fundamentais para superação da crise econômica e política. “A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres”, diz o trecho final.

Destaques

Questionado se a CNBB pretende levar à nota ao Congresso Nacional, o presidente da entidade, dom Sergio da Rocha, afirmou que, primeiramente, o objetivo é que ela chegue a todas às comunidades da própria igreja. “É claro que nós temos interesse que os próprios parlamentares conheçam essa reflexão, essa posição da CNBB, especialmente o Senado já que a próxima etapa acontece lá, então estamos dispostos a um diálogo com os poderes”, garantiu. 
Ainda sobre a mesma temática, o vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger ressaltou que pesa sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade. “A sociedade não tem uma participação, ela foi colocada diante de uma situação e nem imagina as consequências, que serão duradouras. Então, se é uma solução ideal para o Brasil, porque não dialogar e envolver toda a sociedade?”, indagou o bispo.
Ainda durante à coletiva, os bispos trataram de assuntos referentes a reunião do Conselho Permanente, ocorrida de 25 a 27 de outubro. Na pauta estiveram a criação da Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano, o relato da visita da presidência da CNBB ao papa Francisco e a temática da próxima Assembleia Geral dos Bispos, que ocorrerá de 26 de abril a 05 de maio, em Aparecida (SP).

Fonte: CNBB

Papa aos jornalistas: viagem eclesial no campo do ecumenismo

2016-10-31 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – “Esta viagem é importante porque é uma viagem eclesial, muito eclesial no campo do ecumenismo. O trabalho de vocês ajudará muito a compreender isso, e ajudar as pessoas entenderem bem isso. Muito obrigado”. Foi o que disse o Papa aos jornalistas, nesta manhã de segunda-feira, durante o voo para a Suécia para comemorar os 500 anos da Reforma de Lutero e os 50 anos de diálogo com a Federação Luterana Mundial. (SP)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Papa na Suécia: do conflito à comunhão

2016-10-31 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – “Do conflito à comunhão. Juntos na esperança”: este é o lema da viagem que o Papa Francisco iniciou na manhã desta segunda-feira (31/10) à Suécia.
 
Trata-se de sua 17ª viagem apostólica e a última deste ano de 2016. A ocasião da visita é a comemoração conjunta dos 500 anos da Reforma protestante e os 50 anos do diálogo entre as duas confissões – ambas as datas que serão recordadas de maneira oficial em 2017.
No total, serão pouco mais de 24 horas em solo sueco. Depois de 2 horas e 40 minutos de voo, o Papa será acolhido no aeroporto internacional de Malmö pelo Primeiro-Ministro sueco, Stefan Löfven. Em Lund, depois do almoço na residência papal de Igelosa, Francisco realizará a visita de cortesia à família real da Suécia: ao acolhê-lo na residência real estarão o Rei Carlos XVI Gustav e a Rainha Silvia.
A oração  ecumênica comum
A tarde prosseguirá com a aguardada oração ecumênica na Catedral luterana de  Lund. De fato, esta cidade foi escolhida para a viagem apostólica porque foi ali que em 1947 foi fundada a Federação Luterana Mundial, enquanto a data – 31 de outubro – é o dia em que, segundo a tradição, Martinho Lutero expôs as suas 95 teses sobre a porta da Igreja do castelo de Wittenberg, em 1517.
Este evento inédito – a oração ecumênica comum – é fruto de 50 anos de diálogo: com os luteranos, os católicos iniciaram os colóquios com o Concílio Vaticano II; em 1999, as duas comunidades assinaram a Declaração conjunta sobre a Justificação e, em 2013 aprovaram o documento “Do conflito à comunhão”, que se tornou o lema desta viagem.
O programa do Papa ainda nesta segunda-feira prevê o regresso de Lund a Malmö para o evento ecumênico no ginásio da cidade e o encontro com as delegações ecumênicas – eventos com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano.
Comunidade católica sueca
A terça-feira (1°/11) do Papa Francisco será dedicada à pequena comunidade católica sueca. Trata-se de pouco mais de 1% da população de cerca de 10 milhões de habitantes no total. O Pontífice celebra a missa, em latim e sueco, no estádio de Malmo, com a oração mariana do Angelus. Ao final da manhã, o Papa regressa ao Vaticano. 
(from Vatican Radio)

Suécia acolhe o Papa para os 500 anos da Reforma Luterana



2016-10-31 Rádio Vaticana
Nesta segunda-feira dia 31 de outubro o Papa Francisco está na Suécia para assinalar a histórica Comemoração Conjunta Luterano-Católica nos 500 anos da Reforma que se celebram em 2017. O Santo Padre estará em Malmö e Lund.
A Reforma começou quando Martinho Lutero, monge agostiniano germânico e professor de teologia, pregou as suas 95 teses em 1517 contestando, em particular, a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. O Papa Leão X pediu-lhe para se retratar, mas em 1520 perante a recusa de Lutero foi decretada a sua excomunhão da Igreja Romana.
A Suécia, que se separou da Igreja Católica no século XVI, tem uma forte herança luterana e uma minoria católica sendo, contudo, um dos países mais secularizados do mundo.
Com 450.295 km2 onde abundam as florestas, sobretudo no norte, a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e com uma população total de cerca de 9 milhões de habitantes. Este país assume o regime de uma monarquia constitucional cuja capital é Estocolmo e é país independente desde a Idade Média. Segundo a prestigiada revista “The Economist” é o quarto país do mundo em índice de democracia, logo a seguir, à Islândia, à Dinamarca e à Noruega.
Esta viagem marca o regresso de um Pontífice a este país escandinavo após a visita de S. João Paulo II há 27 anos tendo visitado a Suécia e celebrado missa para 16 mil pessoas no Globe Arena de Estocolmo, em 1989. S. João Paulo II também fez uma visita ao túmulo de Santa Brígida, primeira santa da Suécia.
De recordar que no passado mês de junho, no dia 5, uma delegação ecuménica da Suécia esteve no Vaticano para a canonização de Maria Isabel Hesselblad, fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida que tinha sido beatificada por S. João Paulo II a 9 de abril do ano 2000.
Santa Maria Isabel Hesselblad, destacou-se pelo serviço aos mais pobres, em particular, durante a II Guerra Mundial em Roma, ajudando os judeus perseguidos a quem deu refúgio fazendo da sua casa religiosa um autêntico centro de ajuda e de distribuição de alimentos e roupas aos mais necessitados.
O Papa Francisco na Suécia celebra os 500 anos da Reforma mas também os 50 anos de diálogo entre luteranos e católicos, iniciado em 1967, como salientou na semana passada o Cardeal Kurt Koch, presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos na apresentação desta Viagem Apostólica do Santo Padre.
De salientar que nesse mesmo encontro com os jornalistas estiveram presentes pela Federação Luterana Mundial o presidente, bispo Munib Younan e o secretário-geral o Rev. Martin Junge que sublinharam que graças ao diálogo e à confiança “o tempo está maduro para tentar passar do conflito à comunhão”.
Na Suécia por estes dias será dado mais um grande passo para procurar a unidade entre os cristãos.
(RS)
(from Vatican Radio)

Francisco pede orações por sua viagem à Suécia

2016-10-30 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Aos fiéis reunidos na Praça S. Pedro para a oração do Angelus, o Papa Francisco pediu orações por sua viagem à Suécia, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro:
 
“Nos próximos dois dias, realizarei uma viagem apostólica à Suécia, por ocasião da comemoração da Reforma, em que católicos e luteranos se reunirão na lembrança e na oração. Peço a todos vocês que rezem para que esta viagem seja um nova etapa no caminho de fraternidade rumo à plena comunhão.”
O mesmo pedido foi feito no Twitter, com a seguinte mensagem: “Peço que rezem por minha viagem à Suécia, para que possa contribuir para a unidade de todos os cristãos”.
No início da noite de sábado (29/10), como faz habitualmente antes de uma viagem, o Papa Francisco foi à Basílica de Santa Maria Maior para confiar a Nossa Senhora a sua visita à Suécia.
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Os 10 mandamentos explicados ao homem de hoje


Os Dez mandamentos explicado

Esta é a sua interessante “tradução” das Tábuas da Lei à linguagem atual, para mostrar ao homem de hoje o caminho de liberdade traçado nestes dez preceitos:
Eu sou o Senhor teu Deus. A crise do homem moderno é crise de Deus, eclipse de Deus, ignorância de Deus, aversão a Deus. A esperança dos homens é decepcionada quando buscam respostas fora de Deus. O homem subordina sua vida, seu futuro, tudo o que possui de bom a outros “senhores”. Longa seria a lista de todos os “falsos senhorios” propostos pelo espírito do mundo, oposto ao Espírito de Deus.
Não terás outro Deus fora de mim. Os ídolos parecem desfrutar de uma saúde excelente, enquanto Deus parece suscitar menos fascínio no homem moderno. No entanto, são “ídolos mudos”, que não podem salvar o coração do homem em sua mais recôndita necessidade de amar e ser amado. Quantas imitações, quantas distorções do verdadeiro rosto de Deus! Faz-se guerra em nome de Deus, mas Deus é uno; se é “uno”, não pode estar em conflito, em perene conflito entre gerações e povos.
Santificarás as festas. A festa e, portanto, o repouso do trabalho, é o espaço oferecido para a intimidade com Deus. O tempo reservado à descoberta de si mesmo em relações de verdadeira fraternidade com os outros. Assistimos à desnaturalização desta verdade: a festa não alimenta mais a necessidade que o homem tem de Deus, mas o faz esquecer disso, tornando-se cada vez mais sinônimo de consumismo, prazer, aquisição e desfrute dos bens materiais.
Honrarás teu pai e tua mãe. Os filhos nascem de um pai e de uma mãe, não de doadores de esperma ou de barrigas de aluguel, em nome de uma nova ética social. Quantos filhos órfãos, pela paternidade negada ou rejeitada inclusive pelas próprias legislações humanas! Como os filhos poderão honrar seus pais e mães se estes se mantêm “anônimos”? Quem honra pai e mãe respeita sua própria história, as memórias familiares que conferem identidade social.
Não matarás. É possível matar de muitas maneiras, não somente com armas; mata-se também com a língua, com a ignorância, com o silêncio. Não matar significa também defender a vida, sempre, e não somente quando se pode ou convém. A vida: em seu início, em seu desenvolvimento, em seu final. A vida não pode ser mortificada. Em tempos de crise, não se podem favorecer novos assassinos: os suicídios são muitas vezes filhos de uma pobreza provocada ou de um bem-estar desenfreado que desaparece de repente.
Não cometerás atos impuros. Os atos impuros também são cometidos por uma cultura obcecada, que faz da liberação do sexo um dos seus maiores negócios, precisamente a partir da degradação da dignidade do homem e da mulher. Tornar a prostituição mais “decente” não a torna menos exploração do corpo; pelo contrário, cedo ou tarde, inclusive a pedofilia será socialmente compatível com as “necessidades da modernidade“. É impuro não conservar a unidade entre corpo e espírito, violentar o espírito em nome do bem-estar corporal.
Não roubarás. O furto é uma intenção má que está dentro de nós. Não se trata somente de não roubar algo de uma pessoa, e sim de não roubar a pessoa em si, ou seja, privá-la do seu tempo, da sua dignidade, do seu futuro, da justiça, da paz. É preciso educar na generosidade de coração, experimentando a economia do dom, da gratuidade. A raiz do “não roubar” também é o possuir: rouba-se porque não se está satisfeito com o que se tem, invadido pelo desejo de ter e acumular.
Não levantarás falso testemunho. Também o falso testemunho está dentro de nós como mentira, como abrandamento da verdade. É uma atitude que se torna cultura, que se estabiliza no homem como simulação, ficção, verossimilitude da realidade substituída pela ficção. Estar do lado da verdade, defendê-la, é um ato de justiça e de amor a si mesmo e aos outros.
Não desejarás a mulher do próximo. “A mulher do outro”: parece um mandamento aos homens; mas hoje também significa “o homem da outra”. A mulher e o homem não são uma coisa que se deseja, que pertence a alguém como objeto. Quantos delitos passionais, quanta violência doméstica, quanta discriminação do gênero feminino respondem a esta lógica desumanizadora!
Não cobiçarás as coisas alheias. A inveja se encontra na base deste e do anterior mandamento. É o mais “sociável” dos vícios. A modernidade exaltou a cultura da inveja. Nas sociedades civis avançadas, no Ocidente, o pressuposto da democracia é a igualdade: “devo ter os mesmos direitos dos outros”. Mas isso não significa sofrer do “complexo de ser idênticos”, ou seja, de possuir as mesmas coisas que os outros, tornando-se escravo das coisas, empobrecendo-se, endividando-se, enfermando-se por aquilo que se inveja e não se pode possuir.
Em sua mensagem aos participantes da iniciativa “10 praças para 10 mandamentos“, o Papa Francisco perguntou: “Que sentido têm para nós estas Dez Palavras? Que dizem elas à nossa época, agitada e confusa, que parece querer renunciar a Deus?”.
E respondeu: “Os Dez Mandamentos são um dom de Deus. A palavra ‘mandamento’ não está na moda; ao homem de hoje evoca algo de negativo, a vontade de alguém que impõe limites, que causa obstáculos à vida. E infelizmente a história, também recente, é marcada por tiranias, ideologias e lógicas que impuseram e oprimiram, que não procuraram o bem do homem, mas sim o poder, o sucesso e o lucro”.
“No entanto, os Dez Mandamentos derivam de um Deus que nos criou por amor, de um Deus que estabeleceu uma aliança com a humanidade, de um Deus que deseja só o bem do homem. Tenhamos confiança em Deus! Confiemos nele!”, exclamou o Papa.
“Os Dez Mandamentos indicam-nos um caminho a percorrer e constituem também uma espécie de ‘código ético’ para a construção de sociedades justas, à medida do homem. Quantas desigualdades existem no mundo! Quanta fome de alimento e de verdade! Quantas pobrezas morais e materiais derivam da rejeição de Deus quando no seu lugar colocamos muitos ídolos!”, continuou.
E convidou: “Deixemo-nos orientar por estas Dez Palavras que iluminam e norteiam quantos procuram a paz, a justiça e a dignidade”.
Patricia Navas González
Fonte: CATEQUESE CATÓLICA

Santo do Dia -Santo Afonso Rodrigues

Santo Afonso Rodrigues

Diante da “galeria” de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos: Santo Afonso Rodrigues
Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de julho de 1532. Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos no primário, pois com a morte do pai, assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares que amou tanto quanto os dois filhos, infelizmente todos, com o tempo, faleceram.
Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso e assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão e depois do noviciado foi enviado para o colégio de formação. No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro e a todos prestava vários serviços, e dentre as virtudes heróicas que conquistou na graça e querendo ser firme na fé, foi a obediência sua prova de verdadeira humildade.
Santo Afonso sabia ser simples Irmão pois aceitava com amor toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus. Tinha como regra: “Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a Vontade Divina”. Este santo encantador, com sua espiritualidade ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver quanto ao futuro apostolado na Colômbia.
Místico de muitos carismas, Santo Afonso Rodrigues, sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617.
Santo Afonso Rodrigues, rogai por nós!

Liturgia Diária - 31ª Semana Comum - Segunda-feira 31/10/2016

Primeira Leitura (Fl 2,1-4)
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Irmãos, 1se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, 2tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. 3Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante, 4e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Sl 130)


— Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!
— Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!
— Senhor, meu coração não é orgulhoso, nem se eleva arrogante o meu olhar; não ando à procura de grandezas, nem tenho pretensões ambiciosas!
— Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim, como a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe.
— Confia no Senhor, ó Israel, desde agora e por toda a eternidade!

Compreendendo e Refletindo

Não nos acostumemos com as festanças que o mundo faz para os grandes e importantes, porque os mais importantes são os sem importância para este mundo

Quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir” (Lucas 14, 13-14).
É importante lembrarmos do que Jesus está nos dizendo hoje. Ele está na casa de um dos chefes dos fariseus que o convidou para estar em sua casa. Não é porque ele convidou Jesus que a partir de agora ele será importante.
Pelo contrário, Jesus não quer ser convidado pela importância que Ele tem, porque a pessoa pode sentir-se recompensada: “Jesus, esteve em minha casa!”. Não é porque o Papa foi na sua casa, não é porque o padre, o bispo, aquele cantor foi na sua casa que vai torná-la salva, santa, ainda que essas pessoas possam trazer graças para sua casa. Mas isso faz de você uma pessoa orgulhosa.
Quando nos encontramos com pessoas importantes logo tiramos uma foto, estampamos na parede, colocamos para todo mundo ver. A pessoa sente-se importante porque tal pessoa esteve com ela. Não é que não tenhamos que receber aquela pessoa, que um dia foi importante na nossa vida, ou que foi um referencial para nossa vida. A recompensa acontece quando você convida alguém pela importância que ela tem.
Que na sua casa, no seu coração e, sobretudo, na sua casa interior tenha espaço para você acolher, festejar e celebrar com quem nunca poderá te recompensar. Deus estará te abençoando muito se você tiver espaço no seu coração para os pobres, coxos, aleijados, doentes, sofredores, para aqueles que estão à beira da vida, onde ninguém tem tempo para eles.
A falta de tempo é tão grande que o máximo que podemos fazer, para nos vermos livres deles é jogarmos uma moeda.
É muito mais importante a atenção que você dá do que a moeda que você joga para aquela pessoa ou para aquela situação. É muito mais importante você fazer festa e visitar uma família necessitada, que está sofrendo, do que fazer aqueles banquetes que você dá para celebrar algo.
Faça diferente, faça a sua própria comida e leve para quem não tem o que comer. Façamos com que o nosso cristianismo, o nosso jeito de ser cristão seja operante, vivo e dinâmico! Não nos acostumemos somente com aquelas festas, com aqueles churrascos que promovemos para amigos, familiares e para pessoas importantes.
Às vezes, encontro com algumas pessoas que me dizem: “Adivinha quem almoçou em minha casa?”. Ela lista o número de pessoas importantes para se sentir orgulhosa, para ter vantagem naquilo que ela fez.
Jesus que não fazia isso, está dizendo a mim e a você que não devemos nem precisamos fazer o mesmo. Precisamos, de fato, ir ao encontro daqueles que ninguém quer se encontrar. Precisamos fazer festa com aqueles que nunca tem festa na vida ou que festejam com pouco coisa. Nestes está a presença de Deus, nestes seremos um dia lembrados pelo bem, pela festa que promovemos; eles serão os verdadeiros donos da festa e do banquete eterno dos Céus!
Não nos acostumemos com as festanças que o mundo faz para os grandes e importantes, porque os mais importantes são os sem importância para este mundo!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo- Canção Nova

Evangelho (Lc 14,12-14)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos nem teus irmãos nem teus parentes nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 30 de outubro de 2016

Santo do Dia - São Frumêncio - Padre portador da paz


São Frumêncio
A história do santo de hoje se entrelaça com a conversão de uma multidão de africanos ao amor de Cristo e à Salvação
São Frumêncio nasceu em Liro da Fenícia. Quando menino, juntamente com o irmão Edésio, acompanhava um filósofo de nome Merópio, numa viagem em direção às Índias. A embarcação, cruzando o Mar Vermelho, foi assaltada e só foram poupados da morte os dois jovens, Frumêncio e Edésio, que foram levados escravos para Aksum (Etiópia) a serviço da Corte.
Deste mal humano, Deus tirou um bem, pois ao terem ganhado o coração do rei Ezana com a inteligência e espírito de serviço, fizeram de tudo para ganhar o coração da África para o Senhor. Os irmãos de ótima educação cristã, começaram a proteger os mercadores cristãos de passagem pela região e, com a permissão de construírem uma igrejinha, começaram a evangelizar o povo. Passados quase vinte anos, puderam voltar à pátria e visitar os parentes: Edésio foi para Liro e Frumêncio caminhou para partilhar com o Patriarca de Alexandria, Santo Atanásio, as maravilhas do Ressuscitado na Etiópia e também sobre a necessidade de sacerdotes e um Bispo. Santo Atanásio admirado com os relatos, sabiamente revestiu Frumêncio com o Poder Sacerdotal e nomeou-o Bispo sobre toda a Etiópia, isto em 350.
Quando voltou, Frumêncio foi acolhido com alegria como o “Padre portador da Paz”. Continuou a pregação do Evangelho no Poder do Espírito, ao ponto de converterem o rei Ezana, a rainha, e um grande número de indígenas, isto pelo sim dos jovens irmãos e pela perseverança de Frumêncio. Quase toda a Etiópia passou a dobrar os joelhos diante do nome que está acima de todo o nome: Jesus Cristo.
São Frumêncio, rogai por nós!

Primeira Leitura (Sb 11,22-12,2)

Leitura do Livro da Sabedoria:
22Senhor, o mundo inteiro, diante de ti, é como um grão de areia na balança, uma gota de orvalho da manhã que cai sobre a terra.
23Entretanto, de todos tens compaixão, porque tudo podes. Fechas os olhos aos pecados dos homens, para que se arrependam.
24Sim, amas tudo o que existe, e não desprezas nada do que fizeste; porque, se odiasses alguma coisa não a terias criado.
25Da mesma forma, como poderia alguma coisa existir, se não a tivesses querido? Ou como poderia ser mantida, se por ti não fosse chamada?
26A todos, porém, tu tratas com bondade, porque tudo é teu, Senhor, amigo da vida.
12,1O teu espírito incorruptível está em todas as coisas! 2É por isso que corriges com carinho os que caem e os repreendes, lembrando-lhes seus pecados, para que se afastem do mal e creiam em ti, Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.