“O
Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é
a menor de todas as sementes da terra. Quando é semeado, cresce e se
torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que
os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra.” (Mt 4, 31)
Foi com estas palavras do Evangelho que a
arquidiocese do Rio de Janeiro, em conjunto com a Rede Cáritas e
parceiros, promoveu na manhã deste domingo, dia 17, uma missa especial
para a Cúpula dos Povos e Rio+20.
Presidida pelo arcebispo do Rio de
Janeiro, dom Orani João Tempesta, a Celebração Eucarística ressaltou a
orientação deixada pelo Documento de Aparecida: “Devemos procurar um
modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário baseado no
agir ético que inclua a responsabilidade por uma autêntica ecologia
natural e humana, que se fundamente no evangelho da justiça, da
solidariedade e do destino universal dos bens, e que supere a lógica
utilitarista, individualista e consumista”.
Ao final da celebração, dom Leonardo
Steiner, secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), comentou que há muito tempo a Conferência discute a temática do
meio ambiente com a sociedade na perspectiva da fraternidade. “Se não
estabelecermos novas relações com a natureza colocamos em risco nós
mesmos, seres humanos, pois somos parte da criação. Nós, cristãos, somos
tocados pela Palavra, temos a confiança e vivemos na esperança que o
pequeno grão de mostarda se transforme em saúde, moradia, dignidade. É
fundamental que a Rio+20 discuta a relação com a natureza e que não
trate a economia verde apenas em aspectos econômicos”. Por CNBB
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