sexta-feira, 1 de julho de 2016

Pausa nas audiências públicas e privadas do Papa em julho

2016-07-01 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Neste mês de julho, estão suspensas todas as audiências públicas e privadas do Papa Francisco no Vaticano.
Mas há exceções, como esta sexta-feira (1º/07), em que o Pontífice recebeu a recém-eleita Prefeita de Roma, Virginia Raggi, e o iniciador do Caminho Neocatecumenal, Kiko Arguello.
Na quarta-feira (06/07), o Papa recebe na Sala Paulo VI um grupo de 200 doentes e portadores de deficiências, acompanhado pelo Arcebispo de Lyon (França), Card. Philippe Barbarin.
Mantem-se invariável a oração do Angelus com os fiéis na Praça S. Pedro todos os domingos, ao meio-dia – evento que é transmitido ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português a partir das 11h50 hora local (06h50 no horário de Brasília).
Também está confirmada a viagem de Francisco à Polônia, de 27 a 31 de julho, para participar da Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia.
A audiência geral das quartas-feiras será retomada em 3 de agosto. As audiências jubilares, concedidas por ocasião do Ano Santo da Misericórdia, voltam a ser realizadas a partir de 10 de setembro. Já as homilias na capela da Casa Santa Marta recomeçam na quinta-feira, 8 de setembro.
Bilhetes gratuitos sempre
Para participar de audiências ou cerimônias com o Papa Francisco, necessita-se de bilhetes. Estes podem ser reservados escrevendo para a Prefeitura da Casa Pontifícia. Reitera-se que os bilhetes são inteiramente gratuitos. Tentativas de vendas devem ser sinalizadas às autoridades italianas competentes.
(bf)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Santo do Dia - Santo Aarão, exemplo de fidelidade

Santo Aarão
Pertence aos santos do Antigo Testamento. O santo de hoje era irmão de sangue de Moisés.

Seu testemunho está nas Sagradas Escrituras no Pentateuco, no Salmo 98 e no livro do Eclesiástico.
“Exaltou também a Aarão, santo como ele, seu irmão, da tribo de Levi. Confirmou para ele uma aliança eterna, deu-lhe o sacerdócio do seu povo, encheu-o de felicidade e de glória. Moisés consagrou-lhe as mãos e o ungiu com o óleo santo. Foi-lhe, pois, concedido por aliança eterna, a ele e à sua descendência, enquanto durar o céu: servir ao Senhor e exercer o sacerdócio, e abençoar o povo em seu nome.” (Eclo 45,7-8.18-19)
Aarão é exemplo de fidelidade e de ‘sim’ a Deus.
Santo Aarão, rogai por nós!

A fé e a alegria primordial



Não raras vezes, seres humanos pensam erroneamente sobre a fé – a fé que querem inventar como homens, sem perceber que “a fé não é criada pelo homem” (Papa Bento XVI), isto é, que a fé vem de fora, vem de Deus… Então, concebem como se o movimento da fé fosse desejar algo específico, um bem, um acontecimento, algo de material, e obter exatamente isso.


No momento em que pensam assim, confundem a fé com ideias como o “poder da mente”, “leis da atração”, ou similares… Como se a fé fosse uma questão de vontade, de forçar energia voluntária sobre alguma coisa, para atrair essa coisa a partir de alguma força obscura que, então, acreditam poder manipular… Pensam em Deus como sendo um provedor de seus desejos materiais, com quem dialogam apenas quando querem alguma coisa específica…

Mas não é este o nosso Criador: Deus não responde às manipulações do homem, mesmo as que são aparentemente “espirituais”, pois Deus conhece toda a profundidade do espírito. Ignora, este homem que se confunde sobre a fé, que o senso de ser apascentado como ovelha do rebanho divino, de aceitar o Senhor como o Pastor e segui-Lo, é o de entregar-se aos Seus desejos sobre nós, e não aos nossos desejos sobre Ele. Nesse sentido, é deixar-se manipular por Ele, conhecendo então a grande sorte espiritual (a segurança vital) de que Deus não conhece a manipulação maliciosa do mundo humano regido pelo pecado, pela separação e pela distorção: Deus nos manipula apenas de acordo com a Verdade, pois Deus é a Verdade.

Deus nos conduz ao reencontro com a vida verdadeira que se escondia em nós, quando, anteriormente, tomados pela mentira, ainda a manipulávamos. Seguindo o caminho de Deus, reconhecemos que parar de manipular a vida, com mentira e malícia, é entregar a vida à verdade, pois é à Verdade que Deus, o Pastor, conduz suas ovelhas, e a fé é o que liga as ovelhas ao Pastor, que reencaminha os homens a Deus.

Sem a fé, o caminho se obscurece, nos perdemos, nos desviamos, nos separamos da vida, ou seguimos rotas de engano, rotas fadadas ao fracasso, pois são as rotas daqueles que esqueceram – que não sabem mais ver o caminho onde está – o Pastor, o Criador que é a fonte da água da vida, e então se dedicam à manutenção de cisternas quebradas que não seguram nenhuma água, como anunciou o profeta Jeremias.

A verdadeira fé, portanto, é uma disposição integral de espírito, um modo de viver e de doar-se à vida; uma fé que vem de Deus, e que entra caso você queira ser preenchido por ela, e o principal fruto que ela traz e gera é… mais fé.

Ainda mais fé!

É como a vida, que gera mais vida, que se multiplica enquanto Vida.

A fé se multiplica enquanto fé…

E o que ela traz, também, quando se multiplica em nós como fé, é uma indescritível e profunda alegria espiritual, uma alegria que não tem objeto – que não é por ter conseguido essa ou aquela conquista material, mesmo que conquistas materiais possam haver e sejam bem-vindas – mas a alegria por ter encontrado, reconhecido e sentido a Presença da única fonte de todas as genuínas alegrias: Deus, a fonte das águas da vida.

Viver é também se alegrar por estar vivo: este alegrar-se faz parte da própria existência da vida e de seus movimentos intrínsecos, da fonte divina. A alegria por sentir-se vivo, e por sentir-se purificado pela própria vida, este é o sentido da vida. Sentir a vida, em sua presença integral, preenchida do Santo Espírito, dispensa qualquer interrogação intelectual e filosófica sobre o sentido da vida. A vida só não tem mais sentido, esvazia-se dele, e demanda uma investigação sobre isso, quando não pode mais ser sentida em si mesma. Mas quando é sentida como vida viva, não separada de si mesma, nos faz conhecer Deus diretamente, Aquele de quem a Vida é um dom, e somos de novo preenchidos por sua Alegria primordial. Quão alegre Deus deve ter sentido a Si Mesmo quando criou a Vida! Tentem imaginar essa Alegria, a Alegria da Criação!

Quando recebemos a bênção de acessar um pedaço sequer dessa Alegria, que aparece e nos visita quando temos proximidade com Deus, O obedecemos e reconhecemos a nossa criaturalidade; que nos chega com a genuína fé, e a fé então se multiplica em nós como mais fé – como uma nascente aberta, fazendo fluir o dom inesgotável do Deus Vivo – podemos entender as fortíssimas emoções que sentia o Rei Davi, quando dançava, compunha e cantava seus Salmos em adoração ao seu Senhor.

“Ó, Senhor, como são grandes os seus trabalhos, e seus pensamentos são muito profundos” (Salmo 92,5).

Rômulo Cyríaco
aleteia.org

Liturgia Diária -13ª Semana Comum - Sexta-feira 01/07/2016

Primeira Leitura (Am 8,4-6.9-12)

Leitura da Profecia de Amós.
4Ouvi isto, vós que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra; 5vós que andais dizendo: “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria? E o sábado, para darmos pronta saída ao trigo, para diminuir medidas, aumentar pesos, e adulterar balanças, 6e dominar os pobres com dinheiro e os humildes com um par de sandálias, e para pôr à venda o refugo do trigo?
9Acontecerá que naquele dia, diz o Senhor Deus, farei com que o sol se ponha ao meio-dia e em pleno dia escureça a terra; 10mudarei em luto vossas festas e em pranto todos os vossos cânticos; farei vestir saco a todas as cinturas e tornarei calvas todas as cabeças, o país porá luto, como por um filho único, e o final desse dia terminará em amargura. 11Eis que virão dias, diz o Senhor, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra do Senhor. 12Os homens vaguearão de um mar a outro mar, circulando do norte para o oriente, em busca da palavra do Senhor, mas não a encontrarão.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo de Hoje (Sl 118)

— O homem não vive somente de pão, mas de toda a palavra da boca de Deus.
R- O homem não vive somente de pão, mas de toda a palavra da boca de Deus.
— Feliz o homem que observa seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus! De todo o coração eu vos procuro, não deixeis que eu abandone a vossa lei!
— Minha alma se consome o tempo todo em desejar as vossas justas decisões. Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.
— Como anseio pelos vossos mandamentos! Dai-me a vida, ó Senhor, porque sois justo! Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos.

Compreendendo e Refletindo

Todos os sacrifícios precisam tornar o nosso coração mais misericordioso, bondoso, generoso, mais acolhedor para com o próximo

“Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores” (Mateus 9,13).
Jesus, chama Mateus, aquele que era coletor de impostos, um pecador público, bem conhecido, para o Seu seguimento. Quando Jesus está na casa de Mateus, muitos outros cobradores de impostos e pecadores públicos sentam-se à mesa para também conversar com Ele.
Jesus não caminhava em meio aos justos e santos de Sua época, mas vivia com os pecadores, tinha misericórdia e compaixão dos pecadores, por isso muitos deles mudaram de vida e foram tocados pela misericórdia divina.
O Senhor está nos dizendo hoje: “Quero misericórdia e não sacrifício”. Não há nada mais importante para uma religião do que a prática da misericórdia divina, porque nós, muitas vezes, queremos fazer sacrifícios a Deus, oferecer a Ele os nossos sacrifícios, as coisas duras que fazemos na vida, e Ele as acolhe de bom grado. Todos os sacrifícios precisam tornar o nosso coração mais misericordioso, bondoso, generoso, mais acolhedor para com pessoa do próximo.
Não adianta caminharmos toda a face da terra se essa caminhada não converte o nosso coração, não o torna mais bondoso com o próximo. Que saibamos acolher aqueles que o mundo despreza, aqueles a quem não olhamos com um bom olhar, que consideramos como “pessoas que não servem”. Mas são elas que servem para Deus, a elas que devemos buscar.
Quando falamos que precisamos conviver, acolher, ter o nosso coração aberto para os pecadores, não quer dizer que temos de viver a mesma vida errada que muitos deles viviam. O que não pode acontecer é a porta do nosso coração, dos nossos grupos e igrejas ficar fechada e não acolher aqueles que mais precisam da misericórdia divina.
A casa de Deus é para os enfermos, sobretudo para as doenças da alma, do coração, para as feridas que adquirimos neste mundo. Precisamos dizer: “Jesus, eu quero e preciso de um coração como o Teu: manso, humilde, acolhedor e misericordioso para com o próximo! Ensine-me a acolher os pecadores, ensine-me a reconhecer meus pecados a cada dia e buscar ser lavado pela Sua misericórdia. Ensina-me, Senhor, sobretudo, a acolher aqueles que tanto precisam do Seu amor misericordioso!”.

Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo - Canção Nova

Evangelho (Mt 9,9-13)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.
11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.