quarta-feira, 31 de maio de 2017

Papa na Audiência: cristãos sejam semeadores de esperança

2017-05-31 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa recebeu na manhã desta quarta-feira (31/5) na Praça São Pedro, os peregrinos e fiéis, provenientes de diversas partes do mundo, para a tradicional Audiência Geral.
 
Em sua catequese semanal, Francisco falou sobre a iminente Solenidade de Pentecostes, que a Igreja celebra no próximo domingo, 4 de junho.
Ao aproximar-se desta Solenidade o Papa refletiu sobre a relação entre a esperança cristã e o Espírito Santo. Na Carta aos Hebreus, a esperança é comparada a uma âncora, pois dá segurança e estabilidade à “barca” da nossa vida em meio às ondas turbulentas.
A esperança – disse o Pontífice - é semelhante a uma vela, que recebe o “vento” do Espírito Santo, converte-o em força e nos impele a atravessar o oceano da existência.
O Espírito Santo faz com que vivamos cheios de esperança, sem nunca desanimar, “esperando contra toda a esperança”. A esperança não decepciona porque o amor de Deus encheu os nossos corações de esperança.
Por isso, o Papa convidou todos os presentes a “ser semeadores de esperança. Um cristão pode semear amarguras, perplexidades, mas este modo de agir não é cristão:
“O cristão semeia esperança, semeia o óleo da esperança, semeia o perfume da esperança e não o vinagre da amargura e da desesperança”. 
Francisco concluiu sua catequese exortando os fiéis a serem outros paráclitos, ou seja, consoladores e defensores dos nossos irmãos, sobretudo dos pobres, excluídos e não amados: defensores da criação.
A seguir, o Papa passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos presentes na Praça São Pedro. Eis a saudação que dirigiu aos fiéis de língua portuguesa:
“Saúdo cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa, de modo particular os fiéis de Angola, Sendim, Serrinha, Florianópolis e Minas Gerais. Queridos amigos, nestes dias de preparação para a festa de Pentecostes, peçamos ao Senhor que derrame, abundantemente, sobre nós os dons do seu Espírito, para que possamos ser testemunhas de Jesus até aos confins da terra. Obrigado pela sua presença.”
Ao término da sua catequese, o Papa concedeu a todos a sua Bênção apostólica.

(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Papa nomeia brasileiro como Secretário do Dicastério para os Leigos, Família e Vida

2017-05-31 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) –  O Santo Padre nomeou Secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida o Padre Alexandre Awi Mello, ISch. Diretor Nacional do Movimento de Schönstatt no Brasil
O sacerdote passa a auxiliar o Cardeal Kevin Joseph Farrell, nomeado Prefeito do Dicastério pelo Papa Francisco em 15 de agosto de 2016.
O Padre Alexandre Awi Mello, nascido no Rio de Janeiro em 17 de janeiro de 1971, é membro do Instituto Secular Padres de Schönstatt desde 1992.
Foi ordenado presbítero no Santuário da Mãe Três Vezes Admirável de Schönstatt no dia 7 de julho de 2001, pelas mãos de Dom Karl Josef Romer.
Depois de um ano como vigário numa paróquia da cidade de Santa Maria/RS, Brasil, sua comunidade lhe confiou o cuidado pastoral dos jovens nomeando-o assessor da juventude de Schönstatt no Sul e no Sudeste do Brasil. Nessa tarefa ele se manteve, mesmo depois de 2010 quando foi nomeado para a Direção do Movimento Apostólico de Schönstatt no Brasil, tarefa que passará a seu sucessor com sua transferência para Roma.
Estudos e atividades
Padre Alexandre Awi Mello concluiu seus estudos de Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Santiago do Chile com o grau de Bacharel em teologia.
Entre 1998 e 2000, fez um mestrado em Teologia na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Vallendar (PTHV), Alemanha. Sua monografia teve por tema “A Arte de Ajudar - atitudes fundamentais no acompanhamento espiritual”, obtendo a licença para a docência.
Ainda no ano de 2000 fez um curso de aprofundamento na Sociedade Alemã de Psicologia Pastoral (DGfP), com o tema: “O diálogo centrado na pessoa na pastoral”.
De 2004 a 2006, paralelo ao trabalho pastoral, fez um curso de especialização em “Counselling na pastoral” no Instituto para Counselling e Logoterapia (IATES), em Curitiba/PR, Brasil.
Desde 2010 trabalha em sua tese de doutorado na Universidade de Dayton, USA, com o Dr. Thomas Thompson, SM, na área de mariologia. Seu tema: Maria-igreja, Mãe do povo missionário: o Papa Francisco e a piedade popular mariana no contexto teológico-pastoral da América Latina.
Foi professor de Teologia Pastoral e de Teologia Sistemática no Instituto Paulo VI em Londrina/PR, de 2002 a 2004. Nos anos seguintes, lecionou na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, campus Londrina.
Mudando-se para São Paulo em 2010, passou a lecionar na UNISAL, dos Salesianos, e na Faculdade de Filosofia e Teologia São Bento, onde era professor até sua nomeação.
Por meio de sua atividade como Diretor do Movimento Apostólico de Schönstatt no Brasil, adquiriu valiosas experiências na pastoral da juventude, no trabalho pastoral com famílias e no acompanhamento de pessoas em variadas condições de vida, bem como na pastoral popular em torno aos Santuários marianos de.
Participou na organização do Simpósio Teológico-pastoral sobre a Evangelização da Família na Pós-modernidade, 2006, e integrou o grupo brasileiro no XXIII Congresso Internacional de Mariologia em Roma, em 2012.
Conferência de Aparecida e JMJ
O sacerdote colaborou com o Cardeal Bergoglio durante a V Conferência Geral do Conselho Episcopal Latino-americano e do Caribe realizada em Aparecida em maio de 2007 e acompanhou o Pontífice por ocasião da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, em 2013, no Rio de Janeiro. 
(Com informações da Assessora Nacional de Comunicação do Mov. Apostólico de Schoenstatt)

(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Papa: um pastor deve preparar-se para se despedir bem

2017-05-30 Rádio Vaticana
Cidade o Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou na manhã desta terça-feira a Santa Missa na Capela da Casa Santa Marta. No centro da sua homilia esteve a primeira Leitura tirada dos Atos dos Apóstolos, que se pode intitular - disse Francisco – “A despedida de um bispo”. Paulo se despede da Igreja de Éfeso, que ele havia fundado. “Agora deve ir:
“Todos os pastores devem se despedir. Chega um momento em que o Senhor nos diz: vai para outro lugar, vai para lá, vem para cá, venha a mim. E um dos passos que deve fazer um pastor é também preparar-se para se despedir bem, não se despedir à metade. O pastor que não aprende a se despedir é porque tem alguma ligação não boa com o rebanho, um vínculo que não é purificado pela Cruz de Jesus”.
Paulo, então, chama todos os presbíteros de Éfeso e em uma espécie de “conselho presbiteral” se despede. O Papa destaca “três atitudes” do apóstolo. Primeiro, ele diz que nunca abandonou a luta: “Não é um ato de vaidade”, “porque ele diz que é o pior dos pecadores, sabe disso e diz”, mas simplesmente “conta a história”. E “uma das coisas que dará tanta paz ao pastor quando se despede - explicou o Papa - é recordar-se que nunca foi um pastor de compromissos”, ele sabe “que não guiou a Igreja com compromissos. Ele nunca abandonou a luta. “E é preciso coragem para isso”. Segundo ponto. Paulo diz que ele vai a Jerusalém “compelido pelo Espírito”, não sabe o que vai acontecer lá”. Ele obedece ao Espírito. “O pastor sabe que está em caminho”:
“Enquanto guiava a Igreja era com a atitude de não fazer compromissos; agora, o Espírito pede a ele para se colocar em caminho, sem saber o que vai acontecer. E continua, porque ele não possui nada seu, ele não fez do seu rebanho uma apropriação indevida. Ele serviu. 'Agora Deus quer que eu vá embora? Vou embora sem saber o que vai acontecer comigo. Sei somente - o Espírito tinha feito ele saber - que o Espírito Santo de cidade em cidade me confirma que me esperam correntes e tribulações’. Isso ele sabia. Não vou me aposentar. Vou para outro lugar para servir outras Igrejas. Sempre o coração aberto à voz de Deus: deixo isso, vou ver o que o Senhor me pede. E aquele pastor sem compromissos é agora um pastor em caminho”.
O Papa explica por que não se apropriou do rebanho. Terceiro ponto. Paulo diz: “Eu não considero de nenhum modo preciosa a minha vida”: não é “o centro da história, da história grande ou da história pequena”, não é o centro, é “um servo”. Francisco cita um ditado popular: “Como você vive, você morre; como você vive, você se despede”. E Paulo se despede com uma “liberdade sem compromissos” e em caminho. “Assim se despede um pastor”:
“Com este exemplo tão bonito rezemos pelos pastores, pelos nossos pastores, pelos párocos, pelos bispos, pelo Papa, para que a sua vida seja uma vida sem conluios, uma vida em caminho, e uma vida onde eles não pensem estar no centro da história e assim aprendam a se despedir. Rezemos pelos nossos pastores”. (SP)

(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Papa: aprender a ouvir o Espírito antes de tomar decisões

2017-05-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - É preciso deixar-se interpelar pelo Espírito Santo, apender a ouvi-lo antes de tomar decisões. Esta foi a exortação que o Papa Francisco dirigiu aos fiéis na homilia da Missa desta segunda-feira (29/05) na capela da Casa Santa Marta.
 
Nesta semana que antecede Pentecostes, afirmou  o Papa, a Igreja pede que rezemos para que o Espírito venha no coração, na paróquia, na comunidade. Francisco inspirou-se na Primeira Leitura, que poderíamos chamar de “Pentecostes de Éfeso". De fato, a comunidade de Éfeso tinha recebido a fé, mas não sabia nem mesmo que existisse o Espírito  Santo. Eram “pessoas boas, de fé”, mas não conheciam este dom do Pai. Depois, Paulo impôs as mãos sobre eles, desceu o Espírito Santo e começaram a falar em línguas.
O Espírito Santo move o coração
O Espírito Santo, de fato, move o coração, como se lê nos Evangelhos, onde tantas pessoas - Nicodemos, a samaritana, a pecadora  - são impulsionados a se aproximar de Jesus justamente pelo Espírito Santo. O Pontífice então convidou a nos questionar qual o lugar que o Espírito Santo tem em nossa vida:
“Eu sou capaz de ouvi-lo? Eu sou capaz de pedir inspiração antes de tomar uma decisão ou dizer uma palavra ou fazer algo? Ou o meu coração está tranquilo, sem emoções, um coração fixo? Certos corações, se nós fizéssemos um eletrocardiograma espiritual, o resultado seria linear, sem emoções. Também nos Evangelhos há essas pessoas, pensemos nos doutores da lei: acreditavam em Deus, todos sabiam os mandamentos, mas o coração estava fechado, parado, não se deixavam inquietar”.
Não à fé ideológica
A exortação central do papa, portanto, é deixar-se inquietar, isto è, interpelar pelo Espírito Santo que faz discernir e não ter uma fé ideológica:
“Deixar-se inquietar pelo Espírito Santo: “Eh, ouvi isso… Mas, padre, isso é sentimentalismo?” - “Pode ser, mas não. Se você for pela estrada justa não é sentimentalismo”. “Senti a vontade de fazer isso, de visitar aquele doente ou mudar de vida ou abandonar isso …”. Sentir e discernir: discernir o que sente o meu coração, porque o Espírito Santo é o mestre do discernimento. Uma pessoa que não tem esses movimentos no coração, que não discerne o que acontece, é uma pessoa que tem uma fé fria, uma fé ideológica. A sua fé é uma ideologia, é isso”.
Interrogar-se sobre a relação com o Espírito Santo
Este era o “drama” daqueles doutores da lei que  eram contrários a Jesus. O Papa exortou a se interrogar sobre a própria relação com o Espírito Santo:
“Peço que me guie pelo caminho que devo escolher na minha vida e também todos os dias? Peço que me dê a graça de distinguir o bom do menos bom? Porque o bem do mal se distingue logo. Mas há aquele mal escondido, que é o menos bom, mas esconde o mal. Peço essa graça? Esta pergunta eu gostaria de semeá-la hoje no coração de vocês.”
Portanto, é preciso se interrogar se temos um coração irrequieto porque movido pelo Espírito Santo ou se fazemos somente “cálculos com a mente” . No Apocalipse, o apóstolo João inicia convidando as “sete Igrejas” – as sete dioceses daquele tempo, disse o Papa Francesco – a ouvir o que o Espírito Santo lhes diz. “Peçamos também nós esta graça de ouvir o que o Espírito diz à nossa Igreja, à nossa comunidade, à nossa paróquia, à nossa família e cada um de nós, a graça de aprender esta linguagem de ouvir o Espírito Santo”.
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Papa recebe premier canadense: Oriente Médio e áreas em conflito

2017-05-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência esta segunda-feira (29/05) no Vaticano o premier do Canadá, Justin Trudeau, o qual, sucessivamente, foi recebido pelo secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, e pelo secretário das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher.
 
Segundo comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, nos cordiais colóquios foram evidenciadas as boas relações bilaterais entre a Santa Sé e o Canadá e a contribuição da Igreja católica na vida social do país.
Em seguida, detiveram-se sobre os temas da integração e da reconciliação, bem como sobre o da liberdade religiosa e sobre as atuais problemáticas éticas.
Por fim, foram tratadas também, à luz dos resultados do recente encontro de cúpula do G7, algumas questões de caráter internacional, com atenção especial para o Oriente Médio e áreas de conflito – lê-se ainda no comunicado.
(from Vatican Radio)

Fonte: News.VA

Regina Coeli. A Igreja existe para anunciar o Evangelho - Papa recordou vítimas dos atentados no Egipto e Manchester

2017-05-28 Rádio Vaticana
Domingo 28 de Maio. Sol brilhante em Roma. Uma grande multidão reuniu-se na Praça de São Pedro para recitar, ao meio dia, a oração do Regina Coeli com o Santo Padre. Antes porém, Francisco fez uma reflexão sobre o significado cristão deste domingo que, em Itália e vários outros países, é dedicado à Ascensão de Jesus ao Céu, 40 dias depois da Páscoa.
O Papa partiu da página bíblica que encerra o Evangelho de São Mateus para descrever a cena da despedida de Jesus dos seus discípulos.
Tudo se passa na Galileia, onde Jesus os tinha convidado a segui-Lo e a formar o primeiro núcleo da sua nova comunidade. Depois de ter passado através do “fogo” da paixão e da ressurreição, os discípulos ao ver Jesus prostram-se perante Ele, embora alguns tivessem ainda dúvidas - disse o Papa que acrescentou:
É a essa comunidade temerosa que Jesus deixa a imensa tarefa de evangelizar o mundo; e concretiza este encargo com a ordem de ensinar e baptizar em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo” .
A Ascensão de Jesus ao Céu – explicou o Papa – constitui, portanto, o fim da missão que o Filho recebera do Pai e o início da continuação dessa missão pela Igreja. A partir desse momento a missão de Jesus na terra é mediada por aqueles que acreditam n’Ele e O anunciam aos outros. É uma missão que durará até ao fim dos tempos como disse o próprio Jesus.
É uma presença que traz fortaleza, conforto, apoio nas situações em que o anúncio do Evangelho comporta dificuldades. A Ascensão recorda precisamente esta assistência de Jesus e do seu Espírito que dão confiança e segurança ao nosso testemunho cristão no mundo. Rerevela-nos porque é que a Igreja existe:
A Igreja existe para anunciar o Evangelho! Só para isto. E a alegria da Igreja é anunciar o Evangelho. A Igreja somos todos nós baptizados. Hoje somos convidados a compreender melhor que Deus nos deu a grande dignidade e responsabilidade de O anunciar ao mundo, de O tornar acessível à humanidade. Esta é a nossa dignidade, este é a maior honra de cada um de nós, de todos os baptizados!
O Papa convidou a reforçarmos, com os olhos elevados ao Céu nesta festa da Ascensão, os nossos passos na terra para continuar com entusiasmo e coragem o nosso caminho, a nossa missão de dar testemunho e de viver o Evangelho no nosso meio ambiente. Advertiu, porém, a termos a consciência de que tudo isso não depende em primeiro lugar das nossas forças, capacidade organizativa e recursos humanos, mas sim da luz do Espirito Santo…
Somente com a luz e a força do Espirito Santo é que podemos desempenhar eficazmente a nossa missão de dar a conhecer e fazer experimentar cada vez mais aos outros o amor e a ternura de Deus.”
Francisco concluiu pedindo a Nossa Senhora para nos ajudar a contemplar os bens do Céu, que o Senhor nos promete e a tornarmo-nos testemunhos cada vez mais credíveis da sua Ressureição, da verdadeira Vida.
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Depois da oração do Regina Coeli, o Papa exprimiu a sua proximidade ao “caro irmão Papa Tawadros IIe à comunidade copta ortodoxa no Egipto, que há dois dias foi vítima de mais um acto feroz de violência. As vítimas, entre as quais crianças, são fiéis que se dirigiam a um santuário para rezar, e foram mortos depois de se terem recusado a renegar a sua fé cristã. O Senhor acolha na sua paz estes corajosos testemunhos destes mártires, e converta o coração dos terroristas.”
Seguidamente, o Papa convidou a “rezar pelas vítimas do horrível atentado de segunda-feira passada em Manchester, onde tantas jovens vidas foram cruelmente interrompidas” .
Francisco declarou-se próximo dos familiares e de quantos choram o desaparecimento dessas vidas.
A seguir Bergoglio recordou que hoje se celebra o Dia Mundial das Comunicações Sociais, sobre o tema “Não temas porque eu estou contigo”.
“Os meios de comunicação social – prosseguiu – dão a possibilidade de partilhar e difundir instantaneamente a notícia de forma capilar. Essas notícias podem ser belas ou tristes, verdadeiras ou falsas; rezemos para que a comunicação, em todas as formas, seja efectivamente construtiva, ao serviço da verdade, recusando os preconceitos, e difunda a esperança e a confiança no nosso tempo”.
A concluir o Papa saudou diversos grupos da Itália e de outros países, presentes na Praça. De entre eles os Missionários Combonianos que estão a comemorar 150 anos de fundação.
Uma menção especial e um encorajamento foi para os representantes das associações de voluntariado que promovem a doação de órgãos, “um acto nobre e meritório” , disse Francisco.
Depois saudou os trabalhadores da cadeia televisiva Mediaset/Roma, desejando que a sua situação de trabalho se possa resolver, tendo como finalidade o verdadeiro bem da empresa e não limitando-se ao mero lucro, mas respeitando os direitos de todas as pessoas envolvidas.
O Papa concluiu a sua alocução dominical recordando a sua visita ontem a Génova e agradecendo aos genoveses. 
"Quero concluir com uma grande saudação aos genoveses e uma grande obrigado pelo caloroso acolhimento que me reservaram ontem. Que o Senhor os abençoe abundantemente e Nossa Senhora da Guarda os proteja"
(DA)
Fonte: News.VA

Santo do Dia : Visitação de Nossa Senhora, a mãe do nosso Salvador

A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa

Sabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também comunicou a ela que sua parenta – Santa Isabel – já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem – no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100 km ela encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat, glorificando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos Bem-aventurada aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível dizer que ama a Deus, se não ama o outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa, à fé que opera por esse amor de que o outro tanto precisa.
Quem será que precisa de nós?
Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro. Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se concretize através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!

Liturgia Diária : Visitação de Nossa Senhora - Quarta-feira 31/05/2017

Primeira Leitura (Sf 3,14-18)

Leitura da Profecia de Sofonias.
14Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de Israel! Alegra-te e exulta de todo o coração, cidade de Jerusalém! 15O Senhor revogou a sentença contra ti, afastou teus inimigos; o rei de Israel é o Senhor, ele está no meio de ti, nunca mais temerás o mal. 16Naquele dia, se dirá a Jerusalém: “Não temas, Sião, não te deixes levar pelo desânimo! 17O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; ele exultará de alegria por ti, movido por amor; exultará por ti, entre louvores, 18como nos dias de festa. Afastarei de ti a desgraça, para que nunca mais te cause humilhação”.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.

Ou (escolhe-se uma das leituras)

Primeira Leitura (Rm 12,9-16b)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos, 9o amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. 10Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções recíprocas. 11Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito, servindo sempre ao Senhor, 12alegres por causa da esperança, fortes nas tribulações, perseverantes na oração. 13Socorrei os santos em suas necessidades, persisti na prática da hospitalidade. 14Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. 15Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. 16bMantende um bom entendimento uns com os outros; não vos deixeis levar pelo gosto de grandeza, mas acomodai-vos às coisas humildes.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Is 12,2-6)


— O Santo de Israel é grande entre vós.
— O Santo de Israel é grande entre vós.

— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação.
— E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu Santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”

Compreendendo e Refletindo



Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia” (Lucas 1,39).
Celebramos, hoje, a Festa da Visitação de Nossa Senhora. Veja, é uma festa pois Maria, a mãe de Jesus, aquela que foi escolhida para ser a mãe do Salvador, ela estava grávida por obra do Espírito Santo. Ela poderia ter ficado ali parada, contemplando Deus, contemplando sua gravidez, cuidando das suas coisas, mas saiu apressadamente, não perdeu tempo para ir ao encontro da sua prima, da sua parenta Isabel, que estava do outro lado da Judeia. Ela subiu apressadamente as montanhas e foi ao encontro da sua parenta que precisava dela.
O que Maria foi fazer na casa de Isabel? Foi ao encontro dela para visitá-la, cuidar dela e estar com ela. Maria foi levar aquilo que tinha em si, pois ela era a portadora da graça, tinha Jesus consigo e foi levá-Lo à sua prima.
Permita-me dizer a você: precisamos ir ao encontro do outro, precisamos sair das situações cômodas que, muitas vezes, nos encontramos. Estamos muito estagnados, parados em nossas coisas. É lamentável que, nos dias em que vivemos, não visitemos mais uns aos outros, não vamos mais à casa do nosso próximo, dos nossos vizinhos, do nosso irmão, do nosso parente e assim por diante. Se há uma coisa abençoada, santa e sagrada, nesta vida, é a visita.
Para que vamos visitar os outros? Não é para fofocar nem falar mal da vida dos outros, não é para especular como fulano está, como ele se encontra, se enriqueceu ou ficou mais pobre. Desculpe-me, mas essas visitas não são de Deus. Precisamos visitar o outro para levar o nosso amor a elepara levar a nossa presença fraterna, o Deus que temos em nós para o encontro do nosso próximo.
Uma boa visita é um santo remédio, porque acalenta o coração, reaviva o dom do amor, acende a chama da graça. Como é abençoado aquele que sabe tirar do tempo que tem ou não tem para ir ao encontro do outro! Se, hoje, Maria nos visita, ela quer nos visitar a cada dia. Façamos o mesmo que ela, sejamos um dom, sejamos portadores da graça e do dom de Deus para o próximo.
Saiamos da acomodação na qual nos encontramos e vamos às montanhas da vida, ao encontro do nosso próximo, porque, quando saímos ao encontro do outro, estamos levando Deus para ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova