sábado, 31 de janeiro de 2015

Santo do Dia - São João Bosco

São João BoscoNasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!

Sábado 31/01/2015- Liturgia Diária

Primeira Leitura (Hb 11,1-2.8-19)

Leitura da Carta aos Hebreus.
Irmãos, 1A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se veem. 2Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho. 8Foi pela fé que Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde ia. 9Foi pela fé que ele residiu como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas com Isaac e Jacó, os coerdeiros da mesma promessa. 10Pois esperava a cidade alicerçada que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor. 11Foi pela fé também que Sara, embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa. 12É por isso também que de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como a areia das praias do mar”. 13Todos estes morreram na fé. Não receberam a realização da promessa, mas a puderam ver e saudar de longe e se declararam estrangeiros e migrantes nesta terra. 14Os que falam assim demonstram que estão buscando uma pátria, 15e se se lembrassem daquela que deixaram, até teriam tempo de voltar para lá. 16Mas agora, eles desejam uma pátria melhor, isto é, a pátria celeste. Por isto, Deus não se envergonha deles, ao ser chamado o seu Deus. Pois preparou mesmo uma cidade para eles. 17Foi pela fé que Abraão, posto à prova, ofereceu Isaac; ele, o depositário da promessa, sacrificava o seu filho único, 18do qual havia sido dito: “É em Isaac que uma descendência levará o teu nome”. 19Ele estava convencido de que Deus tem poder até de ressuscitar os mortos, e assim recuperou o filho — o que é também um símbolo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Lc 1,69-70.71-72.73-75)

— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!
— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!

— Fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos,
— para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança
— e o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias.
Evangelho (Mc 4,35-41)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Salmo de hoje( Lc 1,69-70.71-72.73-75)

— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!
— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!

1- Fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos,
2- para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança
3- e o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias.

Compreendendo e Refletindo

A confiança no Senhor nos ajuda a ter serenidade! Busquemos a serenidade do Senhor porque ela nos salva e nos conduz pela mão!
“Jesus se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’” (Marcos 4, 39).
A Palavra de Deus hoje nos ensina que a fé é o modo de agradarmos a Deus e de já possuirmos aquilo que esperamos. A fé é o combustível, é a motivação, é o fio condutor daqueles que creem em Deus e O têm como luz, como razão e como sentido da vida! Essa fé, que recebemos como dom do alto e que precisa ser cultivada, alimentada e que, muitas vezes, é provada e colocada em contradição, não podemos perdê-la, porque, com ela é que permanecemos com o coração unido a Deus.
Por isso os discípulos de Jesus estão na barca e, ao vê-Lo dormir, quando vem um vento forte, quando vêm ondas que se lançam contra aquela barca, todos ficam atemorizados, desesperados, e uma vez que estão assim, incomodados, se agitam, veem que o Mestre está ali, no silêncio, descansando, e gritam: “’Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?’Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!'”(Marcos 4, 38-39). São as palavras de Jesus que fazem silenciar, que fazem se calarem os ventos, os mares agitados e as ondas que borbulham dentro de nós, deixando-nos tensos, preocupados, destemperados e até desesperados.
Deixe-me dizer uma coisa a você: quando o desespero é muito grande dentro de nós, quando o destempero cresce dentro de nós, isso vai aos poucos afogando a nossa fé. Desse modo a nossa fé se sente sufocada, suprimida, porque damos mais ouvidos aos problemas, às provações da vida e às agitações que vêm de um lado e de outro e não sabemos confiar e acreditar no Senhor, que nos conduz pela mão.
O desespero nunca ajudou ninguém, o desespero nunca resolveu o problema; muito pelo contrário, ele ajuda as coisas a ficarem até piores, ajuda o mar que está agitado a ficar numa situação pior, porque a agitação não é mais externa, é também interna.
Vou partilhar uma experiência pessoal: eu sei nadar muito pouco e, por três ou quatros vezes, lembro-me de estar muito perto de morrer afogado. E o que eu aprendi com isso? O que apressava a minha morte, quando estava quase me afogando, não era só aquela falta do oxigênio necessário para a respiração, mas sim o desespero do agito. Quanto mais eu me agitava, tanto mais era difícil alguém me socorrer!
Da mesma forma, na vida é assim: quanto mais nos desesperamos, quanto mais gritamos, quanto mais esperneamos, tanto menos Deus pode fazer por nós! Eu já vi, em alguns acidentes de carro, e você também pode ter visto, que, quanto menor é a criança, sobretudo se for de colo, tanto maior será a possibilidade de ela ser a sobrevivente. E por quê? Ela não tem a visão do desespero e não se desespera porque não sabe o que está acontecendo. O que leva muitos a morrerem nos acidentes da vida é o desespero ao lidar com as situações.
Que a fé e a confiança no Senhor nos ajudem a manter a serenidade onde as ondas da vida estão se agitando, onde as coisas estão borbulhando dentro de nós! Busquemos a serenidade do Senhor porque ela nos salva e nos conduz pela mão!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo - Canção Nova

Evangelho (Mc 4,35-41)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Aprenda a oração que o Papa Francisco nos pede rezar nesta Quaresma

Francisco Rezando / AlanHoldren / Grupo ACI
VATICANO, 30 Jan. 15 / 12:31 pm (ACI/EWTN Noticias).-
Na Mensagem para a Quaresma 2015, o Papa Francisco mencionou uma Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus, que ele deseja rezar com a Igreja para que se alcance “um coração forte e misericordioso”.
 
"Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus)”, escreveu o Papa Francisco.
 
As Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus foram aprovadas para toda a Igreja em 1891. São João Paulo II em 1982 disse que “As ladainhas do Coração de Jesus se inspiram abundantemente nas fontes bíblicas e, ao mesmo tempo, refletem as experiências mais profundas dos corações humanos. São, ao mesmo tempo, oração de veneração e de diálogo autêntico”.
Fonte: Acidigital
 
Leia a íntegra da mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2015 em:http://www.acidigital.com/noticias/integra-mensagem-do-papa-francisco-para-a-quaresma-2015-17533/
 

Uma revolução pendente, a revolução da família

Família (imagem referencial) / Foto: Istockphoto
ROMA, 30 Jan. 15 / 01:22 pm (ACI).-
O tema da família tem recebido bastante destaque nos últimos meses dentro da vida da Igreja. Faz algumas semanas o Papa Francisco tem dedicado a catequese da Audiência Geral à família, em outubro do ano passado foi celebrado o Sínodo Extraordinário sobre a família e em outubro deste ano acontecerá o Sínodo Ordinário sobre o mesmo tema.
 
Para Raúl Sánchez, Secretário Geral da Confederação Europeia de Famílias Numerosas, “a grande revolução pendente que temos no século XXI é da família, assim como aconteceu com a mulher, que foi uma dimensão ausente da vida social e foi preciso recuperá-la, e também com o meio ambiente e com toda a industrialização que também foi preciso lutar porque estávamos jogando todo o nosso futuro”.
 
“Acho que agora toda a dimensão familiar está absolutamente ignorada em nosso modelo social existente, o que gera múltiplas tensões e problemas”. Precisamente, “essa é a grande revolução que agora temos que fazer, que é incorporar a família plenamente ao nosso modelo social”, comentou ao GrupoACI.
 
Sánchez participou na semana passada em Roma de um Congresso organizado pelo Pontifício Conselho para a Família no qual se analisou a vocação e a missão das famílias tanto na Igreja como na sociedade.
Por Alvaro de la Juana
Fonte: Acidigital

Papa Francisco: O cristão morno esqueceu o entusiasmo do primeiro amor

Papa Francisco na Missa da Casa Santa Marta / Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 30 Jan. 15 / 02:02 pm (ACI/EWTN Noticias).

A custódia da memória do primeiro amor e a esperança no encontro com Cristo foram os dois temas principais da homilia do Papa Francisco na Missada Santa Marta desta última sexta-feira de janeiro, na qual alertou os fiéis sobre o perigo de converter-se em cristãos mornos.
 
O Bispo de Roma comentou a Epístola aos Hebreus da liturgia que convida a lembrar “dos primeiros dias, quando, apenas iluminados, suportastes longas e dolorosas lutas”. Para o Papa este é “o dia do encontro com Jesus” que nunca se esquece porque é o dia de “uma alegria grande”, de “um desejo de fazer coisas grandes”.
 
“A memória é tão importante para recordar a graça recebida, porque se nós largamos este entusiasmo que vem da memória do primeiro amor, vem aquele perigo tão grande para os cristãos: a tibieza. Os cristãos mornos”.
 
“E estão ali, parados, e sim, são cristãos, mas perderam a memória do primeiro amor. E perderam o entusiasmo. Também perderam a paciência, aquele tolerar as coisas da vida com o espírito do amor de Jesus; aquele levar às costas, as dificuldades… os cristãos mornos, pobrezinhos, são um grave perigo”.
 
Sobre o mesmo tema, Francisco colocou dois exemplos. Por um lado, a epístola de São Pedro onde se diz “cão que retorna ao seu vômito”, e por outro que há pessoas que na decisão de seguir o Evangelho expulsaram de si o demônio, mas quando este retorna com força, abrem-lhe a porta sem estar em guarda e assim o demônio “toma posse daquela casa”.
 
Em contrapartida, “o cristão tem estes dois parâmetros: a memória e a esperança”.
 
“Evocar a memória para não perder aquela experiência tão bela do primeiro amor, e que alimenta a esperança. Tantas vezes a esperança é obscura, mas vai em frente. Acredita e vai, porque sabe que a esperança não desilude para encontrar Jesus. Estes dois parâmetros são justamente a moldura na qual podemos preservar esta salvação dos justos, que vem do Senhor”.
 
Por último, destacou que é uma salvação que vai protegida “para que o pequeno grão de mostarda cresça e dê seu fruto”.
 
“Dão pena, fazem tanto mal tantos cristãos pela metade do caminho, tantos cristãos falidos neste caminho rumo ao encontro com Jesus, este caminho no qual perderam a memória do primeiro amor e não têm esperança. Peçamos ao Senhor a graça de proteger o presente, o dom da salvação”.
Fonte: Acidigital

Estas são as intenções do Papa Francisco para fevereiro

Papa Francisco / Foto: Daniel Ibáñez (Grupo ACI)
Vaticano, 30 Jan. 15 / 02:02 pm (ACI/EWTN Noticias).-
A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira as intenções do Papa Francisco para o mês de fevereiro, dedicadas aos reclusos, sobretudo aos jovens, e aos casais separados.
 
A intenção universal do apostolado da oração do Santo Padre para o mês de fevereiro de 2015 é: “Para que os reclusos, especialmente os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir a sua vida com dignidade”.
 
Sua intenção evangelizadora é: “Para que os casais que se separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã”.
Fonte: Acidigital

Matriz Basílica de Aparecida (SP) será reinaugurada

Após 11 anos de restauração, a Matriz Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada no interior de São Paulo, será reinaugurada, no dia 2 de fevereiro. Durante as obras, atividades como missa e visita a imagem não foram interrompidas. O tempo possui arquitetura barroca e foi inaugurada em 1888.
Uma missa, às 18h15, marcará a reinauguração da Matriz Basílica, ao som do órgão que será tocado pelo maestro Sérgio Militello, organista da Capela Sistina, do Vaticano.
A restauração estrutural e artística da Basílica Velha, como também é conhecida, foi iniciativa do Santuário Nacional. A realização contou com a coordenação da restauradora Cláudia Rangel que, com sua equipe, trabalhou na recuperação de detalhes internos e externos da igreja.
Obras
O início dos trabalhos começou em fevereiro de 2004, a partir da capela do Santíssimo. Foram recuperadas as janelas de madeira, peças de mármore do presbitério e do altar. A obra contemplou, ainda, a restauração de cada parte da Matriz Basílica, de piso, telhado e paredes. A restauração recuperou detalhes originais do templo. O madeiramento original do teto foi substituído por compensado.
Na área sobre o altar, os profissionais recuperaram uma pintura datada de 1904. Trata-se de uma coroa circundada por dois anjos e ornamentada com uma guirlanda e uma flâmula, que traz a inscrição ‘Ave Maria’. Na tribuna leste do presbitério uma pintura do Espírito Santo também foi redescoberta.
A área do coro teve o assoalho trocado e uma readequação de suas paredes. No local, um órgão de tubos, originário da Alemanha, foi reconstruído e poderá ser utilizado nas celebrações.
História
Com obras iniciadas em 1845 e concluídas em 1888, a igreja recebeu do Vaticano, no ano de 1908, o título de Basílica de Aparecida. Em 1982, foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), como monumento de interesse histórico, religioso e arquitetônico.
A imagem de Nossa Senhora Aparecida, encontrada no Rio Paraíba do Sul, ficou na Matriz Basílica até 1982, quando foi transferida em definitivo para a nova Basílica do Santuário Nacional.
Com informações e foto do A12/Santuário Nacional.
Fonte: CNBB

Dom Bosco e os jovens

Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora (MG)


O Piemonte no período pós napoleônico vivia um quadro desolador. Na esteira do Capitalismo, que no trabalho de larga escala utilizava as pessoas fazendo-as escravas de um sistema brutal de produção e lucro, ficavam despojados até de si próprios, super utilizados ou se à margem do processo estariam fadados a uma pobreza absoluta. E nesse particular os jovens eram as vítimas mais fragilizadas de um sistema abusivo ou excludente. Foi nesse cenário que surgiu Dom Bosco que, consciente das agruras do seu tempo, elegera os jovens a querer promovê-los uma vida digna dentro de um ideal cristão. Dom Bosco não indisporia patrões contra empregados, sabia que essa seria uma luta vã. Iniciou os jovens pobres em lojas e oficinas promovendo o aprendizado de trabalhos em meio às atividades de recreação e religiosas. Sua fórmula de integração era simples: “Que os jovens não sejam só amados, mas que eles próprios saibam que são amados... Que sendo amados nas coisas que lhes agradam, aprendam a ver o amor nas coisas que, naturalmente, pouco lhe agradam”.

Mais tarde criou as escolas noturnas. Queria incansavelmente promover a educação dos jovens trabalhadores, sempre qualificá-los em dimensões profissionalizantes. Ali, os jovens eram despertos para um mundo igualitário, inclusivo, através do trabalho; trabalho esse que integrava atividades recreativas e espiritualidade. Para ele, a educação missionária nunca poderia se esquecer da alegria. João Bosco conhecera a tristeza de perto, ficou órfão aos dois anos de idade e a mãe e seus três filhos pequenos passou a viver uma vida marcada pela dificuldade financeira. Precisou trabalhar para custear seus estudos. Precisou superar muitas dificuldades com sua fé. Viveu conforme seus desígnios conciliatórios: “É preciso estar de acordo com todos”. Não promoveu desavenças com o poder, abraçou os jovenzinhos pobres promovendo-lhes um caminho para serem adultos realizados e realizadores. Combateu também os vícios por sua escravidão intrínseca, promovendo as virtudes.
No princípio reunia os jovens de rua no salão do seminário com disciplina e muita alegria. A alegria era o grande estímulo. Após a recreação inseria uma prece promovendo espiritualidade. Convidava os jovens para voltarem e eles voltavam sempre com outros e mais outros. No tocante às oficinas, onde havia muito o que criar ou consertar, ele ensinava os jovens a ganharem o pão com seu trabalho sem se indisporem com o trabalho, trabalhando felizes. Sua caridade e doçura contagiava todos os que se aproximavam dele. Com o tempo, o grupo de jovens que voluntariamente o procuravam foi crescendo mais e mais, ele inspirava confiança aos jovens. Sua missão estava sendo bem sucedida.
Certa vez, em meio a um dos seus muitos sonhos premonitórios, ele sonhou com Jesus lhe indicando o caminho. Ele era ainda um menino. No sonho ele brigava com outros meninos e um homem e o Mestre dele se aproximara e lhe teria dito: “Educar não com pancadas, mas com mansidão e caridade”. Faria isso mais tarde. “Os inimigos do jovem lutam sem parar. Por isso, nós também só descansaremos no céu”. Trabalhava intensamente e promovia o trabalho como saída para os meninos. Inspirado por São Francisco de Sales veio a criar os Salesianos como uma Sociedade missionária que abraçaria a pedagogia salvífica. Seu trabalho foi reconhecido pelo Estado, pelos poderosos e até mais recentemente por João Paulo II, ao conferi-lo o título de Pai e Mestre da Juventude.
Suas palavras antes de morrer demonstram o amor que tinha pelos jovens e por sua missão: “Digam aos meus jovens que os espero a todos no céu”. Seu modo de exorcizar o mal era o querer bem e fazer o bem. Um homem que levou a sério a síntese da mensagem de Cristo de amor e serviço, antevendo uma miríade de possibilidades num olhar fecundo educacional e participativo. Nunca abriu mão da alegria como antídoto para a tristeza. Com Dom Bosco, o menino virava adulto sorrindo pela promoção humana. A grandeza de seu trabalho frente à juventude é um exemplo que muitos educadores, catequistas, padres e pais devem se espelhar com guia e seu apostolado permanece contemporâneo e instigante.
Neste 31 de janeiro comemora-se o seu dia. Salve Dom Bosco, grande homem e santo! A juventude de todos os tempos há de recordá-lo em sua dimensão magistral. “Viver para servir e não para ser servido”. Prestemos atenção ao seu recado, um recado para os jovens e sempre jovem.     

Imposição do pálio acontecerá nas sedes episcopais

Os arcebispos metropolitanos nomeados pelo papa Francisco desde última solenidade de São Pedro e São Paulo terão a imposição do pálio em suas arquidioceses de origem das mãos dos núncios apostólicos de cada país. Em entrevista à Rádio Vaticano, o mestre de cerimônias pontifícias, monsenhor Guido Marini, explicou o significado da decisão do bispo de Roma.
A partir deste ano, a peça de lã branca que recorda o símbolo da ovelha sobre os ombros de Jesus, será entregue ao arcebispo pelo papa, no Vaticano e imposta pelo núncio apostólico na sede episcopal, como explica monsenhor Guido Marini. “A partir do próximo 29 de junho, por ocasião da Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, os Arcebispos – como de costume – estarão presentes em Roma, concelebrarão com o Santo Padre, participarão do rito da bênção dos pálios, mas não haverá a imposição: simplesmente receberão o pálio do Santo Padre em forma mais simples e privada”, conta.
A imposição do pálio será efetuada depois, nas dioceses a que pertencem os arcebispos na presença dos fiéis e dos bispos das dioceses sufragâneas. “O significado desta alteração é o de colocar em maior evidência a relação dos bispos metropolitas – os novos nomeados – com a sua Igreja local e assim dar também a possibilidade a mais fieis de estarem presentes neste rito tão significativo para eles, e também particularmente aos bispos das dioceses sufragâneas, que deste modo, poderão participar do momento da imposição”, explica o mestre de cerimônias.
Ele considera que será mantido o significado da celebração do dia 29 de junho e que, ao mesmo tempo, acrescenta a “ligação com a Igreja local”.
Arcebispos do Brasil
Desde a última imposição do Pálio - ocorrida na solenidade de São Pedro e São Paulo do ano passado -, foram nomeados no Brasil os arcebispos do Ordinariado Militar, dom Fernando José Monteiro Guimarães; e da arquidiocese de Curitiba (PR), dom José Antônio Peruzzo.
Pálio
O arcebispo de Pelotas (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jacinto Bergmann, explicou à Rádio Vaticano que o pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. A peça possui seis cruzes bordadas em lã preta: quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionada pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecilia, em Roma, utilizando a lã de dois cordeiros que são ofertados ao Papa na solenidade de Santa Inês, no dia 21 de janeiro. Após confeccionados são abençoados pelo bispo de Roma e guardados numa arca junto ao tumulo de São Pedro.
O uso do pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Metropolitas a partir do século VI, tradição que perdura até os nossos dias.
Cada Província Eclesiástica é formada por algumas dioceses e uma arquidiocese. À frente dela está o metropolita, que é o arcebispo da diocese-sede. As palavras “arqui” e “arce”, colocadas junto às palavras diocese e bispo, vêm da língua grega, e significam “a primeira”, “o primeiro”. Nesse sentido, recorda-se que ambos devem estar a serviço e promoção da comunhão.
Após ser nomeado, o metropolita deve pedir ao Papa, o pálio, símbolo de seu “poder” (o serviço e promoção da comunhão) na própria Província Eclesiástica e de sua comunhão com a Sé Apostólica. Uma vez recebido, usa-o unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da Província a que preside, e unicamente nela.
Com informações, fotografia e reprodução da Rádio Vaticano

Você sabe quantos abortos acontecem na China anualmente?

Imagem referencial. Foto: Domínio Público.
PEQUIM, 29 Jan. 15 / 01:59 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em uma nota na qual também informam sobre a enorme quantia de dinheiro que utilizam para distribuir anticoncepcionais no país, o governo da China divulgou o número alarmante de abortos que se realizam nesta nação asiática: 13 milhões por ano.

Conforme afirma o jornal oficial da China, se realizam na China 13 milhões de abortos consentidos, dos quais 62 por cento são realizados em mulheres cujas idades estão entre 20 e 29 anos, a maioria delas solteiras.

Os números foram divulgados pelo Centro de Pesquisa de Tecnologia sob a Comissão Nacional de Planejamento Familiar e da Saúde da China.

Além disso, esta mesma comissão indicou que entre os anos 2006 e 2010 se gastou na China a cifra astronômica de 402,5 milhões de dólares para distribuir anticoncepcionais em todo o país.

Sobre os milhões de bebês que morrem na China antes de nascer, Qi Rongyi, médico chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia em um hospital de Tianjin, disse que "o número de abortos poderia ser muito mais alto” já que "estas estatísticas contêm dados de instituições médicas registradas e não incluem os abortos realizados em clínicas não registradas".

O doutor também explicou que o número de adolescentes menores de 16 anos que abortam aumentou em 30 por cento.

A política do filho único na China

Faz 35 anos entrou em vigor a política do filho único na China, que obriga às famílias a ter apenas um filho ou enfrentar duras sanções. Neste tempo, 400 milhões de crianças morreram por abortos forçados como parte deste programa do governo comunista.

Em um artigo publicado no final de 2014, Steven Mosher, presidente do Population Research Institute (PRI), recordou que as primeiras crianças vítimas da política abortista do filho único na China “teriam hoje 35 anos de idade”. Mosher foi um dos primeiros em denunciar os abusos deste programa a nível mundial.

Em seu artigo, intitulado “Isto é pelas crianças perdidas da China”, Steven Mosher pediu orações “por eles e por suas mães, muitas das quais foram levadas aos centros de saúde do Estado à força ou com ameaças, para fazer os abortos que nunca quiseram e que agora lamentam profundamente”.

Mosher lamentou que “mesmo que a fecundidade das mulheres continue diminuindo perigosamente em dezenas de países em todo mundo, o mito da superpopulação subsiste nas mentes e nas decisões concretas. As políticas públicas que denigrem e socavam a vida humana estão aumentando”.

O líder pró-vida animou a unir-se “a esta gesta histórica para deter esta matança”, e também pediu doações para sustentar a atividade do Population Research Institute.

As doações para o Population Research Institute, que são deduzíveis de impostos nos Estados Unidos, podem ser feitas através do site:http://pop.org/donate/options
Fonte: Acidigital