quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O que fazer com meu ramo após o Domingo de Ramos?

O que fazer com meu ramo após o Domingo de Ramos?

Com os ramos em mãos, assumimos a missão de seguidores e participantes do projeto de Deus

Assim rezamos na oração de bênção dos Ramos: “Deus eterno e Todo Poderoso, “abençoai” estes ramos, para que, “seguindo” com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém”. Nesse sentido, guiados por essa oração temos duas palavras que nos ajudam refletir a importância e o significado dos ramos.
A invocação feita é um pedido de bênção para os ramos que temos em mãos ou que estão adornando o local da celebração. No “abençoai” se manifesta o pedido da igreja terrestre e peregrina, que quer e deseja entrar na Jerusalém Celeste.
Dessa forma, com os ramos em mãos, assumimos a missão de “seguidores” e participantes do projeto de Deus. A oração segue nos dizendo que o seguir é alegre e festivo. É celebrar junto o Mistério de morte e ressurreição.
Ramos: o significado e a tradição
Os ramos de oliveira eram comuns daquela região de Jesus, mas nos relata o evangelista Lucas que: “(…) enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho”. Hoje, os ramos de palmeiras são abençoados e, dessa forma, podem nos servir de remédio, proteção, mas, sobretudo, como memória do compromisso de seguidor de Cristo que assumo.
Está no costume da Igreja usar dos ramos abençoados neste dia para que, depois de secos, sejam queimados e usados na quarta-feira de cinzas. Muitos de nossos avós tinham também a tradição de queimá-los quando chegava o tempo de colheita, quando se aproximava uma tempestade ou ainda queimavam em torno de casa ou do local de trabalho para livrar de pestes e bichos peçonhentos.
Nesses gestos todos está a fé de que a bênção de Deus está presente nos ramos e é Ele o Senhor do tempo e da história.
Assim, como os filhos dos Hebreus com ramos de palmeira correram ao encontro de Jesus, somos também nós seus discípulos convidados a direcionar nossos passos e ações para Ele. E desse modo, sermos participantes do Mistério Pascal. A Jerusalém Celeste é o céu prometido a todos aqueles que, com seus ramos, glorificam a Deus. E, nos passos e ensinamentos de Jesus, aprenderemos que no mandamento maior está o Caminho e o maior desejo de Deus: “Amai-vos”, pois é desse sentimento que emana tudo aquilo que nos faz participantes da Filiação Divina – Filhos de Deus.
Por Padre Marcelo Magalhaes, via Jovens de Maria
Fonte: Catequese Católica

Papa: ouvido, coração e mãos: o itinerário da Palavra de Deus

Papa na Audiência Geral

"A Palavra de Deus faz um caminho dentro de nós. A escutamos com os ouvidos, passa pelo coração, não permanece nos ouvidos, deve ir ao coração e do coração passa às mãos, às boas obras. Este é o percurso que faz a Palavra de Deus: dos ouvidos ao coração e às mãos", disse o Santo Padre.
Cidade do Vaticano
"Como poderíamos enfrentar a nossa peregrinação terrena, com as suas dificuldades e as suas provas, sem ser regularmente nutridos e iluminados pela Palavra de Deus que ressoa na liturgia?"
Ao dar continuidade a sua série de catequeses sobre a Santa Missa, o Papa Francisco falou na Audiência Geral desta quarta-feira, a 4ª de 2018 e a 213ª de seu Pontificado, sobre a Liturgia da Palavra, "que é uma parte constitutiva porque nos reunimos justamente para escutar o que Deus fez e pretende ainda fazer em nós".
"É uma experiência que acontece "ao vivo" e não por ouvir dizer - explicou o Santo Padre aos fiéis presentes na Praça São Pedro - porque quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é Deus mesmo que fala ao seu povo e Cristo, presente na sua palavra, anuncia o Evangelho".
O Papa alertou então, que muitas vezes enquanto se lê a Palavra de Deus, se fazem comentários sobre como o outro se veste ou se comporta. Ao invés disto, "devemos escutar, abrir o coração porque é o próprio Deus que nos fala e não pensar em outras coisas ou em falar de outras coisas. Entenderam? Não acredito que aconteça muito, mas explicarei o que acontece nesta Liturgia da Palavra":
"As páginas da Bíblia deixam de ser um escrito para tornarem-se palavra viva, pronunciada por Deus. É Deus que por meio do que se lê nos fala e interpela a nós que escutamos com fé (...). Mas para escutar a Palavra de Deus, é preciso ter também o coração aberto
para receber a palavra no coração. Deus fala e nós nos colocamos em escuta, para depois colocar em prática o que ouvimos. É muito importante ouvir. Algumas vezes não entendemos bem porque existem algumas leituras um pouco difíceis. Mas Deus nos fala o mesmo em outro modo: em silêncio e ouvir a Palavra de Deus. Não esqueçam isto. Na Missa, quando começam as leituras, ouvimos a Palavra de Deus".
"Temos necessidade de escutá-lo!", enfatizou o Papa. "É de fato uma questão de vida, como bem recorda a incisiva expressão «nem só de pão o homem viverá, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus»".


Neste sentido, "falamos da  Liturgia da Palavra como da "mesa" que o Senhor prepara para alimentar a nossa vida espiritual".
A mesa litúrgica é abundante, "abre mais largamente os tesouros da Bíblia", do Antigo e do Novo Testamento, porque neles é anunciado pela Igreja o único e idêntico mistério de Cristo:
"Pensemos na riqueza das leituras bíblicas oferecidas pelos três ciclos dominicais que, à luz do Evangelhos Sinóticos, nos acompanham no decorrer do ano litúrgico, uma grande riqueza".
O Papa chamou a atenção para a importância do Salmo responsorial, "cuja função é favorecer a meditação do que foi escutado na leitura que o precede".
"É bom que o Salmo seja valorizado com o canto, ao menos  do refrão", observou Francisco, acrescentando que também as leituras dos dias feriais constituem "um grande nutrimento para a vida cristã".
O Santo Padre explicou então que "as leituras da Missa, variadamente ordenadas segundo as diferentes tradições do Oriente e Ocidente, estão contidas nos Lecionários":
"A proclamação litúrgica das mesmas leituras, com os cantos deduzidos da Sagrada Escritura, exprime e favorece a comunhão eclesial, acompanhando o caminho de todos e de cada um".
Neste sentido - explica - "se entende porque escolhas subjetivas, como a omissão de leituras e a sua substituição com textos não bíblicos, são proibidas":
"Isto de fato empobrece e compromete o diálogo entre Deus e o seu povo em oração. Pelo contrário, a dignidade do ambão e o uso do lecionário, a disponibilidade de bons leitores e salmistas. Mas procurem bons leitores, eh!, aqueles que saibam ler, não aqueles que leem e não se entende nada, eh! é assim, eh! Bons leitores, eh! Devem se preparar e ensaiar antes da Missa para ler bem. E isto cria um clima de silêncio receptivo".
A Palavra do Senhor é uma ajuda indispensável para não nos perdermos, nos nutre e nos ilumina, nos ajudando assim a enfrentarmos as dificuldades e as provas de nossa peregrinação terrena.
Mas "não basta ouvir com os ouvidos, sem acolher no coração a semente da divina Palavra, permitindo a ela dar fruto":
"A ação do Espírito, que torna eficaz a resposta, tem necessidade de corações que se deixem trabalhar e cultivar, de modo que aquilo que é ouvido na Missa passe para a vida cotidiana, segundo a advertência do apóstolo Tiago: «Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos»."
"A Palavra de Deus faz um caminho dentro de nós. A escutamos com os ouvidos, passa pelo coração, não permanece nos ouvidos, deve ir ao coração e do coração passa às mãos, às boas obras. Este é o percurso que faz a Palavra de Deus: dos ouvidos ao coração e às mãos. Aprendamos estas coisas. Obrigado.”
Fonte: NEWS.VA

Papa: a importância de ter bons leitores na missa

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Imagem da Internet
Ao explicar a Liturgia da Palavra durante a Audiência Geral de quarta-feira (31/01), o Papa Francisco falou da importância de ter bons leitores na missa.
Outro momento que capturou a atenção dos fiéis na Praça S. Pedro, durante a Audiência Geral de hoje, foi quando o Papa Francisco falou da importância de ter bons leitores na missa. 
O Pontífice explicou que escolhas subjetivas das leituras, a sua omissão ou substituição com textos não bíblicos são proibidas:
"Isto de fato empobrece e compromete o diálogo entre Deus e o seu povo em oração. Pelo contrário, a dignidade do ambão e o uso do lecionário, a disponibilidade de bons leitores e salmistas. Mas busquem bons leitores, eh!, aqueles que sabem ler, não aqueles que leem e não se entende nada, eh! é assim, eh! Bons leitores, eh! Devem se preparar e ensaiar antes da Missa para ler bem. E isto cria um clima de silêncio receptivo".
Fonte: News.VA

Missão libertadora

Dom José Alberto Moura
Arcebispo de Montes Claros (MG)


Nossa caminhada terrestre é cheia de desafios, dissabores e limites. No entanto, não há fragilidade que não possa ser vencida se tivermos as forças e os meios necessários para superá-la, ainda mais com união de esforços comuns para canalizarmos tudo em bem dessa causa. Ao contrário, mesmo tendo força para vencer e não a orientarmos para atingirmos o objetivo de superação dos limites, podemos sucumbir. Lutar contra as tribulações é próprio de nosso ser em busca de vencer as barreiras e nos realizarmos como seres humanos que têm um ideal elevado na vida.
Quando nosso ideal de vida é o mais elevado e somos convencidos de que a vida vale para buscá-lo ou realizá-lo, vamos a campo com entusiasmo, esperança e todo o empenho para conquistá-lo. Quantos, até com graves limites, mesmo físicos, conseguem superar-se e realizar o sonho na vida de conquista de posições e status que pareceriam impossíveis de atingir.
Estamos numa sociedade de limites e desafios não só pessoais, mas de modo abrangente, estruturais e sociais. A política, a economia e a tecnologia precisam ser melhor encaminhados para o benefício social e pessoal. Só com a consciência, a corresponsabilidade e a prática do altruísmo é que podemos vencer as barreiras dos problemas existentes. Por isso, a conjugação de esforços e a convicção de que tudo depende de cada um e de todos é que nos despertamos para mudar a realidade. Enquanto houver podridão ética e moral no tecido social e não houver a consciência da responsabilidade de todos para mudar não modificaremos o quadro social. O problema maior não está  na corrupção de certos políticos e outros agentes de responsabilidade social e sim no povo que elege e apoia essas pessoas com seus desmandos.  Precisamos formar a consciência da cidadania para arregaçarmos as mangas e trabalharmos realmente para o bem comum. O clientelismo político, a compra e a venda de votos corrompem mais ainda as relações de interesse social.
Precisamos formar a convicção de que só modificaremos o tecido social se mudarmos a nós mesmos, assumindo nossa missão de contribuir com a mudança da cultura do dar um “jeitinho” pessoal para cada um levar vantagem, trocando favores escusos em detrimento do bem moral e social de todos. Temos que formar a convicção de que é grande quem der de si pelo bem de todos e não quem sai ganhando material e socialmente a qualquer preço.
Para isso, é preciso fazermos uma ”frente” de missão libertadora de quem levanta a bandeira da divulgação e prática de valores da promoção do bem comum. Podemos aplicar as palavras de Paulo sobre o anúncio do evangelho: “Ai de mim se eu não pregar o evangelho”! (1 Coríntios 9,16). Assim também, ai de nós se não nos unirmos para propagarmos e ajudarmos a conscientizar a todos de que um mundo novo é possível. Mas isso só acontecerá se conjugarmos esforços para transformar a mentalidade perniciosa do egoísmo e cada um der de si para ajudar a implantar mais a doação pessoal. Então superaremos a corrupção e a insaciável fome do egoísmo que leva muitos a surripiarem o que é de benefício de todos!
 Fonte: CNBB

CEBs, uma Igreja em saída, que enfrenta desafios urbanos

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)


O 14º Intereclesial de CEBs aconteceu em Londrina-PR, nos dias 23 a 27 de janeiro deste ano. Congregou 3300 delegados e 60 Bispos além de numerosos diáconos e padres, com presença de convidados como os Povos Indígenas, Quilombolas, outras Igrejas e Religiões.
Verificou-se, uma vez mais, a vitalidade e entusiasmo dessa experiência originante e fontal de ser Igreja e viver a fé a partir do povo, dos simples e pequenos. É inegável o legado do empoderamento dos pobres que nelas aprenderam a ligar inseparavelmente a vida com a fé, a ler e iluminar a sua caminhada a partir da Palavra de Deus, promovendo, de forma integral, a dignidade humana.
Sempre foi muito claro para as CEBs, como instância eclesial, sua autonomia em relação a partidos e agremiações sindicais ou outros organismos populares, legítimos, de uma Democracia viva; elas incentivaram seus membros e lideranças a se inserirem nesses campos de atuação fazendo ecoar a defesa da vida dos pobres, a justiça social e o bem comum. Longe de uma instrumentalização ideológica ou partidária, o que se viveu e testemunhou nestes dias, resultou da fé viva, contextualizada e comprometida, de comunidades adultas que buscaram responder com fidelidade ao Deus da Misericórdia, como expressa o lema do Intereclesial: “Eu vi e ouvi, os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7).
A espiritualidade foi marcante e profundamente criativa e animada, situada na realidade, celebrada pela Palavra e pela Eucaristia, animada com gestos e símbolos significativos que envolveram e levaram a partilha e a participação de todos/as. O tema escolhido: os desafios urbanos, é de veras mordente e de uma urgência indubitável, refletido com debates proveitosos, mas apenas enunciado e abordado em referência a tópicos que fazem parte do cenário urbano: moradia, mobilidade, políticas públicas, saúde, educação, lazer e cultura, ecumenismo e diálogo inter-religioso, ecologia e saneamento ambiental.
Faltou, talvez, uma teologia, eclesiologia e pastoral, que nos descortinassem os sonhos e as esperanças da vida urbana, na perspectiva da Nova Jerusalém, a cidade da Paz e da Justiça. Penso que deixou um balanço muito positivo e alentador, de alegria transbordante, de fraternura entre os participantes, de testemunho fiel de uma Igreja em saída, que revigorou o protagonismo dos cristãos leigos e leigas, especialmente dos mais humildes e pequenos, para transformar e evangelizar, com renovada esperança e justiça, as estruturas e relacionamentos urbanos. Deus seja louvado!
Fonte: CNBB

CNBB prepara a abertura da CF 2018


CNBB prepara o abertura da CF 2018
Está em fase final a preparação para a Cerimônia de Lançamento da Campanha da Fraternidade (CF) 2018 a ser realizada na Quarta-Feira de Cinzas, dia 14/02, às 10h, no auditório da sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília-DF.
A edição da CF deste ano tem como tema “Fraternidade e superação da violência” e lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). A Cerimônia de Lançamento será transmitida ao vivo em todas as emissoras de inspiração católica, na Rede Católica de Rádios e também na página da entidade no facebook (cnbbnacional).
Na solenidade, serão apresentadas histórias de pessoas que lutam para superação de violência. Como o trabalho do padre Vilson Groh apresentado no vídeo-documentário da Campanha da Fraternidade.
Também será lida a mensagem do papa Francisco para o período da Quaresma. A presidência da CNBB vai apresentar a CF à sociedade e aos jornalistas, a serem convidados para uma coletiva de imprensa, logo após a cerimônia.
Para o padre Luís Fernando da Silva, coordenador executivo das Campanhas da Fraternidade superar a violência em vista de uma cultura da paz exige o enfrentamento da realidade de exclusão. Segundo ele, sem a justiça social não haverá superação da violência.
Representantes das pastorais, organismos e da Arquidiocese de Brasília serão convidados para a abertura.
Fonte: CNBB

Santo do Dia : São João Bosco, um homem voltado para o céu

Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais, era exemplo para os jovens

Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!

Salmo de Hoje:Responsório (Sl 31)


— Perdoai-me, Senhor, meu pecado!
— Perdoai-me, Senhor, meu pecado!
— Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade!
— Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” E perdoastes, Senhor, minha falta.
— Todo fiel pode, assim, invocar-vos, durante o tempo da angústia e aflição, porque, ainda que irrompam as águas, não poderão atingi-lo jamais.
— Sois para mim proteção e refúgio; na minha angústia me haveis de salvar, e envolvereis a minha alma no gozo da salvação que me vem só de vós.

Compreendendo e Refletindo

Se não olhamos o Reino de Deus com olhar do sobrenatural, da graça, não somos agraciados

“Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares. E ali não pôde fazer milagre algum” (Marcos 6,4-5).
Jesus não foi acolhido entre os Seus parentes, aqueles que eram mais próximos d’Ele. Quando Jesus não foi acolhido? O Evangelho mostra que, no sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga e muitos que O escutavam, ficaram admirados com a sabedoria, com aquilo que saia d’Ele. Muitos que escutavam Jesus podiam, de fato, serem transformados pela graça, entretanto, muitos, inclusive Seus parentes, pararam nas objeções da razão, pararam nos questionamentos humanos, não se deixaram conduzir pela graça e, por essa razão, não experimentaram a graça de Deus; a presença d’Ele; não experimentaram aquilo que Ele veio trazer.
Os parentes de Jesus ficaram escandalizados, porque olharam para Ele apenas de forma humana, não viram ou não se abriram para enxergar o sobrenatural que estava n’Ele.
Muitas vezes, não experimentamos a graça de Deus em nós, porque estamos olhando o Reino de Deus apenas pela ótica humana e natural. Fica tudo tão natural para nós: “Eu conheço o padre. Eu conheço aquela pessoa da igreja”, e começamos a olhar as coisas apenas de forma humana. Começamos a criticar, a ver os defeitos, os problemas; não enxergamos a graça e ela não chega até nós. Não é porque a graça não está, é porque não estamos olhando as coisas na ótica do sobrenatural, e assim, as conversas, as objeções que fazemos são sempre de ordem humana.
Somos humanos, mas, a nossa humanidade é transformada, tocada, agraciada pela presença divina de Deus no meio de nós. Se não olhamos o Reino de Deus, com olhar do sobrenatural, da graça, não somos agraciados.
O Reino de Deus está aqui, Jesus está entre nós, mas, se não nos abrimos para enxergar o sobrenatural que vem do Reino, não somos tocados, não somos convertidos e nem absorvemos a graça. Por esse motivo Jesus não pôde fazer muitos milagres, não pôde implantar o Reino de Deus em muitos lugares, e nem na Sua própria terra, mas não porque Ele não quis, e sim porque as pessoas se fecharam, pararam apenas no humano, no natural.
O Reino de Deus leva-nos para a graça sobrenatural.
Deus abençoe você!

Evangelho (Mc 6,1-6)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele.
4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Apresentam 7 catequeses durante preparação do próximo Encontro Mundial das Famílias


Apresentação da catequese com o Cardeal Farrel e o porta-voz do Vaticano, Greg Burke. Foto: Alexey Gotovsky / ACI Prensa

“A Justiça deve ser feita”, afirma Arcebispo sobre julgamento de Lula




Dom Jaime Spengler / Foto: Arquidiocese de Porto Alegre

A corrupção é mais perigosa do que a gripe, adverte Papa Francisco


Imagem referencial / Foto: Flickr Steven Depolo (CC-BY-2.0)

Santo do Dia : Conversão de São Paulo, o apóstolo dos gentios

São Paulo, buscava identificar cristãos, prendê-los e acabar com o Cristianismo

O apóstolo dos gentios e das nações nasceu em Tarso. Da tribo de Benjamim, era judeu de nação. Tarso era mais do que uma colônia de Roma, era um município. Logo, ele recebeu também o título de cidadão romano. O seu pai pertencia à seita dos fariseus. Foi neste ambiente, em meio a tantos títulos e adversidades, que ele foi crescendo e buscando a Palavra de Deus.
Combatente dos vícios, foi um homem fiel a Deus. Paulo de Tarso foi estudar na escola de Gamaliel, em Jerusalém, para aprofundar-se no conhecimento da lei, buscando colocá-la em prática. Nessa época, conheceu o Cristianismo, que era tido como um seita na época. Tornou-se, então, um grande inimigo dessa religião e dos seguidores desta. Tanto que a Palavra de Deus testemunha que, na morte de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, ele fez questão de segurar as capas daqueles que o [Santo Estevão] apedrejam, como uma atitude de aprovação. Autorizado, buscava identificar cristãos, prendê-los, enfim, acabar com o Cristianismo. O intrigante é que ele pensava estar agradando a Deus. Ele fazia seu trabalho por zelo, mas de maneira violenta, sem discernimento. Era um fariseu que buscava a verdade, mas fechado à Verdade Encarnada. Mas Nosso Senhor veio para salvar todos.
Encontramos, no capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos, o testemunho: “Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos, a Jerusalém, todos os homens e mulheres que seguissem essa doutrina. Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’. Saulo então diz: ‘Quem és, Senhor?’. Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é recalcitrar contra o aguilhão’. Trêmulo e atônito, disse Saulo: ‘Senhor, que queres que eu faça?’ respondeu-lhe o Senhor: ‘Levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que deves fazer'”.
O interessante é que o batismo de Saulo é apresentado por Ananias, um cristão comum, mas dócil ao Espírito Santo.
Hoje estamos comemorando o testemunho de conversão de São Paulo. Sua primeira pregação foi feita em Damasco. Muitos não acreditaram em sua mudança, mas ele perseverou e se abriu à vontade de Deus, por isso se tornou um grande apóstolo da Igreja, modelo de todos os cristãos.
São Paulo de Tarso, rogai por nós!

Liturgia Diária : 3ª Semana do Tempo Comum - Quinta-feira

Primeira Leitura (At 22,3-16)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, Paulo disse ao povo: 3“Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas fui criado aqui nesta cidade. Como discípulo de Gamaliel, fui instruído em todo o rigor da Lei de nossos antepassados, tornando-me zeloso da causa de Deus, como acontece hoje convosco. 4Persegui até à morte os que seguiam este Caminho, prendendo homens e mulheres e jogando-os na prisão. 5Disso são minhas testemunhas o Sumo Sacerdote e todo o conselho dos anciãos. Eles deram-me cartas de recomendação para os irmãos de Damasco. Fui para lá, a fim de prender todos os que encontrasse e trazê-los para Jerusalém, a fim de serem castigados. 6Ora, aconteceu que, na viagem, estando já perto de Damasco, pelo meio dia, de repente uma grande luz que vinha do céu brilhou ao redor de mim. 7Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’ 8Eu perguntei: ‘Quem és tu, Senhor?’ Ele me respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu estás perseguindo’. 9Meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz que me falava. 10Então perguntei: ‘Que devo fazer, Senhor?’ O Senhor me respondeu: ‘Levanta-te e vai para Damasco. Ali te explicarão tudo o que deves fazer’. 11Como eu não podia enxergar, por causa do brilho daquela luz, cheguei a Damasco guiado pela mão dos meus companheiros. 12Um certo Ananias, homem piedoso e fiel à Lei, com boa reputação junto de todos os judeus que aí moravam, 13veio encontrar-me e disse: ‘Saulo, meu irmão, recupera a vista!’ No mesmo instante, recuperei a vista e pude vê-lo. 14Ele, então, me disse: ‘O Deus de nossos antepassados escolheu-te para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires a sua própria voz. 15Porque tu serás a sua testemunha diante de todos os homens, daquilo que viste e ouviste. 16E agora, o que estás esperando? Levanta-te, recebe o batismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o nome dele!’”
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.