
Papa Francisco presenteia o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, com um cálice.
RIO DE JANEIRO, 27 Jul. 13 / 04:45 pm (ACI/EWTN Noticias).-
Papa Francisco celebrou uma missa nesta manhã (27), na Catedral Metropolitana de São Sebastião, com bispos,
padres e seminaristas brasileiros. O Santo Padre fez a homilia em
espanhol, sob três aspectos: “chamados por Deus; chamados para anunciar o
Evangelho; chamados a promover a cultura do encontro”.
Participaram da celebração os Cardeais
Tarciso Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, e Raymundo Damasceno
Assis, Arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos
Bispos Brasileiros (CNBB), seu vice-presidente, Dom José Belisário e o
Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.
O Arcebispo
do Rio agradeceu ao Papa pela sua “atenção e afeto” com o clero
brasileiro, logo no início da celebração. E citou o Documento de
Aparecida, elaborado na V Congregação Geral dos Bispos
Latino-Americanos, que Francisco ajudou a redigir, quando ainda era
Cardeal de Buenos Aires.
“Desse documento ‘brotou um novo
entusiasmo nas nossas comunidades’ e com esse mesmo espírito,
acrescentou, os bispos e o clero congregados na Catedral se uniam nesta
celebração para ouvir ‘como discípulos’ o sucessor de Pedro”, disse o
Arcebispo.
Em sua homilia, o Santo Padre falou aos presentes: “Não
é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que
garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus”. Essa fidelidade a Cristo,
disse o Papa, vem com uma “vida de oração”, com a Eucaristia e com a atenção as “pessoas mais necessitadas”. E os convidou a pedir que “a Virgem seja o modelo desse chamado”.
Em
relação aos jovens, pediu que os sacerdotes que ajudem os “jovens a
perceber que ser discípulo missionário é uma consequência de ser
batizado, é parte do essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar
onde evangelizar é própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e os amigos”.
E
que eles tenham “a paciência de escutar os problemas dos jovens”,
especialmente na confissão, na orientação espiritual e no
acompanhamento. “Não poupemos esforço na formação dos jovens”. Essa
orientação deve ser feita de tal modo que se sintam missionários, saiam
de suas casas e não fiquem “encerrados na paróquia, nas comunidades
quando tantas pessoas estão esperando o Evangelho”, alertou.
Sobre
o último aspecto, “Promover a cultura do encontro”, ele denunciou a
atual “cultura da exclusão e do descartável”, na qual não há tempo para
as os outros e as relações humanas parecem regidas por dois dogmas
modernos: a eficiência e o pragmatismo.
E pediu para que encontrem
“a coragem de ir contra a corrente”, sendo “servidores da comunhão e da
cultura do encontro”. E que saiam “ao encontro dos irmãos e de quem
estar na periferia”. Fonte: Acidigital
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