sábado, 28 de setembro de 2013

ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ – BARROSO II RETIRO ANUAL PARA AGENTES DE PASTORAL

                                                
 Data: 29/09/2013 Local: COMUNIDADE RAINHA DA PAZ
Endereço: (R Torres de Melo 689 - Dias Macedo - Fortaleza, CE - CEP: 60860-370)

OBJETIVO: Oferecer alguns elementos básicos sobre a espiritualidade pastoral, para suscitar nos agentes um "novo dinamismo" que ajude na animação de nossas comunidades.

TEMAExperiência de Deus com a Humanidade: Uma relação entre FÉ E CARIDADE
LEMA: “Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele” (1 Jo 4, 16),

8:00h – Chegada – Acolhimento (Setor Juventude)

8:30h – Oração Inicial (Equipe de Liturgia)

8:45h – Palavra de Acolhida e Motivação do Diácono Francisco das Chagas

9:00h – Primeira colocação (A fé como resposta ao amor de Deus e a caridade como vida na fé)
§ Deserto / Leitura Orante

10:00h – Lanche

10:20h – Retorno (Animação – Liturgia)

10:40h – Segunda Colocação (O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade)
§ Deserto / Leitura Orante

12:30h – Almoço

13:30h – Retorno (Dinâmica com Eudes)

14:00h – Terceira Colocação (Prioridade da fé, primazia da caridade)
                                                                                
15:00h – Celebração Eucarística

Facilitadores: Pe. Luciano Gonzaga e Diácono Francisco das Chagas.

Observação: Será preciso uma equipe para ficar na portaria para ver a confirmação das inscrições e listas de presenças.



Atenciosamente Pe. Luciano Gonzaga e Diácono Francisco das Chagas.

Festa dos Arcanjos divulga plano de segurança

santosArcanjos
O Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU) receberá neste domingo, dia 29, a oitava edição da Festa dos Arcanjos. Os portões abrirão às 14h e acolherá caravanas dos vários bairros de Fortaleza, Região Metropolitana e interior do estado.

A organização do evento informou que a entrada pela Dedé Brasil fica reservada para os ônibus, topics e vans; pela Av. Alberto Craveiro é preferencial para veículos de passeio. Público a pé poderá entrar pelas duas entradas. Haverá estacionamento para 3 veículos no entorno na arena principal do evento.
Ambulância com socorristas, 40 seguranças particulares, efetivo de 20 homens da Polícia Militar garantirão a segurança da Festa que tem entrada franca e início às 15h. Mais de mil voluntários estão escalados para os diversos serviços de atendimento aos participantes que terão um amplo espaço de 40.000 m².
Pela experiência dos anos anteriores a organização percebe que o público celebra os arcanjos mesmo sob o forte sol, mas lembra alguns cuidados importantes como o uso do protetor solar ou uso de “sombrinhas”.
Oração pela Paz no Estado
Já estão confirmadas 60 caravanas de diversos bairros de Fortaleza, Região Metropolitana e interior do estado. Na programação, destaque para o Momento Mariano. “Ele acontecerá às 18h e faremos uma forte súplica pela Paz em nosso estado. Pedimos que os representantes dos municípios levem as bandeiras de suas cidades. Para nos ajudar neste momento de oração, o cantor Paulo José entoará a Ave-Maria”, explicou Padre Antonio Furtado, organizador da festa.
Ítalo e Renno são atrações da Festa
“Ítalo e Renno são dois artistas que representam bem o nosso estado. São também artistas com raízes católicas e estarão na Festa dos Arcanjos nos ajudando a rezar através da música”, disse o sacerdote organizador da Festa.
No repertório da dupla, destaque para a canção “Oração de Francisco”. “Será uma homenagem ao santo tão querido dos cearenses e que está sendo festejado em Canindé e também uma forma de agradecer pelo Papa Francisco”, disse Pedro Davi, coordenador da divulgação do evento.
SERVIÇO
Festa dos Arcanjos
Data: 29/09/2013
Local: Condomínio Espiritual Uirapuru – CEU (Av. Alberto Craveiro, 2222, Dias Macedo).
Horário: Das 15h às 21h (Celebração Eucarística pelos enfermos às 18h)
Participações: Padre Antonio Furtado, Marcelo Braga, Paulo José, Italo e Renno, Ministério de Música Shalom.
Informações: 3261.4444
Mais informações: 8172.3283 | 8894.3283
Assessoria de Imprensa: 8172.3283 (Vanderlúcio Souza)

CNBB divulga cartaz e subsídios da Campanha da Fraternidade 2014: “Fraternidade e Tráfico Humano”

cartaz2014
Os subsídios da Campanha da Fraternidade 2014 já estão disponíveis nas Edições CNBB. São diversos materiais como o manual, texto base, via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, CD e DVD, banner, cartaz, entre outros. Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha nas escolas, foram produzidos também subsídios de formação voltados aos jovens do ensino fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.

O cartaz da CF 2014, que se encontra disponível para download, traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Os demais produtos podem ser adquiridos no site: www.edicoescnbb.org.br ou pelo telefone: (61) 2193.3001.
Entenda o significado do cartaz:
1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.
2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.
3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.
4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).
Fonte: CNBB

Pedir a graça de não escapar à Cruz – o Papa Francisco na Missa deste Sábado em Santa Marta

2013-09-28 Rádio Vaticana
Na homilia desta manhã na Missa em Santa Marta, partindo da Leitura do Evangelho, proposta pela liturgia deste dia, em que Jesus anuncia a sua Paixão, o Santo Padre afirma que as palavras de Jesus gelaram os discípulos. Estes provavelmente esperavam um caminho triunfante e tinham medo de colocar perguntas:
“Tinham medo da Cruz. O próprio Pedro, depois daquela confissão solene na região de Cesareia, quando mais uma vez chama a atenção do Senhor: Não, nunca Senhor! Isto não! Tinha medo da Cruz. Mas não só os discípulos, também Jesus tinha medo da Cruz! Ele não podia enganar-se, Ele sabia. Tanto era o medo de Jesus que naquela noite de quinta-feira suou sangue; tanto era o medo de Jesus que quase dizia o mesmo que Pedro, quase...’Pai afasta de mim este cálice...Mas faça-se a Tua vontade.’ Esta era a diferença!”
A Cruz faz-nos medo mesmo nas obras de evangelização. E o Papa Francisco recordou que não há redenção sem a efusão de sangue, não há obra apostólica fecunda sem a Cruz:“Talvez nós pensamos, cada um de nós pensará: E a mim o que acontecerá? Como será a minha Cruz? Não sabemos. Não sabemos, mas haverá! Devemos pedir a graça de não escapar à Cruz quando ela vier: com medo, eh! Isso é verdade! Aquilo faz-nos medo. Mas a sequela de Jesus termina aí. Vêm-me à mente as últimas palavras que Jesus disse a Pedro, naquela coroação pontifícia no Tiberiades: Amas-me! Paz!... Mas as últimas palavras eram aquelas: Vão levar-te onde tu não queres ir! A promessa da Cruz.” (RS)  

Fonte: News.VA

II Marcha pela Vida em Fortaleza acontece no dia 6 de outubro

II-marcha-pela-vida500No dia 6 de outubro, às 16h, na Av Beira Mar, realizar-se-á a II Marcha pela Vida. A concentração será atrás do Ideal Clube. A Marcha está sendo organizada pelo Movimento de Cidadania em favor da Vida (MOVIDA) que foi recebida em audiência por dom Vasconcelos, no dia 19 de setembro, a fim de oficializar o evento na Arquidiocese. Com seu sinal positivo O MOVIDA convida todas as áreas pastorais e paróquias, bem como os diversos movimentos, serviços, pastorais e associações da Arquidiocese a se fazerem presentes nesta manifestação cidadã em defesa da vida nascente. Precisamos formar um grande exército orante e de luta, principalmente neste momento em que as leis avançam contra o nascituro como um maremoto, haja vista a sanção, em 1º de agosto último, da lei 12.845.
O MOVIDA deixou no Secretariado de Pastoral muitos panfletos para divulgação. Podem procurá-los com Rosélia, Hilda ou Janaína.
“Um país que permite o aborto é um país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza” (Madre Teresa de Calcutá no discurso da Conferência sobre População e Desenvolvimento no Cairo, 1994)
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Santo do Dia -São Venceslau

O santo que nos ensina com sua opção pelo Reino de Deus e de vida constante na luta para a santidade, é o príncipe Venceslau. Sua história se entrelaça com a vida e fé da família real. Nasceu em 907. Seu pai, Vratislau, era duque da Boêmia.

O pai e sua avó eram cristãos fervorosos, ao passo que sua mãe era uma pagã ambiciosa e inimiga da religião. São Venceslau foi educado pela avó (Ludmila), por isso cresceu religioso e muito caridoso para com os pobres, enquanto seu irmão educado pela mãe (Boleslau) tornou-se violento e ambicioso.
Com a morte do pai e pouca idade do santo herdeiro, a mãe má intencionada assumiu o governo. Sendo assim tratou de expulsar os missionários católicos. O povo revoltado, juntamente com os nobres pressionaram o príncipe para assumir o governo e com o golpe de estado Venceslau assumiu em 925.
Nos oito anos de reinado, Venceslau honrou a fama de “O príncipe santo”. Logo que assumiu o trono, tratou de construir igrejas, mandou regressar os sacerdotes exilados, abriu as fronteiras aos missionários da Suábia e da Baviera. Venceslau governou com tanta justiça e brandura que com pouco tempo conquistou o coração do povo que o amava e por ele era concretamente amado: protetor dos pobres, dos doentes, dos encarcerados, dos órfãos e viúvas. Verdadeiro pai.
Este homem que muito se preocupou com a evangelização do povo a fim de introduzir todos no “sistema de Deus”, era de profunda vida espiritual mas, infelizmente, odiado pelo irmão Boleslau e pela mãe, que além de matar a piedosa sogra – educadora do santo -, concordou com a trama contra o filho.
Quando nasceu o primogênito de Boleslau, São Venceslau foi convidado para um solene banquete onde foi pensando na reconciliação de sua família. Tendo saído para estar em oração, na capela real, foi apunhalado pelo irmão e pelos capangas dele. Antes de cair morto, São Venceslau pronunciou: “Em tuas mãos, ó Senhor, entrego o meu espírito”. Isto ocorreu em 929.
São Venceslau, rogai por nós!

Primeira Leitura (Zc 2,5-9.14-15a)


Leitura da Profecia de Zacarias.
5Levantei os olhos e eis que vi um homem com um cordel de medir na mão. 6Perguntei-lhe: “Aonde vais?” Respondeu-me: “Vou medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e o seu comprimento”.
7Eis que apareceu o anjo que falava em mim, enquanto lhe vinha ao encontro outro anjo, 8que lhe disse: “Corre a falar com esse moço, dizendo: A população de Jerusalém precisa ficar sem muralha, em vista da multidão de homens e animais que vivem no seu interior. 9Eu serei para ela, diz o Senhor, muralha de fogo a seu redor, e mostrarei minha glória no meio dela. 14Rejubila, alegra-te, cidade de Sião, eis que venho para habitar no meio de ti, diz o Senhor. 15aMuitas nações se aproximarão do Senhor, naquele dia, e serão o seu povo. Habitarei no meio de ti”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Jr 31,10-13)

— O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
R- O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
1- Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho! R
2- Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor: R
3- Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra. R

Compreendendo e refletindo

Muitos de nós precisam dar a vida por aqueles ideais que acreditamos. Que Jesus nos dê força para caminharmos com fidelidade no projeto que nos propomos a viver.
“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens” (Lc 9,44).
Jesus está profetizando a Sua própria morte, Ele profetizando o caminho da cruz que Ele há de traçar por causa da Sua pregação, da Sua Palavra e da Sua vida.
Neste primeiro momento, os discípulos não entendem àquilo que Jesus está dizendo, apodera-se deles um medo, uma insegurança, uma incerteza. Como foi difícil para os seguidores d’Ele, compreenderem aquilo que iria acontecer com seu Mestre.
Diante do anúncio daquilo que vai acontecer com Jesus, não é que Ele está desistindo da vida, muito pelo contrário, Ele está reafirmando o projeto do Reino de Deus, está dizendo: “Eu vou até as últimas consequências para implantar o Reino do Pai aqui na Terra, no meio de nós, nem que seja preciso dar a minha própria vida”.
A consequência lógica da insistência e da fidelidade de Jesus ao projeto do Pai é a Sua morte, é Ser entregue nas mãos dos homens; o preço da Sua coerência, do Seu amor à verdade consiste em perder a própria vida.
Muitos de nós precisam dar a vida por aqueles ideais que acreditamos; é a mãe que dá a vida por causa dos seus filhos, o homem ou a mulher que dá a vida por causa do seu casamento; é o profeta, é o discípulo de Cristo que dá a sua vida pelo Evangelho. Tudo o que nós fazemos tem os seus riscos, mas o mais importante é termos fidelidade àquilo que nós acreditamos.
Se você é pai e mãe, casado ou casada, você é capaz de dar a sua vida por causa da sua família. Você vai lutar por ela, empenhar-se, sacrificar-se por ela e, muitas vezes, vai morrer um pouquinho a cada dia por causa desse projeto, por causa desse bem maior e mais sublime que é a sua família.
Aprendamos, hoje, com o Mestre Jesus que nós precisamos ir até as últimas consequências por causa dos ideais nobres que nós acreditamos: o Evangelho, a causa maior do Reino de Deus, a família. São esses valores no qual nós queremos aplicar em nossa vida.
Que Jesus, hoje, nos dê força, coragem, estímulo para continuarmos caminhando com fidelidade no projeto que nos propomos a viver.
Deus abençoe você!
*Padre Roger Araújo

Evangelho (Lc 9,43b-45)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 43todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreenderam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Iniciado, no Vaticano, Congresso Internacional de Catequista


2013-09-26 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Mil e seiscentos catequistas, agentes de pastoral, docentes e especialistas de várias realidades formativas encontram-se no Vaticano a partir desta quinta-feira, até o próximo sábado, reunidos na Sala Paulo VI, onde realizam o Congresso Internacional de Catequese.
Com o tema "O catequista, testemunha da fé", o evento – que se insere no âmbito das iniciativas do Ano da Fé –, propõe-se a oferecer uma reflexão sobre a primeira parte do Catecismo da Igreja Católica, e está principalmente voltado para os presidentes das Comissões das Conferências episcopais que se ocupam de catequese e de evangelização, para os responsáveis dos setores catequéticos e, sobretudo, para os próprios catequistas.
Os participantes viverão nesta sexta-feira um momento peculiar, na Sala Paulo VI, com a catequese que o Papa lhes oferecerá. E no domingo terão a missa na Praça São Pedro, presidida pelo Santo Padre, por ocasião do Dia dos Catequistas. Os trabalhos do Congresso foram abertos pelo secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Octavio Ruiz Arenas. A Rádio Vaticano o entrevistou:
Dom Octavio Ruiz Arenas:- "O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização – que recebeu do Papa Bento XVI a incumbência de acompanhar a catequese – quis, dentro do Ano da Fé, organizar um Congresso internacional de catequese com a finalidade de renovar e relançar aquele desejo de conhecer melhor o Catecismo da Igreja Católica. Esse Congresso quer assim aprofundar, sobretudo, aquilo que se encontra na primeira parte: todo o mistério da revelação de Deus, oferecido pela verdade que o Senhor nos dá para a salvação e a nossa resposta. Há também a necessidade de transmitir a fé com 'fidelidade'."
RV: Um dos temas será, portanto, Deus que busca o homem e se revela...
Dom Octavio Ruiz Arenas:- "Porque Deus busca o homem em todos os momentos e revela o seu Mistério: um mistério de amor, misericórdia e salvação. A Igreja tem a missão de transmitir essa mensagem para ajudar todos os homens a alcançar a salvação."
RV: Hoje, existem mais de três milhões de catequistas no mundo inteiro. Qual é a realidade deles?
Dom Octavio Ruiz Arenas:- "A Igreja sempre estimou profundamente os catequistas, que podemos considerar os principais colaboradores dos sacerdotes na transmissão da fé. Aliás, muitos catequistas conseguiram conservar a fé viva da Igreja em muitas circunstâncias, por exemplo, nas perseguições, ou em situações de falta de sacerdotes e religiosos. Portanto, os catequistas devem ser encorajados, a fim de que realizem realmente um trabalho enorme e de grandíssima importância na Igreja. Precisam de uma séria preparação e esta é uma das finalidades do Congresso: evidenciar que os catequistas devem receber uma formação, não somente do ponto de vista do conteúdo, mas, sobretudo, a fim de que possam ter uma vida que seja testemunha viva daquela verdade que querem transmitir." (
RL)

Francisco aos catequistas: sejam criativos, não tenham medo de romper os esquemas para anunciar o Evangelho

2013-09-27 Rádio Vaticana

                                      Cidade do Vaticano (RV) - O Papa encontrou na tarde desta sexta-feira, na Sala Paulo VI, os participantes do Congresso Internacional sobre a Catequese organizado no âmbito do Ano da Fé. Em seu discurso, o Pontífice ressaltou que "a catequese é um pilar para a educação da fé".

"É preciso bons catequistas!", exclamou, agradecendo aos presentes por esse serviço "à Igreja e na Igreja". "Mesmo se por vezes pode ser difícil, há muito trabalha, se esforça e não se veem os resultados desejados, educar na fé é belo! Talvez seja a melhor herança que podemos dar: a fé! Educar na fé" para que cresça.
Ajudar as crianças, os adolescentes, os jovens a conhecer e a amar sempre mais o Senhor é uma das aventuras educacionais mais bonitas, se constrói a Igreja! 'Ser' catequistas! Não trabalhar como catequistas, eh! – observou.
Isso não serve! Eu trabalho como catequista porque gosto de ensinar... Mas se você não é catequista, não serve! Não será fecundo! Não será fecunda! "Catequista é uma vocação: 'ser catequista', essa é a vocação; não trabalhar como catequista. Vejam bem,não disse 'trabalhar como catequista, mas sê-lo', porque envolve a vida. E assim se conduz ao encontro com Jesus com as palavras e com a vida, com o testemunho".
Francisco convidou a recordar aquilo que Bento XVI disse: "A Igreja não cresce por proselitismo. Cresce por atração". "E aquilo que atrai – precisou o Papa – é o testemunho. Ser catequista significa dar testemunho da fé; ser coerente na própria vida. E isso não é fácil! Não é fácil. Nós ajudamos, conduzimos ao encontro com Jesus com as palavras e com a vida, com o testemunho."
Em seguida, recordou aquilo que São Francisco de Assis dizia a seus confrades: "Preguem sempre o Evangelho e se fosse necessário também com as palavras". Mas antes vem o testemunho: "que as pessoas vejam o Evangelho em nossa vida. E 'ser' catequistas requer amor, amor sempre mais forte a Cristo, amor a seu povo santo. E esse amor não se compra nas casas comerciais; não se compra nem mesmo aqui em Roma. Esse amor vem de Cristo! É um presente de Cristo!
É um presente de Cristo! E se vem de Cristo parte d'Ele e nós devemos partir novamente de Cristo, desse amor que Ele nos dá. O que significa esse partir novamente de Cristo, para um catequista, para vocês, também para mim, porque também eu sou um catequista? O que significa?
O Papa respondeu com três coisas. Em primeiro lugar, partir novamente de Cristo significa ter familiaridade com Ele. Mas ter familiaridade com Jesus: Jesus o recomenda com insistência aos discípulos na Última Ceia, quando se aproxima a viver a doação mais alta de amor, o sacrifício da Cruz.
Jesus utiliza a imagem da videira e dos ramos e diz: permaneçam em meu amor, permaneçam junto a mim, como os ramos na videira. "Se estivermos unidos a Ele – observou Francisco – podemos dar fruto, e essa é a familiaridade com Cristo. Permanecer em Jesus!" É um permanecer apegado a Ele, "com Ele, falando com Ele: mas, permanecer em Jesus".
"A primeira coisa para um discípulo – prosseguiu – é estar com o Mestre, ouvi-lo, aprender d'Ele. E isso vale sempre, é um caminho que dura a vida inteira."
O Papa contou um episódio: "Numa de minhas saídas, aqui em Roma, numa missa aproximou-se um senhor, relativamente jovem e me disse: 'Padre, prazer conhecê-lo, mas não creio em nada! Não tenho o dom da fé! Entendia que era um dom... 'Não tenho o dom da fé! O que me diz?' 'Não desanime. Cristo lhe quer bem. Deixe-se olhar pelo Senhor! Nada mais que isso'.
E isso digo a vocês: deixem-se olhar pelo Senhor! – exortou o Santo Padre:
"Entendo que para vocês não è tão simples: especialmente para quem é casado e tem filhos, é difícil encontrar um tempo longo de calma. Mas, graças a Deus, não é necessário fazer todos do mesmo modo; na Igreja há variedade de vocações e variedade de formas espirituais; o importante é encontrar o modo adequado para estar com o Senhor; e isso se pode, é possível em qualquer estado de vida."
O Papa acrescentou o segundo elemento: "partir novamente de Cristo significa imitá-lo no sair de si e ir ao encontro do outro. Essa é uma experiência bonita, e um pouco paradoxal. Por qual motivo? Porque quem coloca no centro da própria vida Cristo, se descentra! Quanto mais se une a Jesus e Ele se torna o centro da sua vida, mais Ele o faz sair de si mesmo, o descentra e abre você aos outros.
"O coração do catequista vive sempre esse movimento de 'sistole – diastole': união com Jesus – encontro com o outro. Sistole – diastole. Se falta um desses dois movimentos, não bate mais, não pode viver."
O terceiro elemento, que está sempre nessa linha: "partir novamente de Cristo significa não ter medo de ir com Ele às periferias". De fato, o Pontífice exortou a não ter medo de caminhar com Jesus às periferias:
"Se um catequista se deixa tomar pelo medo, é um covarde; se um catequista está tranqüilo acaba por tornar-se uma estátua de museu; se um catequista é rígido torna-se estéril. Pergunto-lhes: alguém de vocês quer ser covarde, estátua de museu ou estéril?"
Francisco pediu criatividade e nenhum medo de sair dos próprios esquemas: isso caracteriza um catequista. Quando permanecemos fechados em nossos esquemas, nossos grupos, nossas paróquias, nossos movimentos – explicou – ocorre o que acontece a uma pessoa fechada em seu quarto: adoecemos.
A certeza que deve acompanhar todo catequista – acrescentou Francisco é que Jesus caminha conosco, nos precede. "Quando pensamos ir longe, a uma periferia extrema, Jesus está lá." (RL)
Fonte: News.VA

Jornadas de estudo no vaticano buscam o compromisso das universidades católicas pela paz a 50 anos da Pacem in Terris


Beato João XXIII. Foto: Flickr de manhhai (CC BY 2.0)
Roma, 27 Set. 13 / 04:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Pontifício Conselho de Justiça e Paz celebrará o 50º aniversário da encíclica do Beato João XXIII, Pacem in Terris (Paz na Terra) com um grande congresso que reunirá no Vaticano a mais de 60 reitores e educadores das principais universidades pontifícias e católicas de todo o mundo.
O presidente do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, Cardeal Peter Turkson, junto com o Secretário do mesmo dicastério, Dom Mario Toso, apresentaram nesta manhã as jornadas de estudo que se realizarão de 2 a 4 de outubro.
Em uma entrevista concedida ao Grupo ACI, Dom Toso explicou que "com estas conferências buscamos o compromisso das universidades católicas e pontifícias, o primeiro problema é a mobilização dos fiéis, portanto, em primeiro lugar necessitamos a mobilização e o compromisso dos intelectuais católicos neste campo, a paz".
"A Igreja em si mesma pode ser verdadeiramente um modelo de nova sociedade, e ajudar à paz sendo simplesmente o povo de Deus", e com este impulso "a sociedade humana como família humana poderia tomar muitíssimas energias do povo de Deus. São energias de comunhão, de amor, pode tomar a perspectiva da civilização do amor fraternal", acrescentou.
Neste sentido, Dom Toso destacou que João XXIII foi um autêntico visionário ao propor a Pacem in Terris como modelo para a paz, porque "tem uma atualidade múltipla que recorda que a paz é uma obra que se realiza no conjunto de todos".
"Defender a paz não é algo que pertence apenas aos representantes dos povos, mas também depende da colaboração de todos os cidadãos que se comprometem na comunhão, no diálogo recíproco, na fraternidade, e na visão da humanidade de uma só família, a família de Deus", expressou.
As conferências abordarão diversos temas, como o compromisso das novas gerações católicas para pronunciar-se no mundo da política, a organização internacional para o bem comum universal, e os novos desafios para obter a paz no planeta.
Do mesmo modo, o encontro tratará a problemática da crise econômica e a renovação na hierarquia de valores, os conflitos para o acesso aos recursos básicos como a água, os alimentos ou a energia, e o desenvolvimento descontrolado das ciências biológicas e a sua ameaça para a dignidade do homem.
Dom Toso ressaltou que a humanidade enfrenta novas formas de terrorismo procedentes dos novos meios digitais, tecnologias e armas que fazem vulneráveis à população. "Estamos diante de forças muito difíceis de controlar e isto exige pensar não somente no controle imediato, mas também no trabalho da prevenção", disse.
Para Dom Toso a melhor prevenção possível consiste em eliminar a arca da pobreza, as arcas onde se cultiva o fundamentalismo e se exclui os outros, e isto através de um compromisso cultural religioso e de solidariedade de cooperação que é possível contrastar.
Perseguição e paz
Na apresentação, o Cardeal Turkson assinalou que durante as jornadas também se fará especial insistência na problemática da perseguição religiosa. "Todos nós devemos nos sentir perseguidos junto aos que são perseguidos no mundo para ajudá-los e pedir uma lei que os defenda", denunciou.
O Cardeal ganês apresentou como ferramenta de apoio para as três jornadas o volume "O conceito de paz", que conta com a colaboração de conhecidos estudiosos nesta matéria.Fonte:Acidigital

Médico italiano entrega ao Papa Francisco instrumentos com os quais praticou abortos

Antônio Oriente. Foto: Facebook pessoal
ROMA, 27 Set. 13 / 04:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- A história da conversão de Antônio Oriente, atual vice-presidente da Associação Italiana de Ginecologistas e Obstetras Católicos (AIGOC) comove aqueles que a conhecem. Faz uns dias, teve a oportunidade de cumprimentar rapidamente o Papa Francisco e lhe entregou os instrumentos cirúrgicos que usou por anos para praticar abortos.
Em declarações ao Grupo ACI, o médico narrou a sua história. Por vários anos Oriente praticou abortos por dinheiro. Provinha de uma família pobre e para ele, o êxito era "avançar" em sua carreira e subir de classe social.
Sua história começou a mudar depois do seu casamento com Maria Carmela, uma pediatra que amava as crianças. Passaram os anos e não podiam conceber um filho, enquanto Oriente continuava -como ele diz- "matando os filhos dos outros".
Todos os dias quando voltava para casa, o médico encontrava a sua esposa chorando. Uma noite decidiu ficar até tarde no seu consultório porque "estava destruído, e não podia voltar assim para a minha casa".
Naquela madrugada, um casal de esposos bateu na porta do consultório pensando que o médico estava passando por algum problema.
O casal escutou a sua história de dor e o convidou para participar de um encontro de oração para conseguir um pouco de paz.
"Depois disso –afirma Oriente-, comecei a conhecer um Deus diferente ao que eu conhecia, porque antes o cristianismo parecia para mim uma obrigação e eu o odiava. Este Deus era misericordioso e me dizia: ‘abre-te a mim, abandona todo o teu sofrimento’".
"Um dia sentado diante do crucifixo escrevi uma carta ao Senhor, o que eu chamo de um testamento espiritual: Nunca mais a morte até a morte. Que classe de filho sou eu que assassino os filhos dos outros? Abandono a cultura da morte e abraço a vida".
Antônio e a sua esposa começaram a levar uma vida de católicos comprometidos e pouco tempo depois, depois de vários anos de tentativas frustradas, Maria Carmela ficou grávida.
"Com esta gravidez milagrosa, o doente deixou de ser para mim um pedaço de carne e converteu-se em um pedaço da carne do Cristo ao que tinha o privilégio de tocar com minhas mãos, e desde esse dia, dediquei totalmente a minha vida a Cristo e à luta da vida", adicionou.
No dia 20 de setembro deste ano, Oriente pôde estar perto do Papa Francisco na audiência privada que o Pontífice concedeu aos participantes da Conferência Internacional Mater Care que se celebrou em Roma.
Antônio não fazia parte da delegação de ginecologistas que cumprimentaria o Santo Padre. Sem audiência reservada nem inscrição feita, Oriente decidiu viajar a Roma para participar da Conferência.
Horas antes de tomar o seu voo, passou pelo seu consultório e "como um robô", conforme explica, dirigiu-se à cadeira dos pacientes para olhar debaixo dela. Encontrou aí uma imagem de 1999 da Virgem de Luján, a padroeira da Argentina, país natal do Papa Francisco.
Nesse instante, Oriente compreendeu que devia levar a imagem consigo e voar com mais decisão que nunca até Roma.
"Ao chegar à Sé de Pedro –conta-, encontrei-me com um Bispo, disse-lhe que percorri 800 quilômetros até chegar ali e que trazia comigo as ferramentas doaborto para deixa-las diante do Papa. A Virgem esteve comigo".
O médico atribui a imagem da Virgem de Luján a uma paciente argentina que faz muitos anos deve ter deixado lá. A mulher pedia um aborto, mas ele a dissuadiu e hoje em dia "é profundamente feliz com o seu filho".
No seu rápido encontro com o Papa lhe disse: "Santo Padre eu já não faço mais abortos, estou a favor da vida, queria uma bênção para os médicos que querem fazer uma equipe de saúde a favor da vida".
O ginecologista lhe entregou nesse instante uma bolsa com o material cirúrgico, ao que o Papa respondeu –conforme relata Oriente-: "Esta noite farei uma oração. Isto, tenho que levar comigo para o meu quarto na Santa Marta". Depois, lhe impôs as suas mãos e lhe disse: "Você está abençoado e lute pela vida".
Oriente explica que com este gesto, "os instrumentos da morte foram abandonados aos pés do sucessor de Pedro na Terra, tal e como a morte fica aos pés de Jesus a favor da vida".Fonte: Acidigital

Um cristão é capaz de enfrentar as humilhações com alegria e paciência, diz o Papa

VATICANO, 27 Set. 13 / 03:53 pm (ACI/EWTN Noticias).- A prova para compreender se um cristão é um cristão realmente está na "capacidade de suportar com alegria e paciência as humilhações". Assim o indicou o Papa Francisco nesta manhã na homilia da Missa que presidiu na Casa Santa Marta onde reside.
O Papa voltou novamente a advertir sobre o perigo das "tentações do bem-estar espiritual", que impedem de amar a Cristo com todo o coração. Sim, "mas até um certo ponto." O perigo da tibieza, de uma fé feita de cálculos e de passos contidos, sempre está à espreita. E o Papa Francisco desenvolveu o seu pensamento, de um modo que não deixa lugar a desculpas. O ponto de partida é o Evangelho de Lucas, na passagem onde Jesus pergunta primeiro aos seus discípulos o que as pessoas falam Dele e depois o que eles próprios pensam, até a resposta de Pedro: "O Cristo de Deus".
"Esta pergunta é dirigida também a nós", diz o Papa, que enumera imediatamente depois uma série de respostas das quais se filtra a essência de uma fé amadurecida pela metade. "Para ti, quem sou eu? O proprietário desta empresa, um bom profeta, um bom professor, alguém que faz que o seu coração se sinta bem?". Sou "alguém que caminha contigo na vida, que te ajuda a seguir adiante, a ser um pouco 'bom?" Sim, é verdade, mas a coisa não acaba aí.
"Foi o Espírito Santo que tocou o coração de Pedro para dizer quem é Jesus. Se é o Cristo, o Filho de Deus vivo, é um mistério, né? Quem pode explicá-lo?... Mas ele o disse! Se cada um de nós, na oração, olhando para o tabernáculo, disser ao Senhor: ‘Tu es Cristo, o Filho de Deus vivo", primeiro não o pode dizer por si mesmo, tem que ser o Espírito Santo quem o diga nele. E, segundo, prepara-te, porque Ele responderá: "É verdade".
"Jesus pede a Pedro que não revele a sua resposta a ninguém e anuncia a sua Paixão, morte e Ressurreição". E aqui, o Papa Francisco recorda a reação do chefe dos Apóstolos, como se descreve no Evangelho de São Mateus, que declara: "Isto não acontecerá jamais". "Pedro se assusta, se escandaliza", nem mais nem menos que outros cristãos que dizem: "isso nunca vai acontecer! Vou seguir-te até aqui". Este é o modo para "seguir Jesus para conhecê-lo até um certo ponto".
"E esta é a tentação do bem-estar espiritual. Temos tudo: temos a Igreja, temos Jesus Cristo, os sacramentos, a Virgem Maria, tudo, um bom trabalho para o Reino de Deus; somos bons, todos. Porque pelo menos temos que pensar isto. Porque se pensarmos o contrário é pecado! Mas não basta. Com o bem-estar espiritual até um certo ponto".
"Como o jovem que era rico: ele queria ir com Jesus, mas até um certo ponto. Falta essa última unção do cristão, para ser um cristão realmente: a unção da cruz, a unção da humilhação. Ele se humilhou até a morte, a morte de tudo. Esta é a pedra de comparação, a verificação da nossa realidade cristã: Eu sou um cristão de cultura e bem-estar? Ou eu sou um cristão que acompanha o Senhor até a cruz? O sinal é a capacidade de suportar as humilhações".
O escândalo da cruz, no entanto, continua a bloquear muitos cristãos. Todos, diz o Papa, querem ressurgir, mas "nem todos" pretendem fazê-lo pelo caminho da cruz. E, ainda mais, se queixam das injustiças ou afrontas sofridas, comportando-se contrariamente ao que Jesus fez e pede para imitar.
"A verificação se um cristão é um cristão realmente é a sua capacidade de suportar com alegria e paciência as humilhações, já que isso é algo que não gostamos... Há muitos cristãos que, olhando para o Senhor, pedem humilhações para se assemelhar a Ele. Esta é a escolha: ser cristão do bem-estar - que vai para o Céu, certo de salvar-se! – ou ser o cristão que está próximo a Jesus, pelo caminho de Jesus"Fonte: Acidigital

Notícias falsas na rede: O poema que o Papa Francisco não escreveu e as frases que não enviou pelo twitter

foto Grupo ACI
REDAÇÃO CENTRAL, 27 Set. 13 / 01:30 pm (ACI/EWTN Noticias).- Nas últimas semanas se atribuíram ao Papa Francisco palavras que nunca pronunciou. Uma das mais difundidas é um popular poema de autor desconhecido que começa com a frase "Precisamos de santos sem véu ou batina" e que o Pontífice jamais pronunciou, e agora se junta a uma longa lista de frases de inspiração através de uma conta no Twitter que o parodia.
Em julho passado, com ocasião de sua viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, circulou em dezenas de sites –incluindo sites católicos- este poema atribuído no passado ao Beato João Paulo II e inclusive à Beata Teresa de Calcutá:
"Precisamos de Santos sem véu ou batina. Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.

Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.

Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.

Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem iPod.

Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.

Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
A origem do poema é desconhecida, mas Internet oferece algumas pistas. O texto aparece traduzido ao inglês na Wikipédia em uma entrada de 3 de abril de 2005, no dia seguinte da morte de João Paulo II.
Nesta entrada, o usuário Henrique Vicente –cujo perfil na Wikipédia não contém dados adicionais– oferece a tradução ao inglês deste texto e assinala que se trata de uma suposta "carta de João Paulo II aos jovens" que já era "muito popular" no Brasil. O colaborador da Wikipédia admite na entrada que não conseguiu encontrar este texto no site oficial do Vaticano e que tampouco pôde achá-lo em outro idioma na Internet. Entretanto, não duvidava que fosse do hoje Beato e assegurava –sem fonte alguma– que o escreveu originalmente em português porque o Papa conhecia este idioma.
Wikipédia se define como "um projeto de enciclopédia Web multilíngue de conteúdo livre baseado em um modelo de edição aberta" e assegura que "qualquer pessoa com conexão a Internet pode editar" seus conteúdos com um pseudônimo.
Entretanto, Wikipédia tem como normas a "verificabilidade: todos os artigos devem incluir referências às fontes de onde provém a informação" e que "as fontes de onde provém a informação devem ser fontes confiáveis". Resulta evidente que a publicação deste poema não cumpriu com estes requisitos.
Pouco depois da beatificação de João Paulo II, o texto de sua suposta carta –em realidade nunca escrita pelo Papa Wojtyla– voltou a circular massivamente, desta vez em espanhol e com algumas "atualizações". Por exemplo, enquanto a primeira versão em português dizia "que escutem Walkman" –os antigos sistemas de fitas cassetes portáteis da empresa Sony– a nova versão diz Ipod, da empresa Apple.
Ou seja, segundo a lenda urbana, o Papa estava fazendo publicidade de empresas específicas, desde a Coca Cola até a Apple, que entre outras coisas, censura na sua loja Itunes conteúdos cristãos, como ocorreu com um aplicativo da "Declaração de Manhattan" de numerosos líderes católicos e evangélicos a favor da vida, da família, da liberdade religiosa e do matrimônioverdadeiro.
Com ocasião da recente Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o poema apócrifo passou de repente a ser atribuído ao Papa Francisco; embora o Pontífice argentino seja ainda mais crítico do consumismo, da dependência às grandes firmas capitalistas e da claudicação dos jovens católicos ao consumismo e ao ser indistinguíveis do mundo.
Atenção a @PontifexFrases
A este conteúdo de duvidosa origem na Wikipédia, somam-se vários perfis no Twitter e páginas de fãs no Facebook que tomando o nome do Papa Francisco divulgam frases como se fossem de sua autoria.
Nas últimas semanas cobrou notoriedade no Twitter o perfil @PontifexFrases, que usando a mesma imagem da conta oficial do Papa Francisco no Twitter, divulgava frases de inspiração em espanhol que os usuários atribuíram ao Pontífice e eram compartilhadas diariamente por centenas de internautas nas redes sociais.
Embora os administradores da conta se definam como uma paródia do Papa no Twitter, o uso da imagem oficial do Pontífice e a publicação de frases soltas sem citar a fonte, confundiu a muitas pessoas. A conta já tem mais de 60 mil seguidores. A única conta oficial do Papa no Twitter em espanhol é @Pontifex_es e em português @Pontifex_pt. Fonte: Acidigital