A mensagem de todo o Evangelho de São João é que “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho Unigênito para que não morra todo aquele que nele crê, mas tenha a vida eterna”
(Jo 3,16). A presença de Jesus, como Luz do mundo, divide os seres
humanos entre os que se decidem pela Luz e, por isso, ficam do lado da
vida, e os que se decidem pelas trevas, ficando do lado da morte.
Os fariseus, escribas e
sacerdotes não descansaram enquanto não conseguiram um jeito de anular a
pessoa de Jesus Cristo. Preocupados com a fama de Jesus e a multiplicação
dos milagres, estavam sem saber o que fazer. Foram muitos os
enfrentamentos entre eles e Jesus, pois questionavam a pessoa de
Cristo. Até que, finalmente, os sacerdotes e os fariseus convocaram o
Conselho. Desde aquele momento, resolveram tirar-Lhe a vida. Decidiram
matar Jesus. O que mais indignou os sumos sacerdotes foi Jesus dizer que era o Filho
de Deus. Para os judeus, isso foi blasfêmia, mas, na verdade, eles
queriam “apagar” o concorrente. Então, aquele Conselho foi um
pré-julgamento de Jesus, no qual o Filho de Deus foi, de antemão,
condenado.Caifás apresenta a solução que,ironicamente, tornou-se o coração da fé cristã. Jesus morrerá por todos. Matando a Jesus, o sistema opressor se denuncia e se destrói a si mesmo, abrindo a possibilidade da vida e liberdade para todos. A Quaresma é ocasião oportuna para reforçarmos nossa decisão pela Luz,
que é Cristo, e ajudarmos os que estão nas trevas a optar pela Luz e
abandonar a morte.Aproximando-nos da festa da Páscoa, vamos ao encontro do Senhor da Nova e Eterna Aliança.Louvor e Glória ao Senhor!
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