sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cuidado com o que a sua boca tem falado





Na leitura, retirada do livro de Samuel, diz assim: "Depois que Natan falara a Davi, o rei entrou no tabernáculo foi assentar-se diante do Senhor," neste tempo os israelitas haviam reconquistado a Arca da Aliança das mãos dos filisteus. Depois que a conquistaram, começaram a percorrer as cidades, levando-a de tenda em tenda. Esses locais eram sagrados. Davi, foi estar com Deus em um desses locais e com intimidade falou com Deus: "Senhor Deus, cumpre para sempre a promessa que fizeste a teu servo e à sua casa, e faze como disseste!". Esta foi a súplica de Davi, mas também pode ser a nossa no dia de hoje. Precisamos, amados, estar, constantemente, diante do Senhor!

Deus não está no sacrário apenas para ser distribuído nas Celebrações Eucarísticas, mas para que O visitemos e tenhamos com Ele intimidade. Bem sabemos, irmãos, que nossas famílias têm passado por situações difíceis, até mesmo sendo bombardeadas, seja no casamento seja na relação entre pais e filhos.

Na maioria dos casamentos atuais, as famílias mal se conhecem. Entendemos, que, em certas situações, a relação de intimidade acontece, mas têm sido cada vez mais raras essas oportunidades. Quem não tem sofrido as angústias de uma relação sem intimidade?

Os jovens de hoje, principalmente aqueles com quem mantenho mais contato, partilham comigo as realidades que vivem em sua casa. Eles, de alguma forma, foram feridos e sofrem carências, pois trazem, em sua história, a falta de intimidade com seus pais. Talvez, pais, as coisas com as quais vocês presenteiam seus filhos poderiam ser trocadas por conhecimento e intimidade. E mesmo que vocês lhes deem abraços, vocês têm agido de forma afetiva com eles?

Nós somos pessoas carentes por natureza, mas precisamos dar passos em relação a isso. Até mesmo eu sou um padre carente, mas tenho um Deus que supre as minhas carências. Na sociedade atual, as pessoas têm buscado saciar suas carências onde não deveriam. Um exemplo são as pessoas casadas, em que a esposa busca, fora do casamento, aquilo que, por vezes, não encontra em seu lar.

Pais, se vocês não acostumarem seus filhos a receber um abraço paternal, eles poderão saciar suas carências afetivas fora de casa.

O Rei Davi queria contar com Deus, por isso Lhe pedia que abençoasse sua família. Também nós precisamos proferir palavras de bênção sobre os nossos familiares; devemos tomar consciência do que temos dito. Há poder em nossas palavras para edificar, mas também para destruir, segundo a Palavra de Deus, até os alicerces. Cuidado com o que a sua boca tem falado!

Às vezes, até mesmo em nossas brincadeiras nós devemos nos policiar. O diabo não lê o que estamos pensando, mas o que nossas bocas têm dito, ele mesmo nos acusa. O que nossas bocas falam é perigoso!

Suas palavras têm peso quando são proclamadas. Mães, tenham cuidado com o que vocês têm falado a respeito de seus filhos. Eu lhes peço, em nome de Jesus, que vocês não falem palavras de maldição contra seus filhos! Isso vale para todos nós, em nossos relacionamentos, em nossa comunidade, porque nós fomos criados para abençoar, não para amaldiçoar. Devemos pagar, portanto, o mal com o bem.

Padre Edmilson Lopes

Menino de 7 anos raspa a cabeça para que seu melhor amigo com câncer não se sinta estranho

MISSOURI, 31 Jan. 14 / 09:25 am (ACI/EWTN Noticias).- Apesar de sua pouca idade, Vincent Butterfield, de 7 anos, aluno do Central elementary School Union em Missouri (Estados Unidos), deu exemplo de amizade e solidariedade ao raspar a cabeça para que o seu melhor amigo que sofre de leucemia não se sinta estranho, e também começou a vender cachecóis para ajudá-lo a pagar seu tratamento médico.

Quando Vincent soube que o seu amigo, Zac Gossage, foi diagnosticado com câncer começou a realizar muitas perguntas sobre o tema, aprendeu que seu amigo ficaria sem cabelo e que seu tratamento seria muito caro.

Em suas próprias palavras, Vincent explicou que a doença “é uma briga entre as células brancas e as vermelhas”, conforme informou o noticiário local do WTNH canal 8.

Zac tem que ir com muita frequência ao hospital para realizar o seu tratamento de quimioterapia, mas mesmo assim o menino não falta à escola “porque assim eu posso brincar com Vincent”, assinalou, e cada vez que a professora lhe pergunta como está, ele responde com entusiasmo “estou bem”.

Um dia Vincent chegou ao colégio com a cabeça coberta com uma boina, e disse a sua professora que tinha uma surpresa para Zac e quando tirou a boina mostrou a sua cabeça raspada. "Fiz isso para que não sentisse que ele é o único sem cabelo", expressou o menino.

Com o apoio de sua família, Vincent decidiu vender cachecóis, com a venda de mais de 20 deles conseguiu um pouco mais de 200 dólares que entregou ao seu melhor amigo para seu tratamento.

Os que o conhecem assinalam que Vincent, apesar de ser muito novo, ensina com o exemplo o valor da amizade, da entrega e da solidariedade para ajudar não apenas economicamente a um amigo, mas também com gestos que só podem nascer de um coração puro e sincero.
 Fonte: Acidigital

Bispos austríacos concluem visita "ad Limina": as famílias nos dão esperança, diz Dom Klaus Küng


2014-01-30 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Uma Igreja com o rosto ancião e cuja comunidade de fiéis tende a diminuir. Mas também uma Igreja que adquire nova vitalidade dos Movimentos eclesiais, atraindo jovens.
São as faces da Igreja na Áustria, cujos bispos foram recebidos pelo Papa nesta quinta-feira, ao término de sua quinquenal visita "ad Limina", na qual Francisco entregou-lhes o discurso preparado para a ocasião.
Em entrevista concedida à Rádio Vaticano, o bispo de St. Pölten, Dom Klaus Küng, explica – em vista do Sínodo de outubro próximo – que a pastoral familiar é o ponto de partida para relançar a vida eclesial austríaca:
Dom Klaus Küng:- "A pastoral familiar tornou-se muito difícil, inclusive devido à diminuição da prática da fé. 95% dos que participam da preparação matrimonial já vivem juntos e por vezes têm filhos. Portanto, são batizados, mas não suficientemente evangelizados, pode-se dizer... Ao mesmo tempo, é preciso reconhecer que existe um bom número de famílias jovens que realmente se esforça para viver uma vida cristã séria. E isso dá esperança."
RV: Como se sabe, é uma situação difícil: são muitos os desafios pastorais, porém, poderia ser também uma boa ocasião para relançar e interrogar-se de modo novo sobre como a sociedade mudou...
Dom Klaus Küng:- "É verdade. É interessante ver como agora a grande maioria da população, sobretudo os jovens, quer ter uma família – poderia se dizer, embora a esta expressão não me agrade – "tradicional". Quer uma família composta por um homem e uma mulher, para a vida inteira. É uma ocasião para a Igreja – e penso que se trate inclusive de uma grande urgência – para anunciar o Evangelho sobre a vida e sobre a família. Para se ter uma vida feliz é preciso o amor, e sem a família, com o passar do tempo, isso não é possível."
RV: Como as comunidades locais estão se preparando para viver o próximo Sínodo sobre a família?
Dom Klaus Küng:- "A finalidade do questionário preparatório não é mudar a doutrina da Igreja, mas verificar se essa doutrina é conhecida e como é aceita. Vê-se que muita gente não conhece bem o que a Igreja diz. Encarregado pela Conferência episcopal, enviei os questionários também aos Movimentos. E se vê que é possível viver aquilo que a Igreja ensina: há um número muito ativo de famílias que vivem como uma missão importante também mostrar aos outros o caminho que Nosso Senhor nos ensina." (RL)
Fonte: News.VA

"Pensem no bem das crianças e dos jovens", pede Francisco aos membros da Congregação para a Doutrina da Fé


2014-01-31 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência esta manhã, na Sala Clementina, os membros da Congregação para a Doutrina da Fé, no encerramento de sua Assembleia Plenária.
Em seu discurso, o Pontífice recordou a função desse dicastério, que é “promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o mundo católico (Constit. ap. Pastor bonus, 48)”. Todavia, observou, desde os primeiros tempos da Igreja existe a tentação de entender a doutrina num sentido ideológico ou de reduzi-la a um conjunto de teorias abstratas e cristalizadas. Na realidade, a doutrina tem como único fim servir a vida do Povo de Deus e garantir à nossa fé um fundamento seguro. “De fato, é grande a tentação de nos apropriar dos dons da salvação que vem de Deus, para domesticá-los – talvez com boas intenções – às visões e ao espírito do mundo. E esta é uma tentação que se repete continuamente.”
Para o Pontífice, zelar pela integridade da fé é uma tarefa muito delicada, que deve ser feita sempre em colaboração com os Pastores locais e com as Comissões Doutrinais das Conferências Episcopais. “Isso é importante para salvaguardar o direito de todo o Povo de Deus a receber o depósito da fé na sua pureza e na sua integralidade.” Por isso, Francisco pediu aos membros da Congregação que mantenham uma atitude de diálogo e colegialidade para que a luz da nossa fé brilhe sempre mais diante do mundo.
A seguir, o Papa mencionou o tema em debate na Plenária, que foi a relação entre fé e o Sacramento do matrimônio. “Trata-se de uma reflexão de grande relevância”, destacou o Pontífice, recordando que já Bento XVI havia formulado a necessidade de se interrogar mais profundamente acerca da relação entre fé pessoal e celebração do Sacramento do matrimônio, sobretudo no atual contexto cultural.
Por fim, Francisco agradeceu aos membros da Congregação para a Doutrina da Fé pelo empenho em tratar dos chamados delitos mais graves, em especial dos casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos. “Pensem no bem das crianças e dos jovens, que na comunidade cristã sempre devem ser protegidos e amparados em seu crescimento humano e espiritual.”
Neste sentido, o Papa anunciou que se estuda a possibilidade de que a Comissão para a proteção dos menores que ele criou colabore com a Congregação para a Doutrina da Fé.
(BF)  Fonte: News.VA

Papa Francisco: sem Deus, perdemos o sentido do pecado

2014-01-31 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Quando Deus não está presente entre os homens, “se perde o sentido do pecado”, e assim podemos fazer com que os outros paguem o preço da nossa “mediocridade cristã”. Foi o que afirmou nesta sexta-feira o Papa Francesco na sua homilia durante a Missa na Casa Santa Marta. Peçamos a Deus, disse o Papa, a graça de que jamais diminuía em nós a presença “do Seu Reino”.
Um pecado grave como, por exemplo, o adultério, classificado como “problema a ser resolvido”. A escolha que faz o Rei Davi, narrada na primeira Leitura de hoje, torna-se o espelho diante do qual o Papa Francisco coloca a consciência de cada cristão. Davi se apaixona por Betsabeia, esposa de Urias, um dos seus generais, ele a toma e envia o marido para a linha de frente na batalha, causando sua morte e, de fato, perpetrando um assassinato. No entanto, o adultério e o homicídio não o agitam muito. “Davi está diante de um grande pecado, mas ele não o vê como pecado”, observa o Papa: “Não passa por sua mente pedir perdão. ‘O que lhe vem em mente é: “Como faço para corrigir isso?’”
“A todos nós pode ocorrer isso. Todos nós somos pecadores e todos nós somos tentados, e a tentação é o pão nosso de cada dia. Se qualquer um de nós dissesse: ‘Mas eu nunca tive tentações', ou você é um querubim ou você é um pouco estúpido, não é? Entenda-se... é normal na vida a luta, e o diabo não está tranquilo, ele quer a sua vitória. Mas o problema - o problema mais grave nessa passagem - não é tanto a tentação e o pecado contra o nono mandamento, mas é como Davi age. E Davi aqui não fala de pecado, fala de um problema que precisa resolver. Este é um sinal! Quando o Reino de Deus não existe, quando o Reino de Deus diminui, um dos sinais é que você perde o sentido do pecado”.
Todos os dias, recitando o “Pai Nosso”, pedimos a Deus, “Venha o teu Reino...”, o que - explica o Papa Francisco – significa dizer “cresça o Teu Reino”. Mas quando você perde o sentido do pecado, você também perde o “sentido do Reino de Deus” e no seu lugar - sublinhou o Papa - emerge uma “visão antropológica super-potente”, daquele que diz “eu posso fazer tudo”.
“É o poder do homem, ao invés da glória de Deus! Este é o pão de cada dia. Por isso, a oração de todos os dias a Deus “Venha o teu Reino, cresça o Teu Reino”, pois a salvação não virá das nossas espertezas, das nossas astúcias, da nossa inteligência em fazer negócios. A salvação virá pela graça de Deus e através do treinamento cotidiano que nós fazemos desta graça na vida cristã”.
“O maior pecado de hoje é que os homens perderam o sentido do pecado”. Papa Francisco citou esta famosa frase do Papa Pio XII e, em seguida, dirigiu o olhar para Urias, o homem inocente condenado à morte por culpa de seu rei. Urias, disse o Papa, torna-se o emblema de todas as vítimas do nosso inconfessado orgulho:
“Confesso a vocês que quando vejo essas injustiças, este orgulho humano, também quando vejo o perigo que isso ocorra também a mim, o perigo de perder o sentido do pecado, me faz bem pensar nos muitos Urias da história, nos muitos Urias que também hoje sofrem a nossa mediocridade cristã, quando perdemos o sentido do pecado, quando deixamos que o Reino de Deus diminua ... Estes são os mártires dos nossos pecados não reconhecidos. Irá nos fazer bem hoje rezar por nós, para que o Senhor nos dê sempre a graça de não perder o sentido do pecado, para que o Reino não diminua em nós. Também levar uma flor espiritual ao túmulo dos Urias contemporâneos, que pagam a conta do banquete dos seguros, daqueles cristãos que se sentem seguros”. (SP)
Fonte: News.VA

Santo do Dia - São João Bosco

São João Bosco
Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.

Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!

Sexta-feira 31/01/2014 -São João Bosco – Liturgia Diária

Primeira Leitura (2Sm 11,1-4a.5-10a.13-17)

Leitura do Segundo Livro de Samuel.
1No ano seguinte, na época em que os reis costumavam partir para a guerra, Davi enviou Joab com os seus oficiais e todo o Israel, e eles devastaram o país dos amonitas e sitiaram Rabá. Mas Davi ficou em Jerusalém. 2Ora, um dia, ao entardecer, levantando-se Davi de sua cama, pôs-se a passear pelo terraço de sua casa e avistou dali uma mulher que se banhava. Era uma mulher muito bonita. 3Davi procurou saber quem era essa mulher e disseram-lhe que era Betsabeia, filha de Eliam, mulher do hitita Urias. 4aEntão Davi enviou mensageiros para que a trouxessem. Ela veio e ele deitou-se com ela. 5Em seguida, Betsabeia voltou para casa. Como ela concebesse, mandou dizer a Davi: “Estou grávida”; 6Davi mandou esta ordem a Joab: “Manda-me Urias, o hitita” E ele mandou Urias a Davi. 7Quando Urias chegou, Davi pediu-lhes notícias de Joab, do exército e da guerra. 8E depois disse-lhe: “Desce à tua casa e lava os pés”. Urias saiu do palácio do rei e, em seguida, este enviou-lhe um presente real. 9Mas Urias dormiu à porta do palácio com os outros servos do seu amo, e não foi para casa. 10a E contaram a Davi, dizendo-lhe: “Urias não foi para sua casa”. 13Davi convidou-o para comer e beber à sua mesa e o embriagou. Mas, ao entardecer, ele retirou-se e foi-se deitar no seu leito, em companhia dos servos do seu senhor, e não desceu para a sua casa. 14Na manhã seguinte, Davi escreveu uma carta a Joab e mandou-a pelas mãos de Urias. 15Dizia nela: “Colocai Urias na frente, onde o combate for mais violento, e abandonai-o para que seja ferido e morra”. 16Joab, que sitiava a cidade, colocou Urias no lugar onde ele sabia estarem os guerreiros mais valentes. 17Os que defendiam a cidade, saíram para atacar Joab, e morreram alguns do exército, da guarda de Davi. E morreu também Urias, o hitita.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje ( Sl 50 )


— Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!
R- Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

1- Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa! R
2- Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei. E pratiquei o que é mau aos vossos olhos! R
3- Mostrais assim quanto sois justo na sentença, e quanto é reto o julgamento que fazeis. Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade e pecador já minha mãe me concebeu. R
4- Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria, e exultarão estes meus ossos que esmagastes. Desviai o vosso olhar dos meus pecados e apagai todas as minhas transgressões! R

Compreendendo e Refletindo

Que nós tenhamos força, sabedoria e discernimento de Deus para não deixarmos as más inclinações crescerem dentro do nosso coração!
”[Davi] Dizia nela: ‘Colocai Urias na frente, onde o combate for mais violento, e abandonai-o para que seja ferido e morra”’ (2Sm 11,15).
Na meditação da Palavra de Deus no dia de hoje,  gostaria que nós refletíssemos sobre essa primeira leitura do Livro de Samuel, que nos relata os pecados graves que Davi, o escolhido e ungido de Deus, cometeu. Davi foi profano, injusto, adúltero; o problema dele foi acumular pecado sobre pecado. 
No primeiro momento, ele viu Betsabé, aquela bela mulher, que era esposa de um dos generais do seu exército: Urias. Quando do alto do seu palácio, Davi a viu tomando banho, ele a cobiçou com os olhos e, à cobiça, ele acrescentou o pecado do desejo e do desejo ele foi para a prática. Mandou que trouxessem aquela mulher e ela foi levada ao palácio e ele deitou-se com ela. Do adultério Davi ainda procurou esconder seu erro, porque, depois, Betsabé ficou grávida e foi se apresentar a ele [Davi] e este simplesmente planejou eliminar o esposo dela. Como este era general do exército, era um daqueles da linha de frente, por isso Davi fez questão de colocá-lo mesmo à frente de um combate violento, para que, nesse combate, ele fosse ferido e morto.
Nós não estamos aqui para analisar, combater ou jogar pedras em Davi, nem jogar pedras no pecado de ninguém, mas o pecado dele nos ajuda a reconhecer a forma como o pecado, muitas vezes, entra dentro de nós. Ninguém comete um pecado grave de uma hora para outra, ninguém se torna assassino, adúltero ou comete coisas graves se primeiro não conceber esse mal dentro do seu coração.
O que nós, muitas vezes, relativizamos foi um mau pensamento, foi um olhar, uma cobiça, isso nos chama a atenção para que cuidemos do mal que acontece dentro do nosso coração. O erro de Davi não foi simplesmente porque ele engravidou Betsabé, que não era sua esposa, foi aquilo que, um dia, Jesus diz no Evangelho: ”Quem já olha para uma mulher e a deseja no seu coração, já comete adultério no seu coração”.
O quanto nós devemos vigiar o nosso olhar, os nossos desejos e reconhecer que, muitas vezes, os desejos impuros e de fazer coisas erradas para o outro vão crescendo dentro de nós. Um assassino, alguém que comete um crime, primeiro começar a ter raiva de alguém, ressentimento, mágoa; esses sentimentos crescem e depois coisas piores acontecem, muitas coisas trágicas acontecem no meio de nós, pecados grandes acontecem no meio de nós, porque vamos alimentando pequenos desejos e pequenos pecados.
Faltou, para Davi, combater o mal desde o início. Que nós tenhamos força, sabedoria e discernimento de Deus para não deixarmos as más inclinações crescerem dentro do nosso coração!
Que Deus abençoe você!
 Padre Roger Araújo - Canção Nova

Evangelho (Mc 4,26-34)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28a A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. 30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31° Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”! 33 Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Fé: abandono em Deus


Percorrer os caminhos da fé, entregar-se completamente nos braços do Pai, abandonar-se em Deus, certamente é dom, é graça!

Como olhar com os olhos da fé quando passamos pela dor do luto? E quando se trata do luto de um(a) filho(a)? É exatamente nesse momento que, pela fé, precisamos nos abandonar completamente nos braços paternos de Deus.

Se buscarmos respostas, se corrermos atrás de explicações, se deixarmos fluir apenas sentimentos humanos, certamente será impossível vivenciar a fé no seu sentido mais profundo: abandono em Deus.

"Não tenhais medo!" Essas foram as palavras que o Anjo dirigiu às mulheres junto ao sepulcro vazio de Jesus. Elas não são baseadas em forças humanas, mas somente na Palavra de Deus. É o próprio Anjo de Deus que nos fala ao coração no momento da nossa fragilidade humana. Deus quer nos segurar nos braços. Deus quer caminhar conosco.

Não ter medo de entregar-se. Não ter medo de confiar-Lhe nossas dores, nossas angústias, nossa saudade. É isso, nossa saudade! Nossos filhos se encontram em Deus, intercedendo por cada um de nós.

Mais do que palavras, basta a nossa fé. A fé é sinônimo de entrega, confiança, abandono. Em meio a tanto sofrimento, quando confiamos em Deus, nunca expressamos a dor. Sempre se manter envolvido num sorriso celestial. Basta que Deus saiba. É n'Ele que colocamos nossa confiança.

Uma maneira madura de enfrentar essa dor da perda é por meio da oração. Nela nos unimos a Deus e aos nossos filhos. Certamente, agora, também estamos mais próximos do Pai, pois pelo coração do(a) nosso(a) filho(a), que nos amava e nos ama, e hoje estão mergulhados na ternura de Deus, tem uma "pedaço" nosso no Céu.

O amor que vivemos nunca vai morrer, pois o Amor não morre, apenas se transforma.

Eles nos precederam, é verdade. E é para lá que desejamos caminhar. Eles cumpriram com dignidade sua missão; agora nos resta cumprir a nossa, para um dia podermos nos reencontrar diante do trono do Altíssimo. Um dia nos reencontraremos na eternidade de um jeito novo, diferente, transformado. Que Deus nos ajude!

Com essa certeza caminhamos dia após dia. Vencendo um a um, sem pressa, sem cobrança, sem revolta. Apenas confiando que Deus está no comando; que Deus cuida de nós.

Que possamos abrir nossos corações ao Amor de Deus e unidos neste Amor, sigamos, sem desanimar, sem vacilar, afinal, como disse São Paulo: "Somos cidadãos dos Céus"(Fl 3,20).

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Regina Célia Araújo

Encontrada parte da relíquia de João Paulo II que foi roubada

ROMA, 30 Jan. 14 / 03:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- Quase uma semana depois do roubo de uma relíquia de sangue do Beato João Paulo II, os agentes encontraram uma parte do relicário que continha o pequeno pedaço de tecido da batina de João Paulo II que ficou manchada de sangue durante o atentado que sofreu na Praça de São Pedro em 13 de maio de 1981. Até o momento há dois presos e as investigações continuam.

Conforme assinala o jornal La Nación, dois jovens de 23 e 24 anos foram presos pelo roubo ocorrido na igreja de San Pietro della Ienca, em L'Aquila, na região italiana de Abruzos, eles confessaram ter roubado o relicário e a cruz do templo.

O presidente da associação San Pietro della Ienca, Pasquale Correriere, responsável pelo santuário do qual a relíquia desapareceu, explicou à imprensa italiana que falta ainda o pedaço de tecido que esperam ainda poder recuperar.

O fiscal de L'Aquila, David Mancini, ordenou um novo interrogatório aos dois detidos para que confessem onde se encontra a relíquia.

Justamente hoje chegou a chamada do agora Arcebispo de Cracóvia (Polônia), Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário de João Paulo II por mais de 40 anos, para que os ladrões devolvam a relíquia antes da canonização do Pontífice que se realizará em 27 de abril.

Em 2011, o Cardeal entregou à comunidade de Abruzzos a relíquia como "uma mostra de seu amor pela montanha".

O jornal La Nación assinala que em um primeiro momento foi considerada a possibilidade de que se tratasse de um roubo para realizar algum rito satânico, mas posteriormente se pensou na possibilidade de que se trate de um roubo vinculado a um colecionador.
Fonte: Acidigital

Papa à Universidade "Notre Dame", EUA: coragem na defesa da identidade católica

2014-01-30 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - O Santo Padre recebeu em audiência ao meio-dia desta quinta-feira, na Sala Clementina, no Vaticano, uma delegação da Universidade Católica "Notre Dame", proveniente do estado de Indiana, EUA, por ocasião da inauguração, em Roma, de uma nova sede do Ateneu. O Papa Francisco manifestou seu agradecimento ao Conselho diretivo da instituição acadêmica, fundada em 1842 por Pe. Edward Sorin, membro da Congregação da Santa Cruz:
"Desde a sua fundação, a Universidade Notre Dame deu uma notável contribuição para a Igreja no país de vocês, com o seu empenho na educação religiosa dos jovens e no ensinamento de um saber inspirado pela confiança na harmonia entre fé e razão na busca da verdade e da retidão."
Um empenho relançado agora com a abertura da sede romana do Ateneu, ocasião para os estudantes – observou o Bispo de Roma – entrarem em contato com "as riquezas históricas, culturais e espirituais da Cidade Eterna", "abrindo suas mentes e corações" para a continuidade entre a fé de Pedro e Paulo, dos confessores e mártires de todos os tempos, e a fé "a eles transmitida em suas famílias, nas escolas e nas paróquias".
Recordamos que em anos recentes a Universidade Notre Dame suscitou amplo debate no âmbito acadêmico católico, por em 2009 ter concedido o título de Doutor Honoris Causa em Direito ao presidente estadunidense Obama, apesar de sua posição política em favor do aborto.
A inspiração que conduziu Pe. Edward Sorin permanece central, nas transformadas circunstâncias do Séc. XXI, para a identidade que caracteriza a Universidade e o seu serviço à Igreja e à sociedade estadunidense, ressaltou o Papa.
"A esse respeito, é essencial um corajoso testemunho das Universidades católicas no âmbito do ensinamento moral da Igreja e da defesa da liberdade de manter tais ensinamentos."
Ensinamentos "proclamados – recordou o Papa Francisco – com autoridade pelo Magistério dos Pastores", "nas e através das instituições formativas da Igreja".
"Faço votos de que a Universidade Notre Dame continue oferecendo o seu indispensável e inquivocável testemunho a esse aspecto da sua fundamental identidade católica, especialmente diante das tentativas, de onde quer que venham, de diluí-la." (RL)
Fonte: News.VA

Missa em Santa Marta-Não há dicotomia entre Cristo e a Igreja


2014-01-30 L’Osservatore Romano
sensus Ecclesiae – que nos salva da «absurda dicotomia de ser «cristãos sem Igreja» - baseia-se em três pilares: humildade, fidelidade e serviço da oração. Afirmou o Papa Francisco na missa celebrada na quinta-feira, 30 de Janeiro na capela de Santa Marta.
Um pensamento que se relaciona com «trecho do segundo livro de Samuel (7,18-19.24-29) que ouvimos hoje. O Trecho narra o pensamento de «David, muito bondoso com o Senhor», que reflecte: «Eu vivo num palácio, mas a arca do Senhor está numa tenda: façamos um templo». A resposta do Senhor é negativa: «Não, tu não o farás, fá-lo-á teu filho!». E «David aceita, mas aceita com alegria», apresentando-se diante de Deus e falando-lhe «como um filho a um pai». O Pontífice aprofundou o significado desta acção em três pontos: humildade, fidelidade e serviço da oração.
Quanto ao primeiro, o bispo de Roma explicou que «uma pessoa que não é humilde não pode sentir com a Igreja: sentirá aquilo que lhe agrada». Portanto, a humildade verdadeira «vê-se em David», o qual pergunta «Quem sou eu, Senhor Deus, e o que é a minha casa?». David está ciente de que a história de salvação não começou comigo e não terminará quando eu morrer. Não! É exactamente uma história de salvação», através da qual «o Senhor, te alcança e te faz ir em frente e depois chama-te; e a história da Igreja começou antes de nós e continuará depois de nós». Porque nós «somos uma pequena parte de um grande povo que caminha pelas veredas do Senhor».
A fidelidade, segundo pilar, está «relacionada com a obediência». A este propósito o Papa Francisco voltou a propor a figura de David que «obedece ao Senhor e é também fiel à sua doutrina, à sua lei»: portanto «fidelidade à Igreja, fidelidade ao seu ensinamento, fidelidade ao Credo, fidelidade à doutrina e preservação da doutrina». Deste modo, «humildade e fidelidade» caminham juntas. «Também Paulo VI – disse – nos recordava que recebemos a mensagem do Evangelho como um dom. E devemos transmiti-la como um dom. Não como uma coisa nossa. É um dom recebido que damos». E «nesta transmissão» é preciso «ser fiéis, porque nós recebemos e devemos dar um Evangelho que não é nosso, que é de Jesus. E não nos devemos tornar donos do Evangelho, donos da doutrina recebida para a usar a nosso bel-prazer.
Com humildade e fidelidade, «o terceiro pilar é o serviço: serviço na Igreja. Há o serviço a Deus, o serviço ao próximo, aos irmãos», explicou o Santo Padre, «mas eu menciono apenas o serviço a Deus». Ponto de partida é ainda a atitude de David: quando «termina a sua reflexão diante de Deus, que é uma oração, reza pelo povo de Deus». É precisamente «este o terceiro pilar: rezar pela Igreja».
Portanto, resumiu o Pontífice, a humildade faz-nos compreender que «estamos inseridos numa comunidade como uma grande graça» e que «a história da salvação não começará comigo, não acabará comigo: cada um de nós pode dizer isto». Ao contrário, a fidelidade recorda-nos que «recebemos o Evangelho, uma doutrina» à qual ser fiéis e que devemos preservar. E o serviço estimula-nos a ser constantes na «oração pela Igreja». O Senhor, desejou ao concluir, nos ajude a caminhar por esta estrada a fim de aprofundar a nossa pertença à Igreja e o nosso sentir com a Igreja».
Fonte: News.VA

Santo do Dia - Santa Jacinta Marescotti

Santa Jacinta MarescottiEm Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.
Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.
Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.
A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.
Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.
Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.
Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.
Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!

3ª Semana Comum Divina Misericórdia – Quinta-feira 30/01/2014 - Liturgia Diária

Primeira Leitura (7,18-19.24-29)

Leitura do Segundo Livro de Samuel.
Depois que Natan falara a Davi, o rei entrou no tabernáculo 18foi assentar-se diante do Senhor, e disse: “Quem sou eu, Senhor Deus, que é a minha família, para que me tenhas conduzido até aqui? 19Mas, como isto te parecia pouco, Senhor Deus, ainda fizeste promessas à casa do teu servo para um futuro distante. Porque esta é a lei do homem, Senhor Deus! 24Estabeleceste o teu povo, Israel, para que ele seja para sempre o teu povo; e tu, Senhor, te tornaste o seu Deus. 25Agora, Senhor Deus, cumpre para sempre a promessa que fizeste a teu servo e à sua casa, e faze como disseste! 26Então o teu nome será exaltado para sempre, e dirão: “O Senhor Todo-poderoso é o Deus de Israel”. E a casa do teu servo Davi permanecerá estável na tua presença. 27Pois tu, Senhor Todo-poderoso, Deus de Israel, fizeste estas revelação ao teu servo: ‘Eu te construirei uma casa’. Por isso o teu servo se animou a dirigir-te esta oração. 28Agora, Senhor Deus, tu és Deus e tuas palavras são verdadeiras. Pois que fizeste esta bela promessa a teu servo, 29abençoa, então, a casa do teu servo, para que ela permaneça para sempre na tua presença. Porque és tu, Senhor Deus, que falaste, e é graças à tua bênção que a casa do teu servo será abençoada para sempre”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Sl 131)


— O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi.
R- O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi.

1- Recordai-vos, ó Senhor, do rei Davi e de quanto vos foi ele dedicado; do juramento que ao Senhor havia feito e de seu voto ao Poderoso de Jacó: R
2- “Não entrarei na minha tenda, minha casa, nem subirei à minha cama em que repouso, não deixarei adormecerem os meus olhos, nem cochilarem em descanso minhas pálpebras, até que eu ache um lugar para o senhor, uma casa para o forte de Jacó!” R
3-O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “Um herdeiro que é fruto do teu ventre colocarei sobre o trono em teu lugar! R
4- Se teus filhos conservarem minha Aliança e os preceitos que lhes dei a conhecer, os filhos deles igualmente hão de sentar-se eternamente sobre o trono que te dei!” R
5- Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!”. R

Compreendendo e Refletindo

Nós sempre damos desculpas para os nossos erros e, muitas vezes, nem os reconhecemos. Precisamos aprender a ser menos rigorosos com os outros e mais com nós mesmos!
 ”Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto” (Mc 4, 22).

Preste atenção, meu irmão, preste bastante atenção, minha querida irmã, a Palavra de Deus, hoje, nos diz que com a mesma medida que nós medirmos os outros, nós também seremos medidos e mais: será acrescentado ainda algo a mais.
Porque nós gostamos de medir, comparar e julgar os outros com uma medida muito extensa. É próprio do nosso ser egoísta ser rigoroso ao cobrar, ser rigoroso ao exigir as coisas dos outros. Nós temos mais facilidade em observar os pecados, as falhas e os erros que as pessoas cometem; e em sermos intolerantes e incompreensivos quando as pessoas falham conosco. E o pior de tudo é o excesso de rigor que nós temos, muitas vezes, com as pessoas; ao passo que com nós mesmos a medida é leve, o fardo é leve. Nós sempre damos desculpas para os nossos erros, para as nossas falhas; mais do que dar desculpas, nós, muitas vezes, nem os reconhecemos. E quando erramos, algumas vezes, a nossa cegueira é tão grande que queremos colocar a culpa nos outros! 
Por isso hoje Jesus nos diz que tudo que está escondido um dia deverá se tornar manifesto, porque, por diversas vezes, escondemos as nossas sujeiras, pecados, corrupção e falhas debaixo do tapete, propositadamente ou não. Nós simplesmente ignoramos, muitas vezes, o que nós fazemos; pois a nossa cabeça tem um senso de justiça que, na verdade, não é nem justiça, é o nosso senso de ser ”justiceiros”. Nós queremos que os outros reparem o mal que cometeram contra nós; nós queremos ver as pessoas se arrastando, pedindo desculpas e perdão para nós. Contudo, nós pouco pedimos perdão ou desculpas aos outros, ou reparamos que erramos.
Nós, simplesmente, queremos que Deus nos perdoe sempre: ”Perdoe-me, Senhor! Perdoe-me, Senhor!”. No entanto, o nosso perdão ao próximo é medido, regrado, escondido debaixo de mágoas e ressentimentos. O que nós precisamos hoje é saber contrabalancear a nossa medida, nós precisamos aprender a ser menos rigorosos com os outros e mais com nós mesmos. Para isso precisamos nos conhecer melhor.
Quando nós nos conhecemos a fundo, quando nós temos um autoconhecimento daquilo que somos, das possibilidades e das falhas que nós podemos cometer, sabemos ser mais misericordiosos, bondosos, e compreender os limites e as fraquezas do outro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo - Canção Nova

Evangelho (Mc 4,21-25)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21 “Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”. 24Jesus dizia ainda: “Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais. Do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Vaticano critica ataque a Bento XVI em reportagem da revista Rolling Stone sobre o Papa Francisco

ROMA, 29 Jan. 14 / 04:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, o Padre Federico Lombardi, criticou a descrição negativa que a revista Rolling Stone fez sobre o pontificado de Bento XVI, em uma reportagem escrita sobre o Papa Francisco que aparece na capa de sua última edição.

Em declarações à imprensa, conforme assinala o jornal Avvenire da Conferência Episcopal Italiana, o sacerdote assinalou que “a reportagem da (revista) Rolling Stone reflete a atenção que a novidade do papa Francisco leva aos mais diversos ambientes. No entanto, o próprio artigo se desqualifica e cai no habitual erro de um jornalismo superficial”.

O sacerdote assinala logo que a publicação, “para destacar os aspectos positivos do Papa Francisco descreve de maneira negativa o pontificado do Papa Bento e o faz com uma grosseria surpreendente. Muito mal”.

"O Papa Francisco está realizando uma ruptura notável com a tradição do Vaticano enfrentando temas políticos e tendo uma atitude mais inclusiva para os direitos humanos", assinala a nota da Rolling Stone escrita por Mark Binelli.

A reportagem em questão, concluiu o Padre Lombardi, “não é a maneira de fazer um bom serviço ao Papa Francisco que sabe muito bem quanto a Igrejadeve a seu Predecessor”, o agora Bispo Emérito de Roma, Bento XVI.                                   Fonte: Acidigital

O Senhor não se satisfaz com a exterioridade




Você deve conhecer a expressão "santo do pau oco". Deus não se agrada com aqueles que tentam enganá-Lo, ostentando uma imagem de santidade. O Senhor não se deixa enganar. Os homens veem as aparências; Deus vê o coração. Seus valentes guerreiros precisam ser formados na essência do Evangelho.

O Senhor não se satisfaz com a exterioridade, pois Ele abomina os "sepulcros caiados" (cf. Mt 23,27). Por isso, quer nos dar um coração novo, um espírito novo e nos formar discípulos segundo o Seu Coração.

"Sereis perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celeste" (Mt 5,45).

Este é o propósito de Jesus para nós. Só não o conseguiremos se não o quisermos, se não cooperarmos.

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib