O prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, apresentou a primeira parte do documento.
Foi apresentado na manhã desta
segunda-feira, 25, no Vaticano, o Documento “Orientações pastorais para a
promoção das vocações ao ministério sacerdotal”.
O documento está estruturado em três
partes: a primeira examina a situação atual, seja das vocações como do
ministério sacerdotal nas várias partes do mundo; a segunda aborda a
vocação e a identidade do sacerdócio; e a última parte, por fim, indica
propostas para a pastoral das vocações sacerdotais.
O prefeito da Congregação para a
Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, explica que a primeira
parte do documento indica, sobretudo, três razões principais que
contrastam a pastoral vocacional e que tornam evidente nas Igrejas de
antiga tradição cristã no ocidente: O declínio da população e da crise
da família; a difusão da mentalidade secularizada; as difíceis condições
de vida e do ministério do padre.
Já na segunda parte é oferecida uma
apresentação resumida e global da identidade e do ministério sacerdotal,
mais concentrada no perfil teológico e espiritual do padre.
“A síntese da doutrina teológica e
espiritual apresentada nestes parágrafos responde a duas exigências.
Antes de tudo, a intenção é colocar em destaque as características
essenciais da vocação ao sacerdócio, com referência à sintese oferecida
pelo Concíclio Vaticano II e desenvolvida no Ministério pós-concílio,
sobretudo na Pastores dabo vobis”, explica o secretário da Congregação
para a Educação Católica, Dom Jean-Louis Bruguès.
A terceira parte é a mais longa do
documento e propõe uma série de indicações concretas sugeridas por todas
as conferências episcopais consultadas. Na primeira frase do capítulo
lê-se: “Em alguns países registra-se um vigoroso e promissor
florescimento das vocações sacerdotais, que encoraja o prosseguimento no
caminho da promoção vocacional”.
“É interessante confrontar a evolução
das vocações ao sacerdócio ocorrida nos últimos 10 anos. Observamos o
número de estudantes de filosofia e teologia, seja nas dioceses que nas
congregações religiosas masculinas distribuídas nas diversas áreas
geográficas”, esclarece o subsecretário da Congregação para a Educação
Católica, Dom Angelo Vincenzo Zani.
Na Europa, por exemplo, se constatou uma
maior carência de vocações sacerdotais. Os estudantes de teologia e
filosofia nos centros diocesanos em 2000 eram 26.879 e em 2010 passaram a
ser 20.564.
Já na América Latina, os dados se
mostram mais estáveis, mas com uma pequena elevação: Em 2010, os
estudantes de teologia e filosofia nos centros diocesanos em eram 20.79,
e, em 2010, passaram a ser 20.919.
Uma solicitação importante feita no
documento diz respeito à Vigília do Ano da Fé que é um chamado a “propor
a experiência de fé como relação pessoal e profunda com o Senhor Jesus
Cristo”.
“O documento repete novamente o campo
fértil para a semeação vocacional, é uma comunidade cristã que ouve a
Palavra, reza com a liturgia e testemunha a caridade. Ele dirige a toda
Igreja a um encorajamento, a retomar com confiança o próprio empenho
educativo para o acolhimento do chamado de Deus ao ministério
sacerdotal”, conclui Dom Angelo.
Por Nicole Melhado - Da Redação, com Boletim da Santa Sé (Tradução: equipe CN Notícias)
Na Arquidiocese de Fortaleza os contatos
para os interessados em saber mais sobre a Pastoral Vocacional são: Pe.
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3290.1045; Seminário de Teologia (85) 3294.127; Seminário de Filosofia
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