O Papa Bento XVI acaba de publicar os seus “escritos conciliares”, recordando os 50 anos do Concílio Vaticano II (1962-1965). O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 28, pelo coordenador da obra.
“Como sétimo volume da ‘opera omnia’ (obras completas), foi publicada agora a coleta, numa síntese de tipo cronológico e organizado, dos escritos de Joseph Ratzinger sobre os ensinamentos do Concílio, que coincide com o cinquentenário do Vaticano II”, escreve o Arcebispo alemão Gerhard Ludwig Muller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé), na edição italiana do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.
O então jovem padre Ratzinger, professor de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo de Colônia (Alemanha), Cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado perito teológico. A introdução à compilação de textos, assinada pelo Papa, foi publicada numa edição comemorativa do jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’, no dia 11 de outubro.
Os padres conciliares, precisou Bento XVI, “não podiam e não queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”. A coleção dos escritos conciliares de Joseph Ratzinger é apresentada pela editorial Herder, da Alemanha, responsável pela publicação das obras completas do Papa.
O Arcebispo Gerhard Ludwig Muller, que coordena a coleção, diz que Bento XVI “contribuiu para dar forma e acompanhou o Concílio Vaticano II em todas as suas fases”. “Quem quiser entender o Vaticano II deve considerar com atenção todas as constituições, os decretos e as declarações porque só eles, na sua unidade, representam a herança válida do concílio. E no presente volume está documentado adequadamente, em toda a sua clareza e exatidão, também este passo decisivo no acolhimento do concílio”, acrescenta Dom Muller.
O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé precisa que o sétimo volume dos escritos completos de Joseph Ratzinger reúne textos “dispersos”, oferecendo assim ao leitor “um instrumento para compreender e interpretar o Concílio Vaticano II”.
O Concílio Vaticano II foi inaugurado pelo Beato João XXIII em 11 de outubro de 1962 e reuniu mais de dois mil participantes de todo o mundo.
Fonte: cancaonova


Espiritualidade tem a ver com a capacidade de conviver com o vento que sopra do alto, de lado, de baixo, de frente e à ré.
Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.
Ao longo de nossos convívios, vamos percebendo que, infelizmente, não temos o controle das coisas nem a onisciência de que gostaríamos.
O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.
O santo de hoje morreu dizendo "Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus", isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.