quarta-feira, 28 de outubro de 2020

"Economia de Francisco" será on-line, de 19 a 21 de novembro. Evento apresentado esta manhã na Sala de Imprensa

Papa, jovens e especialistas, unidos por uma economia mais justa, fraterna, inclusiva e sustentável.  (Vatican Media)
Papa, jovens e especialistas, unidos por uma economia mais justa, fraterna, inclusiva e sustentável.  dia)

 "Economia social", na acepção de Bergoglio, significa "uma economia que tem uma referência ao destinatário: uma economia que serve ao homem, à pessoa humana, como escreve o Papa na Laudato si e na Evangelii gaudium. Uma economia inclusiva, que serve a todos os homens sem deixar ninguém”, disse o cardeal Peter Turkson na primeira apresentação do evento, em maio de 2019.

Vatican News

Realizou-se na manhã desta terça-feira, 27, na Sala de Imprensa da Santa Sé, a apresentação do The Economy of Francesco, evento internacional que tem como protagonistas jovens economistas e empresários de todo o mundo, e que se realizará de 19 a 21 de novembro em live streaming no portal francescoeconomy.org. Para o final dos três dias, confirmada a participação "virtual" do Papa Francisco.

Intervieram nesta manhã padre Enzo Fortunato, diretor da Sala de Imprensa do Sacro Convento de Assis e responsável pela estrutura de informação da “Economia de Francisco”; prof. Luigino Bruni, professor catedrático de Economia Política da Universidade Livre Maria Santissima Assunta de Roma e diretor científico de “A Economia de Francisco”; irmã Alessandra Smerilli, professora catedrática de Economia Política da Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação Auxilium e membro da Comissão Científica "A Economia de Francisco"; a advogada Francesca Di Maolo, presidente do “Instituto Seráfico” de Assis e membro da Comissão Organizadora de “A Economia de Francisco”; dra. Florencia Locascio, da equipe de "A Economia de Francisco", na modalidade remota, da Argentina.

Jovens são os protagonistas

 

A iniciativa ganhou corpo a partir do convite do Santo Padre dirigido em 11 de maio de 2019 a economistas, estudantes, empresários e empresários com menos de 35 anos.

O Papa Francisco, de fato, pretende iniciar, com jovens e um grupo de especialistas qualificados, um processo de mudança global para que a economia de hoje e de amanhã seja mais justa, fraterna inclusiva e sustentável, sem deixar ninguém para trás.

O encontro estava agendado para se realizar de 26 a 28 de março deste ano em Assis, mas com a emergência provocada pela pandemia de coronavírus, acabou sendo adiado para novembro,  via streaming. O próximo encontro, este sim presencial, está programando para se realizar, sempre na cidade de São Francisco, no outono de 2021, quando as condições de saúde permitirem a participação de todos. 

A organização do evento The Economy of Francesco, em versão on-line, permitirá que todos os jovens inscritos (2.000 de 120 países) participem do encontro nas mesmas condições, de compartilhar suas experiências, trabalhos, propostas e as reflexões amadurecidas nos últimos meses.

O programa do evento digital será inovador, participativo e global. Assis sediará a "direção" do evento e as transmissões ao vivo de locais históricos franciscanos: Basílica de São Francisco de Assis, Igreja de São Damião, Santuário de Rivotorto, Basílica de Santa Clara, Santuário da Despojamento, Palazzo Monte Frumentario.

Haverá espaço para conferências com jovens economistas e empresários, em diálogo com personalidades de renome internacional, para discutir os temas, propostas e perspectivas da Economia de Francisco. Haverá também momentos de meditação e reflexão.

As 12 aldeias temáticas, transformadas em sessões de trabalho on-line que os jovens realizaram nos últimos meses são: trabalho e cuidado; gestão e dom; finanças e humanidade; agricultura e justiça; energia e pobreza; lucro e vocação; policies for happiness; CO2 da desigualdade; negócios e paz; Economia é mulher; empresas em transição; vida e estilos de vida.

Palestrantes de renome e mídia

 

Estão previstas conferências com palestrantes de renome internacional, incluindo o prêmio Nobel Muhammad Yunus, além de economistas e especialistas como Kate Raworth, Jeffrey Sachs, Vandana Shiva, Stefano Zamagni, Mauro Magatti, Juan Camilo Cardenas, Jennifer Nedelsky, Sr. Cécile Renouard, assim como numerosos empresários com experiência e competências consolidadas. Todos os palestrantes estarão disponíveis para ouvir os jovens também em entrevistas pessoais, bem como em sessões interativas de grupos limitados de participantes.

O mundo precisa da criatividade e do amor dos participantes que, como artesãos do futuro, estão tecendo a Economia de Francisco, entre o já e o ainda não.

Para a mídia que deseja fazer entrevistas e participar do evento, será necessário enviar uma solicitação para accrediti@sanfrancesco.org

A organização está confiada a uma Comissão Organizadora composta por: Diocese de Assis, Instituto Seráfico, Município de Assis, Economia de Comunhão, e com o apoio, em nome da Santa Sé, do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, que patrocina a iniciativa e as Famílias franciscanas.

Material multimídia, programa, informações e palestras completas estão disponíveis neste link: https://goo.gl/kkt14Q

Fonte: Vatican News

Papa Francisco em 2 de novembro no Campo Santo Teutônico

 

Por ocasião da comemoração dos fiéis defuntos, o Pontífice celebrará a Missa no cemitério no Vaticano, de forma estritamente privada. Também para as demais celebrações programadas haverá uma presença restrita de pessoas.

Benedetta Capelli – Vatican News

As medidas de segurança ditadas pela pandemia marcam também as próximas celebrações presididas pelo Papa Francisco. Na segunda-feira 2 de novembro, dia em que a Igreja recorda os fiéis defuntos, o Pontífice – lê-se uma declaração da Sala de Imprensa Vaticana - irá não muito longe da Casa Santa Marta, ao Campo Santo Teutônico. Ali às 16h (hora de Roma) celebrará a Missa de forma estritamente privada, sem a participação dos fiéis. Na conclusão, irá se deter em oração no cemitério, depois irá às Grutas Vaticanas para prestar homenagem aos Pontífices falecidos.

Presença limitada dos fiéis

Na quinta-feira, 5 de novembro, às 11 horas (hora de Roma) no Altar da Cátedra na Basílica do Vaticano, Francisco celebrará a Missa em sufrágio dos cardeais e bispos que faleceram durante o ano. Para esta última celebração e para as celebrações dos próximos meses, o Papa celebrará com uma participação muito limitada de fiéis, de acordo com as modalidades utilizadas nos últimos meses, e no pleno respeito das medidas de proteção previstas, exceto no caso de variações devidas a uma alteração da situação sanitária.

Fonte: Vatican News

Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

 

Minstra da Eucaristia distribui a Hóstia consagrada no Santuário Nacional "Nuestra Señora de la Caridad", em Miami.Minstra da Eucaristia distribui a Hóstia consagrada no Santuário Nacional "Nuestra Señora de la Caridad", em Miami.  (AFP or licensors)


"O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é um leigo ou leiga a quem é dada a permissão, temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis na missa e em outras circunstâncias, tendo também outras funções."

Jackson Erpen - Vatican News


“Sem dúvida, aonde a necessidade da Igreja assim o aconselhe, faltando os ministros sagrados, podem os fiéis leigos suprir algumas tarefas litúrgicas, conforme às normas do direito. Estes fiéis são chamados e designados para desempenhar umas tarefas determinadas, de maior ou menor importância, fortalecidos pela graça do Senhor. Muitos fiéis leigos se têm dedicado e se continuam dedicando com generosidade a este serviço, sobretudo nos países de missão, onde a Igreja está pouco difundida, ou se encontra em circunstâncias de perseguição, mas também em outras regiões afetadas pela escassez de sacerdotes e diáconos”.

É o que diz o n. 147 do Capítulo VII – Ministérios Extraordinários dos fiéis leigos - da Instrução Redemptionis Sacramentum, que trata sobre “algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia”. Também no contexto desta Instrução da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, padre Gerson Schmidt nos fala no programa de hoje sobre “Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão”:

 “O Ministério Extraordinário da Santa Comunhão nasceu depois do Concílio Vaticano II pela necessidade de apoio aos ministros ordinários (bispos, presbíteros e diáconos) na missão tão ampla de evangelização, como faziam as primeiras comunidades cristãs (At 6, 3). O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é um leigo ou leiga a quem é dada a permissão, temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis na missa e em outras circunstâncias, tendo também outras funções.

 

Desde 1965, o Santo Ofício concedia aos bispos da Alemanha Oriental deputar leigos para levar e distribuir a eucaristia nos lugares de celebração da Palavra, onde não havia sacerdote. A concessão era dada em experimento. Passou-se depois a uma concessão mais ampla com a instrução, em 1969, Fidei Custos, até à faculdade de escolher ministros extraordinários da Sagrada Comunhão com a instrução Immensae Caritatis, de 1973, e também pelo Motu Proprio de Paulo VI Ministeria Quaedam, de 1972, com o qual instituía os ministérios do leitor e do acólito. Os leigos não apenas ajudam a distribuir a Eucaristia na missa, mas tem sua custódia, o recipiente onde se coloca a Hóstia consagrada para levar aos enfermos (também chamada de teca). Os leigos podem fazer a Exposição do Santíssimo Sacramento e presidir a celebração da Palavra. Portanto, são estas as funções dos ministros extraordinários da comunhão:

• distribuição da comunhão na missa.

• distribuição da comunhão fora da missa, aos doentes ou outras pessoas que com razão o solicitem.

• administração do viático.

• exposição do Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis (mas não a bênção com o mesmo), em situações específicas.

• presidir a Celebração da Palavra – onde não houver sacerdote.

Segundo a carta Redemptionis Sacramentum, da Santa Sé[1], esse ofício, de distribuir a comunhão extraordinariamente, neste ministério, entendendo-se conforme seu nome em sentido estrito, o ministro é um extraordinário da sagrada comunhão, jamais um ministro especial da sagrada comunhão, nem um ministro extraordinário da Eucaristia, nem ministro especial da Eucaristia. Com o uso desses nomes, amplia-se indevida e impropriamente seu significado.

Somente o sacerdote validamente ordenado é o ministro capaz de gerar o sacramento da Eucaristia. Por essa razão, o uso de ministro da Eucaristia só se refere ao sacerdote. Em razão da ordenação, os ministros ordinários da sagrada comunhão são o bispo, o presbítero e o diácono.

Bem acolhida na generalidade, esta novidade, contudo, não foi bem aceita por muitos católicos tradicionalistas, que sublinharam a anterior disciplina de não permitir aos leigos, em absoluto, tocar no pão ou no vinho consagrado nem nos vasos sagrados que os contêm.

Os ministros extraordinários da comunhão devem ser escolhidos entre a comunidade cristã respectiva e devem ser pessoas idôneas e com boa prática cristã. Na maior parte das dioceses, os candidatos, antes de assumirem as suas funções, recebem uma formação litúrgica e doutrinal que lhes permita exercer a sua função com a máxima dignidade e decoro.

No fim de tal formação, são admitidos pelo bispo às funções para que foram escolhidos, o que geralmente é feito em uma celebração litúrgica. Normalmente, a função é atribuída por um determinado prazo, que geralmente pode ser renovado. No entanto, para o caso de uma celebração em que são necessários os serviços dum ministro extraordinário da comunhão e não se encontrando nenhum na assembleia, numa emergência, pode ser designada nesse momento uma pessoa idônea que auxilie o presidente da celebração, somente para aquela celebração.”

*Padre Gerson Schmidt foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, em Estrela (RS). Além da Filosofia e Teologia, também é graduado em Jornalismo e é Mestre em Comunicação pela FAMECOS/PUCRS. 

Fonte: Vatican News


Por que os cristãos creem na ressurreição e não na reencarnação?

 

Cristo ressuscitado. Pintura de Rafaellino Del Garbo. Wikipédia / Domínio público

3 poderosos sacramentais para ter na sua casa

 

Mercy McNab Photography

Philip Kosloski - publicado em 06/07/17

Esses pequenos artigos religiosos têm grande força espiritual

O uso dos sacramentais é uma das práticas religiosas menos compreendidas de modo adequado pelos católicos.

Embora façam parte da vida na Igreja desde o início do cristianismo, os sacramentais são vistos por muita gente, de forma errônea, como uma espécie de “superstição”. Acontece que, de fato, uma grande quantidade de católicos, ao longo dos séculos, tem usado os sacramentais de modo supersticioso por falta de compreensão do seu verdadeiro sentido: em vez de instrumentos da graça de Deus, eles são tratados como objetos “mágicos”, coisa que não são.

Os sacramentais servem para enriquecer a nossa vida espiritual, não para prejudicá-la. Eles foram instituídos pela Igreja para incentivar em nós um relacionamento cada vez mais profundo com Cristo e para nos ajudar a focar na santificação de cada parte da nossa vida, inclusive nas mais singelas e cotidianas. Os sacramentais são extensões dos sete sacramentos e nos ajudam a enxergar e acolher a graça de Deus no nosso dia-a-dia.

Um lugar onde os sacramentais são especialmente poderosos é o lar. Se os usarmos com espírito de fé, os sacramentais podem nos distanciar de perigos espirituais e nos inspirar a viver uma vida santa, dedicada a Deus na prática de cada dia.

Os três sacramentais que mencionamos a seguir, se forem usados ​​adequadamente, podem dar um novo impulso espiritual ao nosso lar:

A água benta

A água benta tem o duplo significado de nos lembrar do nosso batismo e simbolizar a limpeza espiritual. É usada inclusive em exorcismos: o diabo não suporta a água benta porque é inteiramente impuro, imundo para toda a eternidade. Ela evoca a água que fluiu do lado de Cristo, símbolo do batismo, e traz à mente o dia da derrota do diabo: a crucificação de Cristo para nos redimir do pecado e nos oferecer a salvação.

Um antigo costume era fixar recipientes com água benta em algumas paredes da casa: podiam ser simples copos de louça, em cuja água benta cada morador da casa tocava antes de fazer o Sinal da Cruz, acolhendo assim a bênção de Deus. Era frequente que esses recipientes simples, porém dignos, estivessem fixados perto das portas, de modo que as pessoas recorressem a eles ao saírem e retornarem à casa, ou dentro dos quartos dos membros da família, como convite a se manterem sempre puros e próximos de Deus. A água benta também ficava sempre ao alcance quando se desejava de modo especial afastar as influências do maligno.

O sal abençoado

Também é um antigo costume manter em casa um pequeno recipiente de sal abençoado. É preciso pedi-lo ao pároco, embora hoje em dia muitos padres não estejam mais familiarizados com esta prática. De fato, o sal abençoado é hoje um sacramental muitas vezes negligenciado. Apesar disso, ele representa uma poderosa arma contra o mal, conforme o texto usado na sua bênção de acordo com o Ritual Romano: o sal abençoado é descrito como símbolo de saúde para a mente e o corpo daqueles que o utilizam porque tem o sentido de nos livrar da impureza e nos proteger dos ataques malignos. O próprio Cristo nos exorta, no Evangelho, a ser sal da terra e luz do mundo.

O crucifixo

Outro sacramental muito poderoso, e que é encontrado com mais frequência em nossas casas, é o crucifixo. Ele não apenas nos recorda o grande Amor de Deus para conosco, mas também é uma das armas principais contra os inimigos espirituais. O crucifixo é a derrota de Satanás e o sinal de tudo o que ele despreza. O recomendável é ter um crucifixo em cada cômodo de casa, para meditar o mais possível no imenso sacrifício que Jesus fez por nosso amor e para a nossa redenção, além de nos encorajar a ser fiéis a Deus nas horas de tentação.

Lembre-se também de pedir a um sacerdote que abençoe os seus crucifixos.

Fonte: Aleteia

5 dicas essenciais para você organizar o batizado do seu bebê

 


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Josh Applegate/Unsplash CC0

Cecilia Pigg - publicado em 28/10/20

Existem alguns itens que você precisa levar em conta ao planejar esta data tão especial

Quando eu ainda estava grávida de meu filho, já fiquei animada para organizar o batizado dele.

Entretanto, eu não sabia o que estaria envolvido neste primeiro sacramento. Ingenuamente, pensei que poderia simplesmente ligar para a paróquia e escolher um dia para o batismo.  Mas não é tão simples assim.

Aliás, eu nunca esquecerei da conversa confusa que tive com a secretária da paróquia, que ficou perplexa quando eu tentei marcar o batismo durante a gravidez. Ela não entendia por que eu não conseguia responder às perguntas: “onde o bebê nasceu?” e “qual é o nome do meio do bebê?”. Por outro lado, eu também não entendia por que a maioria das pessoas espera para marcar o batismo depois que o bebê nasce.

Portanto, resolvi compartilhar com vocês algumas coisas que eu aprendi ao organizar o batizado do meu filho. Espero que esta listinha seja útil!

1. Verifique os requisitos da sua paróquia

Pelo menos isso você pode fazer durante a gravidez. Basta enviar um e-mail para a sua paróquia ou fazer uma ligação rápida. Algumas paróquias exigem que você faça um curso preparatório (ou, nesse tempo de pandemia, você pode ter um vídeo ou uma aula online que você precisa assistir). Além disso, haverá uma papelada para você e para os padrinhos preencherem. Algumas igrejas exigem, por exemplo, que a paróquia ou o padre assine uma carta declarando que os padrinhos frequentam a igreja e receberam os sacramentos.

2. Escolha bem os padrinhos

Você pode querer escolher certas pessoas mais próximas – membros da família, por exemplo. Mas os padrinhos estão lá para ajudar seu filho ou filha a crescer na fé. Portanto, é melhor pensar a longo prazo e escolher alguém comprometido com sua fé, ao invés de escolher alguém porque está mais próximo ou seria mais óbvio de se escolher.

3. Preste atenção nas datas disponíveis para batizados

Você não conseguirá batizar um bebê durante certas épocas do ano (na Quaresma, por exemplo).

Meu filho nasceu no início da Quaresma, então tivemos que esperar até depois da Páscoa para batizá-lo. Quando você entrar em contato com sua paróquia, certifique-se de perguntar em que dias e horários os batizados são realizados, e se há alguma época em que sua paróquia não pode agendá-los.

4. Escolha uma forma de comemorar o batizado

Receber o sacramento do Batismo é um grande acontecimento na vida do seu filho e na sua. Portanto, é importante tornar o dia especial. Sua primeira opção é dar uma grande festa. Mas, se isso for muito, encontre uma maneira diferente de comemorar o batizado. Isso inclui, por exemplo, curtir a companhia de alguns amigos próximos depois da missa ou comprar um bolo especial e tirar fotos para registrar a data. Por falar em fotos, tente pelo menos tirar uma foto com seu padre ou diácono e com os padrinhos no altar. Essa recordação será excelente para seu filho.

5. A roupa do batizado

Organizar o batizado inclui escolher a roupinha da criança. Certifique com sua paróquia que tipo de roupa é exigido. Algumas igrejas pedem a cor branca. Entretanto, você não precisa gastar uma fortuna em uma roupa de batismo. Veja se há vestidos ou outras peças que seus pais ou irmãs/irmãos usaram que você possa emprestar. Além disso, outra opção são os brechós, que têm produtos ótimos e com preços justos. Não vale a pena pagar caro em uma roupinha que seu filho só vai usar nessa ocasião.


Fonte: Aleteia

O Papa na Audiência Geral: Jesus não é um Deus distante, reza sempre conosco

 



“Jesus, homem de oração” foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, realizada na Sala Paulo VI. Antes de iniciar a leitura do texto, o Santo Padre pediu desculpas aos fiéis por não se aproximar deles para saudá-los como faz habitualmente, por causa das precauções que temos de ter “diante dessa senhora que se chama Covid e nos faz tanto mal”, disse o Pontífice.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a oração na Audiência Geral desta quarta-feira (28/10). “Jesus, homem de oração” foi o tema deste encontro semanal, realizado na Sala Paulo VI.

Antes de iniciar a leitura do texto, o Santo Padre pediu desculpas aos fiéis por não se aproximar deles para saudá-los como faz habitualmente, por causa das precauções que temos de ter “diante dessa senhora que se chama Covid e nos faz tanto mal”, disse o Pontífice.

Jesus reza com os pecadores

Francisco recordou que o início da missão pública de Jesus começou com o batismo no Rio Jordão e que os Evangelistas narram o “modo como todo o povo se reuniu em oração, e especificam que este encontro teve um claro caráter penitencial". "As pessoas iam a João Batista para serem batizadas, para o perdão dos pecados. Há um caráter penitencial, de conversão”, disse ainda o Papa.

“O primeiro ato público de Jesus é a sua participação numa oração comum do povo, uma oração ao povo que procura o batismo, uma prece penitencial, na qual todos se reconhecem pecadores. João Batista se opôs, dizendo: «Sou que devo ser batizado por ti e Tu vens a mim!» Mas Jesus insiste: o seu é um ato que obedece à vontade do Pai, um ato de solidariedade para com a nossa condição humana". E o Papa acrescentou:

Ele reza com os pecadores do povo de Deus. Coloquemos isso na cabeça: Jesus é justo, não é pecador. Ele quis vir até nós, pecadores. Ele reza conosco. Quando nós rezamos Ele está rezando conosco. Ele está conosco porque está no céu rezando por nós. Jesus sempre reza com o seu povo, sempre reza conosco. Sempre. Nós nunca rezamos sozinhos, sempre rezamos com Jesus. Ele não permanece na margem oposta do rio, para marcar a sua diversidade e distância do povo desobediente, mas mergulha os seus pés nas mesmas águas de purificação. Ele age como um pecador. E esta é a grandeza de Deus que enviou seu Filho e se aniquilou e apareceu como um pecador.

Jesus não é um Deus distante

Segundo Francisco, "Jesus não é um Deus distante, e não o pode ser. A encarnação revelou-o de forma completa e humanamente impensável. Assim, ao inaugurar a sua missão, Jesus coloca-se à frente de um povo de penitentes, como se estivesse encarregado de abrir uma brecha pela qual todos nós, depois d'Ele, devemos ter a coragem de passar. Mas a estrada, o caminho é difícil, mas ele vai abrindo o caminho".

“Naquele dia, nas margens do rio Jordão, encontra-se toda a humanidade, com os seus anseios de oração não expressos. Há sobretudo o povo dos pecadores: aqueles que pensavam que não podiam ser amados por Deus, aqueles que não se atreviam a ir além do limiar do templo, aqueles que não rezavam porque não se sentiam dignos. Jesus veio para todos, até para eles e começa precisamente por se unir a eles. É o primeiro da fila”, frisou o Papa.

"O Evangelho de Lucas destaca sobretudo a atmosfera de oração em que o batismo de Jesus teve lugar: «Quando todo o povo ia sendo batizado, também Jesus o foi. E estando Ele a orar, o céu abriu-se». Rezando, Jesus abre a porta do céu, e daquela brecha desce o Espírito Santo. No turbilhão da vida e do mundo que chegará a condená-lo, até nas experiências mais duras e tristes que deverá suportar, inclusive quando experimenta que não tem onde reclinar a cabeça, até quando o ódio e a perseguição se desencadeiam à sua volta, Jesus nunca está sem o amparo de uma morada: habita eternamente no Pai."

A grandeza da oração de Jesus

“Eis a grandeza única da oração de Jesus: o Espírito Santo apodera-se da sua pessoa e a voz do Pai atesta que Ele é o amado, o Filho em quem se reflete plenamente. Esta prece de Jesus, que nas margens do Rio Jordão é totalmente pessoal, e assim será ao longo da sua vida terrena, no Pentecostes se tornará, pela graça, a oração de todos os batizados em Cristo. Ele obteve este dom para nós e convida-nos a rezar como Ele rezou”, disse ainda o Papa, acrescentando:

Por esta razão, se numa noite de oração nos sentirmos fracos e vazios, se nos parecer que a vida tem sido completamente inútil, nesse momento devemos implorar que a prece de Jesus se torne também nossa. Eu não posso rezar hoje, não sei o que fazer, não sou digno, ou digna. Naquele momento Jesus, que a tua oração seja a minha. Confiar que ele reze por nós. Naquele momento ele está diante do pai rezando por nós. É o intercessor. Mostra ao Pai as suas chagas por nós. Confiamos nisso e se confiamos, então ouviremos uma voz do céu, mais alta do que a voz que se eleva da nossa ignomínia, sussurrando palavras de ternura: “Tu és o amado de Deus, tu és filho, tu és a alegria do Pai que está nos céus”. 

“Para nós, para cada um de nós, ressoa a palavra do Pai: ainda se fôssemos rejeitados por todos, pecadores da pior espécie. Jesus não desceu às águas do Jordão para si mesmo, mas por todos nós.”

"Todo o povo de Deus que se aproximava ao Jordão para rezar, pedir perdão, fazer o batismo de penitência. Abriu os céus, como Moisés abriu as águas do mar Vermelho, para que todos nós pudéssemos passar atrás dele. Jesus ofereceu-nos a sua própria oração, que é o seu diálogo de amor com o Pai. Ele nos concedeu como uma semente da Trindade, que quer criar raízes no nosso coração. Acolhemo-la! Acolhamos este dom, o dom da oração. Sempre com Ele e não erraremos”, concluiu o Papa. 

Fonte: Vatican News

Papa promulga novos decretos da Congregação para as Causas dos Santos

 

Papa Francisco no Vaticano. Foto: Vatican Media

Vaticano receita mais solidariedade e menos individualismo para superar o coronavírus

 

Praça de São Pedro no Vaticano. Foto: Vatican Media