sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Publicados escritos de Bento XVI sobre o Concílio Vaticano II


O Papa Bento XVI acaba de publicar os seus “escritos conciliares”, recordando os 50 anos do Concílio Vaticano II (1962-1965). O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 28, pelo coordenador da obra.
“Como sétimo volume da ‘opera omnia’ (obras completas), foi publicada agora a coleta, numa síntese de tipo cronológico e organizado, dos escritos de Joseph Ratzinger sobre os ensinamentos do Concílio, que coincide com o cinquentenário do Vaticano II”, escreve o Arcebispo alemão Gerhard Ludwig Muller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé), na edição italiana do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.
O então jovem padre Ratzinger, professor de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo de Colônia (Alemanha), Cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado perito teológico. A introdução à compilação de textos, assinada pelo Papa, foi publicada numa edição comemorativa do jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’, no dia 11 de outubro.
Os padres conciliares, precisou Bento XVI, “não podiam e não queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”. A coleção dos escritos conciliares de Joseph Ratzinger é apresentada pela editorial Herder, da Alemanha, responsável pela publicação das obras completas do Papa.
O Arcebispo Gerhard Ludwig Muller, que coordena a coleção, diz que Bento XVI “contribuiu para dar forma e acompanhou o Concílio Vaticano II em todas as suas fases”. “Quem quiser entender o Vaticano II deve considerar com atenção todas as constituições, os decretos e as declarações porque só eles, na sua unidade, representam a herança válida do concílio. E no presente volume está documentado adequadamente, em toda a sua clareza e exatidão, também este passo decisivo no acolhimento do concílio”, acrescenta Dom Muller.
O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé precisa que o sétimo volume dos escritos completos de Joseph Ratzinger reúne textos “dispersos”, oferecendo assim ao leitor “um instrumento para compreender e interpretar o Concílio Vaticano II”.
O Concílio Vaticano II foi inaugurado pelo Beato João XXIII em 11 de outubro de 1962 e reuniu mais de dois mil participantes de todo o mundo.

Fonte: cancaonova

PRIMEIRA SEMANA DO ADVENTO

Objetivo

Comentar às crianças  que hoje Jesus tem algo muito importante para dizer-nos e por isso devemos ter os olhos e o coração abertos para escuta-lo.

1.  Saudação
Saudar as crianças e iniciar com a seguinte oração:
Querido Jesus: Tu nos ensinaste que Deus Pai nos ama e por isso quer o melhor para nós, seus filhos. Pedimos-te: nos de a capacidade de entender a mensagem que hoje vamos comunicar para que também, nós a comuniquemos a outros. Amém.

2.     Atividade
Jogo dos objetos incompletos

Cada criança vai receber uma folha que contem um desenho incompleto. Depois de uns segundos de observação completar e dar utilidade ao objeto ou à figura. Quando todas as crianças terminem, se fará o comentário sobre o que eles pensaram e como terminaram o desenho.(Acima)

3.  Vamos escutar a Jesus SEGUNDO NOS RELATA O EVANGELISTA SÃO MATEUS NO CAPITULO 24,37-44.  Enquanto se escuta a leitura se completa o desenho.

“ Quando vier o filho do homem sucederá o mesmo que na época de Noé. Nos dias que preveram o dilúvio, as pessoas comiam, bebiam e se casava, até o dia em que entrou Noé na arca; e não se deram conta até que veio o dilúvio e os arrastou a todos. Pois assim será também a vinda do Filho do homem. Então, de dois que haja no campo, um será tomado e outro será deixado. De dois que estão moendo juntos, um desaparecerá e outro ficará. Assim que velem, porque vocês não sabem que dia chegará seu Senhor. Tenha presente que se o amo da casa soubera a que hora da noite vem o ladrão, estaria cuidando e não deixaria que assaltem sua casa. O mesmo com vocês, estejam preparados, porque a hora que menos pensem, vem o Filho do homem.”

- Entre todos reconstruiremos a passagem lida, com a ajuda do desenho.
- Perguntar às crianças sobre “o dilúvio”
- Comentar e tratar de responder entre todos- Porque nos diz Jesus que devemos estar preparados? Para que?

4. Explicação do catequista:
Advento significa “estar preparados”. Pode ser que suceda, que muita gente, muitas crianças estejam como esses “objetos incompletos”, mas como vocês o fizeram, se pode arrumar e ser úteis. A Palavra de Deus nos fala da segunda vinda de Jesus, no final dos tempos. A primeira vinda foi o seu nascimento, em Belém. Por isso nos diz que devemos estar preparados, que devemos estar prontos e completos, estar preparados é ajudar aos demais, ser bons e caritativos, solidários... que partilhemos o que temos e coloquemos toda confiança nele, nossos melhor amigo.

5.     Vamos aprender um canto de advento.
1. Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão.
Só tu és nossa esperança, és nossa libertação.
/:Vem, Senhor! Vem nos salvar.
Com teu povo, vem caminhar!:/
2. Contigo o deserto é fértil, a terra se abre em flor;
da rocha brota água viva, da treva nasce esplendor.
3. Tu marchas à nossa frente, és força, caminho e luz.
Vem logo salvar teu povo, não tardes, Senhor Jesus!

6.     Celebração
Se pode enfeitar uma mesa com uma vela e uma imagem do Menino Jesus. O catequista pede que cada criança escreva no seu caderno um pedido que começa  com – VEM JESUS...

Elaborados os pedidos, se colocam em circulo e começam ler em alta voz e qdo todos colocarem seu pedido, se canta:  /:Vem, Senhor! Vem nos salvar. Com teu povo, vem caminhar!:/

7.  Compromisso  para a semana
-Colocar no quarto um letreiro com esta expressão: VEM, JESUS.

-Todas as noites, antes de dormir, rezarei por todas as crianças que não conhecem Jesus e,portanto não o esperam.  Fonte: Jardim da Fé

O QUE SIGNIFICA A COROA DO ADVENTO?




Eu Sou a Luz do mundo (Jo 12, 8)
A vela sempre teve um significado especial para o homem, sobretudo porque antes de ser descoberta a eletricidade ela era a vitória contra a escuridão da noite. À luz das velas São Jerônimo traduzia a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, nas grutas escuras de Belém onde Jesus Cristo nasceu.
Em casa, a noite, quando falta a energia, todos correm atrás de uma vela e de um fósforo, ainda hoje.
Acender velas nos faz lembrar também a festa judaica de “Chanuká”, que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos do rei Antíoco IV.
Antes da era cristã os pagãos celebravam em Roma a festa do deus Sol Invencível (Dies solis invicti) no  solstício de inverno, em 25 de dezembro. A Igreja sabiamente começou a celebrar o Natal de Jesus neste dia, para mostrar que Cristo é o verdadeiro Deus, o verdadeiro Sol, que traz nos seus raios a salvação. É a festa da luz que é o Cristo: “Eu Sou a Luz do mundo” (Jo 12, 8). No Natal desceu a nós a verdadeira Luz “que ilumina todo homem que vem a este mundo” (Jo 1, 9).
Na chama da vela estão presentes as forças da natureza e da vida. Cada vela marca um ano de nossa vida no bolo de aniversário. Para nós cristãos simbolizam a fé, o amor e  o trabalho realizado em prol do Reino de Deus. Velas são vidas que se imolam na liturgia do amor a Deus e ao próximo. Tudo isso foi levado para a liturgia do Advento. Com ramos de pinheiro uma coroa com quatro velas prepara os corações para a chegada do Deus Menino.
Nessas quatro semanas somos convidados a esperar Jesus que vem. É um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, a Igreja nos faz lembrar a espera dos Profetas e de Maria pelo nascimento de Jesus.
A Coroa é o primeiro anúncio do Natal. O verde é o sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que se manifesta de maneira suprema no nascimento do Filho de Deus humanado. A branca significa a paz que o Menino Deus veio trazer; a roxa clara (ou rosa) significa a alegria de sua chegada.

A Coroa é composta de quatro velas nos seus cantos presas aos ramos formando um círculo. O círculo não tem começo e nem fim, é símbolo da eternidade de Deus e do reinado eterno do Cristo. A cada domingo acende-se uma delas.
As quatro velas do Advento simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo. No primeiro domingo do Advento, acendemos a primeira vela que simboliza o perdão a Adão e Eva. Cristo desceu a Mansão dos mortos para dar-lhes o perdão. No segundo domingo, a segunda vela, acesa coma primeira, representa a fé dos Patriarcas: Abraão, Isaac, Jacó, que creram na Promessa da Terra Prometida, a Canaã dos hebreus; dali nasceria o Salvador, a Luz do Mundo. A terceira vela, acessa com as duas primeiras, simboliza a alegria do rei Davi, o rei que simboliza o Messias porque reuniu sob seu reinado todas as tribos de Israel, assim como Cristo reunirá em si todos os filhos de Deus. É o domingo da alegria. Esta vela têm uma cor mais alegre, o rosa ou roxo claro. A última vela simboliza os Profetas, que anunciaram um reino de paz e de justiça que o Messias traria. É a vela branca.
Tudo isso para nos lembrar o que anunciou o Profeta: “Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor ao Senhor.” (Is 11,1-2).

“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz. Vós suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, como exultam na partilha dos despojos. 3. Porque o jugo que pesava sobre ele, a coleira de seu ombro e a vara do feitor, vós os quebrastes, como no dia de Madiã. Porque todo calçado que se traz na batalha, e todo manto manchado de sangue serão lançados ao fogo e tornar-se-ão presa das chamas; porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz. Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde agora e para sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos” (Is 9,1-6).
Prof. Felipe Aquino

Não se deixe levar pelo vento...

gfgbfEspiritualidade tem a ver com a capacidade de conviver com o vento que sopra do alto, de lado, de baixo, de frente e à ré.
Aviadores, marinheiros, baloeiros e navegadores sabem que os ventos não sopram somente neles e para eles, sopram em todos e para todos.
Mas, como aqueles ventos sopram também sobre eles, como primeira regra, aprendem que precisam saber o que fazer com seus veículos quando o vento sopra e como flutuar ou navegar sem colidir com os outros, nem espatifar nas ondas, na rocha ou no solo.
Espiritualidade tem a ver com sopro do alto e da terra e com o que o indivíduo soprado faz com ele.
Só pode dizer que tem espiritualidade o sujeito que, ao invés de ser soprado pelo vento e ir aonde o vento vai, aprende a ir aonde deve ir, sabendo valer-se do vento.
Uma coisa é deixar-se levar dirigindo-se enquanto é levado e outra é ser empurrado e não saber como e para onde ir.
Os navegadores e pilotos que chegam ao porto e ao aeroporto que buscavam, chegam porque sabem a que altura ou profundidade vão, conhecem os canais e os ventos e sabem fugir ou utilizar a força das ondas e das correntes do mar e do céu.
Quem sobe sem saber por que subiu, acaba levado pelo vento, como fez aquele, infeliz pregador da fé que subiu em balões, por entre câmeras, aplausos e incentivos de quem o viu subir e dias depois foi achado morto no mar sem saber por que subia, como desceria e como utilizaria seu frágil GPS.
Há igrejas e grupos de igreja que, de certa forma pregam esse tipo de espiritualidade...
Sobem por entre glórias e aleluias e aplausos, mas de qualquer jeito e sem saber ler os sinais e os ventos.
Preste atenção na espiritualidade festiva de alguns templos, pregadores e fiéis...
Eles pensam que podem direcionar o vento.

Padrezezinhoscj

Santo do Dia -Santo André Apóstolo


Santo André Apóstolo Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

Primeira leitura (Romanos 10,9-18)

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos, 9se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: “Todo aquele que nele crer não ficará confundido”. 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. 14Mas como invocá-lo, sem antes crer nele? E como crer, sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir, sem alguém que pregue? 15E como pregar, sem ser enviado para isso?
Assim é que está escrito: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”. 16Mas nem todos obedeceram à Boa Nova. Pois Isaías diz: “Senhor, quem acreditou em nossa pregação?” 17Logo, a fé vem da pregação e a pregação se faz pela palavra de Cristo. 18Então, eu pergunto: Será que eles não ouviram? Certamente que ouviram, pois “a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje ( Salmos 18 )

— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.
R-Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

1- Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia. 
R2-Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz. R

Compreendendo e Refletindo


‘Ano da Fé’ é tempo de estreitarmos os nossos laços de amizade com Jesus: «Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando» (Jo 13,14). E, como sabemos, o que difere o amigo de um simples servo executor de tarefa será sempre o conhecimento de causa.
Mas como, então, chegar a este nível de relacionamento, no qual a obediência passa a ser expressão de amor cheio de fé? O Evangelho de Mt 4,18-22 aponta-nos uma via segura, trilhada pelos primeiros escolhidos da Nova e Eterna Aliança.
No contexto da perícope citada, Jesus já havia iniciado o Seu ministério na Galileia, anunciando a proximidade do Reino dos Céus (cf. Mt 4,17), quando lança um olhar de eleição e conhecimento sobre a realidade de quem Ele queria compartilhando o Seu destino de vida e missão: «Jesus viu os dois irmãos: Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens» (Mt 4,18-19). Assim, o evangelista apresenta-nos diversos passos que podem ser traduzidos pelos verbos: ver, seguir e fazer.
Diferentemente dos mestres judeus que eram procurados pela cultura e santidade que apresentavam, o Sábio e Santo Jesus é quem toma a iniciativa de procurar as ovelhas para transformá-las em pastores e apóstolos, n’Ele o Pastor Eterno e Apóstolo do Pai.
Jesus, em tudo, comunicou o movimento da Trindade-Amor em relação à humanidade: «Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o Seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados» (1Jo 4,10). Por isso Ele, sem merecermos, nos dirige a Sua Palavra chamando, porque ama e, amando, porque chama: «Segui-me».
Estas palavras dirigidas aos primeiros continuam a penetrar a história da humanidade e os corações que se deixam conquistar por tão grande proximidade: «Tu me seduziste Senhor, e eu me deixei seduzir! Foste mais forte do que eu e me subjugaste» (Jr 20,7). Amor rico em promessas: «… eu farei de vós». Assim, no pessoal – «eu»- , Ele aceita bondosamente capacitar aqueles que são olhados e chamados.
Mas com que finalidade? Resposta: para participarmos do cumprimento das promessas de Deus novas e antigas: «Mas agora mando numerosos pescadores – oráculo do Senhor – para pescá-los. Meus olhos acompanham todo o seu caminhar» (Jr 16,16-17). Nas palavras neotestamentárias: «pescadores de homens».
Grande graça é podermos, como povo batizado, participarmos do comum dom e dever do apostolado, o qual tem uma origem divina como é próprio do mistério da Igreja Apostólica, assim ensina o Magistério oficial: «Toda a Igreja é apostólica, na medida em que, por meio dos sucessores de Pedro e dos apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem. Toda a Igreja é apostólica, na medida em que é “enviada” a todo o mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos, participam deste envio. “A vocação cristã é também, por natureza, vocação para o apostolado”. E chamamos “apostolado” a “toda a atividade do Corpo Místico” tendente a “alargar o reino de Cristo à terra inteira”» (Catecismo da Igreja Católica, nº 863).
Por isso, os esforços para uma Nova Evangelização e Missões “ad Gentes” (aos povos distantes), não poderão cessar para a Igreja de Cristo. Contemos com o auxílio de todos os santos e santas que seguem como modelos autênticos de resposta correta e coerente às escolhas de Deus e nossos familiares (cf. CIC, nº 959). Eles (santos) seguem triunfantes no estado da Igreja Celeste como eficazes intercessores para uma milagrosa pescaria, a cada dia primada na qualidade.
Os homens e mulheres do nosso tempo precisam encontrar em nosso olhar, em nossas palavras e ações o reflexo d’Aquele Divino Pescador que, um dia, também nos chamou e nunca cessa de recordar-nos tão grande e imerecido dom do Espírito Santo. Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Fernando Santamaria – Comunidade Canção Nova

Evangelho (Mateus 4,18-22)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Brasil isenta pagamento de visto a estrangeiros que participarão da JMJ Rio 2013

O Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, confirmou nesta quarta-feira (28) que não vão pagar pelo visto brasileiro os estrangeiros que vierem ao Brasil participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
O evento da Igreja Católica está marcado para julho de 2013. Na avaliação do governo federal, a cobrança de taxas e a comprovação de renda, por exemplo, poderiam dificultar a vinda dos católicos para o evento. Devido à reciprocidade diplomática, no entanto, a medida libera os visitantes da taxa, mas os vistos ficam mantidos para estrangeiros de países que exigem o documento para entrada de brasileiros, como os Estados Unidos.
“Essa medida é motivada pelo nosso interesse em motivar a vinda de mais jovens, até pela condição econômica deles”, disse Carvalho. “É a nossa contribuição para que o evento ocorra com o maior número possível de jovens”, acrescentou, após encontro com o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o organizador do evento, o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta. A jornada deve reunir 2,5 milhões de pessoas na capital fluminense entre os dias 23 e 28 de julho do ano que vem.

A expectativa é que a maioria de visitantes seja de brasileiros ou de fiéis vindos de países latinos, mas também são esperados católicos de países asiáticos e africanos. De acordo com Carvalho, para identificar os jovens que vão entrar sem as taxas de visto, as dioceses vão enviar para as autoridades brasileiras os nomes dos participantes e o país de origem, que serão checados pelos órgãos de controle de imigração. “Bastará apresentar a identificação para serem liberados para entrar, dando inclusive agilidade na chegada”, reforçou. Para não colocar em risco a segurança do país, o ministro da Secretaria-Geral acrescentou que os nomes serão verificados pelo sistema de defesa.

“Só serão liberados os jovens que vierem com a carta da diocese, o que facilita, mas evidentemente não podemos baixar a guarda e deixar de fazer as verificações de praxe nos nossos computadores”, informou. A liberação do pagamento e até a dispensa do visto, com base na reciprocidade diplomática, é uma prerrogativa da Lei Geral da Copa e também será adota na Copa de 2014, segundo o ministro.

“Essa parceria que o governo fez com a Igreja Católica, faria com qualquer outra Igreja, ou com qualquer outro evento dessa magnitude que traga reforço da imagem e vantagem comercial”, disse Carvalho. "Somos um Estado laico, mas podemos fazer isso”, completou. No encontro, o Prefeito do Rio Eduardo Paes confirmou que o local da vigília e da missa de encerramento da Jornada Mundial foi trocado de Santa Cruz para Guaratiba. Os eventos vão ocupar duas fazendas na localidade de Mato Alto, na zona oeste.

Em troca da cessão dos terrenos, onde há criação de gado, serão feitas obras de infra-estrutura urbana, como drenagem e ruas. Estão também confirmados a missa de abertura, a passagem do Papa Bento XVI em carro aberto e a Via Sacra nos dias 23, 25 e 26, na Praia de Copacabana, na zona sul.  Fonte: POM

A cada desafio um degrau!

Toda dificuldade é uma oportunidade para amadurecermos
dAo longo de nossos convívios, vamos percebendo que, infelizmente, não temos o controle das coisas nem a onisciência de que gostaríamos.
E assim como o futuro não poupa ninguém com suas lições, ele também não deixará de nos ensinar.
Para superar cada momento que surgirá à nossa frente, precisaremos ter a coragem de aceitar e viver a proposta de dar um passo adiante, no sentido de romper com nossos limites.
De fato, num primeiro instante, podemos ter a impressão de que o nosso problema é o maior de todos e que é a pior coisa que poderia ter nos acontecido.
Seria interessante se, como num passe de mágica, fosse possível, para nós, sairmos do problema como alguém que tivesse despertado de um grande pesadelo.
Se isso fosse possível, quem de nós não gostaria de ter tais poderes?
Diante dos eventos inesperados que surgem em nossas relações, vamos aprendendo, a partir deles, a encontrar soluções, a crescer e amadurecer dentro de nossos relacionamentos.
É bom saber que crise alguma dura para sempre, nem é inédita.
E para o nosso conforto emocional, de alguma forma, sempre haverá, perto de nós, alguém que já tenha vivido uma história tão delicada quanto a nossa e, tendo enfrentado situações semelhantes apesar de toda a dificuldade do momento, conseguiu encontrar soluções alternativas e fazer dessa experiência uma lição de vida.
Isso não significa que os procedimentos tomados por alguém, para resolver um impasse, sejam exatamente os mesmos que precisaremos tomar.
As pessoas são diferentes, trazem hábitos e comportamentos próprios.
Assim, aqueles procedimentos que foram assumidos por outras pessoas em suas dificuldades poderão nos servir, muitas vezes, apenas como pistas para uma das alternativas que podemos assumir diante do nosso problema particular.
Alguns países se tornaram fortes financeiramente após uma retomada diante da recessão econômica que os assolava…
O mesmo acontece em nossas vidas.
Quando nos dispomos a solucionar um impasse dentro de nossos relacionamentos também saímos mais experientes, especialmente quando nos propomos a evitar aquelas atitudes que foram causadoras dos atritos.
Conseguimos superar as crises de maneira mais fácil quando o outro nos ajuda.
O bom entrosamento em nossos relacionamentos cresce à medida que as pessoas se dispõem a nutri-los com respostas de outros pequenos gestos de reciprocidade, como voltar a impressionar, a tornar real as promessas, a manifestar mudanças, a recobrar as lembranças de outros tempos em que o casal sempre se antecipava no zelo para com o outro.
No entanto, quem insiste em se fechar no seu egoísmo, nos seus modos e em suas verdades, certamente, já deve ter percebido a superficialidade e a frieza do tratamento recebido.
Infelizmente, o fim dessa história nunca será feliz.
O sentimento que nos faz nos comprometer com o outro a cada dia tem de estar arraigado no amor.
E este somente morrerá se não for alimentado pelo casal.

Dado Moura
Canção Nova

29/11 - Aborto é a pior violência contra a mulher, assegura líder pró-vida

O diretor do Escritório para a América Latina do Population Research Institute (PRI), Carlos Polo, assinalou que o aborto, promovido por grupos contrários à vida como as Católicas pelo Direito a Decidir, é "a pior violência contra a mulher".  
Em declarações dadas ao grupo ACI em 26 de novembro, Polo remarcou que "é uma contradição que sejam os grupos feministas, que dizem defender os direitos das mulheres, os que promovam a legalidade deste crime que deixa sequelas graves na mulher para a vida toda".  
Em ocasião do dia da não violência contra a mulher celebrado em 25 de novembro, Carlos Polo denunciou que as feministas no Peru "como Manuela Ramos, PROMSEX ou Demus vêm impulsionando o protocolo de aborto terapêutico, uma desculpa para a legalização do aborto".  
Recentemente o grupo ACI revelou que a ONG Católicas pelo Direito a Decidir, rejeitada publicamente por distintos representantes da Igreja Católica, gastou nos últimos 10 anos mais de 13 milhões de dólares buscando a legalização do aborto na América Latina.  
Os grupos abortistas, indicou Carlos Polo, "escolhem casos emblemáticos para pressionar politicamente ao Estado, para que este brinde serviços de abortos em todo o país, sem mencionar que esses casos muitas vezes são inventados ou severamente manipulados".  
"Se fosse de verdade um problema de saúde pública, mostrariam mais casos à opinião pública", indicou, acrescentando que os casos apresentados pelas organizações promotoras do aborto são tão antigos que "alguns já tem mais de uma década".  
Polo lamentou que, apesar de que asseguram defender os direitos das mulheres, "nenhum destes grupos oferece alternativas mais humanas de ajuda à mulher nem lhe explicam as sequelas do que hoje conhecemos como a síndrome pós-aborto".  
A síndrome pós-aborto é uma enfermidade psiquiátrica grave que sofrem as mulheres que se submeteram a um aborto, e que envolve angústia, desespero, culpa, que se manifestam em pesadelos, insônia, alcoolismo, agressividade ou depressão, psicose, e pode chegar ao suicídio.  
O diretor do PRI recordou que um dos casos emblemáticos das ONGs que promovem o aborto no Peru é o conhecido como "Caso KL".  
"Este é um dos casos mais antigos. Foi uma gravidez com anencefalia sobre a qual se pediu um ‘aborto terapêutico’", assinalou Polo, o qual foi negado "entre outras coisas porque esta figura está tipificada no Código Penal como delito de aborto eugênico e é ilegal".  
"O Estado já respondeu ao Comitê de Direitos Humanos explicando os alcances da lei peruana e que segundo estas, não se pode realizar nenhum aborto".  
Carlos Polo indicou que "em termos humanos, KL expressou que preferiu que triturassem seu filho no seu ventre em lugar de vê-lo nascer. O sentido comum indica que como toda mãe deveria lutar pela vida de seu filho, ou pelo menos respeitá-la, e que finalmente morrerá de forma natural".  
Com respeito a tentativa de conseguir a despenalização do aborto como uma reivindicação de um direito da mulher, o diretor do organismo internacional sublinhou que o Código Penal não é uma fonte de direitos.  
"O código penal assinala as ações não queridas por uma sociedade. Algumas carecem de pena e outras não", indicou.  
Carlos Polo sublinhou que o fato de um delito, neste caso o aborto, careça de pena "não o converte em um direito, como sustentam as feministas".  
Polo explicou que outros casos, como o roubo em pequenas proporções ou o roubo entre irmãos não é punido de nenhuma forma, mas isso "não significa que exista um direito a regulamentar ou protocolizar esses tipos de roubo".

Fonte: acidigital

ANO LITÚRGICO - A, B ou C?




DICAS PRA DESCOBRIR SE O ANO LITÚRGICO é A, B ou C.

A paz de Cristo! 

Muitos irmãos desinformados julgam que as Santas Missas são monótonas pois sempre se lê a mesma coisa ou por que os rituais são sempre os mesmos. Mas logo percebe-se que esses indivíduos que se julgam conhecedores da Liturgia Católica não passam de pessoas superficialistas que deixam o cristianismo de lado pra blasfemar contra um segmento religioso tão importante para a sociedade ao longo dos tempos.

O Ano Litúrgico passa por três grandes ciclos, também chamado de anos A, B, C.

A cada ano tem uma seqüência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Então, nós músicos católicos precisamos saber antes de mais nada em que Ano Liturgico estamos pra não nos confundirmos no momento de escolher os cânticos referentes às leituras e ao evangelho proferidos nas Celebrações.

Como calcular o ano litúrgico e descobrir em que ano estamos?


Como regra geral podemos dizer que “todo múltiplo de três é ano C", múltiplo de três + 1 é ano A e  múltiplo de três + 2 é ano B

Assim fica fácil calcular.

Vamos lá – por exemplo: 1998 è 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C

1999 è 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
2000 è 2+0+0+0 = 2 = ano B
2001 è 2+0+0+1 = 3 = ano C
2002 è 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A

atualizando.......
2011 é 2+0+1+1 = 4 (3+1) ano A
2012 é 2+0+1+2 = 5 (3+2) ano B
2013 é 2+0+1+3 = 6 (múltiplo de 3) = ano C
2014 é 2+0+1+4 = 7 (6+1) = ano A

PORTANTO, ESTAMOS EM QUAL ANO? FAÇA VOCÊ MESMO O CÁLCULO E ENCONTRE AS LEITURAS BÍBLICAS PRÓPRIAS PARA ESTE ANO.

Você já imaginou a gente escutar as mesmas leituras todos os anos? Assim a Igreja, sabiamente, escolheu para cada ano litúrgico, uma série de leituras. Portanto, não há repetição e sim ciclos.

Frei Rinaldo – OSM

Bispos falam sobre Assembleia geral, CF 2013

Durante os dias 27 e 28 de novembro, os bispos membros do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, estiveram reunidos, na sede da instituição, em Brasília (DF). O balanço das atividades da reunião foi apresentado, durante entrevista coletiva, realizada na manhã desta quarta-feira, 28. Participaram da coletiva o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno; o vice-presidente, dom José Belisário e o secretário geral, dom Leonardo Steiner.
Dom Damasceno apresentou uma breve síntese do que foi abordado durante o Consep. Um dos temas tratados foi a preparação da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que acontecerá em Aparecida (SP), em 2013. A novidade para a próxima Assembleia é que todos os bispos ficaram hospedados em apenas dois hotéis, na cidade do Romeiro, o que de acordo com o presidente, “propiciará uma melhor convivência entre os bispos”.
Durante a coletiva, a Presidência da CNBB apresentou uma nota sobre a seca em várias regiões do Nordeste. O texto expressa a solidariedade a toda população que sofre com a intempérie, e que a situação “exige a soma de esforços e de iniciativas de todos: Governo, Igrejas, empresários, Sociedade Civil Organizada – para garantir às famílias a superação de tamanha adversidade”.
Também foi abordado, na coletiva, questões referentes à Campanha da Evangelização, iniciada dia 25 de novembro e irá até 16 de dezembro, cujo objetivo é arrecadar fundos para as atividades da Igreja no Brasil. Com o slogan ‘Evangeli.Já’ – neologismo derivado da palavra evangelizar –, a iniciativa vem mostrar a urgência da evangelização e da cooperação de todos neste processo.
Cardeal Raymundo Damasceno também afirmou que já teve início a preparação de um Texto Base para a Campanha da Fraternidade de 2014, que tem como tema "Fraternidade e Tráfico Humano". Na oportunidade, foi lançado um livro "Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo", pelo Setor Mobilidade Humana da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, que servirá de subsídio para assuntos relacionados a tráfico de seres humanos e trabalho escravo.

Fonte: cancaonova

Novidade: Escolhido local da Vigília com o Papa na JMJ Rio2013


Fontes do Comitê Local Organizador (COL) da JMJ Rio 2013 informaram hoje que Guaratiba, na Zona Oeste, foi o local escolhido para receber a Vigília e a Missa de Encerramento da Jornada Mundial da Juventude Rio2013, nos dias 27 e 28 de julho, respectivamente. Os encontros terão lugar nas Fazendas Mato Alto e Vila Mar, duas propriedades particulares localizadas depois da Estrada do Mato Alto, em Guaratiba.
O anúncio feito na manhã desta quarta-feira, 28, pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes, e pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, durante o II Encontro Preparatório para a JMJ Rio2013, que está sendo realizado esta semana, na capital fluminense.
As duas fazendas em Guaratiba substituiram a base aérea de Santa Cruz, também na Zona Oeste, como local da Vigília e a Missa de Encerramento da Jornada Mundial da Juventude Rio2013, nos dias 27 e 28 de julho, respectivamente. A organização da Jornada trabalhará com a estrutura de lotes e ruas, que contarão com ilhas de serviço para apoiar os peregrinos. Estes locais contarão com banheiros, postos médicos, alimentação, lugares para adoração, uma torre de segurança, telões e bebedouros.
Ainda de acordo com a organização, o planejamento para o acesso ao terreno estuda duas possibilidades: a chegada a pé, a partir de pontos de desembarque, por três opções de trajetos, de cerca de 13 quilômetros cada um; e a saída por meio de um sistema de shuttles, um serviço de transporte especial.

Fonte: acidigital

Bento XVI terá conta oficial no twitter, confirma Santa Sé

A Santa Sé anunciou ontem, dia 27 que o Papa Bento XVI terá uma conta oficial no twitter.
O lançamento será na segunda-feira, 3 de dezembro, às 11h30, (8h30 - horário de Brasília) na Sala de Imprensa da Santa Sé. Na  Coletiva, também serão apresentadas informações sobre o uso de novas mídias pelo Vaticano.
Participarão da apresentação o Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli; o Secretário do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Monsenhor Paul Tighe; o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Rádio Vaticano e Centro Televisivo Vaticano, Padre Federico Lombardi; o Diretor do jornal L’Osservatore Romano, Professor Gian Maria Vian; o consultor para a comunicação da Secretaria de Estado, Doutor Greg Burke.Fonte: cancaonova

Santo do Dia -São Francisco Antônio Fasani


São Francisco Antônio Fasani O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.

"Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações", afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.

São Fasani apresenta-se-nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.

Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o "Pai Mestre".

Como Religioso, foi um verdadeiro "ministro" no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.

São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!

Primeira leitura (Apocalipse 18,1-2.21-23; 19,1-3.9a)

Leitura do Livro do Apocalipse de São João.

Eu, João, 18,1vi outro anjo descendo do céu. Tinha grande poder, e a terra ficou toda iluminada com a sua glória. 2Ele gritou com voz poderosa: “Caiu! Caiu Babilônia, a grande! Tornou-se morada de demônios, abrigo de todos os espíritos maus, abrigo de aves impuras e nojentas. 21Nessa hora, um anjo poderoso levantou uma pedra do tamanho de uma grande pedra de moinho e atirou-a ao mar, dizendo: “Com esta força será lançada Babilônia, a Grande Cidade, e nunca mais será encontrada. 22E o canto de harpistas e músicos, de flautistas e tocadores de trombeta, em ti nunca mais se ouvirá; e nenhum artista de arte alguma em ti jamais se encontrará; e o canto do moinho em ti nunca mais se ouvirá; 23e a luz da lâmpada em ti nunca mais brilhará; e a voz do esposo e da esposa em ti nunca mais se ouvirá, porque os teus comerciantes eram os grandes da terra, e com magia tu enfeitiçaste todas as nações. 19,1Depois disso, ouvi um forte rumor, de uma grande multidão no céu, que clamava: “Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem a nosso Deus, 2porque seus julgamentos são verdadeiros e justos. Sim, Deus julgou a grande prostituta que corrompeu a terra com sua prostituição, e vingou nela o sangue dos seus servos”. 3E repetiram: “Aleluia! A fumaça dela fica subindo para toda a eternidade!” 9aE um anjo me disse: “Escreve: Felizes são os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje( Salmos 99 )

— São bem-aventurados os que foram convidados para a Ceia Nupcial das bodas do Cordeiro!
R-São bem-aventurados os que foram convidados para a Ceia Nupcial das bodas do Cordeiro!

1- Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!
R2- Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho. R3- Entrai por suas portas dando graças, e em seus átrios com hinos de louvor; dai-lhe graças, seu nome bendizei! R4- Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente! R

Compreendendo e Refletindo

Estamos nos últimos dias da vida terrena de Jesus após a Sua entrada triunfal em Jerusalém. Jesus está a completar a catequese dos discípulos e, nesse contexto, anuncia-lhes tempos difíceis de perseguição e de martírio. Avisa-os, também, de que a própria cidade de Jerusalém será, proximamente, sitiada e destruída. Ora, é neste contexto e nesta sequência que aparece o texto do Evangelho de hoje.
A peça fundamental à volta da qual se estrutura o Evangelho de hoje, está na referência à vinda do Filho do Homem com grande poder e glória e no convite a cobrar ânimo e a levantar a cabeça, porque a libertação está próxima.
A palavra “libertação” é característica da teologia paulina (1 Cor 1,30; cfr. Rom 3,24; 8,23; Col 1,14), na qual é usada para definir o resultado da ação redentora de Jesus em favor dos homens. O projeto de salvação/libertação da humanidade, concretizado nas palavras e nos gestos de Jesus, é apresentado como o resgate de uma humanidade prisioneira do egoísmo, do pecado, da morte. Trata-se, portanto, da libertação de tudo o que escraviza os homens e os impede de viver na dignidade de filhos de Deus.
A mensagem, proposta aos discípulos, é clara: espera-vos um caminho marcado pelo sofrimento, pela perseguição; no entanto, não vos deixeis afundar no desespero, porque Jesus virá novamente. Com a Sua vinda gloriosa cessará a escravidão insuportável que vos impede de conhecer a vida em plenitude e nascerá um mundo novo de alegria e de felicidade plenas.
Os “sinais” catastróficos apresentados não são um quadro do fim do mundo, mas imagens utilizadas pelos profetas para falar do Dia do Senhor, isto é, o dia em que Deus intervirá na história para libertar definitivamente o seu povo da escravidão, inaugurando uma era de vida, de fecundidade e de paz sem fim. O quadro destina-se, portanto, não a amedrontar, mas a abrir os corações à esperança: quando Jesus vier com a Sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim.
Há, ainda, um convite à vigilância: é necessário manter uma atenção constante, a fim de que as preocupações terrenas e as cadeias escravizantes não impeçam os discípulos de reconhecer e de acolher o Senhor que vem.
A reflexão acerca do Evangelho de hoje pode tocar, entre outros, os seguintes pontos: a realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pela destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo. Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade! A Palavra de Deus, que hoje nos é servida, abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “Alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima!” Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva; o mundo velho vai converter-se numa nova realidade de vida e de felicidade para todos.
No entanto, a salvação/libertação que há de transformar as nossas existências não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom e aceitá-la. Jesus virá, mas é necessário reconhecê-lo nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a salvação.
É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Jesus, deixar que Ele nos transforme. É preciso, ainda, ter presente que este mundo novo – o qual está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será uma realidade plena nesta Terra, mas sim uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, haver destruído definitivamente o mal que nos torna escravos. Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 21,20-28)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bento XVI: é urgente falar de Deus no mundo de hoje especialmente nas famílias


VATICANO, 28 Nov. 12 / 06:27 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua catequese da audiência geral desta quarta-feira, 28, o Papa Bento XVI destacou a necessidade de falar de Deus em nosso tempo, para dar esperança ao mundo e às pessoas, especialmente no âmbito da família.

Diante de milhares de fiéis reunidos na Sala Paulo VI no Vaticano, o Santo Padre iniciou sua catequese afirmando que "A pergunta central que hoje nos fazemos é a seguinte: como falar de Deus no nosso tempo? Como comunicar o Evangelho, para abrir estradas na sua verdade salvífica nos corações sempre fechado dos nossos contemporâneos e na mente deles tantas vezes distraídas por tantos estímulos da sociedade?"

Esta pergunta, que faz o próprio Jesus, encontra como primeira resposta o fato "que nós podemos falar de Deus, porque Ele falou conosco. A primeira condição para falar de Deus é também a escuta de quanto disse o próprio Deus. Deus falou conosco! Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática muito distante de nós. Deus se interessa por nós, nos ama, entrou pessoalmente na realidade da nossa história, se auto-comunicou até encarnar-se".

“Então, Deus é uma realidade da nossa
vida, é tão grande que tem também tempo para nós, ocupa-se de nós. Em Jesus de Nazaré nós encontramos a face de Deus, que desceu do seu Céu para imergir-se no mundo dos homens, no nosso mundo, e ensinar a “arte de viver”, o caminho da felicidade; para libertar-nos do pecado e tornar-nos filhos de Deus (cfr Ef 1,5; Rm 8,14). Jesus veio para salvar-nos e mostrar-nos a vida boa do Evangelho”, sublinhou.

“Falar de Deus quer dizer antes de tudo ter bem claro isso que devemos levar aos homens e às mulheres do nosso tempo: não um Deus abstrato, uma hipótese, mas um Deus concreto, um Deus que existe, que entrou na história e está presente na história; o Deus de Jesus Cristo como resposta à pergunta fundamental do porquê e do como viver. Por isto, falar de Deus requer uma familiaridade com Jesus e o seu Evangelho, pressupõe uma nossa pessoal e real consciência de Deus e uma forte paixão pelo seu projeto de salvação, sem ceder à tentação do sucesso, mas seguindo o método do próprio Deus. O método de Deus é aquele da humildade – Deus se faz um de nós – é o método realizado na Encarnação na simples casa de Nazaré e na gruta de Belém”.

“Comunicar a fé, para São Paulo, não significa trazer a si mesmo, mas dizer abertamente e publicamente aquilo que viu e sentiu no encontro com Cristo, quanto experimentou na sua existência ora transformada pelo encontro: é trazer aquele Jesus que sente presente em si mesmo e tornou-se o verdadeiro sentido da sua vida, para fazer entender a todos que Ele é necessário para o mundo e é decisivo para a liberdade de cada homem”, afirmou
Bento XVI.

“Neste ponto, devemos perguntar-nos como comunicava o próprio Jesus. Jesus na sua singularidade fala de seu Pai – Abbá – e do Reino de Deus, com o olhar repleto de compaixão pelos inconvenientes e dificuldades da existência humana. Fala com grande realismo e, direi, o essencial do anúncio de Jesus é que torna transparente o mundo e a nossa vida vale para Deus. Jesus mostra que no mundo e na criação aparece a face de Deus e nos mostra como nas histórias cotidianas da nossa vida Deus está presente. Seja nas parábolas da natureza, o grão de mostarda, o campo com diversas sementes, ou na nossa vida, pensamos na parábola do filho pródigo, de Lázaro e em outras parábolas de Jesus. Dos Evangelhos vemos como Jesus se interessa por cada situação humana que encontra, se emerge na realidade dos homens e das mulheres do seu tempo, com uma confiança plena na ajuda do Pai. E que realmente nesta história, secretamente, Deus está presente e se estamos atentos podemos encontrá-Lo”, ressaltou.
“Também no nosso tempo, um lugar privilegiado para falar de Deus é a família, a primeira escola para comunicar a fé às novas gerações. O Concílio Vaticano II fala dos pais como os primeiros mensageiros de Deus, chamados a redescobrir esta sua missão, assumindo a responsabilidade no educar, no abrir a consciência dos pequenos ao amor de Deus como um serviço fundamental às suas vidas, no ser os primeiros catequistas e mestres da fé para seus filhos”.

“E nesta tarefa é importante antes de tudo a vigilância, que significa saber entender as ocasiões favoráveis para introduzir na família o discurso de fé e para fazer amadurecer uma reflexão crítica a respeito dos numerosos condicionamentos aos quais são submetidos os filhos".

"Esta atenção dos pais é também sensibilidade em reconhecer as possíveis questões religiosas nas mentes dos filhos, às vezes evidentes, às vezes secretas. Depois, a alegria: a comunicação da fé deve sempre ter uma totalidade de alegria. É a alegria pascal, que não omite ou esconde a realidade da dor, do sofrimento, do cansaço, da dificuldade, da incompreensão e da própria morte, mas sabe oferecer os critérios para interpretar tudo na perspectiva da esperança cristã. A vida boa do Evangelho é mesmo este olhar novo, esta capacidade de ver com os próprios olhos de Deus cada situação”, afirmou o Santo Padre.

Para conlcuir Bento XVI afirmou: “Falar de Deus, então, quer dizer fazer compreender com a palavra e com a vida que Deus não é o concorrente da nossa existência, mas sim é o seu verdadeiro assegurador, a garantia da grandeza da pessoa humana. Assim, retornamos ao início: falar de Deus é comunicar, com força e simplicidade, com a palavra e com a vida, isso que é essencial: o Deus de Jesus Cristo, aquele Deus que nos mostrou um amor tão grande a ponto de encarnar-se, morrer e ressurgir para nós; aquele Deus que pede para segui-Lo e deixar-se transformar pelo seu imenso amor para renovar a nossa vida e as nossas relações; aquele Deus que nos doou a Igreja, para caminhar juntos e, através da Palavra e dos Sacramentos, renovar a inteira Cidade dos homens, a fim de que possa tornar-se Cidade de Deus”.  Fonte: Acidigital

Diminuição de católicos no Brasil na pauta da última reunião do Consep em 2012

 
  
28 / Nov / 2012 07:19
O último encontro deste ano de 2012 entre os membros do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se realiza nesta terça e quarta-feira, 27 e 28 de novembro. Logo no início dos trabalhos, os bispos voltaram ao tema da diminuição do número de católicos no país conforme os dados do último Censo e publicados no chamado mapa das religiões no Brasil.
O padre Thierry Linard de Guertechin, presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento,o Ibrades, fez uma ampla reflexão de sua análise dos números considerando o ambiente religioso do Brasil e a prática da Igreja Católica. Em síntese, ele chamou a atenção no sentido de levar a sério os resultados do Censo. Diante da expectativa de uma resposta concreta aos dados do Censo, destacou a importância das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) que já são uma resposta a essa realidade. Realçou que a diminuição do número de católicos, em termos absolutos, se deu nas chamadas áreas consideradas rurais. Os números das áreas urbanas continuam mais ou menos estáveis.
“O verdadeiro desafio é constituído pela mentalidade secularizada que cria uma nova imagem de homem e de mulher, não imagem e semelhança de Deus, mas do poder e do mercado”, destacou o padre Thierry. No debate, dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí/Volta Redonda (RJ) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso considerou que a discussão sobre esse tema é de grande importância na preparação para a próxima Assembleia Geral que vai tratar da paróquia como comunidade de comunidades. Dom Jacinto Bergman, bispo de Pelotas (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética também lembrou que faz parte desse âmbito de reflexão a constatação de uma “mudança de época” já aprofundado no Documento de Aparecida e nas Diretrizes Gerais.
Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família, recordou que a situação dos católicos nominais em queda não é bem uma novidade e que o vínculo dos chamados católicos praticantes não parece existir queda. Ele considera, no entanto, que os números do Censo é uma chamada de atenção para se colocar em prática um trabalho de manter sinais públicos que ajudem no despertar o sentido de pertença dos católicos nominais. Dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, lembrou que o enfraquecimento da missão e da atuação dos sacerdotes como referência intelectual e moral também comprometem a atuação da Igreja e nisso está também o desafio para transformação com acento na missão.

Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, destacou a qualidade do testemunho e da atuação de bispos, padres e lideranças leigas de alto nível. Segundo ele, é preciso lembrar da expressão “apaixonar-se por Cristo” como o ponto de partida da ação missionária. O padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados, insistiu a respeito da necessidade de pesquisas que ajudem a orientar o planejamento de pastoral com especial atenção para pesquisas em nível paroquial. É preciso conhecer mais a realidade da comunidade local.

O Consep, diante do desafio dessa reflexão, decidiu que a presidência CNBB vai enviar aos bispos de todo o Brasil um texto como o título “Reflexões Pastorais do Consep sobre o Mapa das Religiões” de modo que se possa colaborar com o aprofundamento sobre os grandes temas que estão em torno desse tema.
Campanha da Fraternidade 2013
O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, apresentou o texto do objetivo geral e dos objetivos específicos da campanha de 2014 aos bispos do Conselho Episcopal Pastoral. O tema será Fraternidade e Tráfico Humano e o lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

Os membros do Consep apresentaram sugestões e emendas para facilitar a compreensão do que a Igreja se propõe a refletir. Ficou definido que, como objetivo geral, a partir da reafirmação da defesa e da reverência pela dignidade dos filhos e filhas de Deus, é preciso mobilizar a sociedade através da denúncia do tráfico humano de modo a contribuir pela erradicação desse mal. A formulação do texto final fica sob o encargo do grupo de trabalho que está encarregado de preparar o Texto Base.

Propostas de objetivos específicos também foram discutidas. O Consep confia ao próprio grupo que prepara o texto da Campanha recolha as observações feitas pelos bispos e os destaques de certos elementos para, em seguida, encaminhem uma formulação desses objetivos.
Fonte: CNBB

Roma acolhe encontro internacional sobre Missão, Igreja e Teologia

Realiza-se na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, de 28 a 30 deste mês, o encontro internacional sobre "Missão, Igreja e Teologia há 50 anos do Concílio Vaticano II".
O evento é promovido pela Faculdade de Missiologia a fim de celebrar os 80 anos de fundação dessa instituição e os 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II.

Uma atenção especial será dedicada à gênese e fisionomia da disciplina missiológica e também aos fatos e motivos de natureza eclesiológica que levaram a Companhia de Jesus a fundar na Gregoriana esta faculdade num período de grande fervor teológico e missionário.

Será também abordado o tema da virada teológica feita pelo Concílio Vaticano II em prol de uma renovada compreensão da missão e da apostolicidade da Igreja. A segunda sessão se abrirá com uma reflexão sobre a atualidade do primeiro capítulo do Decreto ad gentes. Depois o que significa Nova Evangelização e como ela é feita.

A esse propósito, na missa de encerramento do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização realizado, no Vaticano, em outubro passado, Bento XVI destacou que "A nova evangelização está essencialmente ligada à missão ad gentes. A Igreja tem o dever de evangelizar, anunciar a mensagem da salvação aos homens que ainda não conhecem Jesus Cristo.

Por isso, é preciso pedir ao Espírito Santo que suscite na Igreja um renovado dinamismo missionário, cujos protagonistas sejam, de modo especial, os agentes pastorais e os fiéis leigos. A globalização provocou um notável deslocamento de populações, pelo que se impõe a necessidade do primeiro anúncio também nos países de antiga evangelização".
Fonte: Rádio Vaticano

Museu de Arte Sacra de São Paulo inaugura exposição de presépios


O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS/SP) inaugura hoje, 28, uma exposição em tributo às festas de fim de ano.
Sob a curadoria de Cesar Giobbi, um grupo de 11 pessoas, entre arquitetos, colecionadores, designers de interiores, empresários e artistas, foram convidados a exibirem montagens de cenas relacionadas ao Natal, de acordo com suas respectivas visões criativas.
O pré-requisito para a escolha dos participantes foi que tivessem o hábito de montar o presépio ou que tivessem uma história de convivência com ele. A principal intenção da mostra é reproduzir no MAS/SP - uma instituição cultural pública - pequenos ambientes privados de ritual de fé e tradição.
Intitulada "Presépios: no museu como em casa", a exposição combina presépios de coleções particulares compeças cedidas pelo rico acervo do museu, como uma mesa do século XVII, uma imagem de Nossa Senhora do século XVIII e uma de Nossa Senhora de Rosário do mesmo século, um presépio de origem equatoriana do século XVII e um da Ilha da Madeira do século XVIII, por exemplo. A montagem se apresenta com uma dimensão e um jeito familiar de contar a cena do nascimento de Jesus.
A exposição ficará aberta ao público até o dia 6 de janeiro de 2013. Localizado na Avenida Tiradentes, 676 - Luz, o Museu está aberto de terça a sexta das 10h às 18h, sábado e domingo das 10h às 20h. O ingresso custa R$ 6,00 e aos sábados a entrada é gratuita.

Fonte: cancaonova

Arquidiocese do Rio: Polêmicas sobre o livro do Papa Bento XVI "Infância de Jesus" não são coerentes

Apesar das críticas que a recente obra do Papa Bento XVI “A infância de Jesus” vem recebendo no Brasil e em outros lugares do mundo por parte de alguns setores da imprensa — que afirmam injustificadamente que o Papa pretende mudar o presépio e as tradições do Natal, entre outras insinuações sem fundamento —, o livro, segundo a opinião de importantes teólogos, e do bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro afirma a historicidade do nascimento de Cristo através de uma verdadeira meditação teológica, por meio da qual elementos históricos se misturam com os simbólicos, em um diálogo que compõe a fé do cristão.
Segundo o site oficial da arquidiocese carioca, o Papa Bento XVI lançou o último livro da trilogia que narra a vida do Senhor como uma forma de repensar o Natal, às vésperas do tempo litúrgico do Advento. Em meio a um mundo secularizado, onde predomina a falta de fé, o Pontifice apresenta, de maneira sábia e didática, Jesus como o centro dos debates e em perspectiva histórica. A mensagem é uma só: Jesus nasceu e ele é o filho de Deus, Salvador e Redentor do mundo. Esse é o foco do livro. A tentativa de criar polêmica sobre a mudança nas tradições natalinas não é coerente com a verdade da publicação.
O Pontífice, conforme explicou com simplicidade no prefácio de sua obra, procurou "interpretar, em diálogo com exegetas do passado e do presente, o que Mateus e Lucas narram no início dos seus evangelhos sobre a infância de Jesus”.
Em artigo publicado no Portal da Arquidiocese, o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Dom Edson de Castro Homem relembrou a fala do Papa Bento XVI em ocasião do lançamento do primeiro livro da trilogia e afirmou que a posição do Pontifice pode também ser aplicada para o lançamento de “A Infância de Jesus”.
“O que ele afirmou do primeiro livro "Jesus de Nazaré", serve para o último da trilogia "A Infância de Jesus". Disse na ocasião: “Este livro não é um ato de magistério, mas unicamente expressão da minha procura pessoal “do rosto do Senhor” (cf. Sl 27, 8). Por isso, cada um está livre para me contradizer. Peço apenas aos leitores um adiantamento de simpatia, sem o qual não há nenhuma compreensão”. É claro que já há contraditores à altura e os que infelizmente não leram com nenhuma simpatia. Pior: fizeram uma leitura dinâmica, superficial, bem apressada”, disse Dom Edson.
“O pontífice valoriza a história assim como aprecia a razão. Lembra que Jesus nasceu em data precisa, no décimo quinto ano do reinado de Tibério Cesar. Insiste que Ele não nasceu e apareceu em público no impreciso “era uma vez”. Pertence a um tempo exatamente datado e a um ambiente geograficamente definido. Portanto, é um ser histórico, não mitológico. Entretanto, são muitos os simbolismos, ricos de mensagens espirituais, que transparecem nos relatos da Infância. Assim se misturam elementos históricos com os simbólicos que compoem a mensagem da fé”, afirmou também o prelado.
“Com a companhia de Santo Agostinho, afinidade que Bento XVI cultiva, contempla o simbolismo da manjedoura. Não apenas o simples lugar no qual os animais encontram seu alimento. Agora nela está Aquele que indicou a si mesmo como o verdadeiro pão descido do céu. Eis o significado profundo do símbolo a serviço da fé: “a manjedoura se tornou uma referência para a mesa de Deus, à qual o homem está convidado, para receber o pão de Deus””, conclui o artigo de Dom Edson de Castro.

Fonte: acidigital

Santo do Dia -São Tiago da Marca

São Tiago da MarcaO santo de hoje morreu dizendo "Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus", isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.

Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.

Dormia apenas três horas por noite; e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.

Começou a pregar com tanto fervor que nunca subia ao púlpito sem tocar os corações mais endurecidos, fazendo muitas conversões miraculosas. Foi associado a São João Capistrano para pregar a Cruzada contra os turcos que, tendo-se apoderado de Constantinopla, enchiam de terror toda a cristandade. Foi tal o seu zelo por esta ocasião que se lhe pode atribuir em grande parte o sucesso desta gloriosa empreitada.

Como sacerdote dedicou-se nas pregações populares onde, de modo simples, vivo e eficaz, evangelizava e espalhava a Sã Doutrina Católica em diversas regiões da Europa. São Tiago anunciava, mas também denunciava toda opressão social, pois os negociantes e mercadores tiranizavam o povo com empréstimos de juros sem fim, por causa disso o santo fundou os bancos populares que emprestavam com juros mínimos. Por fim, São Tiago se instalou em Nápoles onde teve a revelação que aí terminaria seus dias, como de fato aconteceu a 28 de novembro de 1476, isto depois de ser atingido por uma doença mortal. Foi canonizado em 1726 pelo Papa Bento XIII.

São Tiago da Marca, rogai por nós!

Primeira leitura (Apocalipse 15,1-4 )

Leitura do Livro do Apocalipse de São João.
Eu, João, 1vi no céu outro sinal, grande e admirável: sete anjos, com as sete últimas pragas. Com elas o furor de Deus ia-se consumar. 2Vi também como que um mar de vidro misturado com fogo. Sobre este mar estavam, de pé, todos aqueles que saíram vitoriosos do confronto com a besta, com a imagem dela e com o número do nome da besta. Seguravam as harpas de Deus. 3Entoavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! 4Quem não temeria, Senhor, e não glorificaria o teu nome? Só tu és santo! Todas as nações virão prostrar-se diante de Ti, porque tuas justas decisões se tornaram manifestas”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje( Salmos 97 )

— Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!
R- Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!

1- Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
R2- O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. R3- Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria. R4-Na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade. R

Compreendendo e Refletindo

Jesus continua falando sobre as perseguições que os discípulos sofrerão. Estas advertências estão inseridas na fala de Jesus ao fazer o envio missionário. As provações dos discípulos de Jesus têm um alcance escatológico, isto é, anteciparão não só a destruição de Jerusalém, mas também a própria Parusia. Eles serão perseguidos tanto pelas sinagogas judaicas como por reis e governadores gentios.
Nos Evangelhos sinóticos, encontramos conjuntos de textos escatológicos com estilo apocalíptico, os quais prenunciam o fim dos tempos de maneira trágica com a volta do “Filho do Homem”. Este estilo literário reproduz a forma encontrada no Antigo Testamento, no qual, a partir do “Dia de Javé” – dia de terror para o mundo, porém, de glória para Israel – elaborou-se uma literatura apocalíptica.
A presença destes textos, no Novo Testamento, é o reflexo da antiga tradição das primeiras comunidades de convertidos do Judaísmo. Tais textos são encontrados, em bloco, nos “discursos escatológicos” em Mateus (cap. 24-25), em Marcos (cap. 13) e em dois discursos no Evangelho segundo Lucas. A invariabilidade das sentenças dos textos, nos três Evangelhos, leva a supor que os evangelistas recorreram às mesmas fontes de tradição, especificamente escatológicas.
O discurso escatológico em Marcos prioriza o prenúncio da destruição de Jerusalém, à qual é associada a vinda do Filho do Homem. No discurso escatológico de Mateus, as sentenças sobre a destruição de Jerusalém e sobre a vinda do Filho do Homem estão entremeadas.
Lucas, num primeiro discurso, destaca o tema escatológico da vinda do Filho do Homem (17, 22-37) e, em outro, retoma este tema a partir do tema da destruição de Jerusalém, incluindo também a perseguição contra os discípulos missionários (21, 5-36).
No início do ministério de Paulo havia uma expectativa da volta iminente de Jesus, a Parusia. Contudo, essa expectativa surtiu efeito negativo, na medida em que muitos passaram a viver uma vida ociosa e desordenada. Com o tempo, a expectativa da Parusia foi desaparecendo, dando lugar à consciência da presença atual de Jesus nas comunidades dos discípulos, que lutam por um mundo novo possível.
O testemunho nas perseguições e diante dos tribunais, não é resultado da eloquência, mas sim do abandono confiante nas mãos de Deus. O próprio Jesus é que dá ao discípulo as palavras adequadas a serem proferidas diante dos tribunais. Lucas tinha em mente o testemunho de Estevão e outros mártires.
As comunidades dos discípulos, comprometidas com a missão ao longo da história, têm vivido sob as diversas provações impostas pelos poderosos. A perseverança nas tribulações, suportadas em nome de Jesus, é o caminho para a vida.
Dai-me, Senhor, a graça da perseverança nas tribulações a fim de que eu tenha vida plena em Vós. Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova