quarta-feira, 18 de abril de 2018

Páscoa: Jesus Cristo Ressuscitou! Aleluia!

Páscoa: Jesus Cristo Ressuscitou! Aleluia!
Jerusalém, onde tudo haveria de acontecer. Foi para lá que Jesus, acompanhado de seus três discípulos, Pedro, João e Tiago, dirigia-se, quando subiu a montanha e, enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
Os discípulos despertaram do sono, e ao verem Jesus, Moises e Elias, revestidos de grande esplendor e glória, logo propuseram ali permanecer, enquanto, de uma nuvem, uma voz lhes dizia: “Este é o meu Filho, o escolhido. Escutai o que Ele diz” (Lc. 9,35). Porém, Jesus os convida a descer a montanha e voltar à realidade. Esse acontecimento é acompanhado, há seu tempo, pela entrada triunfal em Jerusalém, o domingo de ramos, e, posteriormente, a sequência da prisão, condenação e crucificação de Jesus.
Sua ressurreição após esses fatos; que significado tem para nós, que nos consideramos cristãos?
Porque Jesus não aceitou a proposta dos discípulos em lá permanecer, mas, sim, retornar para a sua realidade? Porque Jesus, inocente, pois não cometera falta alguma, submeteu-se a ser preso, escarnado publicamente, julgado, condenado e submetido à morte cruenta na cruz? Porque, após três dias, ele ressuscita e se faz presente no meio de nós?
A Páscoa desperta em nós esses questionamentos, pois a nossa natureza humana sempre nos leva a acolher o que é mais gostoso, mais fácil, que nos dá mais satisfação e acomodação. Foi esta a atitude dos apóstolos quando viram o Mestre entre Moises e Elias no esplendor da glória, e porque não lá permanecer ao invés de descer à realidade, onde tudo são provações e desafios.
Jesus sabia que sua missão não era lá no alto da montanha, mas, sim, aqui embaixo. Que a subida era íngreme, com tropeços, quedas, provações, renúncias, com reconciliações e perdoando não apenas sete vezes, com tentações, e quantas vezes até em pensamentos de desistência da missão.
Nessa Páscoa, Jesus quer chamar nossa atenção no sentido de que não é no esplendor e tampouco na glória que reside a nossa missão como cristãos, Ele nos deu o exemplo. Subiu até o topo da montanha, porém não lá permaneceu, sendo modelo de um amor sem limites e restrições, amando e perdoando até o fim – “Pai, perdoa porque eles não sabem o que fazem” (Lc.23,34). Mostrando-nos que após a morte do corpo, estaremos prontos a retornar à casa do Pai. O júbilo que sua ressurreição nos provoca é a certeza dessa vitória ao final da subida da montanha, a chegada à Jerusalém eterna.
Todos conhecem um dos textos mais importantes do evangelista Mateus – Mt 25,31-46 –, no qual ele coloca na boca de Jesus, justo juiz, o que realmente vai definir nossa eternidade ao chegarmos à nossa Jerusalém.
Numa palavra, o que fizemos com as pessoas que Deus colocou em nossa vida? Que lugar e espaço elas ocuparam? Como acolhemos a quem tinha fome e sede, estava doente, nu e na prisão, era migrante e refugiada, criança especial, explorada, idoso doente, desamparado ou abandonado? E nossa mãe natureza? Como a estamos usando e conservando? Estamos ouvindo e sentindo os seus gemidos e apelos de socorro pelos maus tratos a ela despendidos? Ou estamos surdos e ignorando os nossos atos?
E poderíamos multiplicar por muitos os que necessitam de nossa vida para terem mais vida, os que precisam de “alguém-gente” para ser “gente”.
Mensagem — O original desta mensagem é do autor Inglês Whit Criswel:
“Naquele dia, Deus não vai perguntar a você, a mim, a todos, que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.
Deus não vai perguntar qual o tamanho e o valor da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.
Deus não vai perguntar sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.
Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar que uso você fez deles em sua vida.
Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você pisou em alguém para obtê-lo.
Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu os outros.
Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você colocou todo o seu empenho naquilo que você fez.
Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.
Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.
Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou os vizinhos do seu bairro.
Deus não vai perguntar se você teve filhos ou netos, mas vai perguntar se você foi para eles uma presença carinhosa do seu amor.
Diante do que Deus não vai perguntar, que respostas teremos para dar?
Depende de nós, de cada um de nós, ouvir, naquele dia, da boca do Senhor Jesus: ‘vem, bendito… vem, bendita do meu Pai… vem gozar da felicidade eterna no meu céu que é, para sempre, teu céu também’.”
Essa é a certeza de nossa caminhada, e que a alegria contagiante da Ressurreição de Jesus, possa, nesta Páscoa, acalentar nossos corações e nos tornar firmes na subida da montanha de nossas vidas, amando como ele amou até o fim, sinceros, perseverantes e autênticos em nossa missão como filhos de Deus e irmãos em Cristo Jesus.
Feliz e Santa Páscoa a todos.

Fonte: Catequese Católica

A humildade nos une a Deus


A humildade nos une a Deus

Precisamos ser agradecidos e humildes

O verdadeiro humilde não demonstra o que é, e procura esconder as outras virtudes que possui. Se tivermos que nos dizer humildes, o façamos em nosso interior, demonstrando exteriormente o que somos; e para que isso aconteça , precisamos nos curar da mentira, do fingimento, da arrogância e da ferocidade.
Porventura as mulas deixam de serem brutas e grosseiras? Não, pois sempre carregando peso, e muitas vezes sem condições de carregarem.
Que temos nós de bom que não tenhamos recebido do Senhor? Deus nos dá o frio conforme o cobertor; os fardos mais pesados e difíceis, Ele carrega por nós. Precisamos ser agradecidos e humildes.
Meus irmãos, Deus me fala hoje: “Eto, nunca abaixe os olhos sem humilhar seu coração, não faça semblante de querer ser o último, sem que de boa vontade e com sinceridade o queira”.
O desejo de Deus é que sejamos perfeitos. Unamos-nos a Ele e o imitemos o mais que pudermos, pois a nossa confiança está no Senhor.
Meu amados a virtude que Deus nos convida a viver é a humildade, sem ela não podemos agradar a Deus. “ Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes” (Tg 4,6).
O Senhor o abençoe!

Fonte: Catequese Católica

Santo do Dia : Santo Apolônio, seu amor a Deus foi concreto

Santo Apolônio, é um exemplo para que sejamos testemunhas do amor de Deus

Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.
Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.
Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muito bem formado até chegar à graça do Batismo. Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.
Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto. Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.
Santo Apolônio, rogai por nós!

Primeira Leitura (At 8,1b-8)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.
1bNaquele dia, começou uma grande perseguição contra a Igreja de Jerusalém. E todos, com exceção dos apóstolos, se dispersaram pelas regiões da Judeia e da Samaria.
2Algumas pessoas piedosas sepultaram Estêvão e observaram grande luto por causa dele. 3Saulo, porém, devastava a Igreja: entrava nas casas e arrastava para fora homens e mulheres, para atirá-los na prisão. 4Entretanto, aqueles que se tinham dispersado iam por toda a parte, pregando a Palavra. 5Filipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo.6As multidões seguiam com atenção as coisas que Filipe dizia. E todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia.
7De muitos possessos saíam os espíritos maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados também foram curados. 8Era grande a alegria naquela cidade.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje :Responsório (Sl 65)


— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.
— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.
— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras!
— Toda a terra vos adore com respeito e proclame o louvor de vosso nome!” Vinde ver todas as obras do Senhor: seus prodígios estupendos entre os homens!
— O mar ele mudou em terra firme, e passaram pelo rio a pé enxuto. Exultemos de alegria no Senhor! Ele domina para sempre com poder!

Compreendendo e Refletindo

É preciso nos “alimentar” de Jesus para saciarmos essa “sede” profunda de eternidade que todos nós temos

Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (João 6,35).
Jesus continua nos formando a respeito do Pão da Vida. Quando falamos do Pão da Vida, o nosso olhar deve voltar-se para Jesus, porque é Ele quem diz: “Eu sou o Pão da Vida”.
Tiremos o nosso olhar das abstrações que fazemos, até do simbolismo escancarado em tantas outras coisas que não sejam diretamente o próprio Jesus.
Precisamos nos “alimentar” de Jesus, recebê-Lo, permitir que Ele esteja em nós e não olhemos o pão apenas como alimento material, porque aí está o perigo do materialismo, que nos faz olhar as coisas somente no sentido material e não nos transcende para o espiritual. O espiritual não pode ser algo distante da nossa vida real, porque o espiritual transfigura a nossa vida material e traz a eternidade para junto de nós.
Jesus diz: “Eu sou o Pão da Vida. Quem vem a mim […]”, por isso, nós vamos ao encontro de Jesus para saciara nossa fome. Quem já passou fome sabe a dureza que é; como aquilo desequilibra a vida física e psicológica de uma pessoa. É uma fome gritante na alma, é uma fome de eternidade, de sentido da vida; é uma fome de se encontrar com a razão da existência. Quando não encontramos, nos saciamos com os alimentos deste mundo.
Por isso alguns se refugiam nos alimentos, outros se refugiam nas drogas, outros se refugiam numa vida afetiva desregrada, outros se refugiam em filosofias, concepções de vida que trazem um consolo psicológico para alma fugaz e errada quando o único que preenche verdadeiramente essa fome e sede que a alma tem é Jesus.
Precisamos nos alimentar d’Ele, permitir que Ele alimente os pensamentos da nossa alma, os sentimentos que temos no nosso coração, as razões que não temos. É preciso nos alimentar de Jesus para que saciemos essa sede profunda de eternidade que todos nós temos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo- Canção Nova

Evangelho (Jo 6,35-40)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 35“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. 36Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. 37Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei.
38Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.