Escrito por Fúlvio Costa
Ter, 26 de Junho de 2012 10:45
"A
Colômbia não é estranha às consequências do ‘esquecimento’ de Deus. É
indispensável, portanto, despertar em todos os fiéis a consciência de
que são discípulos e missionários de Cristo, nutrindo as raízes de sua
fé, reforçando sua esperança e reforçando seu testemunho de caridade”.
Esta foi a recomendação feita pelo papa Bento XVI aos bispos da
Colômbia, recebidos em audiência em 22 de junho, no âmbito de sua visita
Ad Limina Apostolorum.
O Papa
recordou os esforços realizados nos últimos anos pela Conferência
Episcopal e pelos bispos locais para “promover uma corrente de nova e
fecunda evangelização” e exortou a seguir as linhas elaboradas pelo
Plano Global da Conferência Episcopal (2012-2020). Dentre as situações a
levar em séria consideração, o papa citou “o crescente pluralismo
religioso” e “a presença sempre mais ativa de comunidades pentecostais
evangélicas”. “Neste sentido, é evidente que o povo de Deus é chamado a
purificar-se e a revitalizar a sua fé” – exortou o pontífice, que
especificou: “Trata-se, portanto, de ser fiéis melhores, com mais
compaixão,
afáveis
e acolhedores em nossas paróquias e comunidades, a fim de que ninguém
se sinta distante ou excluído. É preciso potenciar a catequese,
dirigindo uma atenção especial aos jovens e adultos; preparar as
homilias com zelo, assim como promover o ensinamento da doutrina
católica nas escolas e nas universidades... É igualmente importante
fazer apelo à tradição eclesial, incrementar a espiritualidade mariana e
zelar pela rica diversidade devocional. Facilitar a relação serena e
aberta com os outros cristãos sem perder a própria identidade pode
contribuir também para melhorar as relações com eles e a superar a
desconfiança e atritos não necessários”.
Em seguida, Bento XVI convidou os bispos a continuarem próximos “daqueles que estão privados de liberdade por causa da violência injusta”, “a assistir aqueles que estão na provação, de modo especial as vítimas de desastres naturais, os mais pobres, camponeses, doentes e aflitos”. “Não se esqueçam também daqueles que devem emigrar de seus países porque perderam seus empregos ou não conseguem encontrar um; daqueles que têm seus direitos fundamentais pisoteados e são obrigados a deixar suas casas e abandonar suas famílias sob a ameaça da mão obscura do terror e da criminalidade; ou daqueles que caíram na rede infausta do comércio de drogas e de armas”. Concluindo seu discurso, Bento XVI recomendou “favorecer nos fiéis o encontro pessoal com Jesus Cristo, de modo que rezem e meditem com assiduidade a Palavra de Deus e participem de modo mais digno e fervoroso dos sacramentos, celebrados segundo as normas canônicas e os livros litúrgicos”.
afáveis
e acolhedores em nossas paróquias e comunidades, a fim de que ninguém
se sinta distante ou excluído. É preciso potenciar a catequese,
dirigindo uma atenção especial aos jovens e adultos; preparar as
homilias com zelo, assim como promover o ensinamento da doutrina
católica nas escolas e nas universidades... É igualmente importante
fazer apelo à tradição eclesial, incrementar a espiritualidade mariana e
zelar pela rica diversidade devocional. Facilitar a relação serena e
aberta com os outros cristãos sem perder a própria identidade pode
contribuir também para melhorar as relações com eles e a superar a
desconfiança e atritos não necessários”.Em seguida, Bento XVI convidou os bispos a continuarem próximos “daqueles que estão privados de liberdade por causa da violência injusta”, “a assistir aqueles que estão na provação, de modo especial as vítimas de desastres naturais, os mais pobres, camponeses, doentes e aflitos”. “Não se esqueçam também daqueles que devem emigrar de seus países porque perderam seus empregos ou não conseguem encontrar um; daqueles que têm seus direitos fundamentais pisoteados e são obrigados a deixar suas casas e abandonar suas famílias sob a ameaça da mão obscura do terror e da criminalidade; ou daqueles que caíram na rede infausta do comércio de drogas e de armas”. Concluindo seu discurso, Bento XVI recomendou “favorecer nos fiéis o encontro pessoal com Jesus Cristo, de modo que rezem e meditem com assiduidade a Palavra de Deus e participem de modo mais digno e fervoroso dos sacramentos, celebrados segundo as normas canônicas e os livros litúrgicos”.
Fonte: Agência Fides
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