Osvaldo
figura entre os grandes nomes católicos da Inglaterra e da Europa ao
final do primeiro milênio. De origem dinamarquesa, ele era sobrinho de
Oto, arcebispo da Cantuária e parente de Osil, arcebispo de York. Para
abraçar a religião escolheu a vida de monge beneditino e, por isso,
ingressou no convento de Fleury-sur-Lofre, na França.
Entretanto,
Osvaldo foi chamado por seu tio Oscil que, desejando fazer reformas em
sua diocese, escolheu o sobrinho para encabeçá-las, por causa de seu
senso de justiça e da generosidade para com os pobres.
Assim,
ele foi nomeado bispo de Worcester e uniu-se a dois outros religiosos
da mesma estirpe da região: Dunstan, arcebispo de Cantuária e Eteluolde ,
bispo de Winchester. Desse modo, Osvaldo conseguiu restabelecer a
disciplina monástica que levou a diocese de seu tio a recuperar o
caminho correto dentro do cristianismo. Fundou dois mosteiros em
Westburi, perto de Bristol e o mais influente, o de Ramsei.
Por
esta e muitas outras obras, o rei Edgar, o nomeou arcebispo de York, em
972. Osvaldo fundou ainda uma abadia de beneditinos em Worcester e
desenvolveu muito o estudo científico nos mosteiros e conventos que
dirigiu.
Mas,
ao mesmo tempo em que dava grande importância aos estudos terrenos, em
nenhum momento se desprendeu das obrigações e regras espirituais,
alcançando a graça de receber dons especiais e vivenciar muitos fatos
prodigiosos. Consta que ele operou diversas graças em vida.
No
dia 28 de fevereiro de 992, como de hábito o bispo Osvaldo reproduzia
durante a Quaresma a cerimônia do lava-pés e estava banhando ele próprio
os pés de doze mendigos, quando morreu. O seu corpo foi transladado
para uma nova sepultura na igreja de Santo Vulfistano, ele também bispo
de Worcester de 1062 até 1095.
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