quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Lei do aborto não a deixaria viver: Jovem com Síndrome de Down é nomeada vereadora na Espanha

Ángela Bachiller
MADRI, 29 Ago. 13 / 03:56 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ángela Bachiller, uma jovem de 30 anos, é a primeira vereadora da Espanha que tem síndrome de Down, uma deficiência que a legislação atual sobre o aborto teria permitido abortar.
Atualmente a legislação espanhola contempla a despenalização do aborto em caso de má formação do feto. A síndrome de Down é considerada um tipo de má-formação. Entretanto, Ángela Bachiller que nasceu com esta deficiência, fez a sua Formação Profissional, tem 30 anos e trabalha como auxiliar administrativa na Área de Serviços Sociais da própria Prefeitura de Valladolid e agora ocupa o cargo de vereadora.
Em 2011 o Partido Popular apresentou Ángela Bachiller no número 18 da candidatura das listas eleitorais como uma mostra de integração e igualdade de oportunidades.
Faz algumas semanas, Ángela Bachiller tomou posse do seu cargo substituindo Jesus García Galván que renunciou por estar envolvido em supostos delitos urbanísticos. O cargo de vereadora que Bachiller irá exercer não implica estar encarregada de uma área de gestão porque o vereador ao que substitui não tinha essa responsabilidade.
Depois de tomar posse do cargo, Ángela Bachiller participou de um plenário municipal onde se tratou a adesão de Valladolid à Rede de Cidades para a Acessibilidade, o plano de pagamento a fornecedores e a promoção do veículo elétrico.
Manuel Velázquez, presidente da Associação Down Valladolid, em que a jovem participa ativamente, assegura que ela "é fantástica e encantadora no pessoal, muito trabalhadora, muito lutadora e muito comprometida com o que faz".
Da associação Down Espanha, seu gerente Agustín Matía, qualifica esta notícia como "positiva" e "um gesto de normalidade e de reconhecimento à incorporação de pessoas com deficiência à participação social, civil e política", que, ademais, serve "para romper clichês".
O Comitê Espanhol de Representantes de Pessoas com Deficiência (CERMI) declara que "esta situação, atualmente é a exceção e por isso chama a atenção" e por isso espera que seja o avanço de um processo de acesso e presença de pessoas com alguma deficiência na gestão dos assuntos públicos". Fonte: Acidigital

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